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Reunião do Conselho Técnico Operacional da Pecuária Leiteira (CTOPL) do Fundesa debateu, nesta segunda-feira (6/6), na sede do Sindilat, a questão do georreferenciamento da produção de lácteos no Rio Grande do Sul. Na ocasião, o coordenador do setor de Informações do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura (Seapi), Eduardo Vergara, pontuou a possibilidade de se estabelecer um sistema de intercâmbio que viabilize ao Estado unir em apenas um banco de dados as informações sobre a produção de leite por produtor, bem como os dados sobre a industrialização de empresas de inspeção estadual e federal. Esse trabalho pode ser viabilizado, ponderou ele, com apoio da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), que reúne dados nacionais do setor e é abastecida diariamente pela secretaria. O tema voltará a ser debatido na próxima semana com a Seapi e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), instituição responsável pelo primeiro Geoleite, georreferenciamento do setor realizado em 2009.

Apesar das dificuldades de verba e pessoal, Vergara mostrou-se aberto a debater com o setor leiteiro a questão. Pontuou ainda a importância de as empresas auxiliarem nesse processo, fornecerem seus dados, e que o setor defina e informe à Seapi que tipo de relatórios são relevantes para embasamento da atividade para que, então, a ferramenta seja desenvolvida.

Vergara ainda salientou as ações que estão sendo realizadas com a avicultura e a suinocultura e pontuou as dificuldades vivenciadas para ampliar esse trabalho para outros setores como a bovinocultura leiteira. “Não temos perspectiva de desenvolvimento de uma ferramenta com novas funcionalidades por questões financeiras e de pessoal”. Vergara pontuou a dificuldade de manter o cadastro atualizado dos animais existentes no Estado um vez que nem todos os criadores comunicam mudanças ao sistema oficial. Ele destacou a dificuldade de relacionar os produtores que entregam leite para empresas com SIF, mas que não têm cadastro junto às inspetorias estaduais. Segundo ele, a ideia é que as empresas ajudem nesse trabalho de forma a autorregular e abastecer o sistema. Em um segundo momento, a ideia é oferecer relatórios individuais por empresa e dados setoriais. Contudo, para isso, pontua ele, é preciso desenvolver a ferramenta.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, pontuou as peculiaridades que a implementação da Lei do Leite trará ao setor e como a nova legislação amplia a importância do georreferenciamento para criar um banco de dados preciso e confiável. “Nosso objetivo é trabalhar em parceria. Por isso, resolvemos falar com a secretaria sobre a atual situação para saber como podemos avançar juntos”, frisou, lembrando que o alto contingente de produtores e empresas atuando no ramo leiteiro dificulta o trabalho. Uma das ideias é utilizar os Coredes para compilar esses dados. “O Estado tem que ter essa informação para definir políticas e ações de desenvolvimento para toda a cadeia”.

Crédito: Carolina Jardine

A 13º edição do Simpósio do Leite, que ocorre na quarta e quinta-feira (8 e 9/6) em Erechim (RS), reunirá importantes nomes do setor para debater a qualidade do produto brasileiro. No primeiro dia de evento será realizado o tradicional Fórum Nacional de Lácteos, que contará com a mediação do doutor e chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, de Minas Gerais, Paulo Carmo Martins. A programação ainda inclui cinco palestras e a Mostra de Trabalhos Científicos.

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Para debater o “Cenário da qualidade do leite no Brasil e visão da indústria e produtores e ações governamentais em prol da qualidade do leite”, tema da 7º edição do Fórum, estarão presentes o deputado federal Alceu Moreira, o chefe da Divisão Técnica do Senar-RS, João Augusto Araújo Telles, o assistente técnico regional da Emater-RS na Área de Criações, Vilmar Fruscalso, e a gerente de Qualidade de Leite Cru do Laticínios Bela Vista, Athaide Newman Rodrigues da Silva.

O Sindilat é um dos apoiadores do evento, que tem início às 14h30, no Polo de Cultura, do Parque da Accie, em Erechim. As inscrições para participar das atividades do Simpósio podem ser realizadas pelo site simposiodoleite.com.br ou também no início de cada dia de evento. O investimento é de R$ 100,00. Mais informações pelo email contato@simposiodoleite.com.br ou pelos telefones (54) 9691-8408 e 9680-1635.

