Autor: Sindilat
18-07-2019
Porto Alegre, 18 de julho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.025
   Workshop sobre Leite Orgânico ocorre dia 30/08 em Pirassununga/SP
O governador Eduardo Leite articula uma reunião do Conselho dos Estados do Sul (Codesul) durante a Expointer, em agosto, para tratar de questões do agronegócio. Representantes de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul são esperados no encontro. Nos bastidores, se fala que o tucano João Doria (SP) também deve passar por Esteio, em ritmo de campanha ao Planalto. Leite não confirma. (Zero Hora)
17/07/2019
Porto Alegre, 17 de julho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.024
   Futuro da atividade leiteira é tema de seminário em São Lourenço do Sul
Após a entrada em vigor das Instruções Normativas do Leite (INs) 76 e 77, desde 30 de maio, muito tem se falado sobre os desafios e o futuro da atividade leiteira no País. Pensando nisso, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul, em parceria com a Emater/RS-Ascar e a Prefeitura Municipal de São Lourenço do Sul, realizou o Seminário Regional com o tema: O Futuro da Atividade Leiteira, nesta quarta-feira (17/7), na sede do Esporte Clube São Lourenço, no município de São Lourenço do Sul, a fim de debater o tema junto aos produtores e indústrias da região.
O encontro reuniu mais de 600 participantes e contou com uma série de palestras sobre agricultura familiar, sucessão rural, estilo de vida para os produtores, ordenha robotizada, energia solar e geradores elétricos e depoimentos de produtores sobre as alternativas de produtividade e como consequência a rentabilidade da atividade leiteira. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, é muito importante que haja uma interação entre os produtores e a indústria. "O evento serviu para mostrar que o produtor de leite está em busca de maior profissionalismo, que já ocorre em outras cadeias produtivas em níveis mais avançados, ainda mais agora com a chegada das INS 76 e 77, que visam uma maior competividade do leite brasileiro, frente aos concorrentes do mercado mundial. Já que o Brasil exporta menos de 1% do que produz e importa 5% do que consome no mercado interno", afirmou, ressaltando que toda a cadeia produtiva do leite é responsável pelo resultado final do produto.
Na ocasião, estavam presentes o prefeito de São Lourenço do Sul, Rudinei Härter, e o presidente da Emater, Geraldo Sandri, que frisou a importância da parceria com o Sindilat para aproximar produtores e indústria. De acordo com a assistente técnica regional de sistemas de produção animal da Emater Mara Helena Saalfeld, o seminário encantou os produtores da região, principalmente, porque eles perceberam que a atividade também pode gerar qualidade de vida.
O evento ainda homenageou os produtores mais antigos presentes no seminário e os mais novos. O seminário teve o patrocínio de Sicredi, Coopar/Pomerano, Danby/Cosulati e Lely Milkparts e o apoio da Latvida, Embrapa, Lumix, Flipersom, Piá, Solbras e J Malucelli. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Crédito: Jéssica Aguirres
Embrapa: Anuário Leite 2019 reúne artigos e análises sobre o mercado do leite brasileiro e mundial
As novas estratégias da cadeia do leite para ganhar competitividade e conquistar os consumidores estão entre os principais temas do Anuário Leite 2019, publicação da Embrapa Gado de Leite, editada pelo jornalista Nelson Rentero e produzida pela Texto Comunicação Corporativa, que acaba de ser divulgada ao mercado.
"O consumidor assume cada vez mais o protagonismo no mercado de lácteos. Sua presença não é notada somente nos pontos de venda, diante das gôndolas, em meio a uma oferta ampla e diversificada de leite e produtos derivados. De forma oculta, ele também está dando ordens nas indústrias e nas fazendas leiteiras, sinalizando para o que mais gosta e o que quer levar para casa, enquanto fabricantes e produtores atentos se mostram sintonizados com demandas cada vez mais específicas e exigentes", ressalta o editor Nelson Rentero.
