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No Dia Estadual do Leite, comemorado nesta quarta-feira (16/9), o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) anuncia a doação de 25 mil litros de leite a hospitais e instituições assistenciais do Rio Grande do Sul. As entidades beneficiadas são o Hospital Centenário, de São Leopoldo, e o Hospital de Caridade de Ijuí (HCI), na região Noroeste do Estado. Cada instituição receberá 1.000 litros/mês por 12 meses. O Instituto do Câncer Infantil de Porto Alegre receberá carga de 500 litros, assim como a Fundação de Proteção Especial (FPE), que foi contemplada por indicação do gabinete da primeira dama Maria Helena Sartori.

Primeira doação foi para o Hospital Centenário (Foto: Vinicius Sparremberger)

A entrega das doações teve início na Fundação Hospital Centenário de São Leopoldo, às 9h. A cerimônia contou com a presença do presidente do Hospital Centenário, Gilso Gotardo, e do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que oficializou a doação total de 12 mil litros de leite, o que atende 34% do consumo do hospital, que hoje gira em torno de 2,9 mil litros/mês. Às 11h, Guerra fará a entrega de mais 500 litros de leite ao Instituto do Câncer Infantil, em Porto Alegre. A cerimônia ocorre na sede do Instituto (Rua Francisco Ferrer, 276).

Em Ijuí, a ação será oficializada durante solenidade, às 14h, desta quarta-feira no Hospital de Caridade. Na ocasião, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, entregará mais 12 mil litros de leite UHT. O Hospital de Caridade é referência no Estado, atende 120 municípios da região Noroeste e oferece serviços especializados no tratamento oncológico e cardiovascular. O benefício suprirá 36% do consumo de leite do hospital, que atualmente é de 2,8 mil litros/mês.

Comemorado anualmente na terceira quarta-feira do mês de setembro, o Dia Estadual do Leite busca enaltecer a importância do alimento para a população, bem como incentivar o seu consumo. O Rio Grande do Sul é hoje o segundo maior produtor de leite do país, com produção anual superior a 4,8 bilhões de litros leite, número que representa um crescimento de 103% nos últimos 11 anos.

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Depois de uma semana de trabalho, foi concluída nesta sexta-feira (11/9) a instalação do medidor de vasão da empresa portuguesa Arsopi/Tecnocon em caminhão tanque da Cosulati. O processo foi realizado pela Globo Inox, de Gravataí, e deve viabilizar a realização de testes pela Embrapa, conforme acordo firmado com o Sindilat. O equipamento da multinacional portuguesa, similar ao já instalado em caminhão da CCGL, passará por avaliação assim como os de outros fabricantes com o objetivo de testar a adaptabilidade da tecnologia internacional ao padrão brasileiro. “A instalação de medidores de vasão nos caminhões de transportares de leite é um processo irreversível no Brasil”, pontuou o diretor da Globo Inox, Paulo Azevedo. Segundo ele, que há 20 anos é perceiro da Arsopi/ Tecnocon, além de garantir a medição precisa do volume de leite que sai do produtor e chega à indústria com precisão de 99,98%, os medidores ainda permitem coleta de amostras de cada carga coletada.

Além de ser totalmente automatizado, o processo é integrado ao sistema de GPS dos caminhões. Cada ampola de teste fica hermeticamente lacrada até que chegue ao laboratório das indústrias para testes. Por outro lado, o produtor, ao entregar o leite, recebe um extrato para conferência imediata do volume, dia, hora da entrega e temperatura do produto.

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No Dia Estadual do Leite, Teutônia será palco do 9º Fórum Tecnológico do Leite. O evento, que ocorrerá no auditório central do Colégio Teutônia na quarta-feira (16/9), às 19h, debaterá os "Possíveis Cenários na Produção Leiteira" e contará com a presença do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. Segundo o coordenador do 9º Fórum Tecnológico do Leite, Márcio Mügge, o objetivo é mostrar o que está sendo feito no Rio Grande do Sul para garantir a qualidade da produção. "Esperamos a presença de mais de 300 pessoas, entre elas estudantes, professores produtores" enfatiza. Também devem participar do evento representantes da Cooperativa Languiru, da Secretaria do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo do RS (SDR), da Secretaria da Agricultura e Pecuária do RS (SEAPA), IGL e AGL. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu em anuncio sobre acordo com a China. (Foto: Carlos Silva/ Mapa)

A notícia de que a China autorizou a importação de produtos lácteos brasileiros foi comemorada no final da tarde desta quarta-feira (9/9) pelo setor. Segundo o Ministério da Agricultura, as aquisições devem representar US$ 45 milhões em exportações ao ano ao Brasil. Segundo o presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, este é apenas o primeiro passo para que o Brasil possa atender ao mercado do gigante oriental.