Lideranças de diversas entidades do setor produtivo e varejista estiveram na manhã desta quinta-feira (2/6) na Secretaria Estadual de Saúde para pedir ao secretário João Gabbardo dos Reis que edite um decreto que regularize a situação dos estabelecimentos que fatiam produtos lácteos e embutidos. Participaram do encontro o secretário da Agricultura, Ernani Polo, o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, e o diretor-executivo do Sicadergs, Zilmar Moussalle, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, entre outras autoridades.

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) vem a público manifestar-se sobre a 3º fase da Operação Queijo Compensado deflagrada nesta quinta-feira (02/6):

O Sindilat apoia integralmente a operação promovida pelo Ministério Público do RS, Receita Estadual, Ministério da Agricultura (Mapa), Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e Brigada Militar no intuito de assegurar a qualidade dos produtos lácteos produzidos em todos os municípios do Estado do Rio Grande do Sul.

Mascarar prazos de validade e reaproveitar produtos vencidos são ações danosas à sociedade e a todo o setor lácteo. Além de por em risco a saúde dos consumidores, tais práticas impõem uma concorrência desleal ao mercado e às centenas de laticínios que atuam com alto rigor e controle de qualidade, comprometidos com a sanidade e integridade dos alimentos que fabricam.

O Sindilat informa que o Rio Grande do Sul é o estado da federação onde a produção láctea é a mais fiscalizada no país. É importante ressaltar que o leite e seus derivados são alimentos de alto valor nutricional e utilizados na alimentação de milhares de pessoas. Qualquer ação de adulteração deve ser vista como um ato de agressão à saúde humana e punida com o rigor da lei.

Sem mais no momento,

Alexandre Guerra

Presidente do Sindilat/RS

Adaptação às mudanças climáticas, geração de valor, sustentabilidade, qualidade de vida e apoio à construção de políticas públicas são os cinco desafios do setor lácteo para os próximos 20 anos. As diretrizes foram listadas nesta quinta-feira (2/6), durante workshop realizado pela Embrapa Clima Temperado. O encontro, que ocorreu na Estação Terras Baixas, em Capão do Leão (RS), reuniu representantes de instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação e entidades da cadeia produtiva do leite.

Durante o evento, foram apresentados os principais projetos desenvolvidos pela instituição por meio do Sistema de Pesquisa e Desenvolvimento em Pecuária Leiteira (Sispel), que comemora 20 anos de atividades em 2016. “Foi um importante encontro para tomarmos conhecimento dos projetos que a Embrapa já desenvolveu e também para discutirmos a construção de novos projetos que levem em conta as necessidades do campo e da indústria”, destacou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, citando a importância das empresas manterem o foco em inovação, sustentabilidade e competitividade, respeitando os valores e tendências de uma economia globalizada.

Estavam presentes no evento o vice-presidente do sindicato, Raul Augusto Lopes Amaral, e a consultora de qualidade, Letícia Vieria Cappiello.

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve o prazo para as empresas alimentícias especificarem em seus rótulos os ingredientes que podem provocar alergia, como leite, soja, amendoim e trigo. A decisão ocorreu durante reunião da diretoria colegiada realizada na manhã desta quarta-feira (1/6), em Brasília/DF. Com o pedido de prorrogação da RDC 26/2015 negado por unanimidade pelos componentes do colegiado da agência, as indústrias têm até o dia 2 de julho para se adequar às exigências com novas embalagens ou utilizar adesivo com as informações adicionais sobre os riscos de alergia.

Presente ao encontro, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, pontuou que as empresas associadas ao Sindilat já possuem cerca de 90% dos seus rótulos ajustados à resolução. “O numero de embalagens que ainda precisam ser ajustadas é relativamente pequeno”, destacou.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o assunto será levado para debate entre os associados para estudo das ações cabíveis para minimizar o impacto da medida para os laticínios gaúchos. Uma das hipóteses em estudo é a orientação para o uso de etiquetas que indiquem a presença de alergênicos nas embalagens, o que evitaria o descarte do material já confeccionado e estocado.