Outro importante foco do Anuário Leite 2019 é a Revolução 4.0 que está acontecendo dentro das propriedades leiteiras. "O leite saiu na frente na montagem de um ecossistema de inovação, criado pela integração de diferentes participantes da cadeia láctea, todos comprometidos com uma nova estruturação da atividade. O setor lácteo, sempre visto como um segmento pouco evoluído do agronegócio brasileiro, lidera pelo pioneirismo as ações de transformação digital de um dos segmentos mais dinâmicos da economia brasileira", assinala Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, coordenador-geral do Anuário e autor do artigo "O Leite e o Protagonismo na Revolução 4.0".
No total, o Anuário Leite 2019 conta com 104 páginas de informações sobre o mundo do leite, incluindo 35 artigos elaborados por pesquisadores da Embrapa Gado de Leite e especialistas convidados, incluindo entrevistas com Pedro Arcuri, chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Gado de Leite, e Mauricio Silveira Coelho, da Fazenda Santa Luzia (Grupo Cabo Verde).
Além dos movimentos do consumidor e da Revolução 4.0, o Anuário inclui análises do mercado interno e internacional, tendências, avaliação de custos, preços e consumo, homenagem aos 40 anos da raça Girolando, as novas normas e boas práticas, indicadores e muito mais. A coordenação técnica é da pesquisadora Rosangela Zoccal.
"O Anuário Leite 2019 é a mais completa publicação sobre o leite disponível para produtores, indústrias, especialistas e técnicos se atualizarem sobre esse mercado fantástico, que movimenta mais de R$ 70 bilhões, envolve 1,3 milhão de produtores, 2 mil indústrias e 4 mil trabalhadores. O leite é produzido em praticamente todos os municípios brasileiros e o mercado expandiu 78% somente nos últimos cinco anos", ressalta Paulo Martins.
O Anuário Leite 2019 está disponível para download gratuito no site da Embrapa Gado de Leite (www.embrapa.br/gado-de-leite). (As informações são da Texto Comunicação)
Fundesa
O Conselho Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul aprovou nesta segunda-feira (15), em Assembleia Geral Ordinária de Prestação de Contas segundo trimestre, a indenização a 125 produtores de leite.
O valor total da indenização supera R$ 1,7 milhão e refere-se ao abate sanitário de 973 animais com registro de brucelose e tuberculose. "O volume é alto, mas significa que o setor está se mobilizando para o controle das enfermidades nas propriedades rurais", afirma o presidente do Fundesa, Rogério Kerber. "O avanço de status na área de tuberculose e brucelose é um dos desafios na sanidade animal no estado e quanto antes conseguirmos o saneamento, melhor", completa.
O saldo do fundo fechou o primeiro semestre de 2019 com um total de R$ 88,56 milhões. O valor da receita no semestre foi de R$ 7,4 milhões e os aportes totais alcançaram R$ 4,2 milhões. Entre os investimentos realizados estão custeio de capacitações de técnicos do Serviço Veterinário Oficial, aquisição de insumos e equipamentos e a reforma de Inspetorias de Defesa Agropecuária localizadas em prédios próprios da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. As inspetorias de Caçapava e São Gabriel terão a reestruturação inaugurada ainda este mês. (Fundesa)
Governo de Bolsonaro demite presidente da Embrapa
O presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa, foi destituído do cargo de presidente da Embrapa. A decisão foi publicada nesta quarta-feira, dia 17, no Diário Oficial da União (DOU). Ele ficou no cargo por nove meses. O diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Celso Luiz Moretti, assume interinamente.
O Ministério da Agricultura vai abrir um processo de seleção para escolha do novo comandante da empresa, mas ainda não há prazo para isso acontecer. Um dos possíveis nomes para assumir o cargo é o general Oswaldo Jesus Ferreira, mas ainda não há confirmação por parte do governo. A expectativa é que o nome final seja definido ainda no mês de agosto.
"Ainda não há um nome. Por enquanto, o diretor Celso Moretti assume", afirmou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. A demissão de Sebastião Barbosa foi definida nessa terça-feira, dia 16, em reunião do Conselho de Administração da Embrapa, presidido pelo secretário de Inovação do Ministério da Agricultura, Fernando Camargo.
