Autor: Sindilat
02/03/2020
Porto Alegre, 02 de março de 2020 Ano 14 - N° 3.174
Expodireto Cotrijal: 16º Fórum Estadual do Leite ocorre nesta quarta-feira
As inovações disponíveis no mercado que auxiliam no aumento da competitividade da cadeia leiteira serão foco principal da programação do 16º Fórum Estadual do Leite, evento que acontece nesta quarta-feira (4/3), na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). O encontro deve reunir mais de 300 participantes, entre produtores de leite, técnicos, pesquisadores, representantes das indústrias de laticínios e lideranças do setor. O Fórum, realizado pela CCGL e Cotrijal com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), se propõe a ser um espaço aberto de encaminhamentos sobre questões técnicas e políticas do setor lácteo. “São nesses espaços que compartilhamos cases positivos do que vem sendo realizado em prol da cadeia leiteira, visualizando o futuro e avanço do mercado para os próximos anos”, afirma o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que ao lado do secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini, marcará presença no encontro.
Além da inovação na produção, a edição deste ano também vai debater o controle de animais e processos na pecuária leiteira, com atenção especial à produção no Brasil para os próximos 10 anos, e como o modelo de gestão Agro+Lean poderá auxiliar o produtor de leite. Entre os palestrantes estão o professor da Universidade de Kentucky dos Estados Unidos, João H. C. Costa, o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora (MG), Paulo do Carmo Martins, e médico veterinário do Instituto Clínica de Leite (SP) Sandro Viechinieski.
Considerada uma das exposições de tecnologia agropecuária mais importante do país, a Expodireto Cotrijal 2020 ainda traz para a sua 21ª edição o espaço Arena Agrodigital, que reunirá cerca de 20 empresas e startups do agronegócio mundial, visando aproximar o setor produtivo das tecnologias disponíveis que auxiliam no aumento da produtividade e redução de custos no campo.
8h30min – Abertura
9h – Palestra: Inovação no controle de animais e processos na pecuária de leite, com Dr. João H. C. Costa – professor da Universidade de Kentucky/EUA
10h – Palestra: Como será a produção de leite no Brasil em 2030, com Dr. Paulo do Carmo Martins – chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora (MG)
11h20min – Palestra: Como o modelo de gestão Agro+Lean poderá auxiliar o produtor de leite, com Sandro Viechinieski – médico veterinário do Instituto Clínica de Leite (SP)
12h10min – Debate entre palestrantes e participantes
12h30min – Encerramento
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) se reuniu hoje (28) com representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para discutir medidas para ampliar a conectividade no campo.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que atualmente há quase 9% menos fazendas leiteiras no país em comparação com o ano passado. De acordo com os dados, os EUA tinham uma média de 34.187 fazendas leiteiras em 2019, ante 37.468 no ano anterior, ou 8,8% a menos.
Em muitas regiões dos grandes países produtores de leite da Europa Ocidental o inverno tem sido ameno. O resultado é condições climáticas favoráveis. Na Alemanha e na França, nas últimas semanas, o volume de leite produzido tem sido maior do que o verificado no mesmo período de 2019. A indústria declara que a disponibilidade de matéria prima é bastante boa para esta época do ano. De acordo com a Eucolait, o volume acumulado de produção de leite na União Europeia (UE) está 0,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O ano passado encerrou forte, e em dezembro de 2019 o leite produzido foi 1,2% superior ao verificado em dezembro de 2018. O crescimento em dezembro veio de países com Alemanha, França, Itália e especialmente da Holanda, que aumentou 3,7% no último mês de 2019, quando comparado com dezembro de 2018. No entanto, a produção acumulada de 2019 nos dois maiores países produtores, Alemanha e França, ficou abaixo da registrada em 2018. A produção acumulada no ano foi maior na Irlanda, Reino Unido e Espanha. A produção de queijo em dezembro de 2019 na UE cresceu 1,5% na comparação anual. Durante todo o ano o aumento foi de 0,2%. Na Alemanha, o maior produtor de queijo do bloco, subiu 5,3% em dezembro em comparação com dezembro de 2018, e no acumulado do ano o crescimento foi de 2,1%. Na França, o segundo maior produtor de queijo, a elaboração de queijos em todo o ano aumentou 0,6%, mas, em dezembro, houve queda de 0,6% quando comparado com o mesmo mês do ano anterior. No Leste Europeu, a Polônia continua sendo o maior produtor de leite, e em todo o ano de 2019 os volumes subiram 1,9%, de acordo com a Eucolait. Em dezembro de 2019 a produção de leite cresceu 1,8% quando comparada com dezembro de 2018. A produção de queijo na Polônia em 2019 aumentou 3,9%. A variação percentual em dezembro foi de 5,5%. (USDA)
28/02/2020
Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2020 Ano 14 - N° 3.173
Reforma tributária trará grandes impactos para o setor lácteo. Participe e entenda
Uma das ações consideradas prioritárias para o atual governo é a Reforma Tributária, cujas medidas visam a simplificação da atual tributação. Para isso, tramitam duas propostas, uma na Câmara de Deputados (PEC 45) e outra no Senado (PEC 110) que podem ter grandes impactos no setor leiteiro, caso sejam aceitas sem alterações. Para melhor entender essas questões, o MilkPoint, com apoio da Fermentech, organizará um webinar gratuito com Marcelo Martins, Diretor da Viva Lácteos e Dr. Eduardo Lourenço, advogado tributarista, no dia 02/03, às 17h.