A marca Elege e a Cooperativa Santa Clara receberam o prêmio Top Of Mind como a marca mais lembrada pelos gaúchos na categoria Leite e Queijos, respectivamente. Na pesquisa, realizada pela Revista Amanhã em parceria com a Segmento Pesquisas, a Santa Clara, que é vencedora pelo sexto ano consecutivo, conquistou 33,3% da lembrança dos entrevistados. A cerimônia de premiação foi realizada na noite de terça-feira (31/05), na Sogipa em Porto Alegre.

Na categoria Leite, pela qual Elege foi a primeira colocada, na sequência foram as marcas Piá, Parmalat, Dália e Santa Clara, respectivamente.

Além dos premiados, o evento também reuniu comunicadores e convidados. Para prestigiar a conquista da Santa Clara, o presidente do Sindilat e diretor administrativo e financeiro da cooperativa, Alexandre Guerra, marcou presença na premiação.

Em 26 edições da premiação, este é o sexto ano em que o segmento Queijos é pesquisado. A pesquisa ouviu a opinião de 1200 pessoas, com idades entre 16 e 65 anos, de todas as classes sociais, em 34 municípios do Rio Grande do Sul. Em 2016, a pesquisa mapeou as marcas mais lembradas em 124 categorias.

Em comemoração aos 20 anos do Sistema de Pesquisa e Desenvolvimento em Pecuária Leiteira (Sispel), a Embrapa Clima Temperado promove na próxima quinta-feira (2/6) um workshop para discutir as tendências e elencar as prioridades para o desenvolvimento da bovinocultura de leite para os próximos 20 anos. O evento tem início às 8h30min e ocorre na Estação Experimental Terras Baixas, em Capão do Leão (RS).

Intitulado SISPEL +20, o workshop busca integrar as instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação com a cadeia produtiva do leite. O Sindilat participará do encontro com a presença do presidente Alexandre Guerra, do secretário-executivo Darlan Palharini e a consultora de Qualidade Letícia Vieria Cappiello.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Clenio Pillon, a proposta do encontro também é apresentar as principais tecnologias, processos, produtos e serviços que a Embrapa disponibiliza para a sociedade. Mais informações pelo telefone (53) 3275-8410 ou pelo e-mail clima-temperado.eventos@embrapa.br

A Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100) realizará no dia 1º de junho a segunda edição do Brasília FestLeite. O evento acontecerá no auditório Nereu Ramos no anexo 2 da Câmara dos Deputados, Congresso Nacional (Brasília/DF), a partir das 14 horas de quarta-feira.

O Brasília FestLeite vai contar com quatro palestras abordando temas importantes para a cadeia produtiva do leite e seus consumidores.

Após a abertura e composição da mesa às 14 horas, será iniciada a palestra do representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, falando sobre “Leite e Produtos Lácteos na nutrição humana no mundo”. Em seguida, o Diretor Executivo da Associação Brasileira das Indústrias de leite Longa Vida, Nilson Muniz, falará sobre “A Conjuntura do Leite no Mundo e no Brasil”, às 14 horas e 50.

O chefe da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, às 15 horas e 15 minutos, vai realizar a palestra sobre o Sistema de Inteligência do Monitoramento Temporal e Espacial da Qualidade do Leite. E para finalizar o ciclo de palestras, a Frente Parlamentar da Bovinocultura do Leite irá abordar o andamento dos projetos de leite de interesse do setor em tramitação no Congresso Nacional, às 15 horas e 45.

Antes do encerramento, às 17 horas, haverá degustação de produtos lácteos que acontece às 16.

Jorge Fonseca da Silva é o novo presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando). Em assembleia realizada na quarta-feira (25/05), na sede da Gadolando em Porto Alegre, foi eleita a nova diretoria para o biênio de 2016 a 2018, que também conta com os vice-presidentes Sarah Waihrich Salles, Vandir Regis da Silva Paiva, Ana Cristina da Silva Wendelsten e Itamar Tang. Nos últimos quatro anos, a Gadolando foi comandada pelo médico e criador Marcos Tang.

Ao assumir o cargo, o novo presidente disse que tem um desafio a partir dos números alcançados pela diretoria anterior, e que o objetivo é dar mais atenção à valorização do produto. Ele defende a participação ativa da entidade nas políticas que afetam o preço do leite “Chegamos ao final do mês sem saber o preço do nosso produto. É preciso mudar esta mentalidade”, frisou. A cerimônia foi prestigiada por lideramças do setor, entre elas o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínio do RS (Sindilat), Darlan Palharini.