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O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) irá solicitar à Anvisa e ao Ministério da Agricultura mais prazo para que as indústrias incluam nas embalagens dos lácteos a informação sobre a presença de produtos alergênicos. O pedido, pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, deve-se ao fato de que as empresas ainda têm muitas embalagens a serem utilizadas em estoque e, pela resolução 26/2015, o novo rótulo passará a ser exigido já em junho deste ano. As informações devem estar agrupadas imediatamente após a lista de ingredientes e com caracteres legíveis, em caixa alta, negrito e cor contrastante com o fundo do rótulo. A deliberação foi obtida em reunião de associados na tarde desta segunda-feira (28/3).

Na ocasião, Guerra ainda falou sobre a ação da Aslore, associação que protege o setor industrial em âmbito federal em relação à logística reversa perante órgãos fiscalizatório. Fundador da Aslore, o Sindilat participa da diretoria da entidade e convida os laticínios a também aderirem. Segundo o dirigente, a vantagem é que a associação desenvolve projetos nacionais de destinação adequada de embalagens que favorecem seus associados e, em um primeiro momento, demonstram sua preocupação com o tema. Além da proteção institucional, a Aslore também pode agir como consultora em ações individuais de empresas que queiram desenvolver seus próprios projetos.

 

(Assessoria de Imprensa Sindilat)

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) realizou, na manhã desta quarta-feira (23/3), doação de 310 cestas de páscoa para as crianças da Fundação de Proteção Especial do Rio Grande do Sul (FPE). Os kits incluem brigadeiro de colher, achocolatados e bebida láctea de frutas e foram entregues pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, à primeira-dama Maria Helena Sartori, ao secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, Miki Breier, ao secretário adjunto, Josué da Silva Francisco, e ao presidente da FPE, José Luís Barbosa.

A ação, pontuou Guerra, busca dar às crianças atendidas pela Fundação um momento especial nesta Páscoa e integrar o empresariado nos projetos sociais do governo. “Buscamos auxiliar em ações como essa de forma a estimular outros setores da economia a se sensibilizarem em ajudar ao próximo. Nosso objetivo é gerar um efeito multiplicador do bem. Quem constrói somos nós. A nossa responsabilidade social perante esse processo é grande”, frisou o presidente do Sindilat.

O presidente da FPE pontuou que doações como esta permitem maximizar as ações da fundação, oferecendo às crianças oportunidades que, de outra forma, seriam inviáveis em função das condições financeiras do Estado. “Mais uma vez, o Sindilat demonstra sua sensibilidade e seu braço social. Isso mostra que uma instituição como essa, que representa um segmento tão importante da economia como o leite, pode, sim, além da economia e do resultado, fazer um gesto social. A Fundação recebe com muito carinho essa doação”, frisou Barbosa.

Parceira do Sindilat em diversas campanhas, a primeira-dama recebeu as doações destacando a solidariedade da sociedade gaúcha, que, durante sua gestão, esteve ao lado dos mais necessitados. “As crianças que estão sob proteção do Estado vão ter uma Páscoa diferenciada graças ao Sindilat”. Mesma tônica foi ressaltada pelo secretário Miki Breier: “Agradecemos ao Sindilat e queremos que cada instituição possa ajudar no que for possível para que possamos cuidar melhor das crianças e adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade”, pontuou.

 

A Cooperativa Santa Clara irá promover, no dia 16 de abril, o 12º Encontro de Mulheres com Atividade no Leite, no Fundaparque, em Bento Gonçalves. Realizado a cada dois anos, o evento reúne todas suas associadas, esposas e filhas de associados para um dia de qualificação e entretenimento.

O Encontro tem como objetivo profissionalizar as mulheres que atuam na atividade leiteira, além de proporcionar um dia de lazer e descontração com troca de experiências entre elas. Neste ano, as associadas que entregam leite à Santa Clara de mais de 100 municípios contarão com atrações como professor Baru, Neila Richards e Guri de Uruguaiana. A expectativa é reunir aproximadamente 2 mil mulheres de todas as regiões de abrangência da Cooperativa.