Desburocratização: A Lei de Liberdade Econômica (Lei nº 13.874) instituiu a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, que trouxe inovações significativas como a retirada da necessidade de autorização prévia pelo Estado para exercício de atividades de baixo risco, o direito do interessado de conhecer previamente o prazo máximo para a análise de seu pedido pela autoridade competente e a aprovação tácita para todos os efeitos, em caso de inércia da administração pública. (Mapa)
O Programa de Pós-graduação em Alimentos de Origem Animal (PPGAOA) está com inscrições abertas para o processo seletivo de mestrado profissional em Alimentos de Origem Animal, com ingresso no primeiro semestre de 2020. As inscrições podem ser realizadas até 6 de março via sistema de inscrição para processo seletivo de pós-graduação stricto sensu.
O Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado, em parceria com o Ministério da Agricultura e a Universidade de Cruz Alta (Unicruz), promove a 51ª edição do Treinamento para o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, de 16 a 20 de março, em Cruz Alta. Este programa visa diminuir zoonoses na saúde humana e animal, além de estimular a competitividade da pecuária brasileira. A atividade é voltada para veterinários. As inscrições custam R$ 1.300,00 e podem ser feitas mediante contato com o email pncebt.unicruz@gmail.com. (Correio do Povo)
27/02/2020
Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2020 Ano 14 - N° 3.172
Mas o fechamento das exportações ontem surpreendeu representantes do setor. A Confederação Rural Argentina (CRA) acusou o governo de ter cometido “uma nova traição” ao setor. Em nota, a entidade disse que o fechamento das exportações foi decidido sem nenhuma consulta e “deixa uma profunda sensação de engano”.
Lácteos – O coronavírus está afetando a economia chinesa, e pelo peso que esta tem no mercado mundial, os efeitos atingem vários pontos do mundo. Os lácteos não escapam dessa situação. Sandy Chen, analista sênior de lácteos do Rabobank, analisou os possíveis efeitos no mercado mundial de produtos lácteos, e que eles não podem ser ignorados.
“O impacto da epidemia na demanda de produtos lácteos deveria ser de curto prazo”, mas, advertiu que “a incerteza sobre a duração real do impacto e o persistente reflexo psicológico poderão ocasionar danos significativos ao consumo, que longo afeta o processamento, a produção e a importação”.
Os produtos lácteos, que tradicionalmente são comprados para eventos comemorativos foram afetados gravemente. O Rabobank estima que, em 30 dias, o impacto do coronavírus poderá representar redução de 2 a 4% no consumo de leite fluido na China.
Também, se for levado em consideração que o consumo de queijos na China é através dos canais de serviços de alimentos, o Rabobank entende que em 30 dias as importações poderão ter redução de 5%.
Chen disse que a captação de leite cru e o reabastecimento dos processadores ficaram atrasados em decorrência dos rígidos controles e escassez de mão de obra depois do Ano Novo Chinês.
Ao nível das fazendas, são os estabelecimentos pequenos e médios que sofrem os maiores golpes.
O governo alerta sobre a importância de se manter a oferta de alimentos estável, em termos de produção, distribuição e logística, o que pode exercer maior pressão, do que o habitual, sobre o preço dos lácteos.
Chen disse que em 2019 a China importou quase 670.000 toneladas de leite em pó integral (+30%), e um recorde de 340.000 toneladas de leite em pó desnatado (+23%). Inicialmente, o Rabobank esperava que as importações da China no primeiro semestre de 2020 cairiam 3% e cresceriam 1% durante todo o ano.
