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Com o intuito de estreitar as relações da pecuária com a tecnologia, o Núcleo de Pesquisa em Pecuária Leiteira e Comportamento Animal (Nuplac) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) está organizando o 1º Workshop Nuplac - Formulação de Dietas para Bovinos de Leite. O evento ocorrerá no dia 8 de setembro, na Faculdade de Agronomia da Ufrgs, das 8h às 17h30min. A programação está dividida em módulos teóricos e práticos, ministrados pela professora Vivian Fischer (Ufrgs), que vai abordar os nutrientes do leite e as diferenças de cada dieta para os animais, e o professor brasileiro Felipe Cardoso, que atua na University Of Illinois, nos Estados Unidos (EUA), e que será responsável pela parte prática. Na ocasião, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) estará promovendo dois milk-breaks com queijos e bebidas lácteas que serão oferecidos pela manhã e à tarde.

Segundo Vivian, o workshop pretende reforçar a importância de oferecer aos animais uma dieta que seja eficiente e dê retorno financeiro. Além disso, os participantes aprenderão a usar os programas Spartan e NRC, específicos para as funções pecuárias. "Cada aluno terá o seu computador para formular a sua própria dieta. É muito importante que os técnicos saibam usar a ferramenta correta", diz, destacando que 50% dos custos de uma propriedade leiteira são destinados à alimentação.

Serão 25 vagas para o workshop. O valor da inscrição até 11 de agosto é de R$ 300 e após R$ 400. As inscrições serão feitas pelo site: www.workshopnuplac.com.

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) protocolou nesta sexta-feira (21/7) pedido de compras governamentais, de forma emergencial, de 20 mil toneladas de leite em pó ao governo federal. O pleito foi oficializado com o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, e o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Caio Rocha, no Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS). A expectativa é de que a medida retire a pressão do mercado no período de safra e evite a queda do preço do leite. As compras solicitadas representam em torno de R$ 300 milhões aos cofres públicos.

Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o pedido é uma alternativa emergencial, já que está entrando grande quantidade de leite importado com preços mais competitivos. “Nesse momento em que estamos com a safra no pico da produção de leite, se faz necessária essa ação para compras governamentais para que o preço não continue caindo. Tratamos de leite em pó porque é o produto que mais entra de fora via Mercosul”, explicou. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, também participou da cerimônia no Palácio. O pedido foi feito em conjunto com entidades do setor, entre elas Fetag, Famurs, IGL e Secretaria da Agricultura.

Rocha afirmou que o governo está priorizando as compras governamentais, mas que precisa aguardar a queda do preço do leite para efetivar a aquisição. “Para que a gente possa chegar nas 20 mil toneladas, precisamos que o preço baixe do mínimo", explica Rocha, lembrando que o preço mínimo é estabelecido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “Se baixar, estaremos entrando no mercado, porque é nossa obrigação fazer esse estoque regulador”, disse o secretário.

Recursos para a agricultura familiar

Na manhã desta sexta-feira, o MDS anunciou a liberação de quase R$ 20 milhões em investimentos, que serão destinados ao fortalecimento da agricultura familiar em 19 municípios gaúchos, além de prever recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Fomento e Programa Cisterna, que garante acesso à água de qualidade para escolas rurais.

Foto: Jézica Bruno

 

O setor produtivo debateu, na tarde desta quarta-feira (19/7), na Famurs, o projeto de lei (PL) 125, que prevê a modernização do sistema estadual de fiscalização. A proposta, que sugere a habilitação de médicos veterinários para prestarem serviço de inspeção nas indústrias de proteína animal, tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa.

Atualmente, segundo o consultor da Foco Rural, Fernando Schwanke, há 22 pedidos de ampliação e dez para novos empreendimentos aguardando liberação devido à falta de profissionais. "Hoje, o Estado se dá ao luxo de negar novos projetos devido à falta de servidores para realizar inspeção", comentou Schwanke.

Segundo o secretário da Agricultura, Ernani Polo, a proposta também prevê o nivelamento interno dos servidores por meio de qualificação e a melhoria dos processos nas empresas e indústrias por meio do Senai Alimentos. "A fiscalização seguirá sendo atribuição dos fiscais estaduais", afirma Polo.

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) é favorável ao projeto. "Este modelo já existe em países que concorrem com o Brasil. O mundo todo avança no sentido de modernizar a inspeção", avalia o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Formato semelhante ao sugerido pelo PL já é adotado em países da Europa e até no Brasil, em estados como o Paraná.

Farsul, Fetag e Fundesa também são favoráveis à proposta. A Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro), que representa os servidores, é contrária ao projeto.

Foto: Bruna Karpinski

O setor leiteiro foi o que mais investiu recursos do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) no segundo trimestre de 2017. Segundo dados apresentados durante assembleia geral realizada nesta segunda-feira (17/7), em Porto Alegre (RS), foram destinados R$ 2.151.433,46 - 76,2% a mais se comparado ao primeiro trimestre deste ano, quando foram investidos R$ 1.222.275,67. Representando o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), participaram do encontro o presidente, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo, Darlan Palharini. Na ocasião, foi homologada a indicação de Palharini para a função de presidente do Conselho Técnico Operacional da Pecuária Leiteira do Fundesa para o período de 2017/2018.

