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Porto Alegre, 29 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.234

 

    Piá
 
Especialista na produção de iogurtes e outros produtos lácteos, a Piá apresentou durante sua Assembleia Geral Ordinária, realizada em Nova Petrópolis, os números alcançados em 2015. Apesar da crise, a cooperativa encerrou com um faturamento de R$ 673,3 milhões, 3,1% a mais do que os R$ 653 milhões alcançados no ano passado.
 
Para que isso fosse possível, a diretoria da empresa priorizou a manutenção da política de valorização da base produtiva, pagando R$ 0,06 a mais por litro de leite em relação à média do Conseleite. Entre outros fatores que garantiram o crescimento da Piá estão os lançamentos de produtos diferenciados, como os iogurtes e leites zero lactose, aportes financeiros em equipamentos com tecnologia de ponta que garantem a máxima qualidade de sua matéria prima e a modernização de processos, com adoção de novas tecnologias na produção de fermentados. Na ocasião, o presidente da cooperativa, Gilberto Kny, também destacou os investimentos na área ambiental, como a instalação de uma Estação de Tratamento de Efluentes no bairro Piá, e a instalação de uma Central de Tratamento de Limpeza das Máquinas Automatizados, que gerou economia de 35% de água. De acordo com o executivo, através de todas estas ações, no futuro, será possível chegar a 100% da produção da indústria. "Hoje, produzimos 16 milhões de quilos por mês, mas temos capacidade instalada para 21 milhões", afirmou.
 
A Cooperativa Piá encerrou o ano com um quadro funcional de 1,5 mil colaboradores e 21 mil associados, sendo 2.698 associados produtores de leite e frutas. Com relação ao volume de leite captados, foram 166 milhões, sendo 163,5 milhões oriundos de produtores parceiros e 2,5 milhões de cooperativas parceiras. Cerca de 340 associados participaram da Assembleia Geral Ordinária, que elegeu, ainda, para o Conselho Fiscal: Marcelo André Wendling, Remidio Frank, Roberto Kunzler, Darci Weber, Ari Boelter e Vera Zimmer. (Página Rural) 
 
 
  
 
Pesquisa aponta que transparência e cuidados com os animais são cruciais para a confiança do consumidor
 
Somente 25% dos consumidores dos Estados Unidos acreditam firmemente que a carne, o leite e os ovos que compram são derivados de animais que foram tratados da maneira adequada, de acordo com nova pesquisa do Centro para Integridade de Alimentos (CFI, sigla em inglês), que mostrou uma crescente lacuna entre os consumidores e os produtores rurais e, a necessidade dos produtores de alimentos fornecerem mais informações sobre seus esforços para manter o bem-estar animal, visando estabelecer uma confiança no sistema de alimentos. 

Em um webinário realizado na semana passada, a gerente sênior de programa do CFI, Donna Moenning, destacou as descobertas de uma pesquisa realizada em 2015 nos Estados Unidos com 2.001 consumidores e que objetivou explorar o papel da transparência na confiança dos consumidores sobre aqueles que produzem seus alimentos. Os consumidores buscam carne, ovos e leite de animais tratados com cuidado e de forma humanitária e "transparência não é mais opcional", disse ela. Especificamente, 56% acreditam que a transparência com relação ao tratamento dos animais constrói confiança, mostrou o estudo.

Entre os seis tópicos - segurança alimentar, ética de negócios, impacto dos alimentos na saúde, bem-estar, mão de obra e direitos humanos, e impactos ambientais - as práticas de bem-estar animal estiveram entre as mais preditivas da transparência global, disse Moenning.

O CFI avaliou quatro indicadores ou atividades de transparência:
- Políticas - o que a companhia deve fazer através de regulamentações, padrões;
- Práticas - quais as ações da companhia e como elas demonstram valores;
- Desempenho - registro do que a companhia faz e seus resultados;
- Verificação - validação externa, em muitos casos por auditorias de terceiros.

Baseado no feedback dos consumidores, a maior importância foi dada para "a capacidade de ver as práticas das companhias" ou "dos produtores rurais", como vídeos que descrevam como os tratadores de animais são treinados e demonstrem que eles compartilham a preocupação dos consumidores com o bem-estar animal. 

"Uma coisa é ter uma política, mas suas práticas - especialmente práticas ilustrativas - ajudam a direcionar a confiança", disse Moenning, enfatizando que comunicar valores compartilhados com os consumidores é mais importante do que simplesmente comunicar fatos científicos.

Quando questionados sobre onde a informação sobre bem-estar animal deveria estar disponível, 39% disseram que em sites de terceiros independentes, 35% disseram que nos sites das companhias de alimentos, 19% disseram na embalagem do alimento e o restante disse em códigos QR localizados nas embalagens.

Quando solicitados para distribuir 100 pontos referentes à responsabilidade pela informação, as companhias de alimentos receberam a maior parte (49), seguida por produtores rurais (30), lojas de varejo (11) e restaurantes (10). Moenning disse que essa distribuição demonstra a distância entre os consumidores e os produtores rurais. Os consumidores colocam mais responsabilidade nas companhias de alimentos porque as associam mais de perto com a produção de suas proteínas. 

Ela disse que as companhias de alimentos e as associações de produtores precisam unir-se em um esforço para comunicar as melhores práticas de manejo com os animais e como elas são verificadas. (As informações são do MeatingPlace.com)

 
 
Inseminação favorece pecuária leiteira
 
Pela primeira vez, a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) divulgou os índices do uso de inseminação artificial (IA) nos estados brasileiros. Ao longo de 2015, em Minas Gerais, a utilização da IA na pecuária de leite abrangeu 14,6% das vacas e na de corte 7,1% das matrizes, alcançando o índice total de 11,5%, o que é considerado pequeno frente ao tamanho do rebanho estadual. O uso da IA no rebanho total do País abrange 10,3% das vacas e a tendência é de crescimento.

O uso da inseminação artificial em bovinos tem entre as vantagens a possibilidade de melhorar a genética do rebanho em ampla escala, ampliar a produtividade em um menor período de tempo, reduzindo os custos de produção e agregando competitividade.

