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O preço do leite no Rio Grande do Sul registra pequena recuperação neste início de ano. Segundo dados divulgados pelos Conseleite, nesta terça-feira (20/2) em reunião na Farsul, o valor de referência previsto para fevereiro é de R$ 0,9493, 1,98% acima do consolidado de janeiro, que fechou em R$ 0,9309. O resultado foi puxado pela elevação do leite UHT (6,03%), do queijo prato (4,33%) e do leite condensado (3,45%). O professor da UPF Eduardo Finamore pontuou que, apesar da alta, os preços de fevereiro ainda estão abaixo dos praticados em fevereiro do ano passado. “A expectativa é que os preços do UHT subam no primeiro semestre, mas ainda fiquem um pouco abaixo do parâmetro de 2017”, ressaltou.

O presidente do Conseleite, Pedrinho Signori, lembrou que a produção de leite está em entressafra no Rio Grande do Sul, processo esse que deve se acentuar nos próximos meses. “O produtor está vivendo um momento difícil”, disse, também citando a baixa rentabilidade de outras culturas.

O vice-presidente do Conseleite e presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, lembrou do impacto que a diminuição da renda da população trouxe ao setor lácteo gaúcho. “Passamos por um cenário difícil que vem desde agosto do ano passado. E, agora, ainda estamos com preços abaixo desse valor. A crise política e econômica teve um impacto muito negativo no setor”, lamentou. Segundo ele, as indústrias precisam ganhar escala de forma a se tornarem mais competitivas, movimento que precisa ser acompanhado pelos produtores.

O diretor da Farsul Jorge Rodrigues lembrou da concorrência que o Rio Grande do Sul sofre de outros estados como São Paulo e Minas Gerais. Contudo, conclamou os laticínios para que trabalhem na produção e prospecção de vendas de itens de maior valor agregado, que garantam melhor remuneração pelo leite. “Mercado existe. Há 35 países para os quais exportamos, mas temos que ser competitivos”, respondeu Guerra.

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Janeiro de 2018.

Matéria-prima

Valores Projetados Janeiro /18

Valores Finais

Janeiro /18

Diferença

(Final – projetado)

I – Maior valor de referência

1,0441

1,0705

0,0263

II – Valor de referência IN 62

0,9079

0,9309

0,0229

III – Menor valor de referência

0,8172

0,8378

0,0206

(1)    Valor para o leite “posto na propriedade” o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência IN 62 está incluso Funrural de 2,3% a ser descontado do produtor rural

 

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1 IN 62, em R$ – fevereiro de 2018.

Matéria-prima

Fevereiro*/18

I – Maior valor de referência

1,0917

II – Valor de referência IN 62

0,9493

III – Menor valor de referência

0,8544

Foto: Carolina Jardine 

O prefeito e a vice-prefeita do município de Anta Gorda reuniram-se na manhã desta quarta-feira com o secretário-executivo, Darlan Palharini na sede do sindicato. No encontro, o prefeito Celso Casagrande e a vice-prefeita Madalena Gehlen Zanchin entregaram à diretoria do sindicato o convite da 7ª Festleite, tradicional evento do setor leiteiro que ocorre de 25 a 29 de abril no Parque de Eventos da cidade. A comitiva de Anta Gorda ressaltou a importância da presença e do apoio do Sindilat no evento que todos os anos promove o Simpósio do Leite em sua programação. 

As indústrias gaúchas do setor lácteo redigiram um manifesto de interesse de negociação com países da Ásia. O documento foi entregue, no dia 31 de janeiro, ao secretário da Agricultura, Ernani Polo, que está em missão do governo à Coreia do Sul, Tailândia, Indonésia, Malásia, Emirados Árabes e Catar até o dia 16 de fevereiro. A ideia é que o documento chegue a líderes de Estado e tradings interessadas em produtos alimentícios. O grupo é liderado pelo secretário-executivo do Ministério da Agricultura (Mapa), Eumar Novacki.

