O Brasil é o sexto produtor mundial de leite, com 1,3 milhões de produtores de leite e produção de 27,5 bilhões de litros/ano, movimentando R$ 64 bilhões/ano e empregando 4 milhões de pessoas. O Curso de MBA em Pecuária de Leite visa a qualificação e capacitação de profissionais graduados que atuem nas áreas de fomento, produção e reprodução de gado de leite, assistência a produtores, processamento industrial do leite e fiscalização, e técnicos inseridos no mercado ou que desejam atuar no segmento. O MBA em Qualidade Sanitária de Alimentos é voltado para profissionais que exerçam ou pretendam exercer atividades profissionais na área de produção, frigoríficos, abatedouros, manipulação, industrialização e inspeção sanitária de produtos e alimentos de origem animal, serviço público, vigilância sanitária de alimentos, segurança alimentar, junto aos órgãos públicos, empresas públicas ou privadas que atuam na produção, processamento e comércio de alimentos. Encontros: Serão a cada 32/38 dias, sexta-feira (tarde e noite) e sábado (manhã e tarde). (Didatus)
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Espaço mundo do leite integra empresas ao evento
Após reunião com representantes do Sindilat e Conseleite, na Farsul,
ficou definida a adesão a Expoleite Fenasul. A participação será voltada a jovens estudantes que terão contato com o produto leite através do Espaço Mundo do Leite, dentro do Pavilhão de Gado Leiteiro. A Gadolando recebeu com bastante entusiasmo esta promoção que objetiva inclusive mostrar o trabalho de resgate da imagem do produto leite a um público importante como são as crianças, avalia Marcos Tang, presidente da Gadolando.
A partir daí a Gadolando passou a desenvolver um árduo trabalho junto às secretárias de Educação para motivar a presença dos estudantes. Em um primeiro momento foram visitadas as secretárias de Educação de Canoas, São Leopoldo, Sapucaia, Novo Hamburgo, Esteio, Viamão, Porto Alegre e Nova Santa Rita. Somente Canoas conta com 46 escolas municipais o que projeta a dimensão de visitantes. Em todas as visitas realizadas, a receptividade do projeto de levar crianças para terem contato com a realidade do leite, foi muito boa.
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Leve alta de preços no mercado em março
O preço do leite aos produtores do país subiu 1% em março, a primeira alta desde agosto passado, de acordo com levantamento da Scot Consultoria. O valor médio, de R$ 0,894, por litro refere¬se ao leite entregue aos laticínios em fevereiro passado.
De acordo com Rafael Ribeiro, analista da Scot, o quadro mais ajustado entre oferta e demanda explica a valorização. Ele observa que a redução na oferta nos últimos meses promoveu esse ajuste, elevando as cotações.
Conforme o índice de captação da Scot, a captação de leite no país recuou 2,4% em janeiro na comparação com dezembro ¬ pico da produção. Em fevereiro, houve queda de 3,1% ante janeiro. E dados parciais mostram redução de 0,8% em março sobre o mês anterior.
Essa diminuição decorre, segundo Ribeiro, da falta de chuvas em regiões produtoras de Minas Gerais, e do aumento dos custos de alimentação do rebanho por causa da alta do dólar.
Nesse cenário de oferta mais justa, os estoques dos laticínios diminuíram, o que levou também à alta do leite longa vida. Segundo a Scot, entre fevereiro e março, a cotação média no atacado em São Paulo saiu de R$ 1,91 para R$ 2,07 por litro.
A expectativa agora é de novas altas do preço ao produtor no curto prazo. Em sua pesquisa com laticínios, a Scot ouviu que 52% deles esperam aumento da cotação no próximo pagamento, 44%, estabilidade e 4%, queda.
A Scot ainda não tem projeções para a produção de leite no Brasil neste ano, mas não descarta um recuo após o avanço de 5% no ano passado, conforme dados divulgados pelo IBGE. O instituto informou que a produção inspecionada de leite alcançou 24,741 bilhões de litros no ano passado.
As razões para um possível recuo, diz Ribeiro, são a queda na demanda por lácteos (como queijo e iogurte) em decorrência da crise e o aumento dos custos de produção de leite por conta da alta do dólar que eleva o valor dos insumos.
Marcelo Pereira de Carvalho, analista da MilkPoint, consultoria especializada em lácteos, considera que a produção de leite no país pode crescer 2% a 2,5% este ano, menos que em 2014. Esse incremento mais tímido previsto está relacionado à perspectiva de menor demanda por produtos de maior valor, entre outros fatores.