De acordo com o presidente da Asbia, Carlos Vivacqua Carneiro da Luz, o uso da técnica tanto em Minas Gerais como em todo o País ainda tem muito espaço para crescer. Com a divulgação dos índices estaduais, a associação pretende acompanhar, de forma científica, o avanço de programas voltados para estimular o uso da inseminação artificial.

Apesar de ser responsável pelo segundo maior rebanho de bovinos no País, atrás apenas do Mato Grosso, a taxa de inseminação artificial em Minas Gerais ainda é pequena, representando apenas 11,5% do rebanho total, corte e leite, que é formado por 15,63 milhões de fêmeas. Minas ocupa a sexta posição, atrás dos estados do Sul do País, Mato Grosso do Sul e São Paulo. 

De acordo com os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Minas Gerais se destaca com o maior rebanho leiteiro, composto por 5,8 milhões de vacas em ordenha e respondendo por 25,19% do rebanho de leite do País. Mesmo sendo o maior produtor de leite, o Estado insemina apenas 14,6% das matrizes, ficando atrás de Santa Catarina, estado onde o índice de inseminação é de 31,8%, Rio Grande do Sul, 28,3%, Paraná, 25,9%, e São Paulo, 15,3%.

"Em Minas Gerais, Estado que possui o maior volume de gado de leite do Brasil, o percentual de inseminação não é elevado. Já o Sul do País concentra os maiores índices, por serem os que mais utilizam tecnologias. Nosso ranking pode ser considerado um mapeamento da tecnologia aplicada na pecuária de corte e de leite, isto pelo uso da inseminação ser uma técnica que sempre vem acompanhada de outras, como o uso da ordenha mecânica e as melhores práticas de manejo, por exemplos".

Ainda segundo Vivacqua, vários programas do governo federal e estadual, em conjunto com entidades ligadas ao agronegócio, vêm sendo desenvolvidos em Minas Gerais e demais estados produtores. Por isso, a tendência é de crescimento do uso da técnica. O percentual baixo no uso da IA ainda se deve às dificuldades de acesso dos pecuaristas aos processos tecnológicos e à mão de obra capacitada.

Valor 
Considerada como o melhor mecanismo de melhoramento genético em larga escala, o uso da inseminação artificial tem valor acessível aos produtores, representando apenas 2% dos custos de produção. "A inseminação tem um custo-benefício enorme garantindo ao pecuarista a melhora genética do rebanho em larga escala. A utilização da técnica vem se expandindo e deve crescer efetivamente nos próximos anos. A partir de agora, com a divulgação dos índices estaduais, poderemos acompanhar o percentual de adoção da técnica e a variação ano a ano. Estamos muito felizes porque, com os dados, vamos mensurar não mais de maneira sensitiva, mas de maneira exata a variação em cada estado. Poderemos traçar e avaliar as ações estratégicas e os impactos das mesmas", explicou Vivacqua. (As informações são do Diário do Comércio)

 
 
Gasto do governo com juros quase dobra em um ano e chega a R$ 540 bi

Os gastos com juros do setor público atingiram R$ 540 bilhões nos 12 meses até janeiro, o equivalente a 9,1% do PIB, um salto expressivo em relação aos 5,5% do PIB registrados em 2014. Nesse período, as despesas financeiras foram infladas especialmente pela alta da taxa de juros, o aumento da inflação e a desvalorização do câmbio. No acumulado de 2016, esses gastos devem ser menores como proporção do PIB, devido à inflação mais baixa e às perspectivas para a trajetória do real, que podem fazer o Banco Central ter ganhos com os swaps cambiais. Ainda assim, continuarão muito superiores aos dispêndios com juros nominais de outros emergentes. A conta com juros subiu 3,6 pontos percentuais do PIB entre o acumulado de 2015 e os 12 meses até janeiro. Desse total, os gastos relacionados a taxas de juros (como Selic, prefixadas e a Taxa Referencial) responderam por um terço dessa alta, passando de 3,3% para 4,5% do PIB, diz o economista¬chefe da corretora Tullett Prebon, Fernando Montero. 

A indexação de títulos a índices de preços contribuiu com 0,7 ponto percentual dessa alta, para 2,5% do PIB, enquanto os gastos com os swaps cambiais subiram de 0,3% para 2% do PIB no período, devido ao impacto da forte desvalorização do câmbio, afirma Montero. "Os juros continuarão pressionando. Em contrapartida, a tendência da inflação é cair e a dos swaps, de reverter", resume ele. Segundo Montero, é possível que as despesas do Banco Central (BC) com os swaps sejam zeradas em março no acumulado em 12 meses, devido à recente valorização do real. Nos 12 meses até janeiro, esses instrumentos, ofertados pelo BC para dar proteção cambial e moderar a desvalorização da moeda, custaram R$ 117 bilhões. Pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), José Roberto Afonso lembra ainda outro fator que explica o aumento dos gastos com juros em relação ao tamanho da economia: o PIB nominal aumentou em 2015 bem menos do que os índices de preços. Além da recessão ¬ a economia encolheu 3,8% no ano passado ¬, o deflator implícito do PIB (uma espécie de "inflação do PIB") aumentou muito menos do que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA). Com isso, quando expressas em proporção do PIB, indicadores como os gastos com juros ficam maiores, diz Afonso. O economista destaca também a alta da taxa Selic, que aumentou de 11,75% no fim de 2014 para 14,25% ao ano em julho de 2015, nível em que se encontra atualmente. Isso impactou os gastos com juros, assim como o aumento da inflação, que corrige hoje uma parte significativa da dívida pública federal ¬ algo próximo a um terço dela. 

Afonso aponta ainda outro fator para o crescimento dos gastos com juros ¬ o forte crescimento do estoque da dívida pública. No ano passado, a dívida em títulos do governo federal, por exemplo, aumentou quase 18%, bem acima da alta de 7,7% do ano anterior. Num cenário de incerteza como o atual, os investidores e empresas dão prioridade à liquidez, diz ele. Com isso, correm para títulos públicos, que também oferecem um rendimento elevado.