A pretensão, explica o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, é fomentar negócios com esses países para viabilizar exportação de lácteos brasileiros a mercados do oriente.
O Sindilat entende que a exportação é o caminho da estabilidade do mercado lácteo interno no Brasil. O setor vive uma de suas piores crises de rentabilidade dos últimos anos, um cenário que foi reportado pela maioria das empresas que participou da primeira reunião de associados no dia 23 de janeiro, no Sindilat, em Porto Alegre.

Foto: istock/GOLFX

Alta tecnologia e inovação no campo serão as bases da 19° edição da Expodireto Cotrijal. Lançada na manhã dessa terça-feira (6/2), em Porto Alegre (RS), o tradicional evento representa um dos maiores do ramo do agronegócio brasileiro, com expressividade internacional. Neste ano, a feira ocorre de 05 a 09/03, em Não-Me-Toque (RS).

Uma das metas da Expodireto é dar visibilidade à agricultura familiar gaúcha, destacou o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, durante café da manhã com a imprensa no Hotel Plaza São Rafael. “Todos sabem que o agronegócio tem sido um dos tentáculos da economia desse país”. Conforme afirmou Mânica, foi o segmento que manteve a inflação baixa no último ano, contribuindo expressivamente para o desenvolvimento do Brasil.

Reiterando o otimismo com o evento, o governador do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, comparou a Expodireto com outras grandes feiras do país, como a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), e a Coopavel, em Cascavel (PR). “A Expodireto retrata aquilo que é o nosso Rio Grande: forte e aguerrido, apesar de todas as dificuldades”.

Sartori ainda chamou a atenção dos deputados presentes para o projeto de regime de recuperação fiscal, proposição encaminhada pelo Executivo para a Assembleia Legislativa, mas que nem chegou a entrar em regime de votação apesar da convocação emergencial da semana passada. “O Estado não pode ser de direita nem de esquerda. Ele precisa ser para todos”, afirmou o governador.

Presente no evento, o diretor secretário do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Angelo Sartor, lembrou que o evento se destaca como uma feira muito profissional e uma boa oportunidade para os produtores gaúchos se atualizarem. Para o representante, a cada ano, a Expodireto cresce de uma forma extraordinária. “O segmento do agronegócio está muito bem representado pela Expodireto”, afirmou.

O Sindilat estará presente na exposição, como apoiador do 14º Fórum Estadual do Leite, que ocorrerá no dia 7/03, com início às 8h30min, no Auditório Central da feira.

Foto: Vitorya Paulo

A Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite/RS) elegeu sua nova diretoria para o biênio 2018/2019 na manhã desta terça-feira (23/1), em Porto Alegre. A gestão será presidida no primeiro ano pelo secretário geral da Fetag, Pedrinho Signori, e terá o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, como vice-presidente. Em 2019, as posições se invertem. “Vivemos um momento crítico, mas esse espaço é um instrumento importante de construção da cadeia. Os problemas são nossos e estamos aqui para colaborar e construir juntos”, disse Signori, empossado no ato.

Durante a reunião, o Conseleite divulgou levantamento sobre o preço de referência do leite. Para janeiro, o valor ficou em R$ 0,9079, 1,68% abaixo do consolidado de dezembro de 2017, que fechou em R$ 0,9234. Importante lembrar que o Conseleite promoveu, em dezembro passado, ajuste na pesquisa, atualizando parâmetros de forma a considerar as mudanças tecnológicas registradas na produção nos últimos anos.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, os números refletem a sazonalidade da safra e uma pequena variação negativa de mercado. Além disso, lembra, reportam o reflexo da venda de leite ao governo dentro do Programa de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), o que impactou o valor do leite em pó no período. Para o professor da UPF Eduardo Finamore, a tendência do valor de referência da matéria-prima leite é de recuperação gradual no longo prazo.