Tanto o evento como o transporte são gratuitos às participantes. As associadas devem confirmar presença até dia 7 de abril no DPL de suas regiões.

 
O diretor-secretário do Sindilat e vice-presidente da cooperativa Languiru, Renato Kreimeier, participou da abertura da Expoagro Afubra 2016 nesta segunda-feira (21/3). A maior feira do Brasil voltada à agricultura familiar vai até quarta-feira (23/03), em Rio Pardo (RS). Representando os laticínios gaúchos, Kreimeier realizou a palestra “Momento X da questão” na abertura do evento, no estande da Senar. Na ocasião, foi debatida a realidade do setor leiteiro no Rio Grande do Sul e um panorama mundial sobre a produção. A palestra ainda discutiu o momento da economia e como isso interfere na produção e comercialização  agroindustrial. 
 
Na plateia, além de muitos produtores também estavam consumidores e varejistas. Segundo Renato Kreimeier, participar de eventos como este é muito importante para o sindicato e para a produção laticinista, uma vez que a atividade é realizada em boa parte dos municípios gaúchos. “A Expoagro é muito importante para o cenário do Estado, já que é uma feira praticamente voltada para o produtor”, concluiu.
 
A Expoagro Afubra 2015 reuniu 84 mil pessoas em 2015, sendo que 78,78% desses visitantes eram produtores rurais. O evento movimentou R$ 48 milhões em negócios. Só o Pavilhão das Agroindústrias, com 150 agroindústrias de 70 municípios, rendeu mais de R$ 547 mil, valor 10% superior a 2014.
 
Crédito Foto: Leandro Hamester 

 

Em uma das entressafras mais rigorosas dos últimos tempos, o Rio Grande do Sul registrou um aumento de 6,8% no preço leite em março. Dados divulgados nesta terça-feira (22/3) durante a reunião do Conseleite, na Fetag, indicam que o valor de referência projetado para o litro em março é de R$ 0,9383, frente a um consolidado de R$ 0,8785 de fevereiro.  No acumulado do ano, (janeiro-março), a valorização chega a 10,31%. Segundo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Finamore, os números indicam “um 2016 de retomada e valorização do produto em valores nominais”.

 

A alta do preço de referência do Conseleite foi puxada pelo leite UHT (8,04%), pelo leite em pó (6,79%) e pelos queijos Mussarela (8,29%) e Prato (13,74%).  O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, pontuou que o setor está entrado em um dos períodos de maior dificuldade produtiva, em função do momento reprodutivo dos animais e da situação das pastagens. “Vai ter um aumento de preços nos próximos dias, mas isso não representa um grande reajuste. Significa, sim, a recuperação de valores perdidos”, pondera Rodrigues.

 

Crédito Foto: Carolina Jardine/Imprensa Sindilat

 

 

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Fevereiro de 2016.

 

Matéria-prima Valores Projetados Fevereiro / 16

Valores Finais

Fevereiro / 16

Diferença

(final – projetado)

I – Maior valor de referência 0,9878 1,0103 0,0225
II – Preço de referência 0,8590 0,8785 0,0195
III – Menor valor de referência 0,7731 0,7907 0,0176

(1)     Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Março de 2016.

Matéria-prima

Março /16 *
I – Maior valor de referência 1,0790
II – Preço de referência 0,9383
III – Menor valor de referência 0,8444

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

A Embrapa Gado de Leite, de Minas Gerais, divulgou pesquisa que quantifica a precisão e robustez dos resultados obtidos por meio de testes de triagem para detecção da presença de antibióticos em amostras de leite. O estudo, coordenado pelos professor e pesquisador Marcelo Bonnet, foi detalhado durante encontro realizado no Lanagro, no dia 16 de março, e que contou com a participação do Sindilat. A médica veterinária Letícia Vieira conferiu as novidades. Segundo ela, o estudo atesta que as marcas avaliadas estão dentro das condições brasileiras de aplicação, o que poderia viabilizar o uso desses testes de triagem em substituição aos confirmatórios, mesmo em caso de análises oficiais. Além de mais barato, o sistema permitiria ampliar em muito a capacidade de detecção de possíveis contaminações. “Esta possibilidade se daria tendo em vista a enorme diminuição de casos de amostras positivas para presença de antibióticos fora dos limites permitidos em análises oficiais desde o ano 2000 até agora”, pontua Letícia.

