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Porto Alegre, 25 de novembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.154

 

 10 mesorregiões foram responsáveis por 60% do crescimento na produção de leite desde 2004

A produção brasileira de leite já ultrapassa o dobro do que era há 25 anos. Desde 1990, cresce quase 4% ao ano, estimulada pelo aumento do consumo e pela consolidação de novos estados que ganharam representatividade na produção de leite. Entre as 10 mesorregiões que mais cresceram (em volume produzido) nos últimos 10 anos, as do Sul ocupam 5 posições, enquanto as outras 5 foram divididas entre Minas Gerais (3 mesorregiões) e Goiás (2 mesorregiões).

A primeira colocada em crescimento, Noroeste Rio Grandense (RS), teve um aumento de quase 2 bilhões de litros em sua produção desde 2004. Isso representa 92% da produção da região Norte inteira em 1 ano.

Tabela 1 - Ranking das 10 mesorregiões que mais cresceram na produção de leite em volume nos últimos 10 anos e produção diária de leite em 2004 e em 2014 (em mil litros). 

 

Em 10 anos o Brasil teve aumento um aumento de 11,7 bilhões de litros de leite em sua produção e as 10 mesorregiões que mais cresceram nesse período contribuíram com 60,6% dessa evolução. Ao analisarmos as 10 mesorregiões que mais cresceram em porcentagem desde 2004, a região Norte é a que possui o maior número de representantes. Das 10 primeiras ranqueadas, metade é da região Norte. 

A região Sul apresentou 3 mesorregiões entre as que tiveram maior taxa de crescimento. Um reflexo disso é que, em 2014, ela se tornou a maior produtora do Brasil, ultrapassando a região Sudeste. Além disso, é nessa região do país que tem havido a maior parte dos investimentos em fábricas para a produção de derivados lácteos - diversas empresas passaram a operar ou tem investido na ampliação de suas plantas.

O Sul do Amapá, primeira mesorregião colocada no ranking, cresceu 14,6% ao ano no período entre 2004 e 2014 e pulou dos 4,8 milhões de litros em 2004 para 13 milhões de litros em 2014. Isso representa um salto de 4 mil litros produzidos diariamente (em 2004) para 17 mil litros atualmente. Ainda assim, é uma quantidade muito baixa, menor inclusive que a produção de diversas fazendas listadas no Top 100 MilkPoint 2015: o Sul do Amapá ficaria na 22ª posição. (Najara Nino Diniz/MilkPoint)

 
Tabela 2 - Ranking das 10 mesorregiões com maior taxa anual de crescimento nos últimos 10 anos (em %) e produção anual de leite em 2004 e em 2014 (em mil litros).
 
Queijos Santa Clara conquistam Carrinho AGAS
A Cooperativa Santa Clara tem seus queijos reconhecidos pelos supermercadistas pelo terceiro ano consecutivo com a conquista de seu 8º Carrinho AGAS, premiação promovida pela Associação Gaúcha de Supermercados. A Santa Clara é campeã da categoria Queijos desde que passou a fazer parte da pesquisa, em 2013.

A premiação dos vencedores será realizada dia 30, em Porto Alegre, reunindo autoridades e personalidade do estado, fornecedores premiados e supermercadistas.

Em sua 32ª edição, 12ª com parceria da Nielsen Brasil para as pesquisas, a Agas premia 36 empresas escolhidas a partir de entrevistas com 251 dos maiores supermercados do estado, considerando critérios de qualidade do produto ou serviço, relacionamento com o varejo, índices de ruptura, capacidade de inovação e cumprimento de prazos.

Nas edições anteriores, a Cooperativa foi a Melhor Fornecedora de Laticínios (2010, 2011 e 2012), Bebidas Lácteas (2004), Alimentos Resfriados (2003) e de Queijos em 2013 e 2014. (Assessoria de Imprensa Santa Clara)

Dália Alimentos é Top de Marketing 2015

Mais um troféu compõe a galeria da Dália Alimentos. Desta vez, a cooperativa foi agraciada com o prêmio Top de Marketing 2015, durante a 33ª edição do evento promovido pela Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB-RS).

A entrega da distinção, que neste ano foi norteada pelo tema "É nos piores momentos que os melhores aparecem", ocorreu na última terça-feira, dia 24 de novembro, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre. O evento é consagrado como a grande Festa do Marketing do Sul do país. Selecionada no segmento Agribusiness, com o Projeto Criança Dália - Ações no Presente para um Futuro Melhor - a Dália Alimentos esteve entre as 22 categorias premiadas na noite.

O Top de Marketing reconhece as melhores práticas de marketing do mercado gaúcho e levou ao palco organizações indicadas pelo mercado, as quais defenderam suas causas diante de uma comissão formada por experientes e consagrados empresários e executivos. 

Recebeu o prêmio, representando a empresa, o presidente Executivo da Dália Alimentos, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas. Ao fazer uso da palavra, destacou a satisfação da marca Dália ter sido agraciada com a premiação estadual, dedicando e compartilhando o prêmio com as 4,4 mil famílias rurais associadas e com os 2,4 mil funcionários. "Cada um, através da doação espontânea de algum valor para o Projeto Criança Dália, merece ser lembrado neste importante momento em que a Dália é reconhecida pelo belo projeto social que desenvolve de forma conjunta."

Também acompanhou a cerimônia de premiação o presidente do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini; e o supervisor de Marketing, Nei Quinto Barzotto. (Assessoria de Imprensa Dália Alimentos)

 
 
El Niño se estenderá até meados de 2016
O El Niño, que ocorre no Oceano Pacífico, deverá durar até meados de 2016, ao contrário do arrefecimento no primeiro trimestre apontado pelos modelos climáticos internacionais. Segundo o Escritório de Meteorologia da Austrália, a temperatura da água do Pacífico não deverá voltar à normalidade até o outono no Hemisfério Sul -- ou seja, a partir de março. A previsão inicial era de que ele atingisse o seu pico no fim deste ano e começasse a perder força já no início de 2016. O fenômeno climático elevou os preços das commodities agrícolas, segundo a FAO, como açúcar e óleo de palma. (As informações são do Valor Econômico)

         

Porto Alegre, 24 de novembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.153

 

  Preço do leite registra tendência de estabilidade em novembro no RS
 
O preço do leite padrão deve apresentar tendência de estabilidade no Rio Grande do Sul neste mês de novembro. Dados divulgados hoje (24/11) na reunião do Conselho Paritário do Leite (Conseleite), realizada na Farsul, indicam que o valor projetado para o mês é de R$ 0,8454 o litro, 1,03% maior do que o consolidado do mês de outubro, que ficou em R$ 0,8367.
 

De acordo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Finamore, que apresentou o estudo, o resultado do mês de outubro teve alta de 1,94% acima do que foi projetado, que inicialmente estava previsto em R$ 0,8208 o litro. 
 
Pesquisador Eduardo Finamore apresenta os dados do Conseleite 
Crédito: Divulgação/Sindilat 
 

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, que também presidiu a reunião, a leve elevação no preço se deve a uma parte da margem do aumento de custos, como nos combustíveis e na energia, que a indústria repassou ao produto final. Ao mesmo tempo, está impactado pela retração provocada pelas condições climáticas, com o excesso de chuvas, registradas neste ano. "Houve elevação de custos em função dos gastos maiores com a produção e pela recuperação dos prejuízos provocados pelas condições climáticas", afirmou Guerra.  (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Isolamento digital contribui para o êxodo rural

O Rio Grande do Sul tem hoje, conforme o último censo do IBGE, realizado em 2010, 336 mil jovens vivendo no meio rural o equivalente a apenas 12,73% de toda a população do Estado na faixa etária de 15 a 29 anos. Esse número vem encolhendo e, de acordo com pesquisadores ligados ao campo, um dos fatores que contribui e pode agravar o êxodo nos próximos anos é o isolamento em plena era digital.

- Sem acesso à internet, eles se sentem inferiorizados. Esse é, com certeza, um dos motivos que tem levado os jovens a deixarem o campo - lamenta Josiane Einloft, diretora e coordenadora da Juventude Rural da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS).

De acordo com Josiane, as novas gerações - que poderiam garantir a sucessão nas propriedades familiares - não desejam apenas acessar as redes sociais, mas também baixar aplicativos que possam ajudar no gerenciamento da produção e realizar pesquisas sobre manejo e equipamentos. Afinal, diferentemente de seus pais, esses jovens exigem respostas mais práticas e rápidas para as suas dúvidas.

Pesquisador lamenta ausência de políticas públicas para o setor
Para o professor Marcelo Antonio Conterato, do programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a diminuição do número de jovens no campo também está relacionada com a queda na taxa de fecundidade. Conterato lembra que, nos anos 1970, no país, as mulheres que viviam no meio rural tinham, em média, 7,7 filhos, quase três vezes mais do que atualmente. O professor, no entanto, reconhece que a qualidade (ou a falta de) nos serviços de comunicação interfere na decisão dos jovens de migrar ou permanecer em seus locais de residência.

- É inadmissível que, em pleno século 21, na sociedade da informação, boa parte de quem vive no meio rural esteja desconectado. Os jovens que vivem no campo têm o mínimo de informação e conseguem comparar as realidades. Então, muitos acabam optando por se mudar para centros urbanos médios, que têm uma estrutura de serviços mais abrangente e consolidada. No final dos anos 1990, bastava que a TV tivesse bom sinal. Hoje em dia, isso não é mais suficiente - explica.

Na avaliação de Conterato, que também coordena o bacharelado à distância em Desenvolvimento Rural, é lamentável a ausência de políticas públicas que estimulem a melhoria da prestação de serviços de comunicação no campo. Segundo ele, a maioria das ações são voltadas para a produção, o que "se justifica, mas não tem estancado o êxodo rural". (Zero Hora)

 
Faeg reivindica melhorias na comercialização com laticínios
 
Dando continuidade às discussões que visam buscar melhorias em relação às condições atuais de comercialização do leite em Goiás, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, se reuniu com mais de 50 produtores, representantes de vários municípios goianos, durante encontro da Comissão de Pecuária de Leite da entidade, realizado na última semana. Na ocasião, os presentes avaliaram a mais recente ação do grupo. Com a ajuda da Faeg, os Sindicatos Rurais (SRs) encaminharam um documento para os laticínios, cooperativas e/ou associações solicitando a adequação nos prazos de pagamento, bem como a entrega da nota fiscal de venda do leite no ato da entrega.

