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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 09 de setembro de 2025                                                 Ano 19 - N° 4.476


Leite do RS mira futuro sustentável e inovador 

Setor do leite gaúcho debate sustentabilidade e inovação na Expointer 2025, com foco em novas políticas e potencial da cadeia.

A produção de leite no Rio Grande do Sul esteve no centro do debate sobre sustentabilidade e inovação durante a 48ª Expointer, realizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
O painel “Caminhos para o leite – sustentabilidade e inovação”, promovido pelo Centro de Inteligência do Agro da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), reuniu representantes da indústria, entidades e produtores rurais no último sábado (6).

A mediação foi conduzida por Denize da Rosa, CEO da Suport D Leite, que ressaltou a importância do tema diante da implementação de novas políticas públicas estaduais voltadas para a cadeia leiteira.

Segundo ela, o objetivo foi abrir espaço para que diferentes atores do setor – indústrias, técnicos, comunidades e produtores – apresentassem suas visões.

“Esse debate, no momento de novas políticas públicas, vem para fomentar e divulgar o quanto a produção de leite apresenta um grande potencial para o nosso Estado”, afirmou.

Sustentabilidade como requisito indispensável

Para Darlan Palharini, secretário executivo do Sindilat, a sustentabilidade é hoje um requisito essencial para a competitividade do leite gaúcho.

Ele destacou que a gestão responsável de recursos naturais, como água e energia, e a adoção de boas práticas na indústria e no campo já não são diferenciais, mas exigências do mercado. “Até pouco tempo, o soro era um grande passivo para o setor.

Hoje, o whey protein é altamente valorizado no consumo e um exemplo de aproveitamento tecnológico dentro da cadeia láctea”, lembrou Palharini.

A discussão também evidenciou que a sustentabilidade não se limita à produção ambientalmente correta, mas se conecta diretamente com a saúde do consumidor.

A produtora Jéssica Fachini enfatizou que práticas equilibradas entre economia, sociedade e meio ambiente resultam em um leite mais saudável, que contribui para benefícios como recuperação muscular, fortalecimento ósseo e melhor qualidade de vida.

“Nossa cartada é mostrar que sustentabilidade no campo é saúde na mesa”, destacou.

União do setor e valorização do leite
Outro ponto central do painel foi a necessidade de união entre entidades, produtores e indústria para fortalecer o setor.

Marcos Tang, presidente da Febrac, defendeu que o caminho para uma produção sólida começa pelo bem-estar animal e pelo compromisso com práticas sustentáveis. “A cadeia do leite é uma das que mais incorporam tecnologia, mas seguimos sendo alvo de críticas.

Está na hora de mostrarmos a qualidade e o valor do nosso produto, que é um dos alimentos mais completos depois do leite materno”, afirmou.

Tang também ressaltou que, embora os produtores já tenham avançado em aspectos técnicos e de manejo, ainda há um longo percurso em termos de marketing e comunicação. “O produtor já entendeu a importância da sustentabilidade, mas precisamos comunicar melhor essa evolução para a sociedade”, completou.

Inovação como motor de transformação
A presença de indústrias, técnicos e representantes do governo reforçou que a inovação é uma das principais aliadas do setor.

Desde tecnologias de reaproveitamento de subprodutos até ferramentas digitais de gestão e monitoramento da produção, o avanço tecnológico tem permitido aumentar a eficiência, reduzir impactos ambientais e abrir novos mercados para produtos derivados do leite.

O evento na Expointer mostrou que há um consenso crescente sobre a necessidade de alinhar as demandas de mercado – cada vez mais orientadas para produtos sustentáveis e saudáveis – com a realidade do produtor gaúcho, que enfrenta desafios como custos elevados, volatilidade de preços e necessidade de modernização constante.

Um futuro promissor, mas desafiador
A conclusão do painel reforçou que a cadeia láctea do Rio Grande do Sul possui um enorme potencial para se tornar referência em sustentabilidade e inovação no Brasil, mas que isso exige continuidade de políticas públicas, incentivo à pesquisa, capacitação de produtores e estratégias de comunicação mais assertivas para reconectar o setor com o consumidor.

*Adaptado para eDairyNews, com informações de Correio do Povo


Projeto piloto de rastreabilidade bovina foi lançado durante a Expointer

Cinquenta propriedades voluntárias vão participar do projeto piloto de rastreabilidade individual de bovinos no Rio Grande do Sul, coordenado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). O lançamento do projeto foi realizado nesta quinta-feira (4/9), na Casa do Fundesa, durante a Expointer.“A Seapi vem discutindo sobre rastreabilidade desde 2017, começando pelo gado leiteiro nas propriedades certificadas como livres de brucelose. Hoje temos 100 mil bovinos de leite identificados. A partir dessa experiência, entendemos que o estado já tem uma base de rastreamento que atende aos padrões do Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB)”, destacou o secretário adjunto Marcio Madalena.

A rastreabilidade individual de bovinos é um sistema que permite acompanhar todo o ciclo da vida de um animal, dados sobre sua raça, sexo, idade, vacinas, até o abate. Esses dados ficam em um sistema, vinculado a um número de registro de um brinco ou bóton. A partir de um grupo técnico formado por representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), órgãos estaduais de sanidade agropecuária e associações de produtores, foi elaborado um plano estratégico para a implementação do PNIB, com escalonamento de prazos que totalizam oito anos de adaptação até a adoção obrigatória, a partir de 2033. "O Rio Grande do Sul tem interesse em ser pioneiro na implementação da rastreabilidade", frisou o secretário.

As 50 propriedades que irão participar do projeto piloto estão sendo selecionadas pelo Serviço Veterinário Oficial. “Mais de 20 municípios terão propriedades selecionadas, com diferentes características de produção, como leite e corte, ciclo completo, recria e terminação. Será com uma distribuição geográfica que nos dá um retrato fidedigno da agropecuária gaúcha”, complementou Madalena.

O secretário contou que o projeto foi desenhado a partir de conversas com uma grande diversidade de entidades e produtores, ligados aos segmentos de corte e leite, com estrutura empresarial ou familiar. O cronograma prevê que o projeto piloto seja concluído na Fenasul/Expoleite 2026 para, a partir dele, ser elaborado o Plano Estadual de Rastreabilidade Individual. “Praticamente todos os segmentos da pecuária no Rio Grande do Sul estiveram na discussão para a elaboração do projeto. O nosso plano estadual será escrito de dentro da porteira, para depois ir ao gabinete da secretaria”, frisou.

Três propriedades gaúchas já utilizam o sistema de rastreabilidade individual bovina e estão com animais participando da feira. “A Expointer já está com animais identificados de acordo com o que prevê o PNIB. Não poderíamos apresentar o projeto piloto só na projeção, queríamos apresentar já em funcionamento”, concluiu Madalena.