A pesquisa, intitulada "Ensaios comerciais de triagem de antibióticos em leite – Avaliação de desempenho e validação”, avaliou os kits das marcas Charm Test, Delvotest e Beta Star, amplamente utilizados no país para controles de plataforma de recepção de leite cru resfriado das indústrias e postos de resfriamento do Brasil. Os testes foram realizados em diversas realidades, inclusive fora dos padrões recomendados pelos fabricantes.

Apesar de o estudo ter uma posição positiva em relação aos testes, foram indicadas diferenças em relação a sua robustez e outros parâmetros dos resultados, os quais foram remetidos ao Ministério da Agricultura. “Agora, caberá ao Mapa avaliar as possibilidades de aplicação destes tipos de testes e seus benefícios. As indústrias devem aguardar as definições e manter intensificados seus controles para garantir a segurança dos produtos fabricados, tendo em vista a importância de controlar a presença de antibióticos na matéria prima para a saúde pública”, completou a veterinária do Sindilat, lembrando que a presença de antibióticos em alimentos é uma das hipóteses para explicar o aumento crescente da resistência das bactérias patogênicas aos antimicrobianos.

A Laticínios Santa Mônica, de Esperança do Sul (RS), é a mais nova associada do Sindilat. A parceria com o sindicato teve início em janeiro deste ano. Segundo o diretor da empresa, Luciano Possebon, a adesão é uma importante oportunidade para se aproximar do mercado e das novidades do setor.

Fundada em outubro de 2009, a empresa está localizada na região noroeste do Rio Grande do Sul e possui capacidade de processamento de 150 mil litros/dia. A indústria gaúcha atua na produção de queijo do tipo mussarela e é responsável pelo emprego direto de mais de 75 funcionários. Com a associação ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, a Santa Mônica pretende consolidar-se como marca e aumentar a qualidade da sua produção. "Há mais de seis anos trabalhamos para se destacar no mercado de queijos e agora, ao lado do sindicato, buscamos fortalecer nossa imagem junto ao mercado e o consumidor", salientou Possebon.

Além da indústria em solo gaúcho, a Laticínios Santa Mônica também possui uma fábrica em Catanduva (PR). No estado paranaense, dedica-se à produção de queijo prato.

Foto: Arlei Giovanni/Cooperativa Santa Mônica 

Publicado em 21/03/2016

 

 

A equipe da Secretaria da Agricultura (Seapi) esteve na Ilha da Pintada nesta quinta-feira (17/3) para divulgar a importância do consumo de leite e produtos lácteos. Além de palestras aos alunos da Escola Maria José Mabilde, os profissionais ainda distribuíram os gibis Pedrinho & Lis - A Origem do Leite. A publicação, lançada na Expointer de 2015, fala sobre o setor em uma linguagem infantil e teve seu conteúdo elaborado pelos estudantes do curso de Veterinária Pedro Nery e Liskettelen Lorscheiter, estagiários da Seapi e também personagens da história.

 

Segundo o veterinário e representante da Câmara Setorial do Leite, Danilo Gomes Cavalcanti, participaram cerca de 100 crianças, que ainda receberam lanche à base de produtos lácteos, ação que contou com apoio das indústrias. O projeto ainda integrou crianças ligadas à associação de pescadores local. “Começamos o Programa Leite na Escola 2016 na ilha da Pintada, em uma escola estadual que nos recebeu muito bem. Crianças entre 6 e 9 anos participaram da ação. Foi a primeira das 50 escolas que pretendemos visitar ainda este ano”, completou. Segundo Cavalcanti, a equipe trabalha na composição da agenda anual de palestras. A ideia é incluir o maior número de escolas possível de forma a levar informações sobre o leite para as crianças.