Camargo afirmou que deve abrir o processo de seleção, mas também há possibilidade de indicação direta do nome do novo presidente. Segundo ele, o estatuto da empresa e a Lei das Estatais prevê essa possibilidade. No processo de escolha de Sebastião Barbosa, 16 candidatos disputaram a vaga.
Ele disse ainda que não está definido se haverá troca dos três diretores, Celso Luiz Moretti, que assumiu a presidência temporariamente, Lúcia Gatto e Cleber Soares. Os mandatos deles se encerram no próximo dia 27, mas podem ser renovados.
Sebastião Barbosa foi nomeado pelo ex-presidente da República, Michel Temer, em outubro de 2018. O mandato seria de dois anos. No início desse mês, o presidente Jair Bolsonaro demonstrou o interesse de trocar o comando da Embrapa e que queria "repotencializar" a empresa. (Canal Rural)
16/07/2019
Porto Alegre, 16 de julho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.023
Sindilat participa de encontro que avalia modernização trabalhista
Nesta terça-feira (16/7), ocorre o 2º seminário sobre "A Evolução da Modernização Trabalhista", no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. O encontro reuniu representantes de indústrias, entidades e sindicatos, dentre os quais o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).
O objetivo de discutir o futuro do mercado de trabalho brasileiro a partir da reforma trabalhista, aprovada em 2017, e que alterou regras para flexibilizar o regime de trabalho e simplificar a relação entre empregador e trabalhador.
Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, é de suma importância que esses temas sejam debatidos, visto que precisamos reconstruir a atividade econômica do Brasil. "Um País só cresce na medida em que as empresas crescem", afirmou.
O seminário contou com diversos painelistas que abordaram, também, a reforma da previdência, taxa de desemprego do País, terceirização, flexibilização de horários e trabalho home office, dívida pública, concessões e privatizações, entre outros pontos.
Segundo a especialista em Direito do Trabalho Alessandra Lucchese, que comandou um bate papo sobre os novos modelos legais de realização do trabalho, para se ter uma empresa inovadora, é preciso ter pessoas inovadoras trabalhando. "Estamos em uma nova era de tecnologia e informação onde, a cada dia, serviços que nunca imaginamos são criados", reflete. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Crédito: Stephany Franco
Os motivos que fazem os jovens ficarem ou deixarem o campo no RS
15/07/2019
Porto Alegre, 15 de julho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.022
Sindilat visita fábrica da Domilac em São Domingos do Sul
Aproveitando a visita à região Noroeste na última sexta-feira (12/7), o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, acompanhou o senador Luis Carlos Heinze e o deputado estadual Ernani Polo, ambos do PP, em uma visita à fábrica da Domilac, no município de São Domingos do Sul. O convite para conhecer as instalações da associada ao Sindilat, que processa diariamente 100 mil litros de leite e tem foco na comercialização de queijos, partiu dos diretores Rodrigo Polh e Charles Pansera.
Crédito: Julio Cezar Medeiros
No encontro, Palharini se mostrou preocupado com a situação dos laticinistas após o acordo de livre comércio firmado entre o Mercosul e a União Europeia. Na oportunidade, o secretário-executivo do Sindilat também citou a falta de poder de compra da população para o consumo de lácteos devido ao momento econômico do País. Heinze disse entender os questionamentos e prometeu defender os interesses das indústrias do Rio Grande do Sul.
Segundo Pansera, o encontro na fábrica da Domilac foi de grande valia, uma vez que o resultado do acordo entre os blocos reflete diretamente nas indústrias de laticínios por conta da entrada de queijo no país. Durante a visita, Pansera reforçou o pedido de investimento na infraestrutura viária da cidade. O prefeito de São Domingos do Sul, Fernando Perin, presente no encontro, afirmou que irá trabalhar juntamente o senador Heinze e o deputado Polo para que seja possível uma parceria entre o município, o Estado e iniciativa privada. (Assessoria de imprensa Sindilat)
Italiana Brazzale alerta para falta de competitividade de lácteos no Brasil
Piercristiano Brazzale, que com os irmãos Roberto e Gian dirige a Brazzale, mais antiga indústria de lácteos da Itália, não esconde a surpresa com o que viu recentemente num supermercado de Campo Grande (MS): seu queijo Grana Padano, mesmo submetido a uma tarifa de importação de 28% para entrar no Brasil, era vendido mais barato que seu concorrente brasileiro.