Como Montero, Afonso vê espaço para gastos menores com juros como proporção do PIB neste ano. A inflação será menor do que os 10,7% registrados pelo IPCA em 2015, e a perspectiva de um dólar mais barato poderá fazer o BC ter ganhos com os swaps cambiais. O mercado espera que o setor público gaste o equivalente a 7,5% do PIB com juros em 2016, pelo que se infere com base nas projeções dos analistas consultados pelo BC para o déficit nominal (que inclui gastos com juros) e o déficit primário (que exclui essas despesas). Não há uma estimativa direta para os dispêndios com juros. A Selic pode cair no segundo semestre, segundo parte dos analistas, mas não se esperam quedas muito significativas. A taxa média neste ano pode ficar um pouco acima da média do ano passado, de 13,58%, ou bastante próxima. A diferença entre a remuneração dos créditos e débitos do setor público também contribui para explicar as despesas elevadas com juros nominais, diz Afonso. O ponto é que o volume expressivo de reservas e os empréstimos do Tesouro aos bancos públicos como o BNDES elevaram a distância entre os juros pagos e os juros recebidos pelo setor público.

Para fazer aportes ao BNDES, por exemplo, o Tesouro emite títulos em grande parte atrelados à Selic, hoje em 14,25%, ficando com créditos junto ao banco corrigidos pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 7,5% ao ano. Nos 12 meses até janeiro, o custo efetivo da dívida líquida, medido pela chamada taxa implícita, ficou em 31,9%, muito acima da Selic. Os 9,1% do PIB acumulados até janeiro são a diferença entre juros pagos e recebidos pelo setor público consolidado, que engloba União, Estados municípios e algumas estatais (sem Petrobras e Eletrobras). Na comparação internacional, os gastos com juros do Brasil superam em muito o de outros emergentes. Na Índia e na África do Sul, que têm despesas financeiras mais elevadas que vários outros integrantes desse grupo de países, os dispêndios em 2015 foram de 4,4% do PIB e 3,1% do PIB, pela ordem (ver tabela). No Chile, ficaram em 0,6% do PIB. O ponto é que o Brasil tem uma dívida mais alta e mais cara do que a de outros emergentes, como costuma ressaltar Mansueto Almeida, especialista em contas públicas. Estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que a dívida bruta dos emergentes em 2015 ficou em média em 44,6% do PIB, enquanto a do Brasil fechou o ano passado em 66,2% do PIB. 

A dívida líquida brasileira, por sua vez, terminou 2015 em 36% do PIB, muito acima dos 11,6% do PIB projetados pelo FMI para a média desse grupo de países. Há economistas que não veem com bons olhos o uso do resultado nominal das contas públicas. Professor da Escola de Economia de São Paulo (EESP) da Fundação Getulio Vargas (FGV), Bernardo Guimarães diz que a medida é "muito pouco relevante", por não levar em conta o efeito da inflação. Dizer que a carga de juros nominais ficou em 9,1% do PIB significa muito pouco, segundo ele, uma vez que boa parte das taxas está apenas corrigindo seu valor considerando a evolução dos índices de preços. O melhor conceito, para Guimarães, é o operacional, que leva em conta o efeito dos juros reais (descontada a inflação) sobre a dívida. Embora o BC não divulgue mais estatísticas do resultado operacional das contas públicas, ele estima que os juros reais em 2015 ficaram na casa de 2,5% a 3% do PIB. Esse número tem mais relevância do que a carga de juros nominais, diz Guimarães. Para Afonso, o resultado operacional é importante e deve ser olhado, mas o conceito nominal também é relevante, por facilitar comparações internacionais, por exemplo. (Valor Econômico)

 

Preços  
Depois de um quadrimestre amargando preços baixos, os produtores de leite começaram 2016 com cotações mais atraentes. De acordo com um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço bruto (incluindo frete e impostos) recebido pelo produtor em fevereiro foi de R$ 1,97/litro, 3,3% a mais que em janeiro. A alta do produto, que já chegou ao bolso dos consumidores, é consequência do clima. Chuvas acima da média e temperaturas elevadas atrapalharam na captação do leite e reduziram bruscamente a oferta no mercado. No Paraná a redução foi de 7,65% no último quadrimestre. Além disso, os produtores também adiaram a secagem das vacas para reduzir os custos de produção. (Gazeta do Povo)
 

Assembleia Geral Ordinária, realizada na tarde desta segunda-feira (28/3), aprovou o balanço do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) de 2015. A validação veio após parecer positivo emitido pelo Conselho Fiscal da entidade. Na ocasião, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, propôs a flexibilização do estatuto no que se refere ao limite de gastos do orçamento. Os associados presentes autorizaram a diretoria a extrapolar as despesas em até 20% desde que as demandas refiram-se a contas já previstas e aprovadas. Com isso, evita-se a realização de novas assembleias gerais de forma que a prestação de contas seja realizada nas reuniões mensais de associados.

Referindo-se ao decreto que regulamenta a Lei do Leite, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, pontuou aos presentes que os pedidos dos associados foram acatados pela Secretaria da Agricultura. Contudo, o assunto das penalizações ainda não foi abordado, mas a expectativa é que fique dentro do que o Sindilat espera. "Mostramos como o mercado funciona, que são poucas as cargas transportadas por fretes das empresas e que a maioria é terceirizada. As coisas estão andando dentro do que pensamos de forma a mostrar que há processos em que a indústria não pode se responsabilizar", frisou Palharini.

 

(Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) irá solicitar à Anvisa e ao Ministério da Agricultura mais prazo para que as indústrias incluam nas embalagens dos lácteos a informação sobre a presença de produtos alergênicos. O pedido, pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, deve-se ao fato de que as empresas ainda têm muitas embalagens a serem utilizadas em estoque e, pela resolução 26/2015, o novo rótulo passará a ser exigido já em junho deste ano. As informações devem estar agrupadas imediatamente após a lista de ingredientes e com caracteres legíveis, em caixa alta, negrito e cor contrastante com o fundo do rótulo. A deliberação foi obtida em reunião de associados na tarde desta segunda-feira (28/3).