 

Foto crédito: Danilo Cavalcanti

O decreto que regulamentará a Lei do Leite ( Lei 14.835) deve autorizar o transvase no Rio Grande do Sul. Pedido histórico das indústrias gaúchas, a medida representa um ganho logístico considerável, uma vez que permite a captação de leite por um caminhão com dois tanques acoplados. “É uma vitória para o setor. Há anos o Rio Grande do Sul está em defasagem em relação a outros estados nessa questão”, pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, lembrando que a medida permite a inclusão de mais produtores na cadeia uma vez que o sistema viabiliza a coleta em propriedades mais distantes.

A confirmação veio em reunião na tarde desta quinta-feira (17/03), quando a Secretaria da Agricultura (Seapi) apresentou a nova redação do decreto, que traz incorporadas algumas sugestões da indústria, produtores e entidades. Pela legislação, o transvase só será possível em veículo com tanques em chassis separados, o que, no mercado, é conhecido como Romeu e Julieta. Além disso, o transvase do leite cru deve ser realizado em circuito fechado (sem manipulação). Os locais de transvase (onde o leite passa de um tanque para o outro) devem ser previamente definidos e informados à Seapi, além de obedecer a normas ambientais e de segurança. Outra exigência é que cada tanque tenha seu próprio documento de trânsito e que os dois voltem juntos às plataformas das indústrias.

Outro ponto em debate foi a normatização da contratação dos transportadores. Passará a ser exigida, no ato da contratação, consulta prévia sobre impedimentos junto ao Serviço Oficial de Inspeção.

Segundo o assessor técnico da Seapi, Fernando Groff, o decreto só poderá ser plenamente aplicado após elaboração de instruções normativas que deem prazo aos agentes do setor para se adaptarem às novas regras.

Foto: Reunião na Secretaria da Agricultura
Crédito:Carolina Jardine

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 12 de março, a Cooperativa Languiru, de Teutônia, reelegeu a atual diretoria da empresa. O presidente Dirceu Bayer e o vice-presidente Renato Kreimeier permanecem à frente da cooperativa até 2020. “Assumimos com a responsabilidade de buscar uma Languiru cada vez mais saudável. Temos um futuro promissor para a cooperativa e apostamos muito na sucessão na Languiru e nas propriedades rurais de nossos associados”, destacou Bayer.

Presidente reeleito, Dirceu Bayer, agradeceu a confiança. Foto: Leandro Augusto Hamester

Como secretário foi eleito o associado Roque Silvio Schneider. Os conselheiros efetivos são Aldo Bortolo Pedrussi, Flávio João Walter, Erni Germano Lautert e Lotario Dickel, tendo como suplentes Diego Augusto Dickel, Renato Aschebrock, Jonas Rafael Schneider e Jair Duarte de Vargas. O Conselho Fiscal eleito é composto pelos efetivos Eliseu Wahlbrinck, Valério Trapp e Zilmar Rutz, tendo como suplentes Valmir Günter Osterkamp, Marco Alexandre Klafke e Romeu Drebes. 

Durante a assembleia, que contou com a participação de 200 pessoas, entre associados, colaboradores e autoridades, também foi apresentado demonstrativo econômico da Languiru. Em 2015, a cooperativa alcançou um faturamento bruto de 1,128 bilhão, consolidando-se como a terceira maior cooperativa de produção do Rio Grande do Sul. A expectativa para 2016 é de que o percentual de crescimento fique em torno de 10%, chegando a R$ 1,2 bilhões em faturamento bruto. 

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat, com informações da Cooperativa Languiru.