Em continuidade, foi retomado um dos principais problemas que afligem o lado dos agropecuaristas de leite: a informalidade das indústrias de processamento em relação ao pagamento do leite comprado dos produtores. Os produtores se dispuseram a relatar as principais condições, tanto climáticas quanto de custos de produção, para que a Faeg possa ter em mãos as informações necessárias a fim de conhecer e compreender a real situação em cada canto do estado.

Ao destacar as condições da cadeia leiteira, José Mário, que também é presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem em Rural em Goiás (Senar Goiás), fez questão de ressaltar que o leite é o único produto que ainda se encontra numa situação diferenciada dos demais produtos agropecuários. "Ele é o único que, em relação ao pagamento, recebe com prazos girando em torno de 45 a 55 dias. Outro problema que dificulta ainda mais a situação é o fato de que não há o repasse de um documento fiscal formal no momento de entrega do leite às indústrias", informa Schreiner.

Para o presidente, esses problemas já vêm a muito deixando os produtores de cabeça quente, porém, atualmente, estão sendo agravados por fatores como a alta no custo de produção e o clima, com a falta de chuvas. E justamente sobre esse aumento nos custos de produção que Schreiner orientou os produtores a pensarem na redução de custos como uma alternativa em tempos de recessão econômica. "Os produtores decidiram que irão realizar a seleção dos melhores animais a fim de reduzir o consumo da ração, que ultimamente tem se apresentado com um custo bastante alto", relata o presidente.

Mercado
A situação do mercado financeiro também esteve em pauta no decorrer do evento. O gerente de Assuntos Técnicos e Econômicos da Faeg, Edson Alves, comentou que houve, de outubro em relação a setembro, um aumento significativo das importações de leite. Mas acrescenta que isso, logicamente, é oriundo de produtos que já tinham sido comercializados há 5 ou 6 meses antes e que está impactando agora. "Não tivemos chuvas significativas ao ponto de gerar um grande excedente de leite. E registrou-se recuperação de 3% dos preços dos derivados lácteos nos últimos 15 dias como, por exemplo, no caso do longa vida. Então, não vemos justificativas para quedas expressivas de preços aos produtores nesse momento", acrescenta. (As informações são da Faeg)

 
Produção de leite na Europa continua forte em setembro

A captação de leite na Zona do Euro em setembro excedeu os níveis do ano anterior em 3,2%. A produção nas 27 nações da União Europeia (UE-28) que reportaram dados preliminares (a Espanha não reportou) totalizou 11,67 milhões de toneladas. Isso traz as captações até agora nesse ano nesses 27 países para um aumento de 2,2% com relação aos primeiros nove meses de 2014.

Os preços dos produtos lácteos no final do ano passado aumentaram e os produtores em locais como Holanda e Irlanda responderam de forma entusiasmada. A produção de leite aumentou, preparando o terreno para rígidas multas por excederem as cotas e para uma menor produção de leite no começo desse ano. Agora que as "algemas" das cotas não existem mais, o leite está jorrando nesses países novamente. A produção em setembro na Irlanda aumentou 15,9% com relação ao ano anterior e as captações na Holanda aumentaram 9,3% com relação ao ano anterior.

 

Apesar de as nações que são maiores produtoras de leite não terem registrado aumentos tão dramáticos, elas reportaram também uma produção maior e os ganhos com relação ao ano anterior estão acelerando. Na Alemanha, a produção em setembro foi 3% maior do que no ano anterior, 2,7% a mais que em agosto. As captações na França se mantiveram estáveis com relação ao ano anterior em julho e agosto, mas aumentaram 1,5% em setembro. Desde o fim da cota, a produção de leite na Europa totalizou 3,4% a mais do que no ano anterior.

Se o crescimento continuar em ritmo lento na Alemanha e na França e em ritmo acelerado em locais como Holanda, Irlanda, Dinamarca e Bélgica, a produção de leite na Europa deverá ultrapassar as melhoras modestas na demanda global, o que poderá pesar nos mercados mundiais. "Os preços ainda não estão restringindo o fluxo de leite". (As informações são do Daily Dairy Report)

 
Aftosa
Termina no próximo dia 30 a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado. Nessa fase, devem ser imunizados animais com até 24 meses de idade. Na região central, 130 mil de um total de 340 mil bovinos e bubalinos já foram imunizados conforme a Secretaria da Agricultura. Pecuaristas do Pronaf ou do Pecfam com até 30 exemplares recebem as doses gratuitamente. (Zero Hora)

 

 

    

 

         

Porto Alegre, 23 de novembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.152

 

  Última semana para concorrer no 1º Prêmio Sindilat de Jornalismo


 As inscrições para o 1º Prêmio Sindilat de Jornalismo encerram-se na próxima segunda-feira (30/11). Promovida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), a iniciativa irá premiar as melhores reportagens produzidas pela mídia especializada no agronegócio e sobre o setor lácteo. O Prêmio é dividido em quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, on line e fotografia. Todas as peças devem ter data de publicação/veiculação entre 1º/01/2015 e 29/11/2015. 

Para concorrer é muito simples, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem a expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até o dia 5 de dezembro.

A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindicato, no dia 10 de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Maiores informações no site www.sindilat.com.br. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Setor lácteo gaúcho está em um novo patamar
O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, detalhou os avanços conquistados pelo setor lácteo gaúcho em busca de maior tecnificação e qualidade durante o 3º Simpósio da Ciência do Agronegócio, na Capital. Promovido por estudantes de mestrado e doutorado ligados ao Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócio (CEPAN) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), o evento reuniu pesquisadores nacionais para debater os novos rumos da produção sustentável. Em sua manifestação, realizada na útlima sexta-feira (20/11), Palharini pontuou os inúmeros investimentos desenvolvidos por produtores e laticínios que, juntos, vêm trabalhando para oferecer produtos de maior qualidade ao consumidor. Entre eles, citou pesquisa que está testando medidores de vasão em parceria com a Embrapa, em Pelotas. A ideia, destaca ele, é avaliar as potencialidades desses equipamentos em auferir a qualidade e a condição das amostras de leite coletadas.  "A fraude é uma questão isolada. Depois de momentos conturbados, podemos dizer que hoje o setor lácteo gaúcho está em um novo patamar", salientou Palharini. O executivo ainda detalhou números que expressam a pujança e força do segmento na economia gaúcha e apresentou o vídeo institucional da Vitrine do Leite.

O evento, que começou na quinta-feira (19/11), terminou na sexta-feira no Salão de Atos da Faculdade de Agronomia. O 3º Simpósio da Ciência do Agronegócio abordou temas relevantes para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, como os limites ecológicos do crescimento econômico e o sucesso da combinação entre inovação, tecnologia e sustentabilidade. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Conseleite/MS

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 20 de novembro de 2015, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de outubro de 2015 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de novembro de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)

Mudanças nas cadeiras

Três projetos de lei apresentados pelo Executivo na última semana propõem alterações nas composições dos conselhos deliberativos de três fundos estaduais: do leite (Fundoleite), da erva-mate (Fundomate) e dos ovinos (Fundovinos).

O secretário da Agricultura, Ernani Polo, diz que as modificações sugeridas decorrem da necessidade de ajustes em virtude da extinção de algumas pastas. No caso do Fundoleite, a Agricultura passará a ter, se o projeto for aprovado, seis integrantes no conselho - hoje tem quatro.

- São os dois que eram da antiga Ciência e Tecnologia - diz Polo. (Zero Hora)

Clima diminui a produção de leite em 5% no Estado

A bovinocultura de leite é mais uma atividade prejudicada pelo clima adverso no Rio Grande do Sul. O excesso de chuvas, verificado desde julho, está impedindo a utilização das pastagens, a produção do feno e a implantação das lavouras de milho para silagem. Além disso, os alagamentos dificultam o manejo dos animais e a coleta do leite pela indústria. A estimativa de entidades ligadas ao setor é de que a produção recue 5% em novembro. Do lado dos produtores, a principal reclamação diz respeito ao aumento dos custos com a alimentação.

De acordo com o assistente técnico estadual em Produção de Leite da Emater-RS, Jaime Ries, é natural uma queda de 5% na produção a partir de outubro devido ao fim do ciclo de pastagens. Entretanto, em 2015, a umidade deve tirar mais 600 mil litros diários sobre a redução normalmente esperada para essa época do ano. "O impacto na qualidade é mais difícil de mensurar, mas também acontece, pois aumentam as chances de infecção da glândula mamária e os animais chegam mais sujos para a ordenha, o que implica em maiores cuidados na higiene para evitar infecções bacterianas", explica Ries.

A situação abrange todo o Estado, mas a Emater traz relatos de localidades, como na região de Bagé, em que a indústria não consegue chegar com os caminhões para fazer a coleta. Segundo o presidente do Sindilat-RS, Alexandre Guerra, o setor não conseguirá manter a média de crescimento de 6% ao ano no Rio Grande do Sul, um dos objetivos para abertura de novos mercados de exportação. "Não conseguimos os resultados que projetávamos para o período em virtude das chuvas dos últimos 90 dias, perdendo, inclusive, o pico de produção em agosto", afirma.
Se a quantidade ofertada atrapalha os planos da indústria, o produtor, por sua vez, se ressente com o aumento dos custos de produção. O presidente da Associação de Gado Holandês (Gadolando), Marcos Tang, estima que o gasto para obter um litro de leite esteja, em média, entre R$ 0,90 e R$ 1,00 em um sistema de semiconfinamento, quando deveria estar entre R$ 0,70 e R$ 0,80. Outros problemas nas propriedades, além do transporte, dizem respeito à falta recorrente de luz, atrasando a ordenha e o resfriamento, o que tem levado ao descarte do produto em casos pontuais.