Segundo ele, agora, as empresas gaúchas aptas a exportar precisarão trabalhar para habilitar as plantas para os embarques à China, o que ainda deve demorar alguns meses. "Mesmo assim, é uma grande notícia. É um mercado estratégico e com grande potencial, que deve contribuir para escoar uma boa parcela do excedente de leite do mercado brasileiro", destacou Guerra, lembrando que o preço do litro no mercado interno está baixo em função da grande concorrência com os lácteos importados do Uruguai e da Argentina.

A ministra Kátia Abreu anunciou abertura do mercado chinês a produtos lácteos brasileiros. (Foto: Antonio Cruz/ ABr)

A China abrirá pela primeira vez seu mercado aos produtos lácteos brasileiros. A decisão, anunciada nesta quarta-feira (9) pela ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), representará incremento de ao menos US$ 45 milhões em exportações ao ano.

A negociação para a abertura desse mercado se prolongava desde 1996, disse a ministra. A partir de agora, empresas brasileiras interessadas em vender lácteos para o país asiático já podem pedir sua habilitação.

“Depois de propormos uma remodelagem do nosso certificado e fazermos algumas alterações, tivemos essa ótima notícia por parte da China”, comemorou a ministra, destacando também a habilitação de 13 novas plantas de lácteos para a Rússia.

Com acesso aos mercados russo e chinês, o Brasil passará a exportar para os dois maiores consumidores de produtos lácteos do mundo, assinalou a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo.

“Abrimos os dois maiores mercados mundiais de produtos lácteos. A partir de agora, todas as empresas interessadas em exportar para a China, que tiverem condições de atender às exigências, serão habilitadas”, afirmou Palermo.

Com as 13 novas plantas habilitadas, somam 26 as empresas brasileiras em condições de exportar leite e derivados para a Rússia – fruto das negociações promovidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) durante visita da ministra Kátia Abreu a Moscou, em julho deste ano.

“Todas as plantas que pediram estão habilitadas, não temos nenhuma na fila. São empresas que esperavam há muito tempo essa oportunidade e não tinham”, disse a ministra.

 

Fonte: Ministério da Agricultura 

 
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O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínio do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, entregou documento à senadora Ana Amélia Lemos pedindo apoio para a regulamentação da lei que trata sobre o PIS/Cofins. A entrega ocorreu nesta sexta-feira (04/09) na Expointer, em Esteio. O mesmo documento foi encaminhado à ministra da Agricultura,  Katia Abreu, que também prestigiou a Exposição. 
 
A proposta está incluída na lei 13.137/2015, aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidente Dilma Rousseff neste ano, após amplo trabalho do Sindilat. O problema é que ela precisa ser regulamentada até outubro com o risco de ter que enfrentar novo trâmite no Congresso. 
 
Guerra ressaltou que a lei é importante para a cadeia láctea por permitir o ressarcimento de créditos presumidos e abre possibilidade de investimentos. Para ele, com maiores recursos o setor poderá estar mais competitivo dentro do panorama internacional. "Regulamentada, a lei beneficia toda a cadeia produtiva do leite, desde o produtor até a indústria", ressaltou.

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 Alexandre Guerra, presidente do Sindilat, durante manifestação na audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado
 
 
Durante a audiência pública que debateu o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal nesta sexta-feira (04/09), na Expointer, o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, defendeu a unificação das inspeções. Para ele, um processo único e que envolva os âmbitos municipal, estadual e federal irá ampliar o mercado para as agroindústrias brasileiras. 
 
Com apenas uma inspeção, será possível comercializar um produto em todo o país, ao invés de passar pelas análises localizadas. A medida estabeleceria um padrão de inspeção e agilizaria os negócios. "Não podemos trabalhar de maneira engessada", afirmou ele, durante sua manifestação.  
 
A audiência lotou o auditório da Federação dos Clubes de Integração e Troca de Experiências (Federacite). O debate foi promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, por iniciativa da senadora Ana Amélia Lemos, que presidiu os trabalhos. O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA) integra o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).
 
Ao longo de mais de quatro horas, foram realizadas diversas manifestações desde representantes dos servidores que atuam na área da inspeção e como de produtores, além de outras entidades ligadas à agropecuária. Foram discutidos, entre outros assuntos, os impactos provocados com as mudanças de leis e normas e a defasagem de pessoal.
 
 

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A Embrapa e o Sindilat  assinaram nesta quinta-feira (3/9) termo de cooperação técnica para testar e avaliar novas metodologias para a coleta automática e equipamentos de vazão de leite no Estado. O projeto, que busca melhorar a qualidade da matéria-prima que chega até a indústria e a segurança no transporte, foi um dos assuntos discutidos durante o 1º Fórum Tecnológico do Leite, realizado na manhã desta quinta-feira na Expointer. 
 
Ao todo serão testados equipamentos de cinco empresas, sendo apenas uma delas brasileira, de Curitiba, para verificar se as tecnologias se adaptam ao sistema de inspeção do país. Os equipamentos serão avaliados na sede da Cosulati em Pelotas. As demais empresas testadas são de países da Europa, como Alemanha e Portugal. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, avalia que o acordo é um importante passo para qualificar tecnologicamente a indústria do leite.
 