Mas, o coronavírus impôs mudanças no prognóstico do Rabobank, que agora projeta um 2020 com queda de 1% na demanda total de lácteos, podendo representar potencial redução de 11% nas importações. Se a demanda total de lácteos cair 5%, as importações poderão ser 25% menores em 2020.
E faz uma advertência: “o grande impacto no serviço de alimentos, os efeitos colaterais poderão impulsionar os exportadores desse segmento a mudar parte da produção de queijo, manteiga e creme para leite em pó integral e desnatado, o que resultaria em maiores estoques no mercado mundial”.
O diretor do mercado de lácteos da consultoria INTK FCStone, Nate Donnay, lembrou que nos próximos 12 meses os lácteos chineses poderão ter uma queda de 3 a 10% nos preços devido ao coronavírus. (Todo El Campo)
GO: índice de preços da cesta de derivados lácteos apresentou queda de 1,3%
O Boletim de mercado do setor lácteo goiano tem como objetivo apresentar os resultados do índice de preços da cesta de derivados lácteos definida pela Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea de Goiás. A seguir, são apresentados os resultados para o mês de referência de fevereiro e que foram levados à reunião deliberativa da câmara técnica no dia 27 de fevereiro de 2020.
No mês de fevereiro, a indústria de laticínios do estado de Goiás teve uma redução do preço médio da sua cesta de derivados lácteos, comparado com o mês anterior1. As baixas nos preços médios foram observadas para o leite UHT, queijo muçarela e creme de leite a granel que caíram, respectivamente, −1,22%, −3,21% e −5,5%. Por outro lado, os preços médios do leite em pó e do leite condensado aumentaram 1,03% e 1,63%, respectivamente.
Com base nessas variações individuais, o índice da cesta de derivados lácteos teve uma variação total ponderada de −1,30%, indicando, portanto, uma tendência de queda para o preço do leite in natura, comercializado no próximo mês.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima crescer de até 4,1% para o Produto Interno Bruto do Setor agropecuário em 2020. Os melhores desempenhos serão do café (13,1%), da soja (8,7%) e da Suinocultura (4,5%). O cálculo usou os prognósticos de safra do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
26/02/2020
Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2020 Ano 14 - N° 3.171
Após breve período de normalidade, crise econômica fez com que os governos Macri e Fernández voltassem a criar taxas de câmbio diferentes. Isso gera custos e distroções na economia e inibe investimentos
Se você já se atrapalha com as duas taxas de câmbios existentes no Brasil, o dólar comercial e o dólar turismo, poderá imaginar o sofrimento dos argentinos. Após passar quatro anos com câmbio quase normal, a Argentina vive um novo “déjà vu” e voltou a ter um mercado confuso, com 12 taxas de câmbio. Restrições e impostos criaram quase uma cotação para cada segmento da economia.
Para o analista de mercado Salvador Di Estefáno, esta multiplicidade é um grave erro. “Gera um cenário de confusão geral que atenta contra o investimento, provoca queda na produção e no PIB e fuga de capitais”, disse.
Esta distorção leva a que, por exemplo, os produtores de milho e trigo deixem esses cultivos e passem à soja, cujo custo de produção é menor. “Isso ocorreu em 2008 e 2015. Isso reduziu a produção de milho e trigo e não permitiu a rotação de cultivo nos campos, levando a uma piora dos solos.”
Técnica facilita adubação orgânica com dejetos de bovinos
Os dejetos da pecuária bovina têm grande potencial poluente e são um problema para os produtores. Em grande parte das propriedades terminam descartados diretamente no solo.
No entanto, esse resíduo – uma mistura de estrume, urina, restos de ração e água de limpeza proveniente, em sua maior parte, de salas de alimentação e ordenha – é rico em nitrogênio e fósforo, nutrientes que podem ser utilizados para a adubação de lavouras comerciais, explica a engenheira Graziela Barbosa, do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater.
Foi pensando nessas duas características que a pesquisadora desenvolveu uma metodologia para estimar a quantidade de nitrogênio e fósforo dos dejetos líquidos de bovinos, visando o aproveitamento desse material como fertilizante orgânico, em vez do simples descarte no solo. “A ideia era criar uma técnica rápida e possível de ser feita no campo para o produtor usar o dejeto com critério agronômico”, ela conta.
Técnica
O cálculo do teor de nitrogênio e fósforo presente nos dejetos é feito com ajuda de um densímetro. Trata-se de um instrumento de laboratório parecido com aquele que se vê nas bombas dos postos de combustível, e que pode ser encontrado com facilidade no comércio, segundo a pesquisadora.