Durante o evento, também foi assinado um protocolo de intenções entre a Seapi e a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) para integração entre os sistemas de defesa agropecuária dos dois estados. (Expointer)

 

Países da América do Sul puxam alta global do leite em 2025
 
Dados referentes ao primeiro semestre de 2025, trouxeram uma perspectiva diferente sobre o crescimento da produção de leite no mundo: países do Cone Sul puxando a alta. Confira a análise detalhada!
 
Dados compilados pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA), referentes ao primeiro semestre de 2025, trouxeram uma perspectiva diferente sobre o crescimento da produção de leite no mundo.
 
Na média dos países e blocos considerados, a produção cresceu 1,05%, com algumas regiões (União Europeia, China e Austrália) tendo redução de produção e, outras apresentando forte aumento. 
 
O que chama a atenção é que os 4 países que mais cresceram percentualmente foram Argentina (11,7%), Chile (8,0%), Brasil (6,2%) e Uruguai (5,7%). Todos do Cone Sul!
 
Tabela 1. Países/Blocos com suas variações interanuais acumuladas. Período de janeiro a junho de 2025.
 

 
Ainda que seja importante ressalvar que a Argentina venha de uma base muito fraca, em função da forte queda de 12,5% frente ao primeiro semestre de 2023, e que o Uruguai também vinha de queda, embora menor (4,0% frente ao primeiro semestre de 2023), a liderança no crescimento mundial nos países do Cone Sul não deixa de ser relevante, representando uma reversão de uma tendência de mais de uma década.
 
Após atingir 10,3% da produção mundial de leite bovino em 2011, a América do Sul foi perdendo gradativamente participação, alcançando 8,67% em 2023, segundo a FAO.
 
Gráfico 1. Dados da participação sobre o total produzido.
 

 
Fonte: FAO STATS
 
Embora cada país tenha a sua história, como por exemplo o processo de aumento de escala e profissionalização que começa a dar um contorno diferente para o leite brasileiro, influenciando a oferta, é interessante pensarmos sobre o porquê o esquecido Cone Sul ter liderado o crescimento global.
 
Minha visão é que esse crescimento inusitado reside em uma combinação de fatores:
 
Clima: parte da região tem sofrido hora com duras secas, hora com fortes chuvas. O primeiro semestre de 2025 foi tranquilo nesse sentido.
 
Ambiente institucional: principalmente na Argentina, o ambiente político-econômico parece mais calmo, o que favoreceu a retomada dos investimentos que haviam sido adiados em 2024
 
Relação de troca: o primeiro semestre foi bom para o produtor de leite praticamente no mundo todo. Aí entra o quarto fator que explica o maior crescimento no nosso continente:
 
Condições propícias para o crescimento: menor regulamentação ambiental, se comparado a Europa e Nova Zelândia; sem restrição hídrica crônica, se comparado a Austrália e parte dos EUA; disponibilidade farta de insumos (milho, soja, etc)
 
A reflexão que se pode fazer é que o Cone Sul foi um carro que andou por mais de 10 anos com o freio de mão puxado. Ora era o clima, ora era a economia, ora era a política que fazia o papel de freio (às vezes, alguns desses fatores juntos). De repente, nesse primeiro semestre de 2025, os astros se alinharam positivamente para o leite na região.
 
As projeções feitas por agências e bancos especializados não apontam que a região vai mudar seu papel como fornecedora de leite no mundo. Porém, essas projeções muitas vezes olham com os olhos do passado, porque prever uma mudança de curso é sempre arriscado.
 
Esse primeiro semestre de 2025 nos dá uma pista de que as coisas podem ser diferentes no futuro, desde que tenhamos as condições adequadas. Nesse cenário, podemos crescer mais do que os outros e ser, enfim, mais protagonistas no mercado externo.
 
Oferta e demanda: o desafio
Percentagens são sempre uma maneira de ver os números. Além da questão do comparativo já comentado acima, em que uma base histórica muito fraca pode distorcer a análise, é sempre interessante ver também o aumento absoluto, que sofre influência do volume total produzido.
 
Nesse sentido, apesar do aumento de 11,7% verificado pela Argentina, o acréscimo de cerca de 500 milhões de litros no semestre é próximo ao dos Estados Unidos, que cresceu somente 1%, mas a partir de um volume muito maior.
 
Mais interessante ainda: o maior aumento em volume no mundo no primeiro semestre foi justamente do...Brasil (considerando os dados do IBGE), com acréscimo de mais de 760 milhões de litros.
 
Esse acréscimo no Brasil (aliado ao leite importado que ainda entra em bons volumes) é o que está desafiando os preços nesse momento. Não é que a demanda esteja fraca; é que a quantidade ofertada aumentou muito. Em valores per capita, a disponibilidade aparente em 2025 deve chegar a 178 kg/pessoa/ano, contra 175 kg no ano passado, segundo apontam as estimativas da MilkPoint Ventures e está ilustrado no gráfico abaixo.
 
Gráfico 2. Disponibilidade per capita de leite.
 

 
Aliás, vale notar que é o terceiro ano de recuperação no consumo aparente, representando uma mudança de cenário se compararmos ao período entre 2011 e 2022, quando ficamos andando de lado, oscilando em torno dos 165-172 kg. Como nós raramente olhamos sob uma perspectiva menos de momento, acabamos não vendo isso. Mas é uma mudança, uma retomada.
 
O desafio é evidente: mantendo-se esse crescimento na oferta, como continuar dando vazão a esse volume no mercado interno?
 
Há espaço para ocupar parte do leite importado no ano que vem, caso os preços externos/câmbio e sua relação com os preços internos resulte em cenário desfavorável para importar. Mas mesmo que isso ocorra, e depois?
 
Substituídas as importações, haverá um limite para o crescimento da oferta interna se o nosso campo de batalha for o mercado interno. É pouco realista apostar em crescimento de consumo total da ordem de 3-4% ao ano, continuamente. O caminho, então, será a exportação.
 
Mas, a dúvida que fica é: conseguiremos jogar esse jogo?