Enquanto o quilo do queijo italiano tipo parmesão custava R$ 99,99, o concorrente brasileiro era oferecido a R$ 129,99 - 30% mais caro. Para Piercristiano, esse é um sinal do choque de competitividade que o segmento de lácteos no Brasil enfrentará com o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia.
Pelo acordo, a UE terá uma cota, a ser implementada em dez anos, de 30 mil toneladas para exportar queijos para Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A tarifa de importação intra-cota partirá do nível atual de 28% e chegará a zero em uma década. A muçarela foi excluída dos queijos que a UE poderá exportar para o Mercosul.
"O segmento de queijo no Brasil teve protecionismo, mas vai precisar melhorar muito a qualidade e ter um sistema eficiente de produção para enfrentar a concorrência que virá", diz Piercristiano. Ele lembra que o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de leite, mas que a qualidade do produto é considerada baixa. E diz que o país precisará melhorar muito também para aproveitar o acesso ao mercado europeu oferecido pelo acordo. Para o empresário, uma possibilidade para os brasileiros é inicialmente vender leite em pó, desde que adaptado aos padrões internacionais.
Como presidente do Comitê Científico da Federação Internacional do Leite (FIL), sediada em Bruxelas, Piercristiano quer atrair mais participantes do segmento do Brasil, incluindo o governo, para trabalhos conjuntos na melhora de condições higiênico-sanitários, padronização de máquinas, marketing etc. O governo pode também se tornar membro da FIL, se quiser, e participar diretamente da elaboração de normas internacionais para o segmento.
De outro lado, o empresário não esconde o interesse em ter melhores condições para, mais tarde, investir no Brasil. "É o país que tem o maior potencial para produção agrícola no mundo", diz. Mas insiste que, além de maior eficiência no segmento, espera uma redução do custo Brasil. A Brazzale produz sobretudo queijo e manteiga, exporta para 65 países e faturou € 205 milhões em 2018. É a única grande indústria de lácteos italiana que construiu fábricas fora da Itália. Produz queijos na Moravia, a mais rica região agrícola do antigo império austro-húngaro, hoje na República Checa, e muçarela e ricota na China.
No Brasil, tem a Fazenda Ouro Grande, em Mato Grosso do Sul, que abriga um projeto de sustentabilidade ambiental de criação de gado e produção de carvão vegetal em 3,8 mil hectares - para cada vaca, há 300 árvores de eucalipto. A empresa tem certificação para exportar a carne à Europa. No momento, vende para JBS e Marfrig.
Em termos de custo, o empresário compara o Brasil à Itália. Exemplifica que na República Checa o salário líquido médio de um empregado é de € 1 mil, semelhante ao da Itália. A diferença é que o custo total por empregado para produzir será de € 1,4 mil na República Checa e de € 2,4 mil na Itália. No Leste Europeu, por exemplo, a energia elétrica é 50% mais barata e o gás, 20%. "O Brasil precisa ter uma estratégia de política pública para melhorar o padrão de seu leite e reduzir os custos para concorrer no mercado internacional e atrair investimentos". (Valor Econômico)
Demorou quase dois anos para que a compra da mineira Itambé pela francesa Lactalis fosse concretizada. Mas o fim da disputa travada com a mexicana Lala confirmou o negócio na última semana, mudando a liderança do setor no país.
Com a nova composição da empresa, a captação anual de leite no Brasil passará a ser de 2,3 bilhões de litros, à frente da Nestlé, com 1,6 bilhão de litros ao ano. O faturamento anual é estimado em R$ 8 bilhões.
- A operação tem sinergia grande, porque as regiões de captação são muito complementares, com períodos diferentes de safra - observa Guilherme Portella, diretor de comunicação da Lactalis.