A partir da medida obtida no densímetro, o produtor consulta uma tabela para saber quanto há de nitrogênio e fósforo nos dejetos de sua propriedade. “Além de dar uma destinação adequada aos dejetos que gera na propriedade, o produtor diminui a quantidade desses nutrientes na adubação química e, com isso reduz o custo de produção da lavoura”, esclarece Graziela.
De acordo com ela, perto de 170 mil propriedades dedicadas à pecuária no Paraná podem aproveitar dejetos líquidos de bovinos na adubação de lavouras e, dessa forma, reduzir o risco de poluição do solo e dos rios.
Parceria
O desenvolvimento da tecnologia resulta de parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater, Itaipu Binacional e Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (Fapeagro), no âmbito do Projeto Ibitiba, um convênio de cooperação técnica entre as três entidades com o objetivo de promover e apoiar o desenvolvimento agrícola sustentável no Oeste do Paraná. (Agronômico do Paraná)
Como estamos preparando o mercado para nossos sucessores?
Um dos temas mais debatidos no agronegócio é a sucessão rural.
Estiagem/RS
21/02/2020
Porto Alegre, 21 de fevereiro de 2020 Ano 14 - N° 3.170
Os alimentos lácteos desempenham um papel importante na melhoria do sono. E agora, um relatório recente, publicado no Journal of Advances in Dairy Research, aponta que o leite e seus derivados podem reduzir a quantidade de interrupções respiratórias de uma pessoa durante o repouso, distúrbio conhecido como apneia do sono.
Para ampliar sua linha de produtos e oferecer ainda mais opções aos consumidores, a Cooperativa Santa Clara lança o Queijo Tipo Cheddar, produzido com base na receita genuína do produto, de origem inglesa. A novidade chega às gôndolas na versão cunha, com aproximadamente 180g, e em forma de cerca de 5kg, ambas com maturação de 120 dias. Com estes lançamentos, a Santa Clara soma 43 tipos de queijos em 80 apresentações diferentes.
Guilherme Soria Bastos Filho é o novo diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ele assume a condução da estatal, no lugar de Newton Araújo Silva Júnior, que ficou no cargo durante um ano e foi exonerado a pedido. O comunicado foi publicado nesta quinta-feira (20), em resolução do Conselho de Administração da Conab (Consad). Desde fevereiro de 2019, Bastos havia ocupado o cargo de Diretor de Política Agrícola e Informações da empresa. Formado em agronomia pela Universidade Federal de Viçosa, Guilherme Bastos possui mestrado em agricultura com concentração em economia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq)/USP e mestrado em Agricultural Economics pela University of Maryland/EUA. Atuou como consultor de gestão e mercados agrícolas em empresas privadas e como especialista de análises econômicas da Fundação Getúlio Vargas, do Instituto Brasileiro de Economia e do Centro de Estudos Agrícolas (IBRE/CEA). Quem assume a Diretoria de Política Agrícola e Informações da Companhia é Bruno Scalon Cordeiro, atualmente diretor de Operações e Abastecimento do órgão, que acumula interinamente a vaga. (Conab)
20/02/2020
Porto Alegre, 20 de fevereiro de 2020 Ano 14 - N° 3.169
A Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL) realiza nesta quinta-feira (20/02), em Cruz Alta, a VIII Tarde de Campo, tradicional evento que reúne produtores de leite do Estado. Voltado exclusivamente aos produtores e técnicos das cooperativas associadas do grupo, o encontro busca apresentar as novas tecnologias e informações referentes à produção de leite. A programação deste ano está organizada em cinco estações com temas relacionados ao setor lácteo: ordenha robótica, silagem impactada pela seca, projeto de sincronização de partos e safrinha de pastagens de verão, sendo resultado da alta tecnologia e parceria da patrocinadora Syngenta.
Segundo a coordenadora de Difusão e Tecnologia da CCGL, Letícia Signor, a expectativa é receber produtores de leite das mais diversas regiões do Estado, além de técnicos e gestores das áreas de leite das cooperativas singulares. “A tarde de campo proporcionará aos presentes informações sobre novas tecnologias que facilitam o trabalho e reduzem a mão de obra, garantindo mais comodidade e satisfação aos seus produtores”, destaca. O evento conta com apoio da Biscayart Forrajeras, Genex, Kersia e Speedrite. (Assessoria de imprensa Sindilat com informações da CCGL)
O Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado de Minas Gerais (Conseleite MG) definiu um novo valor referência para o leite em Minas Gerais. O litro do leite padrão entregue em maio (a ser pago em junho) foi calculado em R$ 1,3088 e o valor projetado para o leite entregue em junho (a ser pago em julho) é de R$ 1,3203.
