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O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, participou da abertura oficial da Expodireto Cotrijal 2018 na manhã desta segunda-feira (5/3), em Não Me Toque. O dirigente representou o setor laticinista, que foi alvo de manifestações das autoridades presentes ao encontro, que tem o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, como anfitrião. Representando o ministro Blairo Maggi, o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, pontuou que a crise vivenciada por setores como o do leite, arroz e trigo não será solucionada com medidas paliativas. A saída, garantiu ele, está na união dos setores e no planejamento de ações continuadas que permitam o desenvolvimento de longo prazo. Novacki ainda pediu às lideranças que formalizem seus pleitos ao Ministério da Agricultura.

O presidente do Sindilat reforçou o propósito de união, lembrando que o setor laticinista necessita de unidade e maior competitividade. “Precisamos trabalhar unidos, mas em busca de maior competitividade, de custos mais compatíveis com a remuneração que a atividade permite, o que é regido pelo mercado”, salientou.

Durante a solenidade de abertura, Novacki ainda enalteceu a posição do país de maior produtor de alimentos do mundo e elencou os programas federais que facilitam a vida do produtor. “O setor agrícola é muito importante para a economia do país, responsável por um em cada três empregos formais e por quase 25% do PIB brasileiro, além de quase 50% das exportações. Desde que assumimos o Ministério, temos defendido a importância do Brasil não só para os brasileiros, mas para o mundo. Se o Brasil parar ou diminuir sua produção, muita gente vai passar fome”.

O Sindicato da Indústria de Latícinios do RS (Sindilat) lamenta a morte do presidente do Conselho de Administração das empresas Randon, Sr. Raul Alsemo Randon, neste sábado (3/3) na cidade de São Paulo (SP). Aos 88 anos, foi vítima de parada cardíaca após complicações decorrentes de uma cirurgia para colocação de prótese no fêmur. Visionário, o empresário do ramo metalmecânico empreendeu no setor laticinista com maestria ao dar asas à RAR. Fez de sua paixão pelos queijos um projeto diferenciado no setor industrial, que resultou em um dos rótulos mais diferenciados já produzido em solo gaúcho: o gran formaggio, primeiro queijo tipo Grana fabricado da América Latina.

O legado de Raul Alselmo Randon deixa ao setor laticinista e a todo o empresariado gaúcho uma lição de profissionalismo, paixão e competência. Temos a certeza que o setor perde um líder nato que fará muita falta. Que sua história sirva de exemplo às novas gerações que, com certeza, conduzirão seus projetos no futuro. Nossos sentimentos à família e amigos.

O velório ocorrerá nas Capelas São José, em Caxias do Sul (RS), neste domingo (4/3) a partir das 16h. A cerimônia de despedida está prevista para ocorrer nesta segunda-feira (5/3) às 10h.

Sindicato da Indústria de Laticínios do RS

Foto: Magrão Scalco

A queda de 15% nas importações de lácteos em 2017 contribuiu para reduzir o déficit da balança comercial do setor. No período foram trazidos de outros mercados o equivalente a US$ 561,91 milhões contra US$ 658,37 milhões importados em 2016. Já a receita com as exportações de produtos lácteos caiu 34%, atingindo US$ 112,58 milhões. Assim, o déficit da balança comercial do setor, de US$ 449 milhões, representou um recuo de 7,4% na comparação com 2016.

Para o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a perda significativa do mercado da Venezuela nas exportações – em 2016 representava 48% dos embarques de lácteos brasileiros e, em 2017, passou para 15% - foi um dos fatores que afetou o desempenho das vendas externas no ano passado. Por outro lado, segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o menor volume importado ocorreu em função dos baixos preços praticados no mercado interno ao longo do ano passado. “A diminuição da renda do brasileiro levou a uma redução do consumo de lácteos, forçando os preços para baixo. Esse comportamento tornou o mercado interno mais competitivo, nivelando com preços internacionais”, explica. Também o menor volume de compras externas reduziu a oferta de produtos no mercado interno e impactou parte das exportações. “Esses fatores deixaram um segundo semestre de péssimos resultados tanto para a indústria quanto para os produtores”.

O presidente do Sindilat acredita que 2018 será de reação do setor lácteo, com a perspectiva de retomada da economia, aumento da confiança do consumidor e recomposição da renda do brasileiro, que nos últimos anos passou a priorizar as contas mais básicas e deixou de lado alguns hábitos de consumo. “A expectativa é que os lácteos sejam os primeiros a voltarem com força para a mesa dos brasileiros”, afirma o dirigente.