Ao mesmo tempo, os preços tampouco são considerados satisfatórios. "A grande maioria não está tendo rentabilidade. Ou está no empate ou está negativo", lamenta Tang. O último levantamento da Emater, baseado em estatísticas semanais, aponta um valor médio para o Rio Grande do Sul de R$ 0,86 por litro. No ano passado, no mesmo período, o preço pago ao produtor era, em média, de R$ 0,95 no Estado. A região de Soledade tem os melhores índices, recebendo R$ 0,93 por litro. Em Santa Maria, Santa Rosa e Frederico Westphalen, os valores são mais baixos, na casa de R$ 0,83.

Efeitos podem se prolongar por mais um semestre
Para a Associação dos Criadores de Gado Holandês (Gadolando), os efeitos negativos do excesso de chuva não são momentâneos, podendo impactar no cenário do setor no próximo semestre, mesmo que o clima melhore. Isso porque a produção de feno, atividade paralela a bovinocultura de leite, praticamente estagnou nos últimos meses. O feno é utilizado como fibra na alimentação das vacas de alta lactação, mas seu corte, sua secagem e seu armazenamento ficaram limitados pela umidade. Com isso, o produtor foi obrigado a usar seu estoque ou comprar de outras regiões.

"O problema é que o feno que guardaríamos nesse período seria utilizado no verão e durante o próximo inverno", destaca o presidente da Gadolando, Marcos Tang. Com muita demanda e pouca oferta, o preço do feno aumentou. Os produtores foram obrigados a buscar o suplemento no Paraná e, inclusive, em Minas Gerais, elevando os custos de produção, já que uma propriedade com 100 animais pode gastar até 15 fardos por dia. Os criadores que, por sua vez, se valeram do estoque terão problemas de abastecimento nos próximos meses.

Além disso, houve atraso no plantio de milho para silagem e perdas de pastagem, o que encarece a alimentação animal. "Pastagem de qualidade é uma forma de baixar os custos, pois com alto índice de fibra, diminuímos os gastos com suplementação. E o milho que tivermos para silagem será colhido apenas em março. Ou seja, esses fatores fundamentais no custo foram altamente impactados pelas condições climáticas", completa Tang. As mesmas condições, segundo a Emater, dificultam o desenvolvimento do milho que foi plantado.

"Mesmo quem tem pastagem no intervalo entre as culturas de inverno e verão ou quem conseguiu plantar mais cedo, evita soltar os animais para não causar prejuízos na compactação do solo pelo pisoteamento", afirma o assistente técnico estadual em Produção de Leite da Emater, Jaime Ries. Algumas áreas de baixada estão alagadas ou viraram barro. "Chuvas pesadas nesse momento entre os ciclos de plantio, além do movimento do gado, podem trazer problemas duradouros de erosão", alerta. (Jornal do Comércio)
 

Embalagens em discussão
O deputado Luis Carlos Heinze irá propor hoje aos membros da Mesa Diretora da Câmara Federal a separação e o prolongamento das discussões do PL 8.194/2014 e seus 22 PLs correlatos apensados. A matéria original, que tramita em regime de urgência, obriga a indicação de lactose nas embalagens de alimentos. As demais querem que o rótulo também indique o volume de gordura trans, açúcar e sal, entre outras informações. "Tem coisas boas e outras não", diz Heinze. A Associação Brasileira de Laticínios é contrária ao PL 8.194/2014 por entender que confunde o consumidor.  (Correio do Povo)


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Porto Alegre, 20 de novembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.151

 

  Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 19 de Novembro de 2015 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Outubro de 2015 e a projeção dos preços de referência para o mês de Novembro de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite - Santa Catarina. (FAESC)
 
 
Ministério da Agricultura divulga programa Leite Saudável no RS
              
O Ministério da Agricultura (MAPA) realizou nesta quinta-feira (19/11), em Porto Alegre, um encontro para promover e esclarecer dúvidas sobre o Programa Leite Saudável, lançado pelo governo federal no final de setembro. A iniciativa busca elevar a qualidade do produto nacional, uma vez que o Brasil é o quarto maior produtor mundial de leite. Representando o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Fabiane de Oliveira, acompanhou o encontro. Nesta semana, os técnicos do MAPA também realizaram encontro no Interior do Estado divulgando o projeto.

Sobre o cenário nacional, deu-se destaque para o fato de que a produção do leite segue em alta. Ao mesmo tempo, a produtividade média continua baixa. Os representantes do Ministério destacaram que o objetivo do programa, além da melhoria do produto, é ampliar a produtividade e a competitividade por meio do desenvolvimento da assistência técnica, melhoramento genético e boas práticas agropecuárias. Ao mesmo tempo, o Programa Leite Saudável busca promover o aumento da renda e a ascensão social dos produtores rurais. O público alvo são 80 mil produtores de leite dos estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul.

Basicamente, para ampliar a competitividade do setor lácteo ficaram definidos sete eixos principais. São eles: a ampliação da assistência técnica gerencial; melhoramento genético; política agrícola; sanidade animal; qualidade do leite; a definição de um marco regulatório e a ampliação de mercados. O investimento total para o Leite Saudável é de R$ 386, 9 milhões. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Cálculo eleva PIB gaúcho para 8,2% em 2013

Agora é oficial. A nova metodologia de aferição dos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do País, divulgada em março deste ano pelo IBGE, está valendo. O modelo utilizado para incorporar as mudanças passa a utilizar como referência o ano de 2010 para a consolidação de uma nova série histórica. Um dos objetivos é unificar os sistemas para abarcar de forma mais abrangente as diferentes realidades econômicas regionais.

Pelo novo cálculo, o PIB gaúcho de 2013 apresentou o maior crescimento entre os estados brasileiros. A variação de 8,2% supera o desempenho da economia nacional que registrou alta de 3% no mesmo período. Em valores nominais, o PIB atingiu a cifra de R$ 331,095 bilhões, em 2013.

O dado expressivo, entretanto, é fruto de uma retomada da normalidade no agronegócio, tendo em vista que, em 2012, o Estado havia registrado crescimento negativo em função da estiagem. Antes da revisão, o Rio Grande do Sul já ostentava o melhor desempenho de 2013 (5,8%). Isso porque, no ano imediatamente anterior, o fator climático reduziu a safra de grãos e, por consequência, limitou a expansão da economia gaúcha. Deste modo, o maior impacto no desempenho medido em 2013 veio da agricultura, que cresceu 79,3% sobre 2012.

Além disso, a indústria de transformação cresceu 7,3% no período, puxada pela produção automotiva e de máquinas e equipamentos. Também houve incremento no comércio (7,0%) e na construção civil (6%). A divulgação dos resultados foi feita pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). Ao mesmo tempo, as demais instituições estaduais, sob a coordenação do IBGE, também apresentaram as contas regionais oficiais de 2013 e a revisão dos dados de 2010 a 2012. A partir das novas referências, o crescimento do PIB gaúcho, em 2011, foi de 4,4%, enquanto a economia brasileira cresceu 3,9%. Já em 2012, a economia gaúcha recuou 2,1%, influenciada pelo desempenho da agricultura (-43,3%) e da indústria de transformação (-5,4%). O PIB do Brasil cresceu 1,9% naquele ano.

Na comparação entre as 27 economias regionais, é possível constatar que o Rio Grande do Sul diminuiu a sua participação na composição do PIB nacional, que chegou a R$ 5,3 trilhões depois da revisão dos valores. A fatia gaúcha passou de 6,7%, pelo método antigo, para 6,21% no atual. Por isso, em 2013, o Estado perdeu a quarta posição no ranking para o Paraná. As primeiras posições continuam ocupadas por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Neste contexto, entre 2012 e 2013, Rio de Janeiro ( 0,78%), São Paulo ( 0,23%) e Goiás ( 0,16%) ganharam relevância na composição do PIB nacional. Rio Grande do Sul (-0,49%), Minas Gerais (-0,28) e Distrito Federal (-0,27) reduziram suas participações no período.

Entre os fatores determinantes, o coordenador do Núcleo de Contas Regionais da FEE, Roberto Rocha, destaca o aumento da participação de outras unidades federativas na agropecuária. Além disso, Rocha explica que, antes, não havia uma matriz regional de produção e custos agropecuários. O cálculo era feito com base na repartição dos valores em estados de referência, feito a partir do Censo Agropecuário de 2006. Agora, cada unidade da Federação passa a ter a sua própria matriz de aferição de resultados. Da mesma forma, em empresas que possuem sedes administrativas separadas da operação industrial, o valor adicionado (VAB) passa a ser computado para o local onde existe a sede. Isso gera alterações significativas. No caso da Petrobras, por exemplo, uma parcela era incorporada nos estados. Agora, o desempenho da empresa será alocado no Rio de Janeiro. Isso, segundo o pesquisador, não afeta o peso da indústria naval gaúcha, prestadora de serviços para a estatal, mas provoca certa influência na participação gerada pelas refinarias de petróleo.

Outra mudança implicou no recenseamento das fornecedoras de energia com o objetivos de delimitar com precisão onde os valores seriam contabilizados. A definição passou a considerar a localização das casas de força, o que alterou o cálculo relativo à participação das usinas em alguns estados. (Jornal do Comércio)

 
Aumento na oferta de leite impõe novas quedas no mercado global

Os preços internacionais do leite em pó no leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT) devolveram, desde meados de outubro, boa parte dos ganhos registrados nos quatro pregões anteriores. No último leilão quinzenal, realizado na terça-feira, as cotações do leite em pó integral caíram 11% para US$ 2.148 por tonelada. Já as cotações do leite em pó desnatado tiveram queda de 8,1%, recuando para US$ 1.851 por tonelada. No leilão do dia 6 de outubro, o leite integral tinha alcançado um valor médio de US$ 2.824 por tonelada, enquanto o leite em pó desnatado chegara a US$ 2.267, conforme dados divulgados pela plataforma. Os preços negociados nesses leilões são referência para o mercado internacional de lácteos.

A redução da oferta nos leilões anunciada pela neozelandesa Fonterra, maior exportadora de lácteos do mundo, fez os preços se recuperarem nos pregões a partir de agosto, depois de terem atingido baixas históricas. A empresa diminuiu os volumes oferecidos no leilão, mas vendeu no mercado. O efeito da estratégia, porém, perdeu força nos últimos leilões. Segundo Valter Galan, analista da MilkPoint, consultoria especializada em lácteos, "os fundamentos do mercado não mudaram" em relação ao período de alta. Assim, as quedas dos últimos três pregões parecem ter sido um ajuste após altas fortes, que tiveram "características de especulação". Ele observa que a produção de leite continua em alta nos Estados Unidos e também na Europa, onde o fim do regime de cotas estimula esse cenário. Já na Nova Zelândia, a produção acumula queda de 3% na safra (de junho até setembro). Mas esse recuo não é suficiente para compensar os aumentos na produção pois o principal importador mundial de lácteos, a China, continua fora do mercado, explica. 