A Conseleite diz ainda que oferece para o produtor, além do valor referência, sua plataforma digital que gera valores personalizados para cada agricultor, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e pelo volume de produção diário individual.Conforme a associação, o valor referência serve de parâmetro para as negociações de preços entre produtores e indústrias, sendo atualizado mensalmente. Porém, destaca que o preço real alcançado por produtor depende ainda de outros aspectos, como volume, qualidade da produção, sua fidelidade junto ao laticínio, além de outros adicionais.
A associação lembra que os valores de referência referem-se ao “leite padrão”: 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas por ml, 100 mil ufc/ml e produção individual diária de até 160 litros/dia. (Conseleite/MG)
O Estado pedirá ao Ministério da Agricultura a retirada da vacina contra a febre aftosa. Mas a decisão será reavaliada em agosto, quando termina o prazo para que sejam feitos os ajustes apontados no relatório da auditoria realizada no Rio Grande do Sul.
Ainda que a posição das entidades seja voltar a avaliar o tema mais adiante, o secretário Covatti Filho entende como positivo o apoio para seguir com o processo.
Nova Data deverá ser estipulada para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue a ação sobre benefícios fiscais concedidos na venda de agrotóxicos no Brasil. Prevista na pauta de ontem, foi adiada em razão da posse de novos dirigentes do Tribunal Superior do Trabalho. (Zero Hora)
19/02/2020
Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2020 Ano 14 - N° 3.168
GDT: com queda de 2,9%, leilão tem segunda desvalorização consecutiva
O leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT) realizado nesta terça-feira, 18/02, apresentou sua segunda desvalorização consecutiva, com uma redução de 2,9% em relação ao evento anterior e um preço médio de US$3.176/ton. O volume negociado também foi menor neste evento: as 28,2 toneladas vendidas representam uma redução de 2,8% frente ao evento anterior. Este é o menor volume desde a segunda quinzena de julho de 2019, como mostra o Gráfico 1.
Gráfico 1. Preço médio leilão GDT x GDT Price Index.
Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade.
Com exceção dos queijos, que apresentaram uma variação positiva de 5,3% e preço médio de US$4.526/ton, todos os produtos negociados apresentaram desvalorização. A manteiga registrou um preço final de US$4.090/ton, 3,9% menor que o último evento. O preço da gordura anidra também fechou com desvalorização, 5,5% (preço médio de US$4.379/ton).
O destaque ficou por conta dos leites em pó integral e desnatado, que fecharam o evento com preço médio de US$2.966/ton e US$2.840/ton, respectivamente, ambos com 2,6% de desvalorização frente ao evento anterior. Os leites em pó representam 83% do volume total dos produtos negociados neste leilão.
Este foi o segundo evento GDT após a proliferação global do coronavírus, que tem afetado de maneira drástica a demanda global de commodities e alterado principalmente a dinâmica do mercado chinês, maior país importador de lácteos. Até a data deste evento, registram-se casos da doença em 27 países, além de 1.875 mortes confirmadas.
Apesar da temporária redução da demanda global causada pelo coronavírus, a seca que ocorre atualmente no norte da Nova Zelândia (gráfico 2), onde dois terços do leite do país é captado, afeta a oferta nacional e contribui para uma desaceleração da queda dos preços e redução dos volumes negociados.
Gráfico 2. Precipitação média na ilha norte da Nova Zelândia.
Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados Meteorological Service of New Zealand.
Ao analisar os contratos futuros do Leite em Pó Integral (LPI), é possível notar a tendência de relativa manutenção dos preços atuais para os próximos meses. Tanto o mercado futuro GDT quanto a bolsa da Nova Zelândia trabalham com patamares de preços parecidos, como mostra o Gráfico 3.
Gráfico 3. Evolução da quantidade negociada no leilão GDT.
Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade.
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 18 de Fevereiro de 2020 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Janeiro de 2020 e a projeção dos valores de referência para o mês de Fevereiro de 2020, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Fevereiro de 2020 é de R$ 2,3864/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br.
A diretoria do Conseleite – Mato Grosso do Sul atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de janeiro de 2020 e a projeção dos valores de referência para o leite a ser entregue no mês de fevereiro de 2020.
Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor.
OBS: (1) Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto propriedade”, o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural.