O campo já deu os primeiros sinais de que está pronto para atender ao aquecimento dessa demanda. Dados relativos à captação do leite no terceiro trimestre de 2017 indicam crescimento na comparação com o mesmo período de 2016. “Pela primeira vez em dois anos, os números apresentam expansão e evidenciam uma tendência positiva para o ano”, afirma Guerra.

De acordo com o IBGE, a quantidade de leite captado, considerando propriedades com inspeção federal, estadual e municipal, chegou a 6,16 bilhões de litros no terceiro trimestre de 2017, alta de 5,4% sobre o mesmo período de 2016. Na mesma base de comparação, no Rio Grande do Sul, a elevação foi de 8%, alcançando 954,18 milhões de litros, dando ao Estado a terceira colocação nacional em volume de leite captado. “O mercado, de uma forma geral, sinaliza para uma retomada, e a cadeia produtiva deve seguir fazendo o seu trabalho buscando a eficiência”, salientou Guerra.

Foto: Baibaz/istock

Dirigentes de entidades representativas da cadeia produtiva do leite reivindicaram a votação do projeto de lei 287/2017, que altera a destinação dos recursos captados pelo Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite) junto ao presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Marlon Santos (PDT). O pedido foi feito na manhã desta terça-feira (27/02), em reunião da qual participou o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, no gabinete da presidência. Na ocasião, também estavam presentes representantes da Fetag, Farsul, Famurs, Apil, Ocergs e Conseleite, além de deputados. Embora o projeto já tivesse sido formatado e apresentado no final do ano passado ao ex-presidente da casa, Edegar Pretto (PT), o encontro teve o objetivo de buscar agilidade na tramitação da matéria a partir do conhecimento da pauta pelo novo chefe do Legislativo.

O PL refere-se, principalmente, à distribuição dos recursos do Fundoleite. Pela proposta, a nova divisão ficará da seguinte forma: 70% para assistência técnica a produtores, 20% para fomentar projetos em benefício do setor e 10% para custeio do Instituto Gaúcho do Leite (IGL). Na avaliação de Guerra, esta modificação proporciona condições de todas as entidades do setor acessarem os recursos do fundo.

De acordo com o secretário da Agricultura do Estado, Ernani Polo, a construção da mudança foi feita de forma harmônica entre as entidades. O presidente da casa elogiou a iniciativa, afirmando que "mobilizações como essas são necessárias", destacando que nunca na história da Assembleia houve tanta dedicação ao setor primário. A força coletiva para chegar ao consenso foi elogiada pelo presidente do Sindilat. "Fizemos um esforço muito grande pra organizar as diretrizes, com efeitos positivos que tanto o setor como o produtor merecem ter", pontuou Guerra.

Foto: Vitorya Paulo

O secretário da Agricultura, Ernani Polo, apresentou a representantes do setor alimentício gaúcho as percepções do mercado asiático e relatou andamento de tratativas iniciadas em recente comitiva brasileira à Ásia durante encontro nesta quinta-feira (22/2). O grupo visitou embaixadores e investidores na Coreia do Sul, Malásia, Indonésia e Singapura. Segundo Polo, há na região um mercado gigante para as empresas brasileiras porque existe grande necessidade de alimentos. “A Coreia do Sul tem 1/3 do território do Rio Grande do Sul e 52 milhões de habitantes. Eles têm uma produção de alimentos reduzida e renda per capita elevada”, informou. Apesar do potencial existente, o secretário disse que falta prospecção de empresas brasileiras nesse mercado, principalmente em ações de marketing que agreguem maior valor aos produtos ofertados.

Ao lado do diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio do Mapa, Evaldo Silva, Polo pontuou a importância de o Brasil assumir uma postura mais ostensiva perante esses mercados para viabilizar colocação de cortes de suínos e de aves e produtos lácteos. “Temos produtos de qualidade que muitas vezes não são mostrados. Se as empresas ficarem esperando que o mercado venha comprar será difícil. Temos que tentar ir quebrando as barreiras”, recomendou, lembrando que a Apex Brasil tem um escritório na Ásia ao mesmo tempo que a Austrália tem 65.

Presente no encontro, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, reforçou a relevância que esses novos mercados devem ter para o setor lácteo para viabilizar o enfrentamento da crise e as constantes oscilações de preço do leite. “Somos um país importador, mas precisamos que o setor sinta o gosto do mercado externo. Sem dúvida, isso irá tirar pressão do mercado”, salientou. Ainda reforçou a relevância de ganhar competitividade, uma vez que a produção leiteira no Brasil tem alto custo, o que dificulta a presença de produtos brasileiros nesse mercado externo.