Na ocasião, Guerra ainda falou sobre a ação da Aslore, associação que protege o setor industrial em âmbito federal em relação à logística reversa perante órgãos fiscalizatório. Fundador da Aslore, o Sindilat participa da diretoria da entidade e convida os laticínios a também aderirem. Segundo o dirigente, a vantagem é que a associação desenvolve projetos nacionais de destinação adequada de embalagens que favorecem seus associados e, em um primeiro momento, demonstram sua preocupação com o tema. Além da proteção institucional, a Aslore também pode agir como consultora em ações individuais de empresas que queiram desenvolver seus próprios projetos.

 

(Assessoria de Imprensa Sindilat)

         

Porto Alegre, 28 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.233

 

    Indústria quer mais prazo para ajuste de rótulos

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) irá solicitar à Anvisa e ao Ministério da Agricultura mais prazo para que as indústrias incluam nas embalagens dos lácteos a informação sobre a presença de produtos alergênicos. O pedido, pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, deve-se ao fato de que as empresas ainda têm muitas embalagens a serem utilizadas em estoque e, pela resolução 26/2015, o novo rótulo passará a ser exigido já em junho deste ano. As informações devem estar agrupadas imediatamente após a lista de ingredientes e com caracteres legíveis, em caixa alta, negrito e cor contrastante com o fundo do rótulo. A deliberação foi obtida em reunião de associados na tarde desta segunda-feira (28/3). 

Na ocasião, Guerra ainda falou sobre a ação da Aslore, associação que protege o setor industrial em âmbito federal em relação à logística reversa perante órgãos fiscalizatório. Fundador da Aslore, o Sindilat participa da diretoria da entidade e convida os laticínios a também aderirem. Segundo o dirigente, a vantagem é que a associação desenvolve projetos nacionais de destinação adequada de embalagens que favorecem seus associados e, em um primeiro momento, demonstram sua preocupação com o tema. Além da proteção institucional, a Aslore também pode agir como consultora em ações individuais de empresas que queiram desenvolver seus próprios projetos. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
  
Assembleia aprova balanço contábil

Assembleia Geral Ordinária, realizada na tarde desta segunda-feira (28/3), aprovou o balanço do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) de 2015. A validação veio após parecer positivo emitido pelo Conselho Fiscal da entidade. Na ocasião, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, propôs a flexibilização do estatuto no que se refere ao limite de gastos do orçamento. Os associados presentes autorizaram a diretoria a extrapolar as despesas em até 20% desde que as demandas refiram-se a contas já previstas e aprovadas. Com isso, evita-se a realização de novas assembleias gerais de forma que a prestação de contas seja realizada nas reuniões mensais de associados.

Referindo-se ao decreto que regulamenta a Lei do Leite, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, pontuou aos presentes que os pedidos dos associados foram acatados pela Secretaria da Agricultura. Contudo, o assunto das penalizações ainda não foi abordado, mas a expectativa é que fique dentro do que o Sindilat espera. "Mostramos como o mercado funciona, que são poucas as cargas transportadas por fretes das empresas e que a maioria é terceirizada. As coisas estão andando dentro do que pensamos de forma a mostrar que há processos em que a indústria não pode se responsabilizar", frisou Palharini. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 24 de Março de 2016 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Fevereiro de 2016 e a projeção dos preços de referência para o mês de Março de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)

 
 
Leite: custos devem inibir investimentos em 2016

O custo maior para produzir leite continuará inibindo investimentos ou gerando cortes de gastos no segmento em 2016, segundo análise da Scot Consultoria. Em relatório semanal sobre o mercado, a consultoria destaca, ainda, que a demanda deverá ser mais fraca este ano, por causa da crise econômica. Já os preços devem ficar firmes nos próximos meses, refletindo a redução da oferta.
"A captação menor, com a curva de produção caindo nas principais regiões produtoras, colabora com esse cenário [de alta dos preços]", diz o relatório. A Scot ressalta que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último trimestre do ano passado o volume de leite adquirido pelos laticínios foi de 6,3 bilhões de litros, queda de 3,9% na comparação com igual período de 2014. No acumulado de 2015, a captação de leite totalizou 24 bilhões de litros (-2,8%).(Canal Rural)

Tecnologia/Bolívia
Minas Gerais, maior produtor de leite nacional, vem servindo de referência para que os bolivianos organizem a produção de leite em seu país. Nas últimas semanas, uma comitiva formada por 28 produtores visitou o Brasil para conhecer todos os elos da cadeia produtiva, desde as fazendas, cooperativas, passando pelas empresas da área de genética até laticínios.
Os bolivianos também puderam conhecer a qualidade do rebanho da raça Girolando, responsável pela produção de 80% do leite brasileiro. A visita é um dos resultados do convênio firmado entre Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, com sede em Uberaba, na região do Triângulo, e a Associação Boliviana dos Criadores de Zebu (Asocebu), que prevê também a exportação de know-how e de genética. As negociações entre os governos brasileiro e boliviano para liberar a comercialização de material genético estão avançadas, com perspectiva de aprovação nos próximos meses. A expectativa com o acordo é que ocorra melhoria da qualidade genética do rebanho leiteiro boliviano, viabilizando o crescimento da produção de leite. A projeção do governo do país vizinho é aumentar o consumo per capita de leite, hoje em 55,3 litros, para 120 litros ao ano até 2019. Além de treinamentos, também serão negociados material genético da raça Girolando, permitindo a expansão das vendas brasileiras. (Fonte da Notícia: Diário do Comércio)

         

Porto Alegre, 24 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.232

 

    Expoagro 2016: Parcela apresenta "Os Caminhos do Leite"

"O Caminho do leite é o planejamento da propriedade rural, utilizando diferentes espécies de pastagens, e equilibrando a dieta com silagem e ração para, assim, atingir ótimos resultados zootécnicos em produção, reprodução e qualidade do leite", destacou o engenheiro agrícola e coordenador da parcela de Bovinocultura de Leite da Emater/RS-Ascar na Expoagro Afubra, Diego Barden dos Santos.