Outro fator baixista são os estoques elevados de leite em pó desnatado na Europa e nos Estados Unidos, segundo Galan. Rafael Ribeiro, da Scot Consultoria, também avalia que o período de aumento na oferta de leite no mercado internacional explica a redução dos preços. "Houve um ajuste com a redução da oferta pela Fonterra, mas a demanda continua fraca. [A diminuição] Não foi suficiente para sustentar a cotações internacionais", diz. O quadro também é de cotações pressionadas ao produtor no mercado brasileiro. A razão é que após um atraso na entrada da safra de leite de Minas Gerais e Goiás, por conta do clima seco, os volumes começaram a crescer. A demanda também está fraca. Segundo dados da Kantar, citados por Galan, de janeiro a setembro o consumo de leite longa vida caiu 4% na comparação com igual período de 2014. (Valor Econômico)

 
 
 
No radar
O RIO GRANDE do Sul perdeu para o Paraná o posto de quarta maior economia do Brasil apontou IBGE. Mas, no campo o Estado vai melhor. Olhando as atividades de maneira isolada, o RS é o segundo mais importante do país na pecuária, ficando atrás apenas de Minas Gerais. Na agricultura, é terceiro, depois de Paraná e São Paulo. (Zero Hora)

 

    

         

Porto Alegre, 19 de novembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.150

 

  Contrabando causa perda de R$ 100 bilhões 

A economia subterrânea no Brasil, estimada pela Fundação Getúlio Vargas em mais de R$ 800 bilhões, seria hoje o 17º maior PIB do mundo. A diferença é que não produz quase nada, a não ser prejuízo ao consumidor, ao Fisco e à concorrência. É movimentada por contrabandistas, fabricantes de produtos piratas e um personagem menos combatido até agora: o devedor contumaz, que cria uma empresa para ganhar dinheiro sem qualquer preocupação com as leis e o pagamento de tributos. O contrabando gera perdas de R$ 100 bilhões ao ano. A pirataria pela internet teria movimentado no ano passado mais de R$ 800 milhões, de acordo com o Fórum Nacional Contra a Pirataria (FNCP). Aparelhos eletrônicos, cigarros, bebidas, roupas e calçados, combustíveis e remédios lideram todos os rankings de comércio ilegal. O problema não é só brasileiro. 

A produção e o comércio internacionais de mercadorias falsificadas rendem cerca de US$ 250 bilhões ao ano. Os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam apenas uma parte do problema. Só a comercialização mundial de remédios falsificados, de acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), rende entre US$ 75 bilhões a US$ 200 bilhões. O Brasil não fica atrás. Dezenove por cento dos medicamentos vendidos no país são ilegais. Eles dividem com têxteis e suprimentos de impressão o bolo de R$ 26,6 bilhões de perdas. A sonegação de tributos provocada pelo contrabando e pela pirataria chega a R$ 27 bilhões por ano. O comércio ilegal de gasolina, óleo diesel e outros derivados de petróleo representa sozinho perdas de R$ 2,6 bilhões aos cofres públicos. A rota mais comum da ilegalidade passa pelas estradas. O Brasil tem quase 17 mil quilômetros de fronteira com outros dez países na América do Sul. É por aí que passa o contrabando, além de armas e drogas. 

O lançamento, em 2011, do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (ENAFRON), com o objetivo de integrar as ações dos órgãos de segurança federais, estaduais, municipais e também dos países vizinhos, reforçou o orçamento da fiscalização das Forças Armadas, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal para inibir a ilegalidade. O relatório de gestão da PRF de 2014 indica que os investimentos atingiram R$ 34,4 milhões. Outros R$ 36,6 milhões foram aplicados em cursos de aperfeiçoamento e capacitação. Os resultados apontam para a fiscalização de 3,2 milhões de veículos e de 5,2 milhões de pessoas, com 3.882 prisões em flagrante. Além de drogas e armas, foram apreendidos 3,1 milhões de pacotes de cigarros, 212 mil unidades de medicamentos, 206,8 mil eletrônicos e 3,08 milhões de outros produtos de contrabando. As apreensões de maconha e cocaína cresceram 46% e 23% em relação a 2013.

Dados do balanço das 1.200 operações da Associação Brasileira de Combate ao Contrabando (ABCF) informam que a quantidade de produtos contrabandeados apreendidos cresceu 34% em 2014. O fato ruim é que não representam nem 10% das mercadorias contrabandeadas. "A ilegalidade não pode continuar sendo vista como um mal menor. Impostos elevados, fiscalização ineficiente e uma certa aceitação da população, que tem uma visão romântica do comércio ilegal, tornam o quadro dramático", diz Edson Vismona, presidente-¬executivo do Fórum Nacional Contra a Pirataria. (Valor Econômico)

 

 
 
Expectativa de exportação para a China anima laticínios brasileiros
O Brasil defende a liberação de unidades exportadoras de lácteos para a China. Foi o que afirmou a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que participou nesta semana de reuniões com autoridades e empresários chineses. A ministra confirmou pela sua conta no Twitter sua intenção de enviar uma lista de empresas a serem liberadas, embora não informasse prazo para que as informações fossem passadas.

A notícia anima a Viva Lácteos, associação que representa as principais indústrias do setor, que representa 70% da produção e 95% da exportação. O diretor executivo da entidade, Marcelo Martins, acredita que a lista das primeiras habilitações deve ser enviada pelo governo brasileiro no início do ano que vem. Pondera, entretanto, que a documentação com os requisitos sanitários adotados pelos chineses chegou recentemente e as empresas ainda estão em fase de adaptação.

O executivo evita projetar um número de unidades industriais que poderiam ser liberadas. Pelo menos por enquanto, admite a expectativa de que sejam pelo menos as 26 que exportam para o mercado russo. "Não teria porque isso não ocorrer. Há todo um trabalho sendo feito pelas empresas para atender à demanda", ressalta Martins a respeito da resposta a ser dada pelo setor privado aos governos do Brasil e da China.

Ele explica que o processo de liberação não depende de inspeção sanitária in loco das autoridades chinesas. À medida que as empresas exportadoras informarem sobre a adequação às normas, o Ministério da Agricultura do Brasil fará as chamadas visitas de habilitação e, em seguida, enviará a lista para o governo chinês. O executivo acredita que, confirmadas as expectativas, os embarques de lácteos para a China devem começar ainda no primeiro semestre do ano que vem.

"O Brasil exportou pequenas quantidades para a China até 2008. De lá para cá, mais nada. Como ficou todo esse tempo sem exportar, foi necessário reconstruir o processo de inspeção e habilitação. A China é um mercado potencialmente interessante ao menos para os próximos dez anos e dentro de uma estratégia de diversificação de fornecedores, enxerga o Brasil", conta Martins.

De acordo com a Viva Lácetos, baseada em dados de organismos internacionais, de 2004 para 2014, as importações de lácteos da China passaram de 160,4 mil para 1,089 milhão de toneladas. É um mercado que consome o equivalente a US$ 5 bilhões anuais. O país asiático respondeu no ano passado por 21% das compras globais de leite em pó (945 mil toneladas somando integral e desnatado), 9% das de manteiga (80 mil toneladas) e 3% das de queijos (64 mil toneladas). Até 2024, a demanda por esses produtos deve crescer 53,12%, 93% e 126%, respectivamente.

A maior migração populacional do campo para a cidade e o fim da política de um filho por casal, anunciada recentemente pelo governo chinês, são fatores que trazem a expectativa de maior demanda. O consumo médio per capita é estimado em 40 litros de lácteos por habitante ao ano, bem abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde, em torno de 200 litros. "O consumidor chinês não confia muito nos lácteos do país, o que favorece a importação", acrescenta Marcelo Martins, lembrando dos casos de leite contaminado ocorridos entre 2008 e 2010 e que tiveram repercussão internacional.

Do lado brasileiro, de 2008 a 2014, o faturamento médio com as exportações de lácteos foi de US$ 223,57 milhões, de acordo com dados da Viva Lácteos. Os principais destinos são Venezuela, Arábia Saudita, Angola, Emirados Árabes e Trinidad e Tobago.

Mais carnes
O otimismo em relação à presença de lácteos brasileiros no mercado chinês, inclusive do próprio governo, foi reforçado depois da habilitação de sete novos frigoríficos para vender carnes ao país asiático, anunciada nesta terça-feira (17/11). São três de carne bovina, dois de suína e outros dois de frango. A expectativa do Ministério da Agricultura é de que cada unidade venda entre US$ 18 milhões e US$ 20 milhões anuais.

De acordo como Ministério, uma planta esperava habilitação desde 2012 e as outras foram inspecionadas em junho passado. Em contrapartida, o Brasil vai liberar o mercado brasileiro para 18 estabelecimentos chineses que exportam pescados e outros dois que exportam tripas.
"Sabemos que geralmente as relações comerciais são de frieza e pragmatismo, mas acredito em laços de amizade e confiança para termos um relacionamento duradouro", disse Kátia Abreu, de acordo com nota divulgada pelo Ministério. (Globo Rural)

Alta dos preços dos lácteos no atacado na primeira quinzena de novembro

No atacado, considerando a média de todos os produtos pesquisados pela Scot Consultoria, os preços dos lácteos subiram 0,5% na primeira quinzena de novembro em relação à segunda metade de outubro.

O leite longa vida seguiu trajetória de alta e teve valorização de 0,5%. O produto está cotado, em média, em R$2,13 na média de São Paulo, Minas e Goiás. Embora pouco expressiva, a alta dos preços reflete o crescimento da produção abaixo do esperado, em função do clima adverso e aumento dos custos de produção. Com isso, os estoques estão ligeiramente mais ajustados nas indústrias.