Jogo Rápido
Ideias em campo: o presente e o futuro do agro
Porto Alegre se transformará em um Campo das Ideias nesta quinta-feira. É quando ocorre o evento que leva esse nome, organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS), e que se propõe a ser uma grande arena de troca de ideias sobre temas relevantes para o agro. – Fizemos uma Expointer legal, com muito público mas o volume de negócios demonstra a fragilidade da situação. A gente sabe que o agro tem um papel estratégico nessa situação – pondera o superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli. Diante dos desafios que se colocam, a ideia foi trazer analistas, pensadores, formadores de opinião, com histórico de políticas públicas no Brasil, experiências para “nos fazer repensar, refletir em outras óticas”, acrescenta o superintendente. O evento começa às 9h, no Teatro do Bourbon Country, e terá quatro painéis que vão da importância do agro ao cenário político e geopolítico. O seminário Campo das Ideias é aberto ao público e as inscrições são gratuitas. A programação completa pode ser conferida no site do Senar-RS. (Zero Hora)


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Porto Alegre, 08 de setembro de 2025                                                 Ano 19 - N° 4.475


Governo anuncia R$ 12 bilhões para produtores do RS

Comunicação em redes sociais do Presidente ocorreu instantes antes da abertura oficial da Expointer

Um pouco antes da abertura da Expointer, evento com a presença de autoridades, incluindo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e também protestos de produtores, o presidente Luiz Inácio da Silva anunciou, por meio de suas redes sociais, a liberação de R$ 12 bilhões em apoio aos agricultores gaúchos atingidos pelos problemas climáticos.

“Assinei medida provisória para renegociação de dívidas em condições especiais. Serão R$ 12 bilhões do Tesouro para serem operados pelos bancos”, disse Lula, que lembrou que nos últimos anos as “secas prolongadas e enchentes provocaram grandes perdas aos nossos agricultores, gerando dívidas e travando o crédito para a preparação da nova safra”. “Por isso tomei a decisão de darmos mais uma garantia ao setor”, acrescentou.

“A medida vale para pequenos, médios e grandes produtores com duas grandes perdas nos últimos cinco anos em municípios que decretaram calamidade duas vezes neste período”, lembrou.

Conforme Lula, a expectativa é beneficiar 100 mil agricultores, 96% destes pequenos e médios agricultores inadimplentes ou com dívidas prorrogadas. O pequeno terá acesso a até R$ 250 mil de crédito com taxa de 6% ao ano.

Já o médio, a até R$ 1,5 milhão com taxa de até 8%, enquanto os demais, até R$ 3 milhões e taxas de até 10% ao ano. “Não é perdão, é renegociação responsável. Os produtores terão até nove anos para pagar, com um ano de carência pra se reorganizar e poder plantar”, lembrou. E ainda mencionou terem sido criados estímulos para que os bancos renegociem dívidas com recursos próprios. (Correio do Povo)


Balança comercial de lácteos: importações voltam a apresentar queda

Agosto registra redução de importações de lácteos, exportações estáveis e movimentações fortes em queijos, soro e leite em pó integral.

O saldo da balança comercial de lácteos apresentou menores importações no mês de agosto. Com um total de -155,4 milhões de litros em equivalente-leite, agosto apresentou um avanço de 10,97 milhões de litros em relação ao mês anterior, saldo menor do que em julho, já que as importações voltaram a apresentar queda, mas as exportações apresentaram certa estabilidade.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos – equivalente leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Em agosto, as exportações de lácteos somaram 5,16 milhões de litros em equivalente-leite, sendo esse um leve recuo de 4,8% em relação a julho, no comparativo com agosto do ano anterior houve um aumento de 26,8%. 

Gráfico 2. Exportações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

As importações totalizaram 160,5 milhões de litros em equivalente-leite em agosto, com recuo mensal de 6,53%. Em relação a agosto de 2024, a redução foi de 12,15%, como ilustra o Gráfico 3.

Gráfico 3. Importações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

 
Em agosto, as exportações de lácteos apresentaram um cenário diversificado entre os principais produtos. O leite UHT foi um produto que apresentou grande retração nas exportações (-63%), assim como o leite em pó integral (-67%). O leite condensado também foi outro produto que apresentou forte queda de -31%, e a manteiga também (-26%). Já os queijos totais apresentaram alta de 45% em relação ao mês passado, o soro de leite também apresentou maior exportação, com alta de 25%. 

Em relação às principais categorias de lácteos importados apresentaram movimentações predominantemente negativas. O leite em pó desnatado registrou a queda mais expressiva, com redução de 26% nas importações em relação ao mês anterior, o soro de leite também apresentou retração de 14%. Por outro lado, algumas exceções pontuais foram observadas: os queijos tiveram um discreto aumento de 7% nas importações.

As tabelas 1 e 2 mostram as principais movimentações do comércio internacional de lácteos nos meses de março e fevereiro de 2025.

Tabela 1. Balança comercial de lácteos em agosto de 2025

Tabela 2. Balança comercial de lácteos em julho de 2025

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT. 

O que podemos esperar para os próximos meses?
A competitividade dos preços dos produtos importados tem se mostrado mais atrativa em comparação aos nacionais. No entanto, o aumento da captação de leite no Brasil já pressiona as cotações internas e pode influenciar a dinâmica do mercado, diminuindo a competitividade.

Além disso, os preços do leite em pó no mercado internacional, como no GDT, permanecem em níveis historicamente elevados, mesmo com a queda vista no último leilão. Outro ponto de atenção é o Leilão da ONIL - Argélia, que demandou grandes quantidades de leite em pó integral e desnatado, e pode impactar na disponibilidade destes produtos para os próximos meses, e portanto, no saldo da balança.

Por outro lado, a volatilidade cambial deve ser acompanhada de perto, pois pode impactar diretamente a competitividade dos importados. (Milkpoint)

Expointer 2025 encerra com marca de 1 milhão de visitantes

Crescimento no público que visitou a feira representa um crescimento de 22,82% frente a 2023, maior recorde até então

Quando fecharam os portões da 48ª Expointer, às 20h deste domingo (7/9), a feira conquistou mais uma marca inédita. Foram 1.010.020 de visitantes durante os noves dias do evento, que aconteceu no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Só neste domingo, foram 147.812 mil visitantes, batendo o público de sábado (6/9), quando havia sido registrado o marco de 143.806 pessoas, marcando o novo recorde diário. 

O maior recorde de público havia sido em 2023, com 822.340 mil visitantes. O resultado representa um crescimento de 22,82% frente a 2023. Em relação ao ano passado, quando foram registrados 662 mil pessoas, o aumento de visitante é de 52,6%.

“O Parque esteve lotado durante todos os dias, então já prevíamos alcançar a marca de 1 milhão de pessoas. É uma feira que se consolida a cada ano e encanta os visitantes, trazendo cada vez mais público. Nossa meta para a próxima edição é melhorar cada vez mais a experiência do cidadão no Parque, disponibilizando melhor infraestrutura e serviços”, afirmou o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Edivilson Brum.