O espaço, organizado em parceria entre a Emater/RS-Ascar e a Embrapa, traz o enfoque do planejamento forrageiro, e apresenta informações sobre os períodos de crescimento das pastagens. Para tanto, áreas demonstrativas foram implantadas com amostras de Giggs, Tifton 85, Hermárthria, Capim Elefante e BRS Kurumi, sendo todas pastagens perenes, que possibilitam maior tempo de pastejo. Além disso, a Embrapa apresenta outras forrageiras como leguminosas de inverno e alguns materiais anuais, pastagens que possibilitam alimentação para o gado em outros períodos do ano.

Um dos destaques da unidade demonstrativa é a produção de silagem. O estande visa a orientar o público visitante sobre a importância de qualificar a produção de silagem, uma vez que esta é uma fonte de energia para os animais quando a pastagem não é suficiente em quantidade e qualidade. "Além de ser uma alternativa mais econômica para o produtor rural", observa Santos. Segundo o engenheiro agrícola, a base da alimentação deve ser o pasto. "Estimulamos a utilização da silagem como complemento alimentar a pastagem. Quando de qualidade, ou seja, feita com a planta inteira, utilizando as folhas e o grão do milho, a silagem garante a energia que os animais precisam para a produção do leite, sem prejuízos a nutrição dos mesmos", destaca o extensionista.

A escolha correta do ponto de corte da silagem também contribui para determinar o maior ou menor rendimento de energia do alimento. Quanto mais verde o milho estiver, menos energia ele terá, quanto mais seco o milho estiver maior a quantidade de fibra. Por isso, o ponto ideal para corte de silagem é quando o milho estiver com 35% de matéria seca. Para identificar o ponto de corte é necessário observar a quantidade de umidade no grão de milho, a "linha do leite" precisa estar na metade do grão.

Santos, destaca também que o processo de ensilagem é muito eficiente para conservar alimentos e manter suas características quando bem executado. "A silagem de qualidade apresenta uma grande quantidade de grãos, colhidos no período adequado, ou seja, quando o milho está em estagio farináceo", finaliza o extensionista. Outro fator importante é a compactação da silagem, que também necessita de atenção do produtor rural, já que é a ausência de ar que permite a conservação da mesma. (Emater - RS)
 
  

EUA: Walmart construirá planta de processamento de leite em Indiana

A maior rede varejista dos Estados Unidos, Walmart, anunciou planos de estabelecer uma planta de processamento de leite em Fort Wayne, Indiana, uma medida que criará mais de 200 empregos, do processamento do leite ao transporte. O Walmart disse que o salário médio inicial para posições na nova planta, que deverá estar operacional em 2017, será de mais de US$ 19 por hora.

Com a construção devendo começar no verão americano desse ano, o Walmart construirá uma planta de processamento de leite de mais de 23 mil metros quadrados. A planta utilizará as tecnologias mais modernas para produzir o leite Great Value e Member's Mark, puro e com chocolate, para mais de 600 lojas do Walmart e localizações do Sam's Club em Indiana, Illinois, Michigan, Ohio e norte de Kentucky.

"Ao operar nossa própria planta e trabalhar diretamente com a cadeia de fornecimento de lácteos no meio-oeste, reduziremos mais os custos operacionais e passaremos essas economias a nossos clientes, de forma que eles possam economizar", disse Tony Airoso, vice-presidente sênior de estratégias de compras para o Walmart U.S. O Walmart disse também que operar sua própria planta acelerará a entrega de leite às lojas e estenderá o prazo de validade.

O anúncio foi feito logo depois do anúncio da estratégia de lácteos de Indiana 2015, comissionada pelo Departamento de Agricultura do Estado de Indiana (ISDA, sigla em inglês), para impulsionar a indústria do estado aumentando o volume de processamento de lácteos e criando oportunidades de mercado para expansão da produção de leite. "Essas são ótimas notícias para Indiana e não somente afirmam que nossa estratégia de lácteos está funcionando, mas também, que o clima de nossos negócios e a localização geográfica estão conduzindo a um desenvolvimento econômico na indústria agrícola", disse o diretor da ISDA, Ted McKinney.

Com mais de 1.200 fazendas leiteiras no Estado, Indiana produziu mais de 1,81 bilhão de quilos de leite no ano passado. Indiana contabilizou em 2015 aproximadamente 184.000 vacas leiteiras, que produziram em média 27,6 quilos de leite por dia, representando quase 2% da produção total de leite dos Estados Unidos. O Walmart emprega mais de 38.000 associados em Indiana e opera dez centros de distribuição no estado. No ano fiscal de 2015, o Walmart gastou US$ 1,7 bilhão com fornecedores de Indiana. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Uruguai: setor leiteiro pede ajuda ao governo e indústria de lácteos ganha acesso a empréstimo

O setor leiteiro do Uruguai está pedindo assistência urgente. Os produtores aproveitaram a Expoactiva 2016 para expor seus problemas. Os produtores de leite uruguaios disseram que estão trabalhando com perdas, porque o custo de produção é de US$ 0,25 por litro, enquanto o mercado paga US$ 0,16 e US$ 0,24 por litro de leite. O déficit no primeiro semestre pode alcançar US$ 79 milhões em 4.507 fazendas leiteiras registradas em todo o país.

O relatório apresentado às autoridades descreve que o número de animais leiteiros ultrapassa 710.000 cabeças e que a produção anual enviada à indústria é de 2 milhões de litros. O presidente da Associação Nacional de Produtores de Leite, Rodolfo Braga, disse que o setor "vive um momento bem complicado, de forma que é necessário tomar medidas para que não haja sequelas irreversíveis".

Os produtores pediram aos prefeitos uma redução geral de 30% no Imposto de Contribuição Imobiliária Rural durante 2016 para produtores leiteiros com perfil familiar que tenham propriedades de até 500 hectares. "Isso daria uma mão ao produtor ao menos por um ano para atender à conjuntura, porque atualmente o país está perdendo produtores e está enviando gado holandês aos frigoríficos em quantidades maiores do que o normal". Eles reconhecem que o contexto internacional "não é favorável, porque os lácteos tiveram uma baixa, mas também é necessário tomar medidas internas, como baixar os custos de energia e dos combustíveis".