(2) O valor de referência para o “Leite Padrão” corresponde ao valor da matéria-prima para um volume médio diário de até 100 litros por dia, com 3,00 a 3,5% de gordura, 2,90% a 3,30% de proteína, 200 a 400 mil c/ml de células somáticas e 150.001 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.
(3) Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme parâmetros de qualidade e volume, o Conseleite Mato Grosso do Sul disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função do volume e de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana.
O indicador da intenção de consumo das famílias, apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 1,2% entre janeiro e fevereiro deste ano, passando a somar 99,3 pontos. É o maior patamar desde abril de 2015, quando o índice registrava 102,9 pontos. Na avaliação da entidade, o resultado positivo reflete sinais de melhora no mercado de trabalho. Com isso, a CNC não descarta rever para cima a expectativa de crescimento nas vendas do varejo ampliado – incluindo comercialização de automóveis e materiais de construção. O crescimento previsto para 2020 é de 5,3%, índice bem superior ao de 3,9% observado no ano passado. (Milkpoint)
18/02/2020
Porto Alegre, 18 de fevereiro de 2020 Ano 14 - N° 3.167
Reunido com lideranças do setor lácteo na tarde desta terça-feira (18/2), na sede do Sindilat, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ruy Irigaray, informou que o governo do Estado está à disposição para negociar novos investimentos no Rio Grande do Sul. Disposto a atrair projetos no setor, ele garantiu que sua diretriz de valorizar os empresários locais e manter investimentos dentro do Estado, persistirá com seu sucessor, uma vez que deixa a pasta na sexta-feira para voltar à Assembleia Legislativa para atuar na articulação para as Eleições de 2020. “Nós temos que facilitar a vida de quem está empreendendo, de setores que geram emprego e valor agregado”, pontuou, ressaltando a proximidade da secretaria com as lideranças do setor lácteo e com o próprio Sindilat. O governo do Estado ainda não anunciou quem assumirá a Secretaria do Desenvolvimento do Econômico e Turismo.
Segundo Irigaray, é de suma importância manter a aproximação do governo com o setor produtivo. “As indústrias podem nos procurar porque podem contar comigo. Vou estar na linha de frente. Minha política quando assumi a secretaria sempre foi essa: valorizar quem está aqui. Temos DNA empreendedor, coisa que muito estado não tem. Vamos fechar a torneira e deixar de exportar empresa para outros estados”. Ao lado do superintendente comercial do Badesul, Juliano Balestrin, Irigaray apresentou novas linhas de crédito para oportunizar novos projetos e aquisição de máquinas importadas.
Durante a reunião, que se estendeu pela tarde, os representantes do setor industrial ainda debateram a obrigatoriedade do CIOT, a pauta da reunião da Aliança Láctea a ser realizada no próximo dia 13 de março e detalhes sobre a consulta pública para RTIQ do soro do leite. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Com preços estáveis, setor lácteo espera retomada de consumo
Crédito: Carolina Jardine
O setor lácteo gaúcho espera que o reaquecimento de consumo e a reestabilização do mercado venham após o Carnaval e com a retomada do calendário escolar. A expectativa foi pontuada durante a manhã desta terça-feira (18/2) em reunião do Conseleite, realizada na sede da Fecoagro, em Porto Alegre, e coordenada pelo presidente Rodrigo Rizzo. O valor do leite projetado para o Rio Grande do Sul em fevereiro é de R$ 1,1464, 0,34% abaixo do consolidado de janeiro, que fechou em R$ 1,1503. Segundo o professor da UPF Marco Antônio Montoya a projeção para o ano é de dólar alto e isso deve favorecer a produção de leite em pó. “Esse produto deve agir como variável de estabilização de preços do mercado lácteo em 2020”, indicou. Segundo o vice-presidente do Conseleite e presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o Rio Grande do Sul está entrando no tradicional período de entressafra, quando a captação tem redução. “Como acontece normalmente nos meses de verão, o consumo também se retrai. Mas esperamos que, nas próximas semanas, tenhamos um reequilíbrio com a volta às aulas”. Ele ainda indicou que 2020 também tem mudança com relação ao mercado externo, com a redução de 20,7% nas importações em janeiro em relação ao mesmo mês de 2019.
Um alerta realizado durante a reunião do Conseleite foi sobre a qualidade da silagem produzida nesse verão, uma vez que as lavouras de milho plantadas com esse fim foram atingidas pela estiagem. “Isso pode trazer impacto na produção mais lá na frente”, alertou Guerra. Um agravante citado por Guerra que impacta diretamente nesse mercado é o fato de o leite ser um produto utilizado como atrativo para o consumidor por meio de promoções.