Durante a tarde, houve a divulgação do balanço geral dos números da Expointer, com destaque para a venda da agricultura familiar que também teve números recordes.A 49ª Expointer acontecerá de 29 de agosto a 6 de setembro de 2026. (Expointer)


Jogo Rápido
Sindilat na Expointer 2025 – 06/09/2025
No sábado (6), o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) encerrou sua participação na 48ª Expointer contribuindo para o debate sobre o futuro da cadeia produtiva. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, participou como debatedor no painel “Caminhos para o Leite – Sustentabilidade e Inovação”, promovido pela Suport D Leite no estande do Governo do Estado, no Pavilhão Internacional do Parque Assis Brasil, em Esteio. O encontro reuniu lideranças do setor para discutir estratégias que garantam eficiência, competitividade e responsabilidade socioambiental na produção de leite. Durante os 25 minutos de debate, foram apresentadas diferentes visões sobre os caminhos para tornar a cadeia mais sustentável e inovadora, além de reflexões finais que reforçaram a importância da união entre indústria, produtores e poder público. Com essa participação, o Sindilat concluiu uma semana de intensa agenda de atividades, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade, a valorização dos produtores e a defesa do setor lácteo gaúcho. (Sindilat)


Ao longo da 48ª Expointer, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) esteve em evidência também nos veículos de comunicação, levando à imprensa os principais temas de interesse do setor lácteo.

No sábado (30/08), o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, abriu a agenda de entrevistas no programa Conexão Rural, abordando o cenário do setor do leite no Rio Grande do Sul. Já na segunda-feira (01/09), participou de entrevista para a Rádio Liberdade – Grupo Pampa, destacando o panorama do setor lácteo gaúcho.

Na terça-feira (02/09), Palharini concedeu entrevista ao Jornal Cultura SP, discutindo o tema “Leite, não leite”, em defesa da diferenciação clara entre produtos lácteos e alternativas vegetais.

A quarta-feira (03/09) contou com a participação do 1º vice-presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, no Canal Rural, onde comentou o Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite da Emater.

Encerrando a semana, na quinta-feira (04/09), Palharini esteve ao vivo no programa Tempo Real, da Band, para debater os desafios e perspectivas da cadeia láctea.

Com essa intensa participação na mídia, o Sindilat reforçou sua representatividade e manteve o setor em evidência durante a maior feira agropecuária da América Latina, ampliando o alcance das pautas de interesse de produtores, indústrias e consumidores.

No sábado (6), o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) encerrou sua participação na 48ª Expointer contribuindo para o debate sobre o futuro da cadeia produtiva. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, participou como debatedor no painel “Caminhos para o Leite – Sustentabilidade e Inovação”, promovido pela Suport D Leite no estande do Governo do Estado, no Pavilhão Internacional do Parque Assis Brasil, em Esteio. O encontro reuniu lideranças do setor para discutir estratégias que garantam eficiência, competitividade e responsabilidade socioambiental na produção de leite. Durante os 25 minutos de debate, foram apresentadas diferentes visões sobre os caminhos para tornar a cadeia mais sustentável e inovadora, além de reflexões finais que reforçaram a importância da união entre indústria, produtores e poder público. Com essa participação, o Sindilat concluiu uma semana de intensa agenda de atividades, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade, a valorização dos produtores e a defesa do setor lácteo gaúcho. (Sindilat)

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Porto Alegre, 05 de setembro de 2025                                                 Ano 19 - N° 4.474


Governo do RS e Lactalis Brasil anunciam investimento de R$ 400 milhões no Rio Grande do Sul

O governador do Estado, Eduardo Leite, e a Lactalis anunciaram, nesta quinta-feira (4/9), na 48ª Expointer, um investimento de R$400 milhões em cinco unidades industriais no Rio Grande do Sul.

Os recursos serão aportados ao longo dos próximos três anos (até 2028) na ampliação da produção de queijos prato e mussarela, whey protein, manteiga, requeijão e composto lácteo em Ijuí, Teutônia, Santa Rosa e Três de Maio, além da expansão de dois centros de distribuição em Ijuí e Teutônia.

“Este anúncio da Lactalis é uma demonstração clara de confiança no Rio Grande do Sul e na força do nosso agro. Com esse novo aporte, chegamos à marca histórica de R$1 bilhão investido aqui. Isso significa mais oportunidades para milhares de famílias produtoras, mais empregos no campo e na cidade e a consolidação do RS como protagonista no setor lácteo no Brasil”, disse o governador Eduardo Leite.

A expectativa é elevar a produção no Estado de 304 mil toneladas (base 2024) para 453 mil toneladas em 2028. Para isso, a captação no campo precisará sair dos atuais 900 milhões de litros/ano para 1,3 bilhão de litros/ano. “Para se ter uma ideia, isso significa aumentar em 10% a produção do Rio Grande do Sul apenas para atender à demanda da Lactalis”, salientou o CEO da Lactalis Brasil, Roosevelt Júnior.

O executivo reuniu-se no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, e também contou  com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Ernani Polo, e do secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos.

Ampliação

Entre as linhas de produção a serem incrementadas no RS, haverá ganho substancial no processamento de queijos. Ao fim de 2028, a empresa pretende produzir 100 mil toneladas de queijos/ano no Rio Grande do Sul, 70% mais do que as atuais 58 mil toneladas.

Líder mundial em captação de leite, a Lactalis comemora, nesta Expointer, 10 anos de Brasil. Neste período, o Rio Grande do Sul recebeu R$600 milhões em investimentos, que, somados aos R$400 milhões anunciados, atingem a marca de R$1 bilhão aportados. Atualmente, a Lactalis tem 23 fábricas, 49 centros logísticos e 14 mil empregados em oito estados do Brasil. Ao ano, a empresa de origem francesa capta 2,8 bilhões de litros de leite no Brasil.

O CEO da Lactalis Brasil destaca que o projeto faz parte dos planos da empresa para ampliar sua presença no mercado brasileiro. “Nos seus dez anos de atuação, a Lactalis reafirma seu compromisso com o Rio Grande do Sul e com os produtores de leite. A marca de R$1 bilhão investido confirma esse comprometimento, que começa no campo e se solidifica em um setor industrial forte capaz de lastrear o crescimento que projetamos para o setor lácteo no Rio Grande do Sul e no Brasil”.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Ernani Polo, o anúncio de hoje reafirma a confiança do setor privado no potencial produtivo gaúcho. “Este investimento fortalece nossa cadeia leiteira, que é uma das mais importantes para a nossa economia e para milhares de famílias que vivem do agro. Este aporte contribuirá diretamente para a geração de empregos - no campo e na cidade - e para a valorização da produção local, além de demonstrar o compromisso do governo do RS de tornar o Estado um local onde as empresas queiram ampliar seus negócios. Por meio do Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável, continuaremos criando um ambiente de negócios com segurança jurídica, diálogo permanente e políticas públicas que estimulem o crescimento”, disse. (Jardine comunicação)


EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1883 de 04 de setembro de 2025

BOVINOCULTURA DE LEITE

As temperaturas amenas, a radiação solar e a redução de chuvas proporcionam bem estar, manutenção da produtividade e da sanidade dos animais, além do bom aproveitamento das pastagens. A oferta de volumosos de qualidade permitiu diminuir o uso de alimentos concentrados na maioria das regiões. A higienização e o manejo dos rebanhos foram facilitados pela ausência de excesso de umidade. 