O vice-secretário de Economia e Finanças, Pablo Ferreri, disse que o Poder Executivo tem gerado respostas para o setor. "Basta recordar que há poucas semanas entrou em vigência o fundo leiteiro, por US$ 78,8 milhões, para colaborar com o setor leiteiro e também está sendo enviado um projeto de lei ao Parlamento para gerar empréstimos vantajosos para as indústrias de lácteos que exportaram à Venezuela com condições muito favoráveis".

Ferreri recordou que o Poder Executivo estará habilitando a possibilidade, se o Parlamento votar, de empréstimos de US$ 66 milhões com três anos de graça, onde os juros nesse período são absorvidos pelo governo. No caso, as companhias de lácteos do Uruguai, Conaprole, Claldy, Pili e Calcar terão a garantia do Estado em um empréstimo que os bancos concederão devido à dívida que a Venezuela não pagou pela compra de produtos lácteos uruguaios.

O projeto de lei incluiu garantia ou títulos solidários para as empresas Calcar, Claldy, Conaprole e Pili. O prazo de financiamento não poderá exceder seis anos e o período de graça não poderá ser superior a três anos.

O Poder Executivo se encarregará dos custos dos juros gerados pelos créditos outorgados pelas instituições financeiras, que não poderão exceder o equivalente a uma taxa de 4,5% em dólares americanos sobre um valor máximo de US$ 66 milhões, que é o saldo não pago pelas exportações de lácteos à Venezuela. (As informações são do El País Digital e do El Observador)

União Europeia: políticos pedem novamente rotulagem do país de origem de carne e leite

Os membros do Parlamento da União Europeia (UE) reiteraram seu suporte àrotulagem do país de origem de carnes e leite em uma resolução votada na última terça-feira (22). A rotulagem ajudaria a manter a confiança dos consumidores nos produtos alimentícios tornando a cadeia de fornecimento de alimentos mais transparente, argumentaram eles.

Os membros do Parlamento disseram que essa rotulagem se tornaria obrigatória para carnes de bovinos, suínos, ovinos, caprinos, frango, leite (e leite usado como ingrediente em produtos lácteos), para alimentos não processados, produtos com ingredientes únicos e para ingredientes que compõem mais de 50% do alimento.

Os membros do Parlamento destacam que, de acordo com uma pesquisa do Eurobarometer de 2013:

- 84% dos cidadãos da UE consideram necessário indicar a origem do leite;
- 88% consideram que essa rotulagem é necessária para carnes;
- mais de 90% consideram essa rotulagem importante para alimentos processados.

Os membros do Parlamento disseram também que a "indicação obrigatória da origem do leite, vendido como leite ou usado como ingrediente em produtos lácteos, é uma medida útil para proteger a qualidade dos produtos lácteos, combater fraude de alimentos e proteger empregos no setor, que está entrando em uma crise severa". A proposta será agora votada pelo Parlamento durante sessões de plenário nos meses de abril ou maio. (As informações são do The Cattle Site, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Gordura Trans

Qual a melhor forma de atuação regulatória sobre uso de gordura trans industrial em alimentos? Este é o tema da Audiência Pública que ocorrerá no dia 28 de março, na sede da Anvisa, em Brasília. A reunião foi aprovada pela Diretoria Colegiada da Agência em razão da crescente demanda da sociedade para a adoção de medidas regulatórias mais efetivas para redução dessa gordura nos produtos.

O objetivo da Diretoria é obter informações adicionais sobre o uso de gordura trans industrial em alimentos e ampliar o conhecimento sobre o impacto das diferentes alternativas regulatórias disponíveis. A Audiência é aberta ao público. Especialmente, aqueles envolvidos na produção e uso da gordura e suas alternativas tecnológicas em alimentos em pesquisas sobre o consumo e os efeitos na saúde da substância e na avaliação da efetividade de diferentes medidas regulatórias sobre o tema. Os interessados em comparecer à Audiência Pública devem solicitar sua inscrição, informando o nome, a instituição que representam e o telefone de contato, por meio do e-mail: geare@anvisa.gov.br. (Anvisa)

Pobreza

Entre 2014 e 2015, o número de pessoas em situação de pobreza na América Latina cresceu de 168 milhões para 175 milhões, o que representa 29,2% da população total. Já o número de pessoas em situação de indigência, ou extrema pobreza, passou de 70 milhões para 75 milhões (12,4%).

O relatório Panorama Social da América Latina 2015, divulgado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), registrou uma redução importante nas taxas de pobreza no Brasil. Segundo Laís Abramo, diretora da Divisão de Desenvolvimento Social da instituição, mais de 2 milhões e 750 mil brasileiros saíram das linhas de pobreza e extrema pobreza em 2014. "Essa diminuição foi mais acentuada entre os indigentes, e isso mostra, justamente, a eficácia e a importância dos programas de combate à extrema pobreza que existem atualmente no Brasil. (Monitor Mercantil)
 

PMES Lácteas 
A troca de experiências e conhecimento entre pequenos e médios produtores de lácteos da América Latina será a tônica da terceira edição do Encontro Latino-Americano para as Pequenas e Médias Empresas Lácteas (PMES Lácteas), que ocorrerá de 27 a 29 de abril de 2016 no Fundaparque, em Bento Gonçalves (RS). Pela primeira vez, o evento, organizado pela Associação das Pequenas Empresas de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS) e do Portal Lechero, do Uruguai, se realizará no Brasil. Conforme a coordenadora do evento, Cecilia Agradi, a Apil decidiu trazer o encontro para o Brasil com o objetivo de oferecer aos interessados a possibilidade de criar oportunidades para a troca de experiências, conhecimentos e negócios para a cadeia do leite em geral. "As pequenas e médias empresas lácteas, em particular, têm requisitos específicos, questões próprias e uma ampla gama de oportunidades para se identificar e tornar-se sustentável ao longo do tempo, assim como melhorar a produtividade e a competitividade", explica. Durante o evento, os participantes poderão discutir os problemas e realidades das pequenas e médias empresas de lacticínios de países latino-americanos. (Agrolink)

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) realizou, na manhã desta quarta-feira (23/3), doação de 310 cestas de páscoa para as crianças da Fundação de Proteção Especial do Rio Grande do Sul (FPE). Os kits incluem brigadeiro de colher, achocolatados e bebida láctea de frutas e foram entregues pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, à primeira-dama Maria Helena Sartori, ao secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, Miki Breier, ao secretário adjunto, Josué da Silva Francisco, e ao presidente da FPE, José Luís Barbosa.