Durante a reunião, o presidente do Conseleite conclamou que os pequenos laticínios também participem do levantamento que embasa a produção das estatísticas do Conseleite. O pedido foi feito diretamente ao novo presidente da Apil, Delcio Roque Giacomini, que ficou de levar o pleito a seus associados. (Assessoria de imprensa Sindilat)
Em mais um sinal das turbulências causadas pelo Coronavírus, as cotações das commodities lácteas no globalDairyTrade nº 254, desta terça-feira, 18 de fevereiro de 2020, tiveram quedas significativas, e o Índice GDT fechou em US$ 3.176, caindo -2,9% em relação ao evento anterior. É o menor valor do índice desde janeiro de 2019.
Já o WMP fechou com o menor valor desde janeiro de 2019, e com perdas de 8,6% e 1,85%, em relação a fevereiro de 2018 e 2019, respectivamente.
Representantes dos setores lácteo, avícola e suinícola reuniram-se para debater estratégias de expansão do consumo de proteína animal durante Simpósio do Agronegócio, na 5º edição da ExpoCasca. A exposição, realizada neste final de semana, contou com a presença do presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, que discursou sobre o cenário do leite no Rio Grande do Sul. Segundo ele, a meta é transformar o Brasil em um exportador de laticínios ao invés de importador. “O Sul do Brasil tem a condição e está se focando pra este fim, mas temos que ter todas as nossas ações focadas para melhorar a competitividade, assim podemos aproveitar os mercados que se abrem. Até lá necessitamos das reformas tributárias para minimizar os efeitos da guerra fiscal entre estados no Brasil, já que ainda somos dependentes do consumo interno e o RS é um dos Estados que necessita vender a outros estados da federação, pois consome só 40% do que produz.” concluiu durante sua palestra no sábado (15/2). Estiveram presentes também representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação de Criadores de Suínos do RS (Acsurs), Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e a Emater. A ExpoCasca iniciou-se na sexta-feira (14/2) e seguiu até domingo (16/02) em solenidade no de Parque Municipal Arcido Perin. Entre as atrações do evento também tiveram destaque o 2º Fórum de Desenvolvimento Regional, rodada de negócios, shows e atrações infantis. Com o slogan “Unindo o Campo e a Cidade” o evento foi promovido pela Associação Comercial, Industrial, Serviços, Agropecuária e Cultural de Casca (ACIC) com apoio da Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores. (Assessoria de imprensa Sindilat)
17/02/2020
Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2020 Ano 14 - N° 3.166
RS: apesar da estiagem, preço do leite anima o produtor
Entra ano, sai ano e o preço do litro de leite segue em pauta. Em janeiro, o valor de referência do leite no Rio Grande do Sul subiu para R$ 1,1267, alta de 0,88% comparado com dezembro de 2019 (R$ 1,1169), conforme nota divulgada pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite/RS).
Em Venâncio Aires, Santos explica que a situação é contrária a do estado, pois a produção de leite aumentou em 2019. A Capital Nacional do Chimarrão tem 138 propriedades que produzem leite para a comercialização. Juntos eles produziram em torno de 9 milhões de litros de leite em 2019. Vale destacar que os índices são referentes ao leite cru, entregue para as indústrias e agroindústrias familiares.
Um dos produtores de leite do município é Elisandro da Costa da Silva, 31 anos, morador de Vila Estância Nova. Na propriedade, onde mora com a esposa e os pais, além do tabaco a família Silva registra uma produção média de 350 litros por dia.
Ele acentua que o valor do litro do leite pago está bom. “Tivemos um bom ano, 2019 foi melhor comparado com os últimos. Mas sentimos uma queda muito grande na produção”, comenta Silva.
Para este ano a projeção conforme o engenheiro agrícola é boa. “O produtor que neste ano conseguir aliar a eficiência produtiva com a gestão de rebanho, vai ter bons resultados na atividade leiteira.” Entretanto, Santos frisa que podem haver dificuldades. “Uma das adversidades que iremos enfrentar é a possibilidade do preço dos insumos aumentar mais que o preço do produto. Esse seria um fator bem complicante”.
Empossado no início deste ano, o Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite/RS) definiu nova diretoria para os próximos dois anos. Venâncio Aires tem um produtor representando a categoria.
Lauri José Schwendler, 45 anos, é um dos conselheiros do Conseleite, como representante da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul). “A gente sempre ouvia falar da Conseleite, pesquisava o valor de referência no site deles, mas nunca imaginava fazer parte.”