No segundo trimestre, foram atendidos 112 pedidos de indenização de bovinos de leite, o que corresponde a 569 animais e totaliza R$ 776.063,20. Os dados referem-se ao período entre 17 de abril a 17 de julho. No acumulado do ano, foram destinados R$ 1.763.628,73 milhão a indenizações - R$ 472 mil a mais que no primeiro semestre do ano passado. Para Guerra, os dados deixam claro o movimento em prol da sanidade dos animais. “Esses números são resultado do trabalho do setor para deixar o seu rebanho livre de tuberculose e brucelose”, diz o dirigente. De acordo com o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, o acréscimo também é derivado da crescente demanda da Secretaria de Agricultura do RS (Seapi). 

Foto: Vitorya Paulo

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat

Representantes do governo do Estado, do setor produtivo e entidades do agronegócio alinharam, na manhã desta sexta-feira (14/7), em reunião na Famurs, um pleito conjunto a ser apresentado ao secretário nacional da Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Caio Rocha. O pedido será para que o governo federal promova compras governamentais para retirar do mercado 20 mil toneladas de leite em pó, o que representa um valor em torno de R$ 300 milhões aos cofres públicos. Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, as entidades “bateram o martelo” sobre o valor a ser pleiteado e ainda defenderam a urgência do Brasil adotar uma política de estoques reguladores para o mercado lácteo. O encontro com o representante do governo federal deve ocorrer em Porto Alegre no dia 28 de julho, às 10h, na sede Fetag. O assunto já foi tratado, esta semana, em reunião entre o Sindilat, Fetag e o Ministério da Agricultura.

Acompanhado pelo vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, Palharini ainda apresentou ao grupo projeto de acordo comercial com o México. Segundo ele, além das compras governamentais, é essencial abrir novos mercados para absorver a produção brasileira no médio prazo . “O México compra muito leite em pó e queijo dos Estados Unidos. Um acordo com o Brasil ajudaria muito o segmento produtivo”. A reunião contou com o secretário da Agricultura, Ernani Polo, e representantes da Sefaz e da SDR. Pelo setor produtivo, também estavam presentes Piá e Languiru. 

Foto: Eduardo Malta Oliveira

Foi com auditório da Univates lotado que lideranças do setor lácteo debateram projetos de desenvolvimento na manhã desta quinta-feira (13/07), durante o evento Pensar o Vale, promovido pelo jornal A Hora, de Lajeado (RS). Presente no debate, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, sugeriu a implementação de um projeto de incentivo tributário que permita estimular o aumento da produção de leite no Rio Grande do Sul. Só assim, acredita ele, será possível expandir e desenvolver o setor. Acompanhado do vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, e do diretor Renato Kreinmeier, Guerra ainda defendeu a união do segmento em torno do pedido de compras governamentais de leite feito em Brasília esta semana, além da criação de uma linha para que o Governo Federal fizesse aquisição de lácteos para estoque regulador e futuro leilão em épocas de entressafra, como acontece em outros países. Isso contribuiria para evitar a desistência de produtores na atividade leiteira.

Representantes do Sindilat estiveram tratando do pedido junto ao Ministério da Agricultura. A pasta ficou de avaliar o tema. “É a única forma de retirar parte do leite do mercado e fomentar o setor, que vem enfrentando concorrência desleal em função das importações dos países do Prata. É preciso viabilizar a compra emergencial para minimizar os prejuízos das indústrias”, ressaltou Guerra. O assunto deve ser tratado ainda esta semana com o secretário nacional da Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Caio Rocha.

Durante o debate, também foi abordada a questão das contribuições para o Fundoleite e do futuro do Instituto Gaúcho do Leite (IGL). Também participaram da audiência o secretário da Agricultura, Ernani Polo, deputados, vereadores e lideranças locais.

 

Foto: Vinícius Reis/ALRS

Preocupados com as importações de leite, representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) e da Fetag solicitaram, na tarde desta esta terça-feira (11/7) que o governo federal execute um plano de compras governamentais de leite. O encontro ocorreu na sede do Ministério da Agricultura (Mapa) em Brasília e contou com a presença da coordenadora geral de acesso a mercados do Mapa, Ana Lúcia Oliveira Gomes. Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, é de extrema urgência que o governo assegure medidas para controlar o mercado, já que a importação de leite cria um desequilíbrio. "Precisamos de medidas emergenciais para tirar a pressão do mercado e minimizar os impactos negativos”, reivindica Guerra. Segundo os dirigentes presentes na encontro, o Mapa se comprometeu em estudar um plano de medidas e agendar uma reunião nos próximos dez dias.