O leite em pó também subiu e ficou cotado, em média, em R$13,95 por quilo no atacado, uma alta de 1,0% no período. Com as chuvas mais regulares, a expectativa é de que a produção de leite aumente de forma mais expressiva daqui para frente, o que deve aumentar a pressão de baixa no mercado interno. (Scot Consultoria)
 

BNDES destina recursos ao RS
O BNDES destinará R$ 25 milhões a empreendimentos da agricultura familiar no Rio Grande do Sul nas áreas de logística, beneficiamento e adoção de novas tecnologias. Os recursos serão repassados ao Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais, administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo. (Correio do Povo)

 


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Porto Alegre, 19 de novembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.150

 

  Contrabando causa perda de R$ 100 bilhões 

A economia subterrânea no Brasil, estimada pela Fundação Getúlio Vargas em mais de R$ 800 bilhões, seria hoje o 17º maior PIB do mundo. A diferença é que não produz quase nada, a não ser prejuízo ao consumidor, ao Fisco e à concorrência. É movimentada por contrabandistas, fabricantes de produtos piratas e um personagem menos combatido até agora: o devedor contumaz, que cria uma empresa para ganhar dinheiro sem qualquer preocupação com as leis e o pagamento de tributos. O contrabando gera perdas de R$ 100 bilhões ao ano. A pirataria pela internet teria movimentado no ano passado mais de R$ 800 milhões, de acordo com o Fórum Nacional Contra a Pirataria (FNCP). Aparelhos eletrônicos, cigarros, bebidas, roupas e calçados, combustíveis e remédios lideram todos os rankings de comércio ilegal. O problema não é só brasileiro. 

A produção e o comércio internacionais de mercadorias falsificadas rendem cerca de US$ 250 bilhões ao ano. Os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam apenas uma parte do problema. Só a comercialização mundial de remédios falsificados, de acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), rende entre US$ 75 bilhões a US$ 200 bilhões. O Brasil não fica atrás. Dezenove por cento dos medicamentos vendidos no país são ilegais. Eles dividem com têxteis e suprimentos de impressão o bolo de R$ 26,6 bilhões de perdas. A sonegação de tributos provocada pelo contrabando e pela pirataria chega a R$ 27 bilhões por ano. O comércio ilegal de gasolina, óleo diesel e outros derivados de petróleo representa sozinho perdas de R$ 2,6 bilhões aos cofres públicos. A rota mais comum da ilegalidade passa pelas estradas. O Brasil tem quase 17 mil quilômetros de fronteira com outros dez países na América do Sul. É por aí que passa o contrabando, além de armas e drogas. 

O lançamento, em 2011, do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (ENAFRON), com o objetivo de integrar as ações dos órgãos de segurança federais, estaduais, municipais e também dos países vizinhos, reforçou o orçamento da fiscalização das Forças Armadas, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal para inibir a ilegalidade. O relatório de gestão da PRF de 2014 indica que os investimentos atingiram R$ 34,4 milhões. Outros R$ 36,6 milhões foram aplicados em cursos de aperfeiçoamento e capacitação. Os resultados apontam para a fiscalização de 3,2 milhões de veículos e de 5,2 milhões de pessoas, com 3.882 prisões em flagrante. Além de drogas e armas, foram apreendidos 3,1 milhões de pacotes de cigarros, 212 mil unidades de medicamentos, 206,8 mil eletrônicos e 3,08 milhões de outros produtos de contrabando. As apreensões de maconha e cocaína cresceram 46% e 23% em relação a 2013.

Dados do balanço das 1.200 operações da Associação Brasileira de Combate ao Contrabando (ABCF) informam que a quantidade de produtos contrabandeados apreendidos cresceu 34% em 2014. O fato ruim é que não representam nem 10% das mercadorias contrabandeadas. "A ilegalidade não pode continuar sendo vista como um mal menor. Impostos elevados, fiscalização ineficiente e uma certa aceitação da população, que tem uma visão romântica do comércio ilegal, tornam o quadro dramático", diz Edson Vismona, presidente-¬executivo do Fórum Nacional Contra a Pirataria. (Valor Econômico)

 

 
 
Expectativa de exportação para a China anima laticínios brasileiros
O Brasil defende a liberação de unidades exportadoras de lácteos para a China. Foi o que afirmou a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que participou nesta semana de reuniões com autoridades e empresários chineses. A ministra confirmou pela sua conta no Twitter sua intenção de enviar uma lista de empresas a serem liberadas, embora não informasse prazo para que as informações fossem passadas.

A notícia anima a Viva Lácteos, associação que representa as principais indústrias do setor, que representa 70% da produção e 95% da exportação. O diretor executivo da entidade, Marcelo Martins, acredita que a lista das primeiras habilitações deve ser enviada pelo governo brasileiro no início do ano que vem. Pondera, entretanto, que a documentação com os requisitos sanitários adotados pelos chineses chegou recentemente e as empresas ainda estão em fase de adaptação.

O executivo evita projetar um número de unidades industriais que poderiam ser liberadas. Pelo menos por enquanto, admite a expectativa de que sejam pelo menos as 26 que exportam para o mercado russo. "Não teria porque isso não ocorrer. Há todo um trabalho sendo feito pelas empresas para atender à demanda", ressalta Martins a respeito da resposta a ser dada pelo setor privado aos governos do Brasil e da China.

Ele explica que o processo de liberação não depende de inspeção sanitária in loco das autoridades chinesas. À medida que as empresas exportadoras informarem sobre a adequação às normas, o Ministério da Agricultura do Brasil fará as chamadas visitas de habilitação e, em seguida, enviará a lista para o governo chinês. O executivo acredita que, confirmadas as expectativas, os embarques de lácteos para a China devem começar ainda no primeiro semestre do ano que vem.

"O Brasil exportou pequenas quantidades para a China até 2008. De lá para cá, mais nada. Como ficou todo esse tempo sem exportar, foi necessário reconstruir o processo de inspeção e habilitação. A China é um mercado potencialmente interessante ao menos para os próximos dez anos e dentro de uma estratégia de diversificação de fornecedores, enxerga o Brasil", conta Martins.

De acordo com a Viva Lácetos, baseada em dados de organismos internacionais, de 2004 para 2014, as importações de lácteos da China passaram de 160,4 mil para 1,089 milhão de toneladas. É um mercado que consome o equivalente a US$ 5 bilhões anuais. O país asiático respondeu no ano passado por 21% das compras globais de leite em pó (945 mil toneladas somando integral e desnatado), 9% das de manteiga (80 mil toneladas) e 3% das de queijos (64 mil toneladas). Até 2024, a demanda por esses produtos deve crescer 53,12%, 93% e 126%, respectivamente.

A maior migração populacional do campo para a cidade e o fim da política de um filho por casal, anunciada recentemente pelo governo chinês, são fatores que trazem a expectativa de maior demanda. O consumo médio per capita é estimado em 40 litros de lácteos por habitante ao ano, bem abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde, em torno de 200 litros. "O consumidor chinês não confia muito nos lácteos do país, o que favorece a importação", acrescenta Marcelo Martins, lembrando dos casos de leite contaminado ocorridos entre 2008 e 2010 e que tiveram repercussão internacional.

Do lado brasileiro, de 2008 a 2014, o faturamento médio com as exportações de lácteos foi de US$ 223,57 milhões, de acordo com dados da Viva Lácteos. Os principais destinos são Venezuela, Arábia Saudita, Angola, Emirados Árabes e Trinidad e Tobago.

Mais carnes
O otimismo em relação à presença de lácteos brasileiros no mercado chinês, inclusive do próprio governo, foi reforçado depois da habilitação de sete novos frigoríficos para vender carnes ao país asiático, anunciada nesta terça-feira (17/11). São três de carne bovina, dois de suína e outros dois de frango. A expectativa do Ministério da Agricultura é de que cada unidade venda entre US$ 18 milhões e US$ 20 milhões anuais.

De acordo como Ministério, uma planta esperava habilitação desde 2012 e as outras foram inspecionadas em junho passado. Em contrapartida, o Brasil vai liberar o mercado brasileiro para 18 estabelecimentos chineses que exportam pescados e outros dois que exportam tripas.
"Sabemos que geralmente as relações comerciais são de frieza e pragmatismo, mas acredito em laços de amizade e confiança para termos um relacionamento duradouro", disse Kátia Abreu, de acordo com nota divulgada pelo Ministério. (Globo Rural)

Alta dos preços dos lácteos no atacado na primeira quinzena de novembro

No atacado, considerando a média de todos os produtos pesquisados pela Scot Consultoria, os preços dos lácteos subiram 0,5% na primeira quinzena de novembro em relação à segunda metade de outubro.

O leite longa vida seguiu trajetória de alta e teve valorização de 0,5%. O produto está cotado, em média, em R$2,13 na média de São Paulo, Minas e Goiás. Embora pouco expressiva, a alta dos preços reflete o crescimento da produção abaixo do esperado, em função do clima adverso e aumento dos custos de produção. Com isso, os estoques estão ligeiramente mais ajustados nas indústrias.

O leite em pó também subiu e ficou cotado, em média, em R$13,95 por quilo no atacado, uma alta de 1,0% no período. Com as chuvas mais regulares, a expectativa é de que a produção de leite aumente de forma mais expressiva daqui para frente, o que deve aumentar a pressão de baixa no mercado interno. (Scot Consultoria)
 

BNDES destina recursos ao RS
O BNDES destinará R$ 25 milhões a empreendimentos da agricultura familiar no Rio Grande do Sul nas áreas de logística, beneficiamento e adoção de novas tecnologias. Os recursos serão repassados ao Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais, administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo. (Correio do Povo)

 


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Porto Alegre, 18 de novembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.149

 

  Lácteos: Boas projeções de negócios na China

A rodada de negócios da missão internacional do Ministério da Agricultura na China, nesta quarta-feira (18/11), indica a projeção de bons negócios para o setor lácteo gaúcho. Liderado pela ministra Kátia Abreu, a comitiva participou em Pequim de evento com integrantes do ministério da Agricultura da China e diversos importadores locais, que estão interessados na aquisição de proteínas brasileiras.