A Fabo Bombas, única representante brasileira a participar do debate em Esteio, destacou que os equipamentos da empresa foram construídos já conhecendo a realidade do produtor brasileiro. O coordenador técnico da Fabo, Luiz Otávio Machado, ressaltou que entre os benefícios estão informatização do processo de coleta do leite, o gerenciamento dos dados coletados e também a diminuição do tempo de coleta. 
 
Thiago Pinho, diretor-geral da Arsopi, de Portugal, apresentou o Coletor de Amostras nas versões automática para 20 frascos e também manual. Ele destacou que a empresa possui mais de 25 anos de experiência na implementação destes sistemas na Europa. “Nossos equipamentos possuem elevada precisão de medição de leite e atingem uma amostra representativa de 100% do volume coletado”, salientou. 
 
Reynaldo Baptista Júnior, diretor geral da Bartec, empresa Alemã com 47 anos de operação, ressaltou que o sistema de medição e coleta representativa do Leite foi totalmente adaptado às condições brasileiras. “Estamos há mais de um ano desenvolvendo nossos equipamentos para a realidade local”, disse. O executivo ainda garantiu que o equipamento elimina a interferência humana no processo e consequentemente aumenta a produtividade na coleta do produto. 
 
 

Além dos representantes de cada empresa, o 1º Fórum Tecnológico do Leite também contou com a participação do presidente do Sindilat-RS, Alexandre Guerra, o diretor-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o Secretário da Agricultura Ernani Polo, o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, o superintendência do MAPA, Roberto Schroeder, o diretor-executivo de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Waldyr Stumpf Júnior, a pesquisadora da Embrapa Clima Temperado, Maira Zanela e o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Clenio Nailto Pillon. 

 

Estudantes de Canoas conheceram a Vitrine do Leite. (Foto: Vinícios Sparremberger)

 

A Vitrine do Leite é uma parada obrigatória para os estudantes que visitam a Expointer 2015. Durante a semana, as escolas de Porto Alegre e região metropolitana aproveitam para sair de sala de aula e levar seus alunos até a feira de agronegócios. Nesta terça-feira (1/9), uma turma da Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof. Nancy Ferreira Pansera, de Canoas, conheceu o espaço e aprovou a ideia.

A estudante Thayane Lima Cavalheiro, 13 anos, se surpreendeu com a interatividade do projeto. “Eu pensei que só ia sentar e olhar, mas além de aprender mais sobre a origem do leite, nós também pudemos experimentar a receita que foi produzida ali na nossa frente”, destacou. Todos os dias, em quatro horários diferentes, o projeto tem o objetivo de informar o público que passa pela exposição sobre o caminho do leite, desde o produtor até chegar na casa do consumidor.

Para o instrutor do Senar-RS, Claúdio Rocha, um dos responsáveis por interagir com os visitantes, o diferencial da Vitrine do Leite é sua capacidade de chamar a atenção de um público bastante heterogêneo. “O projeto tem atraído desde crianças até os mais velhinhos. É só a gente começar que as pessoas começam a chegar”, salientou.

Instrutor do Senar-RS, Paulo Rocha explica para o público a importância do leite para a economia do país.

 A cada horário (10h, 12h, 14h30 e 16h30), os instrutores do Senar-RS junto com uma nutricionista apresentam uma nova receita e apostam na informalidade. “Nós perguntamos de onde vem, brincamos, tudo para que o público sinta-se a vontade”, disse Rocha.

A Secretaria da Agricultura (Seapa) lançou nesta terça-feira (1/9), na Expointer, uma publicação em formato de gibi que divulga o poder do leite entre as crianças. Com tiragem de 5 mil exemplares, a revistinha "Pedrinho & Lis - A Origem do Leite" será distribuída nas escolas. O material foi apresentado ao público pelo coordenador das Câmaras Setoriais estaduais, Rodrigo Rizzo.

trabalho, feito em material reciclado, foi coordenado pelo veterinário Danilo Gomes Cavalcanti, responsável pela Câmara Setorial do Leite. Durante o lançamento, ele explicou que a intenção é resgatar da confiança do consumidor para um alimento tão nobre como o leite. O conteúdo do gibi foi elaborado pelos estudantes do curso de Veterinária Pedro Nery e Liskettelen Lorscheiter, estagiários da Seapa e também personagens da história que será contada a crianças em idade escolar.

"Nosso leite o melhor do Brasil em qualidade, até porque temos um processo de controle rigoroso", pontuou o secretário da Agricultura, Ernani Polo. Segundo ele, o gibi será lançado também em outras feiras agropecuárias do Estado. A ideia é elaborar materiais educativos, semelhantes a este, para outros setores. A próxima cartilha deverá ser sobre conservação do solo.