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, o período sem chuvas facilitou os trabalhos de higiene da ordenha e permitiu o uso mais racional das reservas de feno e silagem. Houve aumento da produção em função das condições climáticas.

Na de Erechim, os rebanhos apresentaram apropriado estado sanitário e nutricional. A oferta de pastagens de inverno diminuiu a dependência de volumosos conservados e concentrados, embora a suplementação tenha sido utilizada para compensar déficits energéticos. O clima mais seco e ensolarado do período melhorou as condições nos arredores das instalações e a movimentação dos animais, contribuindo para a recuperação do estado nutricional e para maior eficiência produtiva.

Na de Frederico Westphalen, apesar das baixas temperaturas, o tempo seco e ensolarado contribuiu para a oferta de pastagens de qualidade, permitindo a redução de alimentos concentrados na dieta.

Na de Ijuí, a produção de leite acompanhou o pico da curva de sazonalidade, elevando a oferta no mercado. Nos sistemas de produção a pasto, os custos diminuíram devido à maior disponibilidade de forragem de alta qualidade e à menor necessidade de alimentos concentrados. As condições sanitárias dos animais estão apropriadas, e há poucos registros de problemas digestivos e de cascos.

Na de Passo Fundo, a produção de leite está estável. Os rebanhos estão em condições nutricionais e sanitárias adequadas. 

Na de Pelotas, alguns rebanhos apresentaram desempenho satisfatório devido à oferta de forragem de qualidade e da entrada das vacas no período de lactação. No entanto, em algumas localidades, o frio e as chuvas limitaram a disponibilidade de pasto e exigiram maior uso de silagem de milho. Nesses casos, o desempenho dos animais foi mais baixo.

Na de Santa Maria, os produtores intensificaram a suplementação alimentar dos rebanhos, recorrendo à silagem de milho, a outras fontes de volumoso e a rações concentradas para assegurar o desempenho produtivo e reprodutivo dos animais.

Na de Santa Rosa, houve alta na produção de leite, mas menor do que no período anterior. A disponibilidade e a qualidade dos volumosos, associadas à concentração de partos próximos ao inverno e ao pico de forrageiras, favoreceram o aproveitamento dos nutrientes e a produtividade. O tempo seco contribuiu para o manejo e reduziu o barro nas instalações, melhorando a higiene e a saúde dos animais. No geral, as condições sanitárias estão dentro dos padrões, assim como a maior parte do leite. 

Em Cândido Godói, um levantamento do Emater/RS-Ascar e do Escritório de Defesa Agropecuária apontou redução de produtores de leite bem com aumento da tecnificação e de investimentos em sistemas de confinamento, refletindo a tendência regional de menor participação familiar e maior produção em propriedades empresariais. (Emater/RS)

Previsão do tempo

Os últimos sete dias foram marcados por calor e chuva forte no RS. A próxima semana terá chuva e retorno do frio ao RS. 

Em 05/09 (sexta), ocorrerá grande variação de nuvens, com pancadas de chuva nos setores Norte e Nordeste. 

Em 06 e 07/09 (domingo), o ingresso de uma massa de ar seco e frio manterá o tempo firme, com temperaturas baixas e possibilidade de formação de geadas, especialmente na Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul. 

Nos dias 08 (segunda) e 09/09 (terça-feira), o deslocamento de uma nova frente fria provocará chuva em todas as regiões, com possibilidade de temporais isolados em todas as regiões. 

Em 09/09 (quarta-feira), a entrada de uma massa de ar seco e frio ocasionará novo declínio da temperatura e garantirá o tempo firme em todo o Estado. 

Os totais esperados oscilarão entre 30 e 60 mm na maioria das regiões, e somente no Extremo Sul e no Noroeste deverão ocorrer valores inferiores a 30 mm. Em alguns municípios da Campanha, Zona Sul e Região Central, os volumes previstos podem alcançar 100 mm. (Agrometerologia Seapi)


Jogo Rápido
Sindilat na Expointer 2025 – 05/09/2025
A sexta-feira (5) foi marcada por uma agenda diversificada para o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) na 48ª Expointer, em Esteio. Pela manhã, o sindicato esteve presente no Encontro sobre Reforma Tributária, realizado na Casa do Fundesa. O evento discutiu os impactos da reforma no setor de proteínas, reunindo lideranças e especialistas para avaliar os desafios e oportunidades do novo modelo tributário. À tarde, o Sindilat acompanhou a palestra “A importância do ESG para os resultados das organizações”, promovida pelo Simers na Casa Simers, que abordou práticas de sustentabilidade, governança e responsabilidade social aplicadas ao setor produtivo. Na sequência, participou do Circuito Exceleite 2024-2025, na Casa do Gadolando, que premiou destaques da cadeia leiteira, valorizando a excelência na produção. Encerrando a programação, o sindicato acompanhou a Cerimônia de Lançamentos de Tecnologias e Assinatura de Parcerias da Embrapa, no Pavilhão Internacional, em conjunto com o Ministério da Agricultura e a Conab, reforçando a importância da inovação para o fortalecimento do setor. Representaram o Sindilat nas atividades o presidente Guilherme Portella e o secretário-executivo Darlan Palharini. (Sindilat)


A sexta-feira (5) foi marcada por uma agenda diversificada para o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) na 48ª Expointer, em Esteio.

Pela manhã, o sindicato esteve presente no Encontro sobre Reforma Tributária, realizado na Casa do Fundesa. O evento discutiu os impactos da reforma no setor de proteínas, reunindo lideranças e especialistas para avaliar os desafios e oportunidades do novo modelo tributário.

À tarde, o Sindilat acompanhou a palestra A importância do ESG para os resultados das organizações, promovida pelo Simers na Casa Simers, que abordou práticas de sustentabilidade, governança e responsabilidade social aplicadas ao setor produtivo.

Na sequência, participou do Circuito Exceleite 2024-2025, na Casa do Gadolando, que premiou destaques da cadeia leiteira, valorizando a excelência na produção.

Encerrando a programação, o sindicato acompanhou a Cerimônia de Lançamentos de Tecnologias e Assinatura de Parcerias da Embrapa, no Pavilhão Internacional, em conjunto com o Ministério da Agricultura e a Conab, reforçando a importância da inovação para o fortalecimento do setor.

Representaram o Sindilat nas atividades o presidente Guilherme Portella e o secretário-executivo Darlan Palharini.

A quinta-feira (4) foi marcada por uma série de atividades estratégicas e celebrativas para o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) durante a 48ª Expointer, em Esteio.