A comitiva conta com a presença da representante do Sindilat e da CCGL, Michele Muccillo Selbach, e o diretor da Lactalis, Guilherme Portella. Segundo Portella, o encontro foi positivo, uma vez que a ministra destacou aos empresários chineses as ações que estão em desenvolvimento no Brasil para qualificar a produção de leite. "Saudamos as iniciativas de melhora da capacitação dos produtores porque aumenta a nossa produtividade e qualidade, além de auxiliar na abertura de novos mercados de exportação, especialmente a China, que é a maior importadora mundial de lácteos", afirmou o diretor da Lactalis.

A presença do Sindilat nesta missão internacional é fundamental, uma vez que, em setembro deste ano, a China abriu pela primeira vez mercado para receber lácteos brasileiros. A projeção do Mapa é que as exportações poderão ter incremento de US$ 45 milhões por ano. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Foto: Ministra Kátia Abreu em apresentação aos empresários chineses
Crédito: Guilherme Portella 
 
 
Simpósio discute Bioeconomia em Porto Alegre

Começa nesta quinta-feira (19/11) a 3º edição do Simpósio da Ciência do Agronegócio, que terá como temática a "Bioeconomia". O evento será realizado no Salão de Atos nas dependências da Faculdade de Agronomia, localizada na avenida Bento Gonçalves, 7712, em Porto Alegre. O Simpósio é um evento organizado pelo programa de pós-graduação em Agronegócio, do Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócio (CEPAN), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), com o apoio do Sindicato da Indústria dos Laticínios (Sindilat).

As inscrições poderão ser feitas até o início do evento, que acontecerá às 8h, com o credenciamento. A palestra de abertura trará o tema Bioeconomia: a natureza como limite, sendo ministrada pelo especialista e pós-doutorando do CDS/UNB, Andrei Domingues Cechin. 

Durante o simpósio, que seguirá na sexta-feira (20/11) serão abordados ainda temas como Limites Ecológicos do Crescimento Econômico e Plástico Verde, o sucesso da combinação entre inovação, tecnologia e sustentabilidade. O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, participará de painel na tarde de sexta-feira, abordando os avanços tecnológicos na produção do leite, além de reforçar a atuação do sindicato no combate a possíveis fraudes. As informações completas do evento poderão ser encontradas no site www.ufrgs.br/cienagro. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Mapa promove reuniões no RS para implementar Programa Leite Saudável

Elevar a produtividade média de leite de 7,94 litros por vaca/dia para 16 litros por vaca/dia em 18 mil propriedades rurais de 132 municípios gaúchos. Com essa meta, a ser alcançada até 2019, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove reuniões para implementação do Programa Leite Saudável no Rio Grande do Sul. Os encontros ocorrerão nesta quarta-feira (18), em Passo Fundo, e na quinta (19), em Porto Alegre.

O governo federal destinou R$ 6 milhões ao RS na primeira fase do programa, de um total de R$ 387 milhões que serão investidos, até 2019, nos cinco principais estados brasileiros produtores de leite (Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina).

Segundo o secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha, a reunião vai debater as ações que serão implementadas no RS para executar o programa. Entre elas, a melhoria da renda e da qualidade do leite nas propriedades rurais.

"Vamos apresentar os critérios que foram usados para selecionar os municípios na primeira fase do programa", adiantou Caio Rocha. "Também vamos definir o papel das secretarias de agricultura dos municípios contemplados e dos órgãos de extensão rural para a melhoria do leite."

Caio Rocha afirmou também que será destacada a importância de desenvolver projetos de assistência técnica rural para os laticínios acessarem aos créditos presumidos do PIS/Cofins do programa.

O Mapa tem como parceiro no Programa Leite Saudável o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

A próxima reunião será na segunda-feira (23), no município de Maravilha, em Santa Catarina.

O programa, lançado no dia 29 de setembro deste ano pela ministra Kátia Abreu, visa promover a ascensão social de 80 mil produtores e a melhorar a competitividade do setor lácteo brasileiro.

Os cinco estados que fazem parte do programa representam 72,6% da produção nacional e abrangem 466 municípios.

A iniciativa tem sete eixos: assistência técnica gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados.

O Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo, ficando atrás dos Estados Unidos, Índia e China. Em 2014, as exportações de leite superaram os US$ 345 milhões.

Serviço:
Reunião de implementação do Programa Leite Saudável no RS 
Data: 18/11 (quarta-feira)
Horário: 13h30 
Local: Universidade de Passo Fundo (PF) - Auditório da Faculdade de Medicina Veterinária - H1 - Campus I - BR 285 Km 292 - Bairro São José - Passo Fundo - RS

Data: 19/11 (quinta-feira)
Horário: 9h30
Local: Auditório da FEPAGRO - Rua Gonçalves 570 - bairro Menino Deus, Porto Alegre 
(As informações são do Mapa)

Fonterra aumenta previsão de pagamento ao produtor após melhora no desempenho

A cooperativa neozelandesa, Fonterra aumentou sua previsão de pagamento para a estação de 2015/16 devido ao forte desempenho em agosto a setembro. A cooperativa anunciou também que aumentou sua previsão de lucros por ação para entre NZ$ 0,45 e NZ$ 0,55 (US$ 0,29 e US$ 0,35).

Com uma previsão de preço do leite de NZ$ 4,60 (US$ 2,99) por quilo de sólidos do leite - equivalente a NZ$ 0,38 (US$ 0,24) por quilo de leite -, o pagamento total da Fonterra para a estação de 2015/16 atualmente está de NZ$ 5,05 a NZ$ 5,15 (US$ 3,28 a US$ 3,35) por quilo de sólidos do leite - e de NZ$ 0,42 (US$ 0,27) a NZ$ 0,43 (US$ 0,28) por quilo de leite. "Embora esteja difícil nas fazendas devido aos baixos preços globais do leite, os produtores darão as boas vindas aos investimentos no desempenho da Fonterra que está gerando maiores retornos", disse o presidente da Fonterra, John Wilson. 

"O desempenho está bem melhor que no ano passado e estamos alcançando nossas metas em margens brutas, além de gastos operacionais e de capital. Ao mesmo tempo, a aceleração das iniciativas de transformação do negócio está gerando economias de dinheiro. Estamos no caminho e, dessa forma, capazes de aumentar nossas previsões de lucros por ação", completou ele. 

Em setembro, a Fonterra aumentou sua previsão de preço do leite para a estação de 2015/16 em NZ$ 0,75 (US$ 0,48), para NZ$ 4,60 (US$ 2,99) por quilo de sólidos do leite e NZ$ 0,38 (US$ 0,24) por quilo de leite - depois do aumento dos preços globais dos lácteos.

A Fonterra anunciou sua previsão de abertura para o preço do leite para 2015/16, estação que começou em 1 de junho, de NZ$ 5,25 (US$ 3,41) por quilo de sólidos do leite e NZ$ 0,44 (US$ 0,28) por quilo de leite. Em agosto, essa estimativa foi reduzida para NZ$ 3,85 (US$ 2,50) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,32 (US$ 0,20) por quilo de leite]. O aumento de setembro, disse a Fonterra na ocasião, refletiu um aumento nos preços dos lácteos. 

Em 17/11/15 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,65106
1,53596 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com) 
(As informações são do Dairy Reporter/Milkpoint)

Receita esclarece PIS/Cofins sobre exportações

A Receita Federal cobrará 4,65% de PIS e Cofins das empresas que recebem pagamento por exportações em moeda estrangeira, mantêm o dinheiro no exterior e registram variação cambial positiva sobre esse montante. O entendimento foi publicado ontem por meio do Ato Declaratório Interpretativo (ADI) nº8.

A redação do ADI, porém, gerou diversas interpretações entre tributaristas. Alguns afirmaram que há a possibilidade de questionamento da cobrança no Judiciário.

Por nota, a Receita respondeu ao Valor que "eventuais receitas de variação cambial averiguadas no momento do recebimento dos valores decorrentes da operação de exportação estão beneficiadas pela redução a zero de que trata o Decreto nº 8.426, de 2015." Somente depois desse momento poderá ser cobrado o PIS e a Cofins.

Ainda por nota, a Receita disse que "a medida não se destina a coibir planejamentos tributários". Mas a esclarecer dúvida reiterada de empresas que recebem pagamentos em moeda estrangeira e os mantêm no exterior.

Para o advogado Sandro dos Reis, do escritório Bichara Advogados, há fundamento para questionar o ADI. "Sendo receitas de exportação, elas permanecem com essa natureza, mesmo após a liquidação do contrato de câmbio", afirmou.

De acordo com o advogado, quando os recursos no exterior são mantidos em conta bancária, sem qualquer remuneração, a receita financeira vinculada à variação cambial ocorrida entre a data do recebimento dos recursos e a da efetiva internação desses valores ao Brasil são abrangidos pela imunidade constitucional conferida às exportações.

Ao se admitir a incidência do PIS/Cofins, segundo Reis, serão oneradas as operações de exportação, ainda que indiretamente. "Só se esses recursos forem aplicados, quando repatriados, ocorrerá a tributação de PIS/Cofins."

O advogado Marcelo Annunziata, do Demarest Advogados, também acredita ser possível contestar a incidência das contribuições. "Considerando que a receita que decorre da exportação é sempre imune pela nossa Constituição Federal, é possível questionar o entendimento do Fisco manifestado nesse ADI", afirmou.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu haver imunidade na variação cambial por seu vínculo com a exportação. Mas a decisão não fala especificamente de valores mantidos lá fora, depois de recebidos.

Já a advogada Thais Meira, do BMA Advogados, disse que a exportação se encerra com o recebimento do preço. "O pagamento encerra o vínculo entre a receita e a operação de exportação. Por isso, o Fisco pode cobrar o PIS/Cofins desse momento em diante, se houver variação cambial", afirmou.

Também para a advogada Ana Utumi, do TozziniFreire, faz sentido a tributação da variação cambial a partir do pagamento pela exportação. A advogada disse que várias empresas têm mantido esse dinheiro no exterior recentemente em razão da flutuação cambial.