Guerra convidou o secretário Ernani Polo para participar de reunião de associados do Sindilat para expor as informações coletadas às indústrias. Polo frisou a relevância da união das cooperativas e empresas para atenderem de forma conjunto demandas mais amplas desses mercados.

Foto: Carolina Jardine

Entidades do setor lácteo, em conjunto com deputados estaduais, vão protocolar pedido de audiência pública com o governador do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, para tentar negociar um fim à crise atual da cadeia leiteira gaúcha. A decisão, considerada urgente, foi tomada na manhã desta quarta-feira (21/2), durante reunião do Grupo de Trabalho do Leite (GTL) da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre (RS). O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, esteve presente no encontro, que foi presidido pelo deputado estadual Zé Nunes (PT).

O debate focou na grave situação em que se encontra o setor produtivo, especialmente no que se refere ao cenário formado pelos altos custos de produção,calamidade nos municípios com forte atividade leiteira e pela atividade comercial com o Mercosul. Para Palharini, os altos custos de insumos que os produtores gaúchos pagam representam uma grande dificuldade, pois não são competitivos em comparação aos produtores de outros estados e países. Além disso, de acordo com o executivo, não há equalização sanitária entre os países do Mercosul, o que deve ser levado em consideração na discussão sobre importações de leite. "Acho difícil barrar. O que devemos fazer é nos aproximarmos do Mercosul e trabalhar outras pautas", afirmou.

Em concordância, o presidente do Conseleite e secretário-geral da Fetag, Pedrinho Signori, pontuou que a suspensão das importações, determinada pelo governo federal em 2017, durou apenas 18 dias em razão da pressão de outros estados. "A força política de São Paulo, atrelada ao governo, abriu as fronteiras de novo". Signori ainda contrapôs o superintendente do Ministério da Agricultura (Mapa), Bernardo Todeschini, presente na reunião, que voltou a dizer que o órgão não encontrou evidências de triangulação de leite em pó uruguaio. "Houve, sim, triangulação. A conta não fecha", protestou Signori.

Para acompanhar as atualizações sobre o caso do leite em pó uruguaio e transmitir informações à casa, o deputado estadual Sérgio Turra (PP) foi escalado como porta-voz do Mapa. Estiveram presentes entidades como Apil, IGL, Famurs, Fetraf, entre outros.

Foto: Vitorya Paulo

O preço do leite no Rio Grande do Sul registra pequena recuperação neste início de ano. Segundo dados divulgados pelos Conseleite, nesta terça-feira (20/2) em reunião na Farsul, o valor de referência previsto para fevereiro é de R$ 0,9493, 1,98% acima do consolidado de janeiro, que fechou em R$ 0,9309. O resultado foi puxado pela elevação do leite UHT (6,03%), do queijo prato (4,33%) e do leite condensado (3,45%). O professor da UPF Eduardo Finamore pontuou que, apesar da alta, os preços de fevereiro ainda estão abaixo dos praticados em fevereiro do ano passado. “A expectativa é que os preços do UHT subam no primeiro semestre, mas ainda fiquem um pouco abaixo do parâmetro de 2017”, ressaltou.

O presidente do Conseleite, Pedrinho Signori, lembrou que a produção de leite está em entressafra no Rio Grande do Sul, processo esse que deve se acentuar nos próximos meses. “O produtor está vivendo um momento difícil”, disse, também citando a baixa rentabilidade de outras culturas.

O vice-presidente do Conseleite e presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, lembrou do impacto que a diminuição da renda da população trouxe ao setor lácteo gaúcho. “Passamos por um cenário difícil que vem desde agosto do ano passado. E, agora, ainda estamos com preços abaixo desse valor. A crise política e econômica teve um impacto muito negativo no setor”, lamentou. Segundo ele, as indústrias precisam ganhar escala de forma a se tornarem mais competitivas, movimento que precisa ser acompanhado pelos produtores.

O diretor da Farsul Jorge Rodrigues lembrou da concorrência que o Rio Grande do Sul sofre de outros estados como São Paulo e Minas Gerais. Contudo, conclamou os laticínios para que trabalhem na produção e prospecção de vendas de itens de maior valor agregado, que garantam melhor remuneração pelo leite. “Mercado existe. Há 35 países para os quais exportamos, mas temos que ser competitivos”, respondeu Guerra.