Pela manhã, o sindicato acompanhou o lançamento dos Novos Indicadores da Economia Gaúcha, no estande do Governo do Estado. A iniciativa busca fortalecer o diálogo e a colaboração estratégica, oferecendo dados atualizados para subsidiar políticas públicas eficazes e decisões no cenário econômico estadual.

Na sequência, o Sindilat participou da inauguração oficial do estande do Uruguai na feira, reforçando a integração e as parcerias internacionais no setor agroindustrial.

Durante a tarde, a entidade acompanhou o anúncio de investimentos da Lactalis Brasil para expansão da produção leiteira. O ato, realizado na Casa da Lactalis, contou com a presença do CEO da empresa, Roosevelt Júnior, do governador Eduardo Leite e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.

Logo após, o Sindilat prestigiou a inauguração do Memorial do Queijo Gaúcho, promovida pela Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (APIL). O espaço celebra a tradição, a qualidade e o orgulho dos produtores gaúchos, além de marcar a conquista de um recorde nacional com a apresentação do maior queijo do Brasil em monumento.

Encerrando o dia, a entidade participou da reunião do Conselho do Agronegócio da FIERGS (Conagro), que marcou o lançamento do Observatório da Agroindústria, destacando a representatividade do setor para a economia gaúcha.

Representaram o Sindilat nas agendas o presidente Guilherme Portella, o 1º vice-presidente Alexandre Guerra e o secretário-executivo Darlan Palharini.

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de setembro de 2025                                                 Ano 19 - N° 4.473


Expointer 2025: Relatório da Emater/RS-Ascar aponta produção estável, com menos produtores na atividade leiteira

A 6ª edição do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no RS foi apresentada pela Emater/RS-Ascar na tarde desta quarta-feira (03/09) na Arena da Extensão, durante a 48ª Expointer, que acontece até domingo (07/09) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

O levantamento aponta que a produção de leite no RS vem se mantendo estável, apresentando um leve aumento de 0,2% em relação ao último relatório, de 2023, passando de 3,83 bilhões de litros para 3,84 bilhões por ano. Já o número de estabelecimentos produtores de leite que comercializam o leite cru para a indústria ou processam em agroindústria legalizada caiu de 33.019 (2023) para 28.946 (2025), uma redução de 12,3%. Há dez anos, quando o primeiro relatório foi feito, eram 84.199 estabelecimentos no Estado.

O Valor Bruto da Produção (VBP), usando o valor do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), representa R$ 9,5 bilhões por ano, sendo o quinto produto gaúcho mais importante em VBP, atrás apenas da soja, arroz, frango e suíno. "Então o leite, apesar de não estar crescendo em volume e estar reduzindo o número de produtores, continua ainda fundamental para movimentar a economia do Estado, pois esse dinheiro acaba entrando de forma distribuída nesses municípios todos", ressalta Jaime Ries, assistente técnico estadual da Bovinocultura Leiteira e coordenador das pesquisas sobre a cadeia produtiva do leite pela Emater/RS-Ascar.

REBANHOS E ESTABELECIMENTOS PRODUTORES

O rebanho leiteiro também apresentou redução nos dois últimos anos, mas menos expressiva que a do número de produtores. A queda de 3,5% representa 27.234 animais a menos, ou seja, de 769.812 vacas em 2023, passou para 742.578. Apesar disso, a produção se mantém. Conforme Ries, isso ocorre porque os produtores que permanecem na atividade acabam sendo mais especializados.

Já o número de vacas em cada propriedade praticamente dobrou nos últimos dez anos (em 2015, a média era de 13,95 e hoje é de 25,65 animais), apresentando produtividade e volume médio diário de produção maior. Em 2015, a produtividade média era de 11,8 litros/estabelecimento/dia e o volume médio diário, de 137,1 litros/estabelecimento/dia. Em 2025, passou para 17 litros e 363,8 litros, respectivamente). "Isso faz com que o menor número de produtores, com um rebanho menor, consiga produzir a mesma quantidade de leite, basicamente. Então, a escala de produção está maior, o que significa que sai mais da atividade produtor pequeno e entra mais produtor grande", frisa Ries. Ainda segundo ele, 85,5% desses produtores e 86,1% da produção de leite para industrialização estão concentrados em 273 municípios gaúchos (54,9% dos municípios), especialmente do Vale do Caí, Planalto, Alto Uruguai, região Nordeste e Celeiro. No total, 451 municípios gaúchos produzem leite para a industrialização, abrangendo 28.773 estabelecimentos. Já outros 111 municípios possuem agroindústrias leiteiras legalizadas e 173 estabelecimentos.

Sobre os motivos para essa constante redução do número de produtores, Ries cita a rentabilidade e a mão de obra. Independente do tamanho e do porte da propriedade, o filho nem sempre quer ficar na atividade, e não fica sem remuneração”, avalia. O extensionista também ressalta, como gargalo da atividade leiteira no RS, que hoje o Estado produz mais leite do que consome. "Hoje, de 40 a 50% do que é produzido aqui vai para outros estados. Precisamos investir em estratégias de logística e aumentar o consumo interno do leite", observa.

AVALIAÇÕES

Presente no lançamento do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no RS, Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), e coordenador do Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do RS (Conseleite), ressaltou que a atividade leiteira é fundamental para a economia do Estado, "pois também cumpre uma importante função social. Por isso, é preciso unir esforços para encontrar alternativas, beneficiando inclusive a agricultura familiar", defendeu, ao dizer considerar preocupante a redução da produção leiteira do RS.

O diretor geral da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Márcio Amaral, representando o secretário Edivilson Brum, destacou a busca por alternativas que motivem o produtor de leite para seguir e investir na atividade com renda. "Através da pesquisa, da Extensão Rural e Social e de políticas públicas podemos fortalecer a cadeia produtiva do leite no RS", disse.

Para o diretor geral da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), Romano Scapin, representando o secretário Vilson Covatti, a cadeia leiteira é mais uma atividade acompanhada pela pasta, juntamente com a Emater/RS-Ascar, "e tem capacidade de fomentar políticas públicas, como o Bônus Mais Leite, que oferece bônus financeiro aos produtores de leite para complementar a renda e estimular o setor, especialmente após os eventos climáticos de 2024". Os bônus são concedidos no âmbito do Plano Safra 24/25, através do Pronaf, e focam na recuperação de unidades afetadas pelas enchentes e no fomento da agroindustrialização.

Ao avaliar como preocupante a redução da produção de leite no RS, o superintendente regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Milton Bernardes, sugere o debate dos envolvidos, a partir do Diagnóstico, apontando modelos de produção e investindo em sistemas produtivos.