Para 2014, Carvalho estimava um avanço maior e que a produção chegaria a 25,1 bilhões de litros, mas o aumento dos custos levou a produção a estagnar no quarto trimestre do ano passado. Além disso, observa, os preços do leite ao produtor caíram de forma expressiva e a valorização da arroba do boi acabou estimulando o descarte de matrizes. (Valor Econômico)
Fazendas Líderes estão em SP
De acordo com o levantamento, a produção média diária dos 100 maiores verificada em 2014 é mais de duas vezes a registrada em 2001, ano da primeira pesquisa, quando a produção média foi de 6.544 litros por dia. A diferença dá uma ideia do avanço da produtividade nos últimos anos.
Além disso, a média de produção dos 100 maiores aumentou 20% entre 2012 e 2014. Esse crescimento foi estimulado pelos preços valorizados da matéria¬prima ao produtor nesse período, segundo os analistas da MilkPoint.
"Como tais produtores possuem uma posição privilegiada no mercado, aliado a uma possível melhor estrutura gerencial e captação de recursos, faz com que possam crescer mais do que a média brasileira", dizem em relatório.
Conforme a pesquisa, a Fazenda Colorado, de Lair Antônio de Souza ¬ que morreu em fevereiro deste ano ¬ e filhos foi, pela segunda vez, a maior produtora de leite do Brasil em 2014. A propriedade, localizada em Araras (SP), teve uma média diária de produção de 62.851 litros no ano passado, um incremento de 17,4% sobre 2013.
Número de filhos cai mais entre mulheres com bolsa família
Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e têm como base as edições de 2003 a 2013 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento mostra que, em 2003, a média de filhos por família no Brasil era 1,78. Em 2013, o número passou para 1,59. Entre os 20% mais pobres, as médias registradas foram 2,55 e 2,15, respectivamente. Entre os 20% mais pobres do Nordeste, os números passaram de 2,73 para 2,01.
“Sabemos de casos de mulheres que, com o dinheiro que recebem do Bolsa Família, compram o anticoncepcional na farmácia, porque no posto elas só recebem uma única cartela”, disse. “É importante que esse tema seja estudado porque, apesar de a fecundidade ter diminuído entre os mais pobres, há o problema de acesso e distribuição de métodos contraceptivos nos municípios. É um problema de política pública que ainda precisa ser resolvido no Brasil”, concluiu. (Valor Econômico)
Seminário do setor lácteo debaterá fatores, como o Lina, que podem interferir na qualidade da matéria-prima
A discussão de fatores que podem interferir na qualidade do leite, com ênfase no Lina (leite instável não ácido), será tema de seminário promovido pelo Sindilat, Embrapa e Ministério da Agricultura, dia 16 de abril, na Estação Experimental Terras Baixas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Capão do Leão, município vizinho a Pelotas.Piracanjuba lança Pirakids Vitamina
Praticidade e qualidade reunidas num só produto. A Piracanjuba amplia a linha Pirakids e lança a bebida láctea UHT no sabor vitamina de frutas. Com polpa de mamão, banana e maçã, sem conservantes e com corantes naturais, o produto promete conquistar não só as crianças, mas o público em geral. “A alimentação dos filhos é sempre um desafio para os pais. E variar o que os pequenos vão levar na lancheira não é uma tarefa nada fácil. O Pirakids Vitamina vem suprir essa demanda. Também é uma excelente opção para os intervalos entre as principais refeições e pode ser levado para qualquer lugar”, afirma a gerente de marketing da Piracanjuba, Lisiane Guimarães. O produto é feito à base de leite integral e, inicialmente, está disponível nas embalagens de 200 ml. “Trata¬-se de um complemento da família Pirakids, que é grande aliada dos pais, por proporcionar saúde e nutrição adequada para os filhos. Em troca, a criançada recebe muito sabor e qualidade”, reforça Lisiane.