A companhia tem cinco unidades no Rio Grande do Sul. (Zero Hora)
12/07/2019
Porto Alegre, 12 de julho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.021
Foto: Vitorya Paulo
Na abertura da 42ª Sessão do Codex Alimentarius, Guilherme Costa destacou a importância da segurança dos alimentos e do comércio para alcançar a segurança alimentar. Segundo ele, como uma organização de gerenciamento de risco, o Codex Alimentarius “deve ter a ciência como base”.
Bukar Tijani, diretor-geral adjunto da FAO, disse que todos os países devem participar efetivamente do trabalho da Comissão do Codex Alimentarius. “Cada pessoa em cada país merece comida segura”.
O Codex Alimentarius foi criado em 1963 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, 189 Membros fazem parte da entidade. A comissão é responsável por definir padrões internacionais para a produção, controle, verificação e comercialização de alimentos. Esses padrões alimentares visam proteger a saúde dos consumidores e garantir práticas justas no comércio de alimentos. (Terra Viva)
A Empresa de Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) irá comemorar seus 46 anos de fundação com o lançamento de tecnologias votadas para o agronegócio. Entre os lançamentos está o APPLeite, desenvolvido pela Embrapa Gado de Leite, uma das unidades de pesquisa da instituição. O aplicativo tem o objetivo de tornar mais simples a busca por informações tecnológicas relativas à pecuária de leite para o pequeno e o médio produtor com acesso à internet, via smartphone ou tablet.(As informações são da Embrapa)
11/07/2019
Porto Alegre, 11 de julho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.020
A disputa envolvendo o controle do laticínio mineiro Itambé terminou em acordo. Em litígio desde o fim de 2017, a francesa Lactalis anunciou ontem que, após chegar a um entendimento com a mexicana Lala, assumiu definitivamente o controle da empresa criada pela Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR).
Pelo acordo, as empresas abriram mão de contenciosos que mantinham no Brasil, disse ao Valor o CEO da Lactalis para a América Latina, Patrick Sauvageot. Em contrapartida, a Lala encerrou no México a "relação contratual" com a Parmalat, que pertence à multinacional francesa.
Com a Itambé, a Lactalis consolida a liderança no mercado brasileiro de lácteos, reunindo marcas como Parmalat, Batavo, Président e a própria Itambé, entre outras. O faturamento combinado no Brasil é de quase R$ 8 bilhões por ano, segundo a multinacional francesa.
A compra da Itambé também dá ao grupo francês a liderança em captação de leite no Brasil. No ano passado, a suíça Nestlé figurou na primeira posição, captando 1,6 bilhão de litros, de acordo com o ranking da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Leite Brasil).
Juntas, Lactalis e Itambé captam 2,3 bilhões de litros de leite por ano, o equivalente a 9,4% da produção formal de leite no país. Da última vez em que divulgou dados para ao ranking, em 2017, o laticínio mineiro informou ter captado quase 1 bilhão de litros de leite.
De acordo com Sauvageot, a Lactalis ainda tem espaço para crescer no país. "Se você olha outros mercados no Brasil, os líderes em geral têm mais de 15% [de participação]", disse o executivo.
Perguntado pela reportagem, ele admitiu o interesse da Lactalis na Dairy Partners Americas (DPA), joint venture entre Nestlé e Fonterra que foi colocada à venda neste ano. "Acho que todos do mercado vão estar interessados", afirmou. Se adquirir a DPA, empresa que faturou cerca de R$ 1 bilhão em 2018, a Lactalis desbancará a Danone da liderança do mercado brasileiro de iogurtes.
Encerrado oficialmente ontem, o conflito entre Lactalis e Lala remonta a agosto de 2017, quando a Vigor, que era controlada pela J&F Investimentos, foi vendida para os mexicanos. Na ocasião, a Lala acertou a compra da Vigor e da fatia de 50% que a companhia da J&F tinha na Itambé por R$ 5,7 bilhões. No entanto, a CCPR decidiu fazer valer o direito de recompra dos 50% da Itambé que pertenciam à J&F e retomou 100% do capital do laticínio mineiro. Um dia depois, porém, a cooperativa vendeu a totalidade da Itambé à Lactalis, por estimados R$ 1,9 bilhão.