Para o diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, "o Relatório traz rumos e propósitos, um retrato da cadeia produtiva do leite no RS, em quase a totalidade das propriedades rurais", observa, ao parabenizar o trabalho realizado pela equipe da área da Bovinocultura Leiteira da Emater/RS-Ascar, conduzida por Ries. Representando o presidente da Emater/RS, Luciano Schwerz, a assessora Luana Machado parabenizou a pesquisa realizada sobre a atividade, que representa, para o Estado, um retrato aprofundado da cadeia produtiva do leite.

Neste ano, a realização do Relatório do Leite no RS completa dez anos de pesquisas, "e representa um importante documento que oferece informações e dados concretos da produção de leite no Estado", avalia o zootecnista e extensionista Jaime Ries, ao reafirmar o compromisso da Emater/RS-Ascar, a partir de contrato com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR). O Relatório será publicado nos próximos dias no site da Emater/RS-Ascar e enviado para as entidades parceiras e representativas dos produtores de leite, bem como para cooperativas e indústrias.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar


GDT 387: maior volume negociado desde 2018 e quedas mais fortes nos preços

Leilão GDT de 2/09 registra queda média de 4,3% nos preços, destaque para LPI (-5,3%) e LPD (-5,8%), e aumento de 13,4% no volume negociado.

No 387º leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT), realizado em 2 de setembro, o preço médio dos produtos negociados recuou para US$ 4.043 por tonelada. O evento foi marcado por fortes quedas nas cotações, apesar do volume significativamente maior de vendas.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT

O leite em pó integral (LPI), principal referência do mercado, registrou queda de 5,3%, cotado a US$ 3.809 por tonelada, após dois meses sem registros de recuos. O leite em pó desnatado (LPD) seguiu a mesma tendência, com retração de 5,8%, fechando a US$ 2.620 por tonelada, ampliando a queda já observada no segundo leilão de agosto.

Gráfico 2. Preço médio LPI

O Cheddar, que vinha acumulando cinco quedas consecutivas, destoou do comportamento geral do leilão e foi o único produto a apresentar valorização. Seu preço subiu 3,6%, alcançando US$ 4.709 por tonelada. 

Em contrapartida, todos os demais produtos registraram retração. A gordura anidra do leite, que havia se mantido estável ao longo de agosto, recuou 2,6% neste primeiro evento de setembro. A manteiga prolongou sua sequência negativa, chegando à quinta queda consecutiva, desta vez de 2,5%. Já a muçarela manteve a mesma tendência baixista, acumulando a sexta queda seguida, com desvalorização de -4,6%.

A lactose seguiu não sendo negociada neste evento. 

A Tabela 1 apresenta os preços médios dos derivados ao fim do evento, assim como suas respectivas variações em relação ao leilão anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 02/09/2025.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2025.

Volume negociado mostra certo padrão
O volume negociado neste leilão somou 41,4 mil toneladas, um aumento significativo de 13,4% em relação ao último evento. Já em relação ao evento correspondente no ano passado, o aumento é de 8,1%. Este é o maior volume desde novembro de 2018.

Gráfico 3. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2025.

 

Impacto nos contratos futuros
Os contratos futuros de leite em pó na NZX registraram nova queda nos preços projetados para os próximos meses, com a tendência baixista se estendendo até dezembro de 2025. As cotações apontam para uma recuperação nos preços apenas a partir de janeiro, período em que, historicamente, a produção começa a recuar na Nova Zelândia, resultando em uma oferta mais restrita.

Gráfico 4. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).

Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2025.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?
A forte queda nos preços do GDT tem relação com o início da safra de leite na Nova Zelândia, principal player do comércio internacional do setor. Historicamente, entre julho e agosto, a produção no país cresce em média 350%, ampliando de forma expressiva a oferta global e pressionando a relação entre oferta e demanda. Esse movimento se soma a outros fatores relevantes: nos Estados Unidos, onde tradicionalmente a produção recua em agosto, há sinais de reversão da tendência, com possibilidade de aumento neste ano; já na União Europeia, a disponibilidade de leite também segue elevada, reforçando o cenário de maior oferta no mercado internacional.

Esses fatores podem influenciar o mercado brasileiro, uma vez que os principais parceiros comerciais, Argentina e Uruguai, tendem a seguir a tendência do GDT, e também estão em período de maior produção de leite, reduzindo preços e impactando a competitividade dos produtos nacionais. Em contrapartida, os volumes de leite em pó do Mercosul destinados ao leilão ONIL, da Argélia, contribuíram para a redução da oferta regional, devido aos menores volumes em estoques. Internamente, o aumento da captação formal de leite também pressiona os preços, o que pode balancear a competitividade dos produtos brasileiros. 

Outro elemento a ser monitorado é a taxa de câmbio: caso o dólar permaneça próximo a R$ 5,40, os produtos importados tendem a ser favorecidos, ampliando a concorrência no mercado interno. (Milkpoint)


Jogo Rápido
Sindilat na Expointer 2025 – 04/09/2025
A quinta-feira (4) foi marcada por uma série de atividades estratégicas e celebrativas para o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) durante a 48ª Expointer, em Esteio. Pela manhã, o sindicato acompanhou o lançamento dos Novos Indicadores da Economia Gaúcha, no estande do Governo do Estado. A iniciativa busca fortalecer o diálogo e a colaboração estratégica, oferecendo dados atualizados para subsidiar políticas públicas eficazes e decisões no cenário econômico estadual. Na sequência, o Sindilat participou da inauguração oficial do estande do Uruguai na feira, reforçando a integração e as parcerias internacionais no setor agroindustrial. Durante a tarde, a entidade acompanhou o anúncio de investimentos da Lactalis Brasil para expansão da produção leiteira. O ato, realizado na Casa da Lactalis, contou com a presença do CEO da empresa, Roosevelt Júnior, do governador Eduardo Leite e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo. Logo após, o Sindilat prestigiou a inauguração do Memorial do Queijo Gaúcho, promovida pela Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (APIL). O espaço celebra a tradição, a qualidade e o orgulho dos produtores gaúchos, além de marcar a conquista de um recorde nacional com a apresentação do maior queijo do Brasil em monumento. Encerrando o dia, a entidade participou da reunião do Conselho do Agronegócio da FIERGS (Conagro), que marcou o lançamento do Observatório da Agroindústria, destacando a representatividade do setor para a economia gaúcha. Representaram o Sindilat nas agendas o presidente Guilherme Portella, o 1º vice-presidente Alexandre Guerra e o secretário-executivo Darlan Palharini. (Sindilat/RS)


Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 03 de setembro de 2025                                                 Ano 19 - N° 4.472


Sindilat aponta urgência na reconstrução do Programa Mais Leite Saudável

Com a entrada em vigor da reforma tributária e a substituição do PIS e da Cofins pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), será preciso concentrar esforços para reconstituir o Programa Mais Leite Saudável (PMLS). “Temos um grande desafio colocado que é o de restabelecer os critérios tributários para garantir a manutenção do programa”, alertou Alexandre Guerra, 1º vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). As alíquotas que serão extintas compõem a base do cálculo das contrapartidas para liberação de recursos ao fomento ao setor.