A posição é compartilhada pelo presidente do Sindilat, uma vez que o setor entra no período de menor produção do ano, entre os meses de fevereiro e março. “O produtor está ajustando suas contas, produzindo mais para compensar o impacto da redução de preço na sua receita. Para os próximos meses, a expectativa é que o leite tenha reação, principalmente em relação ao UHT, que vem tendo seus preços achatados no varejo”, frisou Guerra. Contudo, avalia que o consumidor está mais seletivo nas compras, buscando preços menores.

Finamore ainda apresentou os dados finais do Conseleite de 2017. Segundo o levantamento realizado pela UPF, o ano de 2017 foi o pior em 12 anos para o setor lácteo gaúcho. O estudo indica que o ano fechou com queda de -7,64% no valor de referência do leite recebido pelo produtor.

Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1 LN 62, em R$ – Janeiro de 2018

Matéria-prima

Jan*/18

I – Maior valor de referência

1,0441

II – Valor de referência LN 62

0,9079

III – Menor valor de referência

0,8172

(1) Valor para o leite “posto na propriedade” o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência LN 62 está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural.

Valores da Matéria-Prima de Referência, em R$ – Dezembro de 2017 e Janeiro de 2018.

 

Matéria-prima

Dez/17

Jan*/18

Variação percentual

II – Valor de referência LN 621

0,9234

0,9079

-1,68%

Foto: Carolina Jardine

O Fundesa divulgou nesta segunda-feira (15/01) a prestação de contas de 2017. Dos R$ 7,034 milhões aplicados durante o ano, mais da metade - R$ 4,73 foram destinados à pecuária leiteira, incluindo indenizações, projetos voltados a capacitação e outras iniciativas.

Os produtores de leite receberam R$ 3,87 milhões em indenização para eliminação de 2.770 animais positivos para brucelose e tuberculose. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, ressalta que, ao todo, mais de 30 mil vacas leiteiras foram testadas em 2017.

O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, vê como positivo o crescente acesso dos produtores às indenizações pois tal fato demonstra que há preocupação com a sanidade do rebanho. "O controle da tuberculose e da brucelose no Estado é um importante passo para continuar crescendo no mercado interno e externo", comentou Palharini.

De 2009 a 2017, o Fundesa repassou R$ 12,29 milhões em indenização a produtores de leite do Rio Grande do Sul. Tal quantia foi destinada à eliminação de 11.862 animais durante o período.

Foto: Bruna Karpinski

A Secretaria da Fazenda (Sefaz) informou que o ICMS do leite UHT, por se tratar de um item da cesta básica, será de 7% sobre a saída do produto da indústria para o varejo em operações dentro do Estado. O esclarecimento foi feito na manhã desta quinta-feira (11/01), em reunião com o secretário-adjunto da Fazenda, Luis Antônio Bins, e com o auditor-fiscal Paulo Amando Cestari, sub-secretário-adjunto da Receita Estadual.

“Isso acaba impactando menos ao consumidor”, destaca o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, que participou da reunião. Na ocasião, a Sefaz explicou que a queda dos 18% previstos inicialmente para os atuais 7% deve-se à redução da base de cálculo pelo qual passa o leite UHT por ser um item da cesta básica.

Segundo Palharini, as empresas que destacaram 18% devem fazer o ajuste e comunicado para os supermercados ou atacadistas. O consultor tributário Vinícius Barth Segala, que assessorou juridicamente o Sindilat e também participou da reunião, explica que o crédito presumido, que antes era de 15%, também acompanha a redução, ficando em 5,83% sobre a saída do leite UHT da indústria para o varejo dentro do Estado. 

Confira as notas publicadas no site da Sefaz e do Governo do Estado

Em relação aos estoques dos supermercados em 31 de dezembro de 2017, quando o produto era isento de tributação, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) ainda não tem uma definição sobre o crédito presumido.