A reviravolta envolvendo o controle da Itambé levou o grupo Lala à Justiça e à Câmara de Arbitragem Brasil Canadá. Os mexicanos questionaram o que consideravam ser o descumprimento, pela CCPR, do acordo de acionistas que tinha com a Vigor. Um dos argumentos era que o acordo proibia a venda da Itambé a um grupo concorrente, justamente o caso da Lactalis.
Ao Valor, o presidente da CCPR, Marcelo Candiotto, afirmou ontem que o acordo entre Lala e Lactalis é positivo para a cooperativa. "Escolhemos o parceiro que queríamos", disse, defendendo a legitimidade da venda da Itambé ao grupo francês. A CCPR terá um acordo de longo prazo para fornecer o leite produzido pelos cooperados exclusivamente à Lactalis. (Valor Econômico)            
"O Brasil importa 80% do fertilizante utilizado em suas plantações (...) Os portos brasileiros recebem todo esse volume e, a partir daí, começa um périplo logístico até o proprietário, o qual se dá essencialmente pela via rodoviária. A depender do corredor logístico escolhido, a viagem terrestre pode variar de 400 km a 2.000 km", diz a Anda em estudo enviado a Mario Rodrigues Junior, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A afirmação é do auditor e membro da Comissão de Boas Práticas e Bem-Estar Animal do Ministério da Agricultura (MAPA), Bruno Leite. Ele esteve na Embrapa Gado de Leite para detalhar o Plano de Qualificação do Fornecedor de Leite (PQFL), que integra a Instrução Normativa nº 77 (IN77), em vigor desde o início do mês passado. Para nortear as indústrias na confecção de seus planos, o MAPA lançou um guia orientador, disponível gratuitamente no site do Ministério. 
 
 A apresentação de Bruno Leite está disponível para acesso online em: 
http://www.repileite.com.br/page/palestras-recentes
A normativa estabelece que os laticínios devem manter um programa de autocontrole da qualidade da matéria prima, o leite, para que preserve as condições higiênico-sanitárias adequadas. Para isto, necessitam estabelecer um plano de qualificação de produtores rurais, contemplando assistência técnica e gerencial, bem como a capacitação com foco em gestão da propriedade e implementação das boas práticas agropecuárias. Após a apresentação do auditor, foi realizada uma reunião com as equipes do Laboratório de Qualidade do Leite (LQL), do ensino a distância E@DLeite e do núcleo temático de pesquisa em Saúde Animal e Qualidade do Leite, visando iniciar as discussões para a elaboração do modelo de curso que o laboratório da Embrapa irá oferecer, já que os técnicos dos laticínios devem ser capacitados pela Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite (RBQL), conforme prevê a IN77.
A China tem aumentado suas compras de derivados lácteos este ano (crescimento de cerca de 26% em equivalente leite nos primeiros 5 meses de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado). Ao mesmo tempo, depois de começar o ano em desaceleração, a produção europeia apresentou crescimento significativo no mês de abril (quase 190 milhões de litros adicionais, volume maior do que toda a produção de 1 mês no Uruguai, grande exportador lácteo do Mercosul). (Milkpoint)
Reuniões INs 76 e 77
CRÉDITOS DAS IMAGENS:
- Lajeado (09/5): Stéphany Franco
- Frederico Westphalen (18/6): Beatriz Moraes
- Ijuí (12/6): Stéphany Franco
- Passo Fundo (08/5): Thaíse Teixeira
- Palmeira das Missões (19/6): Beatriz Moraes
- Pelotas (5/6): Stéphany Franco
- Santa Maria (4/6): Camila Silva
- Santo Cristo (13/6): Stéphany Franco
- POA (3/5): Stéphany Franco
10/07/2019
Porto Alegre, 10 de julho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.019
Caio Tibério da Rocha - Coordenador Regional do Mercosul do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura e ex-secretário de Agricultura/RS   (Jornal do Comércio)                 
Produtos brasileiros que terão as tarifas totalmente eliminadas. As importações europeias desses produtos somam quase a totalidade das vendas agrícolas brasileiras em 2018 (US$ 14 bilhões).
Lista dos produtos que terão acesso ampliado ao mercado europeu por meio de cotas tarifárias.