Aos representantes das cadeias leiteiras do Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), Paraná (PR) e Mato Grosso do Sul (MS), o dirigente reforçou que o alinhamento precisa ser célere para assegurar que um novo modelo esteja definido ainda no próximo ano, antes da entrada em vigor da reforma. “A urgência é para garantir que não haja interrupção no programa, pois ele é fundamental para preservar a competitividade do leite nacional por meio de ações de fomento junto a produtores, indústrias e cooperativas, beneficiando toda a cadeia produtiva”, assinalou Guerra.

A manifestação ocorreu durante reunião da Aliança Láctea Sul-Brasileira, realizada nesta quarta-feira (03/09), na sede da Fudesa, durante a 48ª Expointer. Também foi anunciado que, em 2025, quando a instância completa 11 anos, o termo de programação do fórum que reúne os principais estados produtores de leite do Brasil será assinado pelos quatro governadores em outubro, durante encontro do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul).

Jardine Comunicação


No Banho de Leite, Sindilat doa mil litros para famílias em vulnerabilidade social em Esteio

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) marcou presença no tradicional Banho de Leite, promovido pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), durante a Expointer 2025. A ação celebra os vencedores do Concurso Leiteiro da raça Holandesa, um dos momentos mais tradicionais de Esteio (RS).

Na ocasião, o Sindilat realizou a doação de 1.000 litros de leite à Prefeitura Municipal de Esteio, destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social. O presidente do Sindilat, Guilherme Portella, destacou o simbolismo da iniciativa. “Ao mesmo tempo, em que premiamos aqueles que se destacam na produção, também temos a oportunidade de ajudar com a doação de leite”, afirmou.

Jardine Comunicação

Expointer 2025: Espaço da Emater/RS-Ascar apresenta inovação, genética e sustentabilidade na pecuária

O espaço da Emater/RS-Ascar na Expointer 2025 conta uma parcela temática dedicada à pecuária, com programação diversificada, reunindo tecnologias, demonstrações práticas e debates sobre os principais desafios e avanços do setor. A proposta é integrar diferentes cadeias produtivas e apresentar soluções que reforçam a importância da pecuária para a agricultura familiar e para o desenvolvimento rural sustentável.

De acordo com o extensionista rural Carlos Roberto Vieira da Cunha, entre os destaques está a apresentação de novilhas oriundas de trabalhos de melhoramento genético, resultado de ações a campo em propriedades assistidas pela Emater/RS-Ascar. "O espaço também faz referência aos 50 anos do curso de Inseminação do Centro de Treinamento de Agricultores de Montenegro (Cetam), com material alusivo à trajetória histórica da formação de profissionais na área".

Outro tema em evidência é a maria-mole, conhecida como "flor das almas" e de aparência inofensiva, mas que contém substâncias tóxicas que, quando ingeridas pelo gado, podem causar lesões graves e, em muitos casos, a morte dos animais. Assim como as telas metálicas de contenção animal, apresentadas em parceria com empresas do setor, reforçando alternativas eficientes para a lida diária dos produtores.

Na parte de ovinocultura, os visitantes podem acompanhar demonstrações do pastoreio com cães da raça Border Collie, além de informações sobre verminoses e problemas de casco. O espaço conta ainda com uma mangueira modelo para ovinos, trazendo soluções práticas para o manejo dos rebanhos. Os búfalos também recebem destaque especial, com ações de valorização da espécie pela sua rusticidade e docilidade, tanto para produção de carne quanto de leite.

BOVINOCULTURA DE LEITE

Junto à parcela temática da Pecuária, na 48ª Expointer, a Emater/RS-Ascar apresenta também a área de Bovinocultura de Leite, com áreas de produção de forragens. Segundo o extensionista rural que atua no Escritório Municipal de Nova Hartz, Elder Leitzke, uma verdadeira vitrine de conhecimento, inovação e tecnologia, com cultivares que integram o Programa Estadual de Sementes e Mudas Forrageiras. "A iniciativa busca disseminar tecnologias para agricultores familiares, em parceria com mais de 300 entidades que já acessaram sementes e mudas desenvolvidas especialmente para potencializar a pecuária leiteira e de corte no Rio Grande do Sul".

Entre as espécies expostas estão três tipos de azevém e três tipos de aveia para pastejo, além de diferentes variedades de trigo, triticale e cevada. Os trigos de duplo propósito e o Tarumaxi, desenvolvido para pastejo intensivo, se destacam pela alta produtividade. "Em algumas propriedades, possibilitam até 19 pastejos consecutivos, contribuindo para maior retorno financeiro e melhor aproveitamento do solo", ressalta Elder.

As cultivares apresentadas foram melhoradas pela Embrapa e têm se mostrado eficientes no planejamento forrageiro das propriedades rurais, "permitindo que os produtores superem o tradicional uso de aveia e azevém no inverno e ampliem as alternativas de manejo".

Elder explica que o objetivo é mostrar que as pastagens devem ser encaradas como uma lavoura de pasto, que precisa ser manejada com técnica para gerar o máximo de produção de leite e carne.

A 48ª Expointer acontece de 30 de agosto a 7 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O Espaço da Emater/RS-Ascar situa-se na quadra 9, ao lado do Pavilhão da Agricultura Familiar, com mais de 200 trabalhadores prontos para receber os visitantes com um bom chimarrão, informações e demonstrações tecnológicas.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar


Jogo Rápido
Inscrições abertas para o 11º Prêmio Sindilat de Jornalismo
As inscrições para o 11º Prêmio Sindilat de Jornalismo abrem nesta segunda-feira (1/09/2025) e seguem até 1º de novembro de 2025. Promovida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a premiação busca reconhecer a contribuição da imprensa para o desenvolvimento do setor lácteo gaúcho. Neste ano, terá duas categorias: Audiovisual e Texto. Podem participar jornalistas devidamente registrados, individualmente ou em equipes. Não há limite de trabalhos por candidato, e serão aceitas produções publicadas entre 2 de novembro de 2024 e 1º de novembro de 2025.  Para o secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, a distinção reforça a importância do jornalismo especializado no fortalecimento da atividade leiteira. “O setor lácteo gaúcho tem desafios e conquistas que precisam ser contados e nossa imprensa tem acompanhado de perto todo o desenvolvimento desta cadeia”, destaca. As inscrições podem ser feitas através do link disponível no site do Sindilat/RS, anexando a documentação solicitada conforme o Regulamento. Os finalistas serão anunciados até 28 de novembro de 2025, e os vencedores, em dezembro. A Comissão Julgadora será formada por profissionais de comunicação e representantes de instituições ligadas ao agronegócio.