O Conseleite é uma associação civil, regida por estatuto e regulamentos próprios, que reúne representantes de produtores rurais de leite do estado e de industrias de laticínios que processam a matéria-prima.
O Projeto de Lei 6388/19 concede desconto de 30% nas tarifas de energia elétrica relativas ao consumo para produção, armazenagem e beneficiamento de leite in natura por produtores rurais e cooperativas.
O texto, do deputado Adriano do Baldy (PP-GO), tramita na Câmara dos Deputados.
Com a proposta, Baldy espera dar “sustentabilidade econômica a uma atividade que garante a fixação no campo de milhões de famílias e é responsável por uma extensa cadeia produtiva de vital importância para a economia nacional”.
O parlamentar observa que a produção, a armazenagem e o beneficiamento do leite exigem cuidados especiais para garantir ao consumidor a qualidade dos produtos, principalmente no que diz respeito ao resfriamento. “A cadeia produtiva já observa integralmente os requisitos necessários, mas a energia elétrica requerida para manutenção das condições ideais tem um peso significativo nas planilhas de custos dos produtores e de suas cooperativas, que já trabalham com margens extremamente apertadas”, justifica.
O texto acrescenta a medida à Lei do Setor Elétrico (Lei 10.438/02). Conforme a proposta, o desconto será compensado com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Câmara dos Deputados)
Leite/América do Sul
No final de 2019 e início de 2020, a região sudeste do Brasil sofreu um longo período de seca, o que reduziu o volume e a qualidade das forragens em muitas bacias leiteiras. Como resultado, a produção de leite de vaca caiu consideravelmente nesse período.
Atualmente está havendo recuperação como consequência de chuvas esporádicas que estão beneficiando pastagens e as culturas emergentes de milho nas principais bacias leiteiras e regiões de plantios do sudeste brasileiro. Apesar dessa melhora de produção, o leite oferecido, até o momento, continua abaixo dos níveis verificados um ano antes. Recentemente foi intensificado o abate de vacas leiteiras diante do forte aumento no preço da carne, o que também é reportado como um fator de queda na produção de leite.
Diante desse desequilíbrio, está havendo intensa concorrência entre as indústrias, fazendo com que o preço do leite ao produtor fique em níveis elevados.
Na Argentina e Uruguai, o clima ameno favoreceu o desenvolvimento das culturas de milho e soja, e ajudou a aumentar a qualidade e o volume de forragens nas fazendas leiteiras. A produção de leite estabilizou, mas, a expectativa é de que melhore antes do final do outono. Os componentes do leite – matéria gorda e proteína – permanecem em baixos níveis, contribuído para elevar as bonificações das indústrias. De um modo geral a oferta de leite na Argentina e no Uruguai estão baixas, mas, permanecem adequadas para atender à maioria dos pedidos de leite UHT, queijo e iogurte. No entanto, a oferta de creme é muito limitada, enquanto a demanda de processadores de manteiga, sorvete e sorvete continuam firmes. Também, com a volta às aulas, os pedidos de leites embalados para atender as escolas se intensificam. (USDA)
A Austrália caminha para o final da temporada de leite, em junho. Os volumes são relativamente baixos dentro deste contexto. O governo alertou a população a respeito de possíveis tempestades e inundações em New South, neste final de semana. Isso é importante para apagar focos de incêndios remanescentes, e afastar as condições terríveis que predominaram nos últimos meses na Austrália. O final da temporada do leite na Austrália deve ser antecipado. O impacto dos incêndios está sendo contabilizado agora, e os produtores reduziram seus rebanhos por falta de alimentação. O rescaldo dos incêndios pode matar animais e destruir culturas. Os efeitos negativos serão sentidos ainda nos próximos meses, e ainda por algum tempo. Na maior parte da Nova Zelândia predomina seca, especialmente na Ilha Norte. Analista do setor lácteo acreditam que haverá impacto na oferta de leite em fevereiro, e provavelmente em março. Na Ilha Sul e Costa Oeste o problema é o oposto. Inundações recentes atingiram a região em consequência de fortes chuvas, abrangendo grandes bacias leiteiras. A expectativa, no entanto, é que a seca na Ilha Norte tenha maior impacto na produção de leite do que a unidade da Ilha Sul. Ainda assim as chuvas causaram enchentes, e relatórios registram mais de 100 fazendas de leite severamente afetadas pelas extensas inundações. Muitas delas debaixo d’água ou isoladas, com estradas interrompidas, o acesso cortado e em muitas, até falta de energia. O resultado é que muito do leite produzido terá que ser descartado. (USDA)