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Janeiro de 2018.

Matéria-prima

Valores Projetados Janeiro /18

Valores Finais

Janeiro /18

Diferença

(Final – projetado)

I – Maior valor de referência

1,0441

1,0705

0,0263

II – Valor de referência IN 62

0,9079

0,9309

0,0229

III – Menor valor de referência

0,8172

0,8378

0,0206

(1)    Valor para o leite “posto na propriedade” o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência IN 62 está incluso Funrural de 2,3% a ser descontado do produtor rural

 

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1 IN 62, em R$ – fevereiro de 2018.

Matéria-prima

Fevereiro*/18

I – Maior valor de referência

1,0917

II – Valor de referência IN 62

0,9493

III – Menor valor de referência

0,8544

Foto: Carolina Jardine 

O prefeito e a vice-prefeita do município de Anta Gorda reuniram-se na manhã desta quarta-feira com o secretário-executivo, Darlan Palharini na sede do sindicato. No encontro, o prefeito Celso Casagrande e a vice-prefeita Madalena Gehlen Zanchin entregaram à diretoria do sindicato o convite da 7ª Festleite, tradicional evento do setor leiteiro que ocorre de 25 a 29 de abril no Parque de Eventos da cidade. A comitiva de Anta Gorda ressaltou a importância da presença e do apoio do Sindilat no evento que todos os anos promove o Simpósio do Leite em sua programação. 

As indústrias gaúchas do setor lácteo redigiram um manifesto de interesse de negociação com países da Ásia. O documento foi entregue, no dia 31 de janeiro, ao secretário da Agricultura, Ernani Polo, que está em missão do governo à Coreia do Sul, Tailândia, Indonésia, Malásia, Emirados Árabes e Catar até o dia 16 de fevereiro. A ideia é que o documento chegue a líderes de Estado e tradings interessadas em produtos alimentícios. O grupo é liderado pelo secretário-executivo do Ministério da Agricultura (Mapa), Eumar Novacki.

A pretensão, explica o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, é fomentar negócios com esses países para viabilizar exportação de lácteos brasileiros a mercados do oriente.
O Sindilat entende que a exportação é o caminho da estabilidade do mercado lácteo interno no Brasil. O setor vive uma de suas piores crises de rentabilidade dos últimos anos, um cenário que foi reportado pela maioria das empresas que participou da primeira reunião de associados no dia 23 de janeiro, no Sindilat, em Porto Alegre.

Foto: istock/GOLFX

Alta tecnologia e inovação no campo serão as bases da 19° edição da Expodireto Cotrijal. Lançada na manhã dessa terça-feira (6/2), em Porto Alegre (RS), o tradicional evento representa um dos maiores do ramo do agronegócio brasileiro, com expressividade internacional. Neste ano, a feira ocorre de 05 a 09/03, em Não-Me-Toque (RS).

Uma das metas da Expodireto é dar visibilidade à agricultura familiar gaúcha, destacou o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, durante café da manhã com a imprensa no Hotel Plaza São Rafael. “Todos sabem que o agronegócio tem sido um dos tentáculos da economia desse país”. Conforme afirmou Mânica, foi o segmento que manteve a inflação baixa no último ano, contribuindo expressivamente para o desenvolvimento do Brasil.

Reiterando o otimismo com o evento, o governador do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, comparou a Expodireto com outras grandes feiras do país, como a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), e a Coopavel, em Cascavel (PR). “A Expodireto retrata aquilo que é o nosso Rio Grande: forte e aguerrido, apesar de todas as dificuldades”.

Sartori ainda chamou a atenção dos deputados presentes para o projeto de regime de recuperação fiscal, proposição encaminhada pelo Executivo para a Assembleia Legislativa, mas que nem chegou a entrar em regime de votação apesar da convocação emergencial da semana passada. “O Estado não pode ser de direita nem de esquerda. Ele precisa ser para todos”, afirmou o governador.

Presente no evento, o diretor secretário do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Angelo Sartor, lembrou que o evento se destaca como uma feira muito profissional e uma boa oportunidade para os produtores gaúchos se atualizarem. Para o representante, a cada ano, a Expodireto cresce de uma forma extraordinária. “O segmento do agronegócio está muito bem representado pela Expodireto”, afirmou.

O Sindilat estará presente na exposição, como apoiador do 14º Fórum Estadual do Leite, que ocorrerá no dia 7/03, com início às 8h30min, no Auditório Central da feira.

Foto: Vitorya Paulo