Istock/VladimirFLoyd

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e seus associados lamentam o falecimento de Vitor Afonso Grings, que foi presidente da Cooperativa Piá durante 15 anos (1996-2010), nesta quinta-feira (4/1). Sempre muito espontâneo e alegre, demonstrava receptividade ao chamar cada um dos funcionários pelo nome. O velório ocorre a partir das 17 horas desta quinta-feira, na capela da localidade Linha Imperial, em Nova Petrópolis. O sepultamento será no mesmo local, às 9h30min desta sexta-feira (5/1).

Imagem: iStock/istockoatawa

Os laticínios gaúchos encerram o ano com saldo positivo de conquistas e boas perspectivas de exportação em 2018. Entre as ações capitaneadas pelo Sindicato da Indústria dos Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) ao longo de 2017, está a abertura de novos mercados para os produtos lácteos, objetivo este que será uma das prioridades do próximo ano. "Fizemos um trabalho representativo a partir das demandas solicitadas pelos associados. Em 2018, nosso foco será a exportação, entendimento este que é consenso entre os associados", afirma o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destacando que o Brasil tem a possibilidade de exportar lácteos para 45 países.

Entretanto, avalia Palharini, uma das dificuldades para acessar estes mercados está ligada ao custo de produção, que ainda está acima em termos de competitividade se comparado a outros países. Uma das bandeiras para o próximo ano será buscar junto ao governo federal algum programa de incentivo à exportação. "Entendemos que existe espaço para que sejamos mais criativos para superar este momento de crise vivido nos últimos dois anos e fugir deste cenário que pode se repetir", afirma Palharini. Um dos caminhos é a busca de parceria com países com interesses em comum, como Uruguai e Argentina.

Outra iniciativa importante que o Sindilat esteve à frente foi articulação política, juntamente com entidades de produtores e sindicatos das indústrias de SC, PR, GO e MG, para abertura de compra governamental de leite em pó e leite UHT. Para tanto, representantes dos laticínios gaúchos foram diversas vezes à Brasília negociar e pressionar o governo federal. Na ocasião, a entidade conseguiu uma linha do Banco do Brasil para formação de estoque de leite e industrialização com juros de no máximo 12% ao ano, além de prorrogação das dívidas de investimento dos produtores de leite por um ano.

Foto: iStock/ClaudioVentrella

Entre as ações desenvolvidas neste ano, destaque para a criação do Criação do Pub do Queijo, que teve sua primeira edição na Fenasul, na casa da Farsul. A consolidação do projeto ocorreu na Expointer 2017, onde milhares de pessoas puderam degustar os produtos lácteos da indústria gaúcha em espaço próprio do Sindilat. Ao longo de 2017, a entidade também consolidou o Fórum Itinerante do Leite, que começou em 2016 e neste ano expandiu para outras regiões do Estado, chegando à 5ª edição. Os próximos eventos estão programados para os dias 10 de abril de 2018, em Três de Maio, e 7 de agosto, em Passo Fundo.

Outra concretização é a aplicação de recursos advindos de crédito do PIS/COFINS em projetos de assistência técnica por meio do Programa Mais Leite Saudável, do Ministério da Agricultura. Além de capacitação em melhoria da qualidade do leite, melhoramento genético, educação sanitária e controle sanitário, por meio de testes de tuberculose e brucelose em animais de três mil propriedades. Com esta iniciativa, que tem como objetivo a melhoria da saúde pública, também será possível buscar a habilitação do RS para exportação de lácteos a mercados que exigem o controle dessas enfermidades.

É com tristeza que o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) recebeu, neste sábado (23/12), a notícia de falecimento do presidente da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Carlos Rivaci Sperotto. Homem de fibra que sempre esteve ao lado da produção primária gaúcha, foi um exemplo de força e determinação. Lutou pelo agronegócio dentro do Rio Grande do Sul e fora dele, sempre representando os interesses do homem do campo e do setor laticinista.

No exterior, trabalhou pela abertura de mercados e pelos direitos comerciais da produção brasileira.

O Sindilat e seus associados agradecem por toda a dedicação desse líder nato.

Descanse e paz!