"Exportadores que dependem de matéria-prima importada, por exemplo. E há empresas que mantêm o capital no exterior para evitar maior carga tributária sobre o pagamento por corretagem de exportação, como a paga ao banco na operação de câmbio", afirmou Ana. (Valor Econômico)

 
Papelão
As vendas de papelão ondulado aprofundaram o declínio na comparação anual a partir de julho e essa tendência deve se manter até o fim do ano, de acordo com o vice¬-presidente da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), Sergio Ribas. Diante disso, a entidade revisou a projeção para o desempenho no acumulado de 2015 para retração de 3,5%, frente a queda de 2,5% esperada anteriormente. (Fonte: Valor Econômico) 

    

         
 

 
 


 

Porto Alegre, 17 de novembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.148

 

 Rodada de negócios reunirá cem empresários chineses com setor lácteo gaúcho

A comitiva brasileira que está em missão internacional à China reúne-se amanhã (18/11) com um grupo de cem empresários chineses para prospecção de negócios. Segundo a representante do Sindilat e da CCGL, Michele Muccillo Selbach, que representa o setor lácteo gaúcho, a expectativa é positiva uma vez que o mercado chinês se abriu à produção brasileira recentemente. "Queremos fazer uma abordagem mais específica para o leite", ressaltou ela, que está acompanhada do diretor da Lactalis, Guilherme Portella.

Segundo Michele, neste momento, as empresas brasileiras precisam apenas preencher os formulários do cadastro de suas plantas, para formalizar os negócios. O documento foi encaminhado na semana passada às empresas interessadas. A projeção do Mapa é que as exportações poderão ter incremento de US$ 45 milhões por ano. 
Nesta mesma linha, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, ressaltou a importância da presença do Sindicato nas negociações na China. "O mercado chinês é estratégico para as indústrias brasileiras pelo seu grande potencial. Teremos condições de exportar ao maior importador do mundo de lácteos, além da atuação que estamos tendo com a Rússia", afirmou o presidente.
À tarde, a comitiva irá visitar uma Feira de Alimentos, também em Pequim, onde poderão ver novos produtos. Nesta terça-feira (17/11), a comitiva recebeu as boas vindas da Embaixada da China. Na ocasião, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, destacou a força de consumo de lácteos do Oriente Médio e detalhou os avanços obtidos durante o início da comitiva, que já passou pela Arábia Saudita e Índia. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
Sindilat propõe parceria com Seapa para atender normas do Sisbi
 
O Sindilat apresentou nesta segunda-feira (16/11) uma proposta de cooperação técnica à Secretaria Estadual de Agricultura (Seapa). A proposta apresentada à secretária-adjunta da Seapa, Ildara Vargas, prevê o treinamento dos agentes para o atendimento das não conformidades das exigências da MAPA. A medida é fundamental para a homologação no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi - POA). O assunto será retornado em novo encontro na próxima semana.
A importância do Sisbi-POA se dá porque as exigências para inspeção estadual são iguais às do padrão nacional, liberando, desta forma, acesso a novos mercados. Além dos benefícios fiscais que advém da medida, ela também representa abertura de mercado e estimula a concorrência dos produtos lácteos gaúchos em outras praças. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o fato ainda colabora para o escoamento dos excedentes de produção do Rio Grande do Sul, atualmente em torno de 60% da produção local.
Segundo a médica veterinária e consultora de Qualidade, Letícia Vieira Cappiello, que também esteve presente no encontro, o treinamento deve ocorrer em três âmbitos: autocontrole; APPCC (análise de perigos e pontos críticos de controle) e Análise de projeto. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Leilão GDT: Preços de lácteos voltam a despencar no mercado internacional

O resultado do leilão GDT desta terça-feira (17/11) segue em queda, dessa vez de 7,9% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$2.345/tonelada. Já é a terceira queda seguida nos preços de lácteos.

O leite em pó integral apresentou queda de 11,0%, sendo comercializado a US$ 2.148/tonelada. O leite em pó desnatado também sofreu queda, indo a US$1.851/ton (-8,1%). O queijo cheddar também teve redução nos preços, chegando a US$2.874/tonelada (-5,0% sobre o último leilão).
Neste leilão foram vendidas 30.044 toneladas de produtos lácteos, valor cerca de 24% inferior ao mesmo período do ano passado. 
Os contratos para entrega futura de leite em pó integral também tiveram quedas, com os preços futuros oscilando entre US$2.065 e US$2.320/ton. (A matéria é do MilkPoint, com informações do Global Dairy Trade)

 
 
 
Conseleite/PR
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em outubro de 2015, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. 

 

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de novembro é de R$ 1,7981/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br/conseleite/. (Fonte: Conseleite/PR) 
 
 
Mercosul X UE 
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, disse que Mercosul e União Europeia devem trocar propostas para um acordo bilateral de comércio entre os blocos ainda neste ano. A expectativa do ministro é de que o acordo seja aprovado em 2016 e entre em vigor em 2017. Segundo Monteiro, a proposta do Mercosul já está pronta e abrange 90% dos bens que fazem parte do comércio entre os blocos. "O Mercosul nunca preparou uma oferta de acesso a mercados tão ambiciosa", disse o ministro nesta segunda feira, durante evento promovido pela Eurocâmaras, grupo que reúne as câmaras de comércio dos países da UE, em São Paulo. Ele afirmou que nenhum setor da economia ficou de fora da proposta, que incluiu até o setor de serviços, considerado um dos mais sensíveis ao acordo bilateral, e compras governamentais. O ministro destacou, porém, que a proposta da UE na área agrícola precisará ter maior alcance em comparação à oferta anterior. "Essa é uma condição essencial para avançarmos nas negociações." Para Monteiro, o acordo pode proporcionar aumento da produtividade e da competitividade das empresas brasileiras, ao estimular a internacionalização de empresas e o aumento do fluxo de investimentos. (Fonte:Folha de SP)

 

 


 

Porto Alegre, 16 de novembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.147

 

 Katia Abreu na Índia e China

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, iniciou na última sexta-feira (13) uma missão estratégica na Índia e na China, fundamental para o futuro do agronegócio brasileiro. Estamos falando dos dois países mais populosos do planeta (36% da população mundial) e que em 2030 ocuparão, respectivamente, a terceira e a primeira posição no PIB mundial, com imenso potencial de crescimento no consumo de alimentos.

No campo do agronegócio, o principal desafio é ampliar o acesso a esses dois megamercados, o que permitiria a diversificação do comércio. Hoje, nossas exportações encontram-se perigosamente concentradas no complexo soja, que responde por 80% das exportações do agronegócio para a China e 60% para a Índia.

Por exemplo, na promissora e complexa cadeia produtiva das proteínas animais, temos livre acesso apenas para alguns componentes da ração que alimenta aves, suínos e bovinos, como o milho e a soja. O acesso das nossas carnes é literalmente proibido por tarifas altíssimas (no caso da Índia), barreiras não tarifárias e por um moroso sistema que habilita plantas industriais brasileiras para exportar caso a caso. Exportar carnes geraria de 4 a 10 vezes mais valor por tonelada do que soja. Abrir mercados na Ásia é uma tarefa hercúlea e sensível, prioritária para a ministra e para o futuro da nossa agricultura.

O segundo desafio é fortalecer e sofisticar as cadeias globais de suprimento que ligam o Brasil e os dois gigantes asiáticos na área de alimentos e bebidas. O primeiro passo é ir além da dimensão comercial, centrada no relacionamento com tradings e importadores de commodities.

Neste momento, grandes empresas do agronegócio brasileiro têm se internacionalizado e avançado nas cadeias da alimentação, montando estruturas de processamento nos países-destino e investindo em armazenagem, distribuição e marcas globais. Produtos e marcas brasileiras precisam chegar com força aos varejistas, aos serviços de alimentação, aos restaurantes e até à incrível revolução do comércio digital que está ocorrendo na China e na Índia.

A exemplo de outros países, é fundamental ampliar os mecanismos de coordenação e coerência regulatória dos governos em áreas como sanidade e qualidade do alimento, combate a doenças, rastreabilidade de produtos, sustentabilidade, saúde e nutrição.

Mas as oportunidades não se restringem à expansão de empresas e marcas brasileiras no exterior. A competitividade do agronegócio depende também do fortalecimento do seu elo mais fraco, que é infraestrutura brasileira. Esse é um dos temas mais relevantes para Kátia e será devidamente tratado com autoridades e investidores na China e na Índia.

As diversas reuniões presidenciais, os acordos de cooperação bilateral, as ações plurilaterais como G20 e Brics e as perspectivas da "nova rota da seda" e do recém-criado Banco de Infraestrutura e Investimento tornam especial o atual momento das nossas relações com Índia e China.

E não há área mais promissora para aprofundar essas relações que o agronegócio visto na sua amplitude. Kátia Abreu conhece bem a região e o imenso potencial dessas duas parcerias estratégicas. Em tempos de crise e pessimismo no Brasil, uma maior aproximação com nossos principais clientes do presente e do futuro pode trazer ótimas notícias. (Marcos Sawaya Jank, especialista em questões globais do agronegócio, para o jornal Folha de São Paulo)
 
 
Simvet promove curso sobre Responsabilidade Técnica

O Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS) promove, entre os dias 14 e 17 de dezembro, o primeiro curso de Responsabilidade Técnica em Indústrias de Produtos de Origem Animal. O encontro vai apresentar a legislação e as necessidades para as indústrias na questão de sanidade e é pré-requisito para os cursos complementares, específicos por área, que serão oferecidos posteriormente. O módulo básico será realizado na sede do Sindicato dos Engenheiros (Senge), localizada na avenida Érico Veríssimo, 960. Os interessados devem se inscrever pelo e-mail rt.simvetrs@gmail.com até o dia 4 de dezembro. As vagas são limitadas. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Preço dos lácteos é pressionado por maior competição na Europa

A pressão sobre os preços internacionais de lácteos ganhou força nas últimas semanas e os indicadores de curto prazo estão extremamente fracos, afirmou o economista Doug Steel, do banco BNZ Agricultural. "Esta queda parece estar associada com os acontecimentos na União Europeia", uma vez que o euro desvalorizado fez com que uma quantidade maior de produtos lácteos da região se tornassem competitivos internacionalmente.