A ação, pontuou Guerra, busca dar às crianças atendidas pela Fundação um momento especial nesta Páscoa e integrar o empresariado nos projetos sociais do governo. “Buscamos auxiliar em ações como essa de forma a estimular outros setores da economia a se sensibilizarem em ajudar ao próximo. Nosso objetivo é gerar um efeito multiplicador do bem. Quem constrói somos nós. A nossa responsabilidade social perante esse processo é grande”, frisou o presidente do Sindilat.

O presidente da FPE pontuou que doações como esta permitem maximizar as ações da fundação, oferecendo às crianças oportunidades que, de outra forma, seriam inviáveis em função das condições financeiras do Estado. “Mais uma vez, o Sindilat demonstra sua sensibilidade e seu braço social. Isso mostra que uma instituição como essa, que representa um segmento tão importante da economia como o leite, pode, sim, além da economia e do resultado, fazer um gesto social. A Fundação recebe com muito carinho essa doação”, frisou Barbosa.

Parceira do Sindilat em diversas campanhas, a primeira-dama recebeu as doações destacando a solidariedade da sociedade gaúcha, que, durante sua gestão, esteve ao lado dos mais necessitados. “As crianças que estão sob proteção do Estado vão ter uma Páscoa diferenciada graças ao Sindilat”. Mesma tônica foi ressaltada pelo secretário Miki Breier: “Agradecemos ao Sindilat e queremos que cada instituição possa ajudar no que for possível para que possamos cuidar melhor das crianças e adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade”, pontuou.

 

         

Porto Alegre, 23 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.231

 

    Sindilat realiza doação de Páscoa

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) realizou, na manhã desta quarta-feira (23/3), doação de 310 cestas de páscoa para as crianças da Fundação de Proteção Especial do Rio Grande do Sul (FPE). Os kits incluem brigadeiro de colher, achocolatados e bebida láctea de frutas e foram entregues pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, à primeira-dama Maria Helena Sartori, ao secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, Miki Breier, ao secretário adjunto, Josué da Silva Francisco, e ao presidente da FPE, José Luís Barbosa.

A ação, pontuou Guerra, busca dar às crianças atendidas pela Fundação um momento especial nesta Páscoa e integrar o empresariado nos projetos sociais do governo. "Buscamos auxiliar em ações como essa de forma a estimular outros setores da economia a se sensibilizarem em ajudar ao próximo. Nosso objetivo é gerar um efeito multiplicador do bem. Quem constrói somos nós. A nossa responsabilidade social perante esse processo é grande", frisou o presidente do Sindilat. 

O presidente da FPE pontuou que ações como essa permitem maximizar as ações da fundação de forma mais eficiente, oferecendo às crianças oportunidades que, de outra forma, seriam inviáveis em função das condições financeiras do Estado. "Mais uma vez, o Sindilat demonstra sua sensibilidade e seu braço social. Isso mostra que uma instituição como essa, que representa um segmento tão importante da economia como o leite, pode, sim, além da economia e do resultado, fazer um gesto social. A Fundação recebe com muito carinho essa doação", frisou Barbosa.

Parceira do Sindilat em diversas ações, a primeira-dama recebeu as doações destacando a solidariedade da sociedade gaúcha, que, durante sua gestão esteve ao lado dos mais necessitados. "As crianças que estão sob proteção do Estado vão ter uma Páscoa diferenciada graças ao Sindilat".  Mesma tônica foi destaca pelo secretário Miki Breier: "Agradecemos ao Sindilat e queremos que cada instituição possa ajudar no que for preciso para que possamos cuidar melhor das crianças e adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade", pontuou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

Crédito: Carolina Jardine
 
  

Santa Clara promove 12 º Encontro de Mulheres

A Cooperativa Santa Clara irá promover, no dia 16 de abril, o 12º Encontro de Mulheres com Atividade no Leite, no Fundaparque, em Bento Gonçalves. Realizado a cada dois anos, o evento reúne todas suas associadas, esposas e filhas de associados para um dia de qualificação e entretenimento.

O Encontro tem como objetivo profissionalizar as mulheres que atuam na atividade leiteira, além de proporcionar um dia de lazer e descontração com troca de experiências entre elas. Neste ano, as associadas que entregam leite à Santa Clara de mais de 100 municípios contarão com atrações como professor Baru, Neila Richards e Guri de Uruguaiana. A expectativa é reunir aproximadamente 2 mil mulheres de todas as regiões de abrangência da Cooperativa.

Tanto o evento como o transporte são gratuitos às participantes. As associadas devem confirmar presença até dia 7 de abril no DPL de suas regiões. (Santa Clara)

 
 
Coletor de pedras vence concurso

Funcionário dos Correios e proprietário de um sítio, Francisco Defaveri, de Protásio Alves, ficava incomodado ao ver o pai fazer a coleta de pedras na lavoura. Devido à grande quantidade, o maquinário não conseguia entrar no local, razão pela qual ele não conseguia produzir soja, apenas milho. Há três anos, Defaveri teve a ideia de criar uma máquina para coletar as pedras. Hoje, ele planta a oleaginosa na área onde as máquinas antes não conseguiam entrar. 
 