A linha Pirakids é composta pelo leite UHT Pirakids Crescer, fortificado com ferro, zinco e vitaminas A, C e D, além de ser rico em cálcio, tornando o leite um alimento ainda mais completo; pela bebida láctea UHT Pirakids Zero Lactose, no sabor chocolate, uma opção a mais para quem tem intolerância à lactose; e pela bebida láctea UHT Pirakids sabor chocolate, nas versões 1 litro, em embalagem Edge com tampa de rosca, e 200 ml, com canudo. “A linha Pirakids atende uma fatia de mercado muito específica e queremos aumentar nossa participação nesse segmento”, finaliza a gerente. O Pirakids vitamina chegará ao mercado no mês de março e poderá ser encontrado em atacados, supermercados, hipermercados, lojas de conveniência, cash & carry e empórios de todo o Brasil. A embalagem do produto foi desenvolvida pela Pande, agência de design especializada na gestão de marcas. (Terra Viva)
China investe na produção de leite em pó no Ocidente
As companhias de lácteos chinesas estão cada vez mais olhando para o ocidente em busca de ofertas de leite em pó para suprir a crescente demanda doméstica, de acordo com o DairyCo (organização britânica do setor lácteo).
Entretanto, o DairyCo também disse que, com o crescimento na produção de leite na Nova Zelândia e na Austrália devendo desacelerar, os investidores chineses estão cada vez mais olhando para outros países.
Interleite Sul 2015 terá palestra sobre a Aliança Sul Láctea Brasileira
A Aliança Sul Láctea Brasileira será tema de uma palestra do Interleite Sul 2015, que acontecerá nos dias 18 e 19 de junho, no Recanto das Cataratas, em Foz do Iguaçu/PR. O assunto será apresentado por Ronei Volpi, que é coordenador do fórum e presidente da Comissão de Bovinocultura de Leite da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP).
Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, juntos, são responsáveis por 33% da produção brasileira de leite com 11 milhões de toneladas de leite por ano. Com problemas e oportunidades comuns, os três estados do Sul se uniram e criaram, em 2014, a Aliança Sul Láctea Brasileira para fortalecer e consolidar a cadeia produtiva do leite.
O coordenador da Aliança Sul Láctea Brasileira, Ronei Volpi, explica que este fórum permanente congrega produtores, governo e indústrias em busca de um desenvolvimento harmônico do setor. “O objetivo a curto e médio prazo é a harmonização do ambiente produtivo, industrial e comercial dos três estados, criando o início de um bloco fornecedor de leite e derivados com qualidade para os mercados interno e externo, o que reverterá em sustentabilidade para produtores e indústrias”, esclarece.
Um grande desafio da produção leiteira no Sul do país é homogeneizar a qualidade do leite, aumentando os padrões de qualidade de produção de milhares de pequenos produtores. “Para isso é primordial o aporte de assistência técnica qualificada e a capacitação do produtor. Além disso, a qualidade do leite precisa ser remunerada por meio da expansão dos programas de pagamento por qualidade das indústrias do setor, e estas, a maioria de pequeno porte, precisam de requalificação para buscar inovação e melhoria da qualidade dos produtos, visando o mercado interno e externo”, explica Ronei Volpi.
Inicialmente foram identificados os principais problemas da cadeia e em seguida foram constituídos cinco grupos temáticos, cujos componentes estão construindo um plano de trabalho com propostas para sanar esses problemas. São eles: Grupo 1 – Qualidade do Leite e Programas de Pagamento por Qualidade; Grupo 2 – Geração e Transferência de Tecnologia, Assistência Técnica e Qualificação Profissional; Grupo 3 – Saúde Animal, Inspeção e Conformidade Legal; Grupo 4 – Organização Setorial e Relações Institucionais e Entre os Elos da Cadeia e Grupo 5 – Política Tributária e Desenvolvimento Industrial (Gestão Industrial e de Logística) e de Mercado. (Milkpoint)
Feira recebeu 84 mil pessoas
A 15ª Expoagro Afubra, encerrada ontem, em Rio Pardo, recebeu 84 mil visitantes, público superior ao de 80 mil pessoas registrado no ano passado. O número de excursões também superou o do ano passado. O presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Werner, afirma que o crescente interesse pelo evento é resultado do esforço da organização, patrocinadores e expositores. “Estamos felizes com o crescimento da feira e por atingirmos nosso objetivo maior que é oferecer novidades para o produtor incrementar sua propriedade e obter maior produtividade e rentabilidade”, comentou.
O setor das agroindústrias, com 150 expositores de 72 municípios, teve movimentação financeira de R$ 547,4 mil. As vendas foram 10,9% superiores às do ano passado, de R$ 502 mil. O levantamento dos empréstimos concedidos pelos bancos será concluído pelos organizadores nos próximos dias. O coordenador-geral da Expoagro Afubra, o agrônomo Marco Antônio Dorneles, destacou a programação técnica. “As palestras e os momentos de discussão também contribuem muito com o enriquecimento da feira”, afirmou. (Correio do Povo)