O analista explica que a desvalorização do euro colocou ainda mais pressão sobre os preços internacionais de lácteos. "Isso agrava a influência já negativa da maior oferta de leite da Europa, associada à retirada das cotas de produção no início de 2015 e a proibição russa às importações de lácteos da União Europeia e dos Estados Unidos", disse. (As informações são do Estadão Conteúdo)

Fonterra aumenta a previsão de pagamento aos produtores na temporada 2015/16

A Fonterra aumentou a previsão do pagamento para a temporada 2015/16 em decorrência do bom desempenho apresentado de agosto a outubro.

A Fonterra, maior exportadora mundial de lácteos, anunciou hoje que prevê dividendos de NZ$ 0,45 a NZ$ 0,55 por ação, antes projetados entre NZ$ 0,40 a NZ$ 0,50. Com o preço ao produtor (FGMP, sua sigla em inglês) previsto em NZ$ 4,60/kgMS [R$ 0,92/litro], [quilos de sólidos do leite], a Fonterra deverá pagar a seus acionistas entre NZ$ 5,05 [R$ 1,01/litro] a NZ$ 5,15/kgMS [R$ 1,03/litro] , na temporada 2015/16.

"Embora seja difícil melhorar os preços aos produtores diante das baixas cotações globais, os agricultores irão usufruir do melhor desempenho da Fonterra", disse John Wilson, o presidente da Cooperativa.
"O desempenho está bem melhor do que o do ano passado e atingimos as metas de margens brutas, despesas operacionais e financeiras. Ao mesmo tempo iniciativas de transformação de negócios estão gerando economia significativa de capital de giro. Estamos no caminho certo, e, portanto, em condições de melhorar a distribuição de dividendos", acrescentou Wilson.

Em setembro a Fonterra aumento a previsão do FGMP para a temporada 2015/16 em NZ$ 0,75, chegando a NZ$ 4,60/kgMS [R$ 0,92/litro] [quilos de sólidos do leite], quando houve recuperação nas cotações das commodities lácteas no mercado mundial. No início da temporada, 01 de junho, a previsão era de NZ$ 5,25/kgMS [R$ 1,05/litro]. Em agosto, no entanto, a estimativa foi reduzida para NZ$ 3,85 [R$ 0,77/litro].

O aumento em setembro, refletia as melhoras nos preços internacionais, justificou a Fonterra na época. O Índice Geral do GlobalDaiyTrade (gDT), a média ponderada das variações percentuais dos preços da commodities lácteas na plataforma da Fonterra, aumentou 52,1% em quatro leilões de agosto, setembro e outubro. O Índice gDT, no entanto, caiu 10,5% nos últimos dois eventos, (-3,1%) em 20 de outubro, e (-7,4%) em 3 de novembro. (Dairy Reporter/Tradução Livre:Terra Viva)

 
 
O novo leite fresco
Nem todas as redes gaúchas de supermercados aderiram ao novo leite fresco em garrafas plásticas e novos prazos de validade, bem mais nutritivo que o longa vida. O leite Santa Clara vale por oito dias e o Piá por 12. (Jornal do Comércio)

    

         
 

 
 


 

Porto Alegre, 13 de novembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.146

 

 Começam os testes com medidores no RS

Um grupo de autoridades e representantes do setor lácteo, como o secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo, e o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, acompanhou, nesta quinta-feira (12), os primeiros testes com medidores de coleta automatizada e de vazão do leite. A pesquisa está sendo realizada na unidade da Cosulati, em Capão do Leão, resultado de uma parceria entre o Sindilat e a Embrapa Clima Temperado, de Pelotas.

A intenção da pesquisa é verificar o funcionamento dos medidores, levando em consideração a realidade dos produtores gaúchos e brasileiros. O segundo passo será a utilização desses equipamentos para melhorar a qualidade da matéria-prima, que chega até a indústria. Atualmente, a coleta das amostras é realizada manualmente pelo próprio transportador.

O secretário ressaltou a importância dos equipamentos por auxiliar no combate às fraudes. "Essa parceria possibilita avançarmos no controle do leite, é um compromisso do Estado e precisamos ampliar a qualidade do leite", explicou Polo. Nesta mesma linha, ele recordou que na quarta-feira, o governo do Estado e as entidades do setor encaminharam à Assembleia Legislativa o PL do Leite, que se aprovada, ampliará o rigor no transporte do leite.

Para o secretário-executivo, os equipamentos representam um avanço tecnológico importante e que já está consolidado internacionalmente, como na Europa. "Agora é preciso avaliar as adaptações necessárias para viabilizar a sua implantação", afirmou Palharini.

Os equipamentos podem funcionar em conjunto ou separadamente, montados em módulos. Se os resultados forem satisfatórios, a entidade buscará regulamentação de uso e isenção fiscal para importados e benefícios para os nacionais. O custo é de até R$ 60 mil. A previsão é que até o final de dezembro deste ano, cinco transportes tenham estes equipamentos para análises do leite. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Darlan Palharini, do Sindilat, e Ernani Polo, da Seapa, durante visita a Cosulati
Crédito: Gabriel Munhoz/Seapa
 
 
Sindilat presta homenagem à Languiru

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, entregou ao presidente da Languiru, Dirceu Bayer, e ao vice-presidente, Renato Kreimeier, placa em homenagem aos 60 anos de atuação da cooperativa, comemorados em evento na manhã desta sexta-feira (13/11), em Teutônia.  O ato também contou com a presença de políticos, autoridades e do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

A agenda de festividades pelo aniversário da Languiru foi dividia em dois dias de atividades. Na quinta-feira (12/11), foi realizada exposição de máquinas e equipamentos, além de palestras voltadas aos associados e suas famílias. Nesta sexta, foi a vez da Languiru entregar homenagens aos associados fundadores e das apresentações artísticas e culturais, além do lançamento do Hino da Cooperativa Languiru. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Crédito: Darlan Palharini
Ação orienta sobre produção do leite nas escolas

 
 
Ação orienta sobre produção do leite nas escolas

Teve início nesta sexta-feira (13/11) a segunda etapa do projeto Dia do Leite na Escola. Depois do lançamento da revistinha "Pedrinho & Lis - A origem do Leite" durante a Expointer, foi a vez da equipe que coordena a ação junto à Secretaria da Agricultura (Seapi) visitar a primeira escola para falar a crianças entre 6 e 12 anos. A ação ocorreu na Escola Professor Oscar Pereira, na Vila da Cascata, Zona Sul de Porto Alegre. Segundo o coordenador da Câmara Setorial do Leite, Danilo Cavalcante Gomes, foi realizada uma explanação lúdica para detalhar a forma de produção, transporte e processamento do leite que chega à mesa dos consumidores. Após a apresentação foi servida merenda à base de produtos lácteos, como leite e iogurte achocolatados. A ação teve apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat).

A ideia é dar sequências às visitas aos colégios, intensificando o calendário em 2016. "Queremos visitar uma escola por semana", prevê Gomes, lembrando que, inicialmente, o projeto está mais focado no meio urbano. Em seguida, já estão previstas novas edições da revistinha que abordarão temáticas mais voltadas ao meio rural.

Escolas interessadas em participar do projeto devem entrar em contato com a equipe do Dia do Leite na Escola por meio do email fundoleite@agricultura.rs.gov.br ou pelo telefone (51) 3288-6305 e solicitar a realização da oficina. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Crédito: Fernando Dias
 
 
Banco Central da Nova Zelândia prevê riscos pela crise do leite

Os produtores de leite que estão enfrentando uma segunda estação de preços fracos e um desequilíbrio regional devido ao aumento no mercado de propriedades de Auckland (maior cidade da Nova Zelândia), são um risco crescente para a economia do pais, disse o banco central neozelandês.

Houve um aumento substancial em empréstimos no setor de lácteos nos últimos dois anos devido aos altos níveis de dívidas e queda nos preços do leite, disse o Reserve Bank of New Zealand (RBNZ) em seu relatório semestral de estabilidade financeira. "Achamos que a dívida no setor leiteiro aumentou em cerca de NZ$ 3 bilhões (US$ 1,95 bilhão) nos últimos 12 meses e cerca de metade dos produtores de leite estão passando por uma segunda estação consecutiva de fluxos de caixa negativos", disse o diretor do banco, Graeme Wheeler.

Após aumentar firmemente desde 2008 e alcançar recordes em 2013, os preços globais caíram muito devido à queda no crescimento econômico do principal mercado da Nova Zelândia, a China, e ao excesso de oferta global de produtos lácteos. Os preços caíram levemente em agosto à medida que a desaceleração da oferta pressionou os preços, oferecendo esperança que o mercado de lácteos estava estabilizando, mas declinaram novamente nos dois últimos leilões globais.

 
 
O RBNZ está também cada vez mais preocupado com o aumento dos preços das casas em Auckland, que está se refletindo nas regiões vizinhas. "Pela primeira vez, o RBNZ reconhece o recente fortalecimento em alguns mercados regionais", disseram analistas do ANZ. "Embora não acreditemos que uma mudança está pendente, está claro que se a força nesses mercados persistir, o RBNZ não hesitará em voltar a apertar as restrições de empréstimos nesses mercados".

O RBNZ já estreitou as regras de empréstimo para lidar com o aumento dos preços das casas em Auckland. O banco central disse que é muito cedo para dizer se isso foi eficaz, mas novas restrições a investidores são esperadas com o intuito de reduzir os preços das casas em Auckland de 2 a 4% no próximo ano.

O RBNZ também disse que a recente queda no dólar neozelandês foi um amortecedor significante para a economia e sistemas financeiros. Em sua última reunião em outubro, o RBNZ falou sobre as preocupações com o aumento do dólar neozelandês. O banco manteve taxas de 2,75% após três cortes consecutivos, mas sugeriu que poderá cortar taxas novamente na próxima reunião em dezembro.
Em 12/11/15 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,65311 
1,53055 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com). (As informações são da Reuters)

 
Padarias resistem mais à crise que lanchonetes
Mais da metade dos restaurantes, lanchonetes e padarias de cinco capitais do país (55,78%) tiveram queda no faturamento de janeiro a setembro deste ano. A retração superou 10% para 38,19% deles e o segmento mais afetado foi o de lanchonetes, que têm na classe C seu principal público. Com a crise econômica, os consumidores dessa faixa de renda são os que mais deixaram de fazer refeições fora de casa. (Fonte: Valor Econômico)