A iniciativa garantiu a ele o primeiro lugar na categoria Inventor do Prêmio Afubra/Nimeq de Inova- ção Tecnológica em Máquinas Agrícolas para a Agricultura Familiar, que será entregue hoje, durante a 16ª Expoagro Afubra, em Rio Pardo. O concurso surgiu em 2014 e este ano teve a inscrição de dez criações. A organização e a avaliação ocorrem por meio da parceria entre a Afubra e o Núcleo de Inovação em Máquinas e Equipamentos Agrícolas da Universidade Federal de Pelotas (Nimeq/Ufpel). O professor Roberto Tavares Machado destaca a importância dos novos equipamentos, que surgem da necessidade dos produtores no cotidiano de trabalho nas propriedades. Além da premiação, o último dia da Expoagro Afubra conta com eventos voltados à eficiência na pecuária e ao incentivo à bioenergia. (Correio do Povo)
 
 
Reajustes salariais em acordos coletivos têm queda real pelo quarto mês seguido

Os reajustes salariais firmados em convenções e acordos coletivos no país registraram a quarta queda real consecutiva em fevereiro. De acordo com levantamento feito pela plataforma salarios.org.br, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a mediana dos 175 dissídios negociados no segundo mês deste ano chegou a 10,5%, uma retração de 0,8% quando descontado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses, de 11,3%. Fevereiro também foi o quarto mês seguido em que a proporção de correções salariais abaixo do INPC superou 50%. No período, 63,9% das reajustes homologados no sistema Mediador, do Ministério do Trabalho e Emprego, perderam para a inflação, ante 71,4% em janeiro.

Apesar de os números refletirem em parte a perda do poder de barganha dos sindicatos diante do atual ciclo de retração forte da economia, os aumentos nominais, na casa dos 10%, ainda estão em níveis elevados, diz o coordenador do boletim "Salariômetro", Hélio Zylberstajn. "Mesmo o repasse da inflação ainda é um custo considerável para as empresas, que têm cada vez mais dificuldade para transferir para o preço final." Entre os setores, os serviços seguiram mostrando perda de fôlego. Nos 12 meses até fevereiro, a mediana de reajustes do setor contabiliza perda real de 0,9%. Com o pior desempenho entre as 40 categorias, o ramo de extração e refino de petróleo ampliou a queda de 3,9% de janeiro para 4,9%, também na série que contempla a mediana em 12 meses. Com ganho real de 1,2% nos salários nos últimos 12 meses, o segmento de confecção lidera, na outra ponta, o ranking dos maiores reajustes. Os Estados da região Sul também estão daquele lado da lista, com aumentos reais de 0,2% registrados no Paraná, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul nos 12 meses até fevereiro. O Estado de Roraima apurou o pior resultado, queda de 1,3%, na mesma comparação. A folha total de salários dos trabalhadores formais em regime CLT, estimada com base nos depósitos do FGTS, somou R$ 95,4 bilhões em dezembro (dado mais recente disponível, dessazonalizado e corrigido pelo IPCA), queda real de 5,6% sobre igual mês de 2014. (Valor Econômico)

 
 

Estoques de intervenção 
Os estoques de intervenção de 2015 tiveram três meses a mais, encerrando em 31 de dezembro de 2015, em decorrência das dificuldades no mercado. A nova campanha começou imediatamente, no dia 1º de janeiro de 2016, com volumes zerados, e está prevista para encerrar em 30 de setembro de 2016. O Programa estabeleceu 60.000 toneladas para manteiga e 109.000 toneladas para leite em pó desnatado (SMP) aos preços fixos de intervenção de € 2.217/tonelada, [US$ 2.486/tonelada] e € 1.698/tonelada, [US$ 1.904/tonelada], respectivamente. Uma vez atingido o limite, os produtos passam a ser oferecidos em licitações, e não mais a preços fixos. Diante da persistente crise de mercado, a Comissão Europeia propôs e elevar os limites em 2016, para 100.000 e 218.000 toneladas, respectivamente, para manteiga e SMP. (DairyCo - Tradução livre: Terra Viva)
 

A Cooperativa Santa Clara irá promover, no dia 16 de abril, o 12º Encontro de Mulheres com Atividade no Leite, no Fundaparque, em Bento Gonçalves. Realizado a cada dois anos, o evento reúne todas suas associadas, esposas e filhas de associados para um dia de qualificação e entretenimento.

O Encontro tem como objetivo profissionalizar as mulheres que atuam na atividade leiteira, além de proporcionar um dia de lazer e descontração com troca de experiências entre elas. Neste ano, as associadas que entregam leite à Santa Clara de mais de 100 municípios contarão com atrações como professor Baru, Neila Richards e Guri de Uruguaiana. A expectativa é reunir aproximadamente 2 mil mulheres de todas as regiões de abrangência da Cooperativa.

Tanto o evento como o transporte são gratuitos às participantes. As associadas devem confirmar presença até dia 7 de abril no DPL de suas regiões.

 
O diretor-secretário do Sindilat e vice-presidente da cooperativa Languiru, Renato Kreimeier, participou da abertura da Expoagro Afubra 2016 nesta segunda-feira (21/3). A maior feira do Brasil voltada à agricultura familiar vai até quarta-feira (23/03), em Rio Pardo (RS). Representando os laticínios gaúchos, Kreimeier realizou a palestra “Momento X da questão” na abertura do evento, no estande da Senar. Na ocasião, foi debatida a realidade do setor leiteiro no Rio Grande do Sul e um panorama mundial sobre a produção. A palestra ainda discutiu o momento da economia e como isso interfere na produção e comercialização  agroindustrial. 
 
Na plateia, além de muitos produtores também estavam consumidores e varejistas. Segundo Renato Kreimeier, participar de eventos como este é muito importante para o sindicato e para a produção laticinista, uma vez que a atividade é realizada em boa parte dos municípios gaúchos. “A Expoagro é muito importante para o cenário do Estado, já que é uma feira praticamente voltada para o produtor”, concluiu.
 
A Expoagro Afubra 2015 reuniu 84 mil pessoas em 2015, sendo que 78,78% desses visitantes eram produtores rurais. O evento movimentou R$ 48 milhões em negócios. Só o Pavilhão das Agroindústrias, com 150 agroindústrias de 70 municípios, rendeu mais de R$ 547 mil, valor 10% superior a 2014.
 
Crédito Foto: Leandro Hamester 

 

Em uma das entressafras mais rigorosas dos últimos tempos, o Rio Grande do Sul registrou um aumento de 6,8% no preço leite em março. Dados divulgados nesta terça-feira (22/3) durante a reunião do Conseleite, na Fetag