A ideia é que sejam adquiridos pelo governo 20 mil toneladas de leite em pó, o que representa um valor em torno de R$ 300 milhões aos cofres públicos. A forma de operacionalizar as compras ainda está em discussão com o Ministério da Agricultura. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, este custo é pequeno frente às consequências que o excesso de leite traz às indústrias e ao campo. “Esta medida também será importante para não causar um desestímulo nos produtores”, ressalta Palharini. A ideia é que o leite captado pelo governo nas operações seja destinado a projetos assistenciais.

Durante a reunião, também foi solicitada a criação de mecanismos de compra de estoque regulador para o leite, pedido já encaminhado pelo setor ao governo em outras ocasiões.

Foto: Roberto Soso

Com foco exclusivo na cadeia do leite, a quarta etapa do Circuito de Gestão e Inovação no Agronegócio será realizada no dia 1º de agosto, em Passo Fundo (RS). Com promoção do Instituto de Educação no Agronegócio (I-UMA), o evento inicia às 13h30min, na Casa Santa Cruz, (R. João Biazus, nº 510, bairro Dom Rodolfo), com entrada franca. A partir das 14h, o secretário executivo do Sindicato da Indústria dos Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, ministra uma palestra, com foco na visão do mercado e na competitividade do setor leiteiro. “O mercado é soberano, temos de nos adaptar a ele”, diz, lembrando dos desafios a serem superados, entre eles a importação de leite.

Palharini também pontua as conquistas, como a Lei do Leite, que surgiu através de discussões em eventos similares. “São esses momentos que nos aproximam do produtor e da academia que são tão importantes para debatermos as questões do setor”, conclui.

O Circuito é realizado de forma itinerante e objetiva levar conhecimento ao agronegócio, a partir do debate de temas técnicos ou de mercado, conforme explica a diretora do I-UMA, Jhussara Costa da Rosa. Para esta edição serão apresentadas as visões dos principais elos estratégicos do setor.

O evento contará também com palestras ministradas por representantes da Emater/RS, com o tema Gestão da Atividade Leiteira, e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), debatendo Ações de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na Atividade Leiteira, entre outras. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail (agrocircuito@i-uma.edu.br) ou telefone: (51) 3239.8958.

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN-RS), está organizando a sua Missão Prospectiva à Feira ANUGA, principal evento internacional do setor de bebidas e alimentos que ocorre na cidade de Colônia, na Alemanha, de 7 a 11 de outubro. As empresas interessadas podem se inscrever até o dia 11 de agosto. Nesta edição, o Sebrae/RS apoia financeiramente a participação de 10 micro e pequenas empresas gaúchas na feira, contribuindo com até 30% do valor total do pacote de viagem de cada organização.

A iniciativa é realizada a cada dois anos e reúne os segmentos de alimentos finos, lácteos, congelados, refrigerados e frescos, orgânicos, carnes, panificação e confeitaria, bebidas quentes e infusões, além de serviços de alimentação e catering. Uma das novidades é que neste ano haverá um novo espaço no pavilhão da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) para exposição coletiva de produtos de até 10 empresas brasileiras.

A programação conta ainda com circuitos guiados e visitas técnicas. A Feira reuniu mais de 7 mil expositores de 108 países em 2015, recebendo cerca 160 mil visitantes nos cinco dias de evento. As inscrições podem ser feitas aqui. Para mais informações, clique aqui. Confira o Edital do Sebrae/RS.

Reunidos na tarde desta terça-feira (4/7), representantes do Sindilat e da Embrapa debateram a necessidade de revisão no projeto que avalia a qualidade e confiabilidade dos medidores de vasão e coleta automática de amostras acoplados aos caminhões tanque em operação no Rio Grande do Sul. Iniciado efetivamente há cerca de um ano e meio, o projeto enfrentou dificuldades logísticas e de adaptação da tecnologia europeia à realidade gaúcha.

Ao lado do chefe geral da Embrapa Clima Temperado, Clênio Pillon, a pesquisadora em Qualidade do Leite Maira Zanela apresentou resultados parciais coletados ontem em Porto Alegre. Contudo, para obter conclusões será preciso readequar o projeto, revisando amostragem das rotas de coleta e operações. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, ressaltou a importância da iniciativa, que busca dar mais exatidão no controle tanto para quem produz quanto para a sociedade. "Vamos revisar o projeto para que possamos ter dele os resultados", salientou. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, lembrou que a ideia é apresentar um estudo aos laticínios sobre a viabilidades dos equipamentos. Atualmente, há um equipamento em operação na Cooperativa Piá e dois na Languiru.

O projeto "Metodologia de Coleta de Automática de Amostras de Leite" teve início em 2016 em uma parceria entre o Sindilat, a Embrapa Clima Temperado e Cosulati. A ideia, na época, era testar equipamentos de cinco empresas (Bartec, Fabbo Bombas, Arsopi, Gea Equipamentos e Gimenez) e traçar um comparativo com os resultados obtidos pelo sistema convencional de amostras (manual). Contudo, nem todos os equipamentos foram instalados como previsto para testagem.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat)

Foto: Carolina Jardine