No acordo, quase 96% das importações do Mercosul alcançarão livre comércio em 15 anos. Foram estabelecidas cotas e períodos de transição mais longos para produtos considerados mais sensíveis pelos países sul-americanos.
Indicadores sinalizam a melhora do emprego no 2º semestre, aponta FGV
Menor incerteza no cenário político e previsão de atividade mais aquecida no segundo semestre impulsionaram melhora em dois indicadores de emprego da Fundação Getulio Vargas (FGV). Após recuar por quatro meses, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 0,8 ponto entre maio e junho, para 86,6 pontos, informou ontem a fundação. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 1,1 ponto para 94,6 pontos. Mas a continuidade da melhora ainda é uma incógnita, na análise de Rodolpho Tobler, economista da FGV. Isso porque é preciso ver se a atividade econômica mais aquecida se confirmará neste semestre - e se ela se converterá em maior abertura de vagas.
Cinco componentes contribuíram positivamente para o IAEmp em junho. Os destaques foram os de expectativas dos consumidores em relação ao emprego nos seis meses seguintes e o que avalia a percepção sobre a situação atual dos negócios das empresas do setor de Serviços, que subiram 7,4 pontos e 6,4 pontos, entre maio e junho, respectivamente. Já no caso do ICD, a classe de renda que mais contribuiu para o recuo foi a de consumidores com renda familiar mensal de R$ 2,1 mil a R$ 4,8 mil.
Foram observados sinais de cenário melhor para os próximos meses, tanto para a economia quanto para a política. Ocorreram avanços no andamento da reforma da Previdência, que, se aprovada, vai conferir maior confiança.
Apesar de sinais claros de atividade fraca no primeiro semestre, há um entendimento tanto de mercado quanto do empresariado de que a economia vai operar de forma mais aquecida. Mesmo assim, ele chamou atenção para o fato de que, mesmo com a alta em junho, o IAEmp opera em patamar muito baixo. Em maio, o indicador estava em 85,8 pontos, menor pontuação desde junho de 2016 (82,2). "Foi uma alta sim em junho, mas em cima de uma base de comparação muito fraca", afirmou ele.
Ele salientou ainda que, embora a reforma da Previdência seja o primeiro passo para otimismo maior com a economia, não é a única reforma necessária. Outras, como a tributária, também devem ser realizadas para aumento de otimismo entre o empresariado - que possa favorecer rodada de abertura de vagas.
O especialista reiterou ser fundamental, além da aprovação da Previdência, ações mais incisivas do governo para reativar a economia e impulsionar o aumento de abertura de vagas. (Valor Econômico)
Deus quiser", conseguirá um orçamento de R$ 2 bilhões para o programa
federal de subsídios aos prêmios do seguro rural no Plano Safra 2020/21, que
entrará em vigor em 1º de julho do ano que vem. A indicação da ministra
ainda está distante tendo em vista que o Plano Safra 2019/20 acabou de
começar - com R$ 1 bilhão prometidos para o seguro. Vale lembrar, porém,
que esse montante, que já é mais que o dobro do disponibilizado na safra
passada, pode ser contingenciado ao longo do próximo ano. A possibilidade
de contingenciamento dos recursos para o seguro, comum nos últimos anos,
continua a provocar muitas incertezas entre seguradoras e produtores. A fala
da ministra sobre o Plano Safra 2020/21 foi feita em cerimônia do Banco do
Brasil em Campo Grande (MS).
09/07/2019
Porto Alegre, 09 de julho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.018
Crédito: Stéphany Franco
Na oportunidade, a médica veterinária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Milene Cé, citou os motivos para a criação das INs 76 e 77 e as principais vantagens das novas regras. "Os produtores podem fazer o número amostras que acharem necessário", afirma Milene, lembrando que o RS possui quatro laboratórios credenciados para fazer a análise do leite cru.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios, Alexandre Guerra, avaliou o impacto do acordo Mercosul e União Europeia para o setor de lácteos. Destacou também o desempenho do primeiro semestre do segmento. Clique aqui para ouvir o áudio da entrevista (Agert)
 
			
		
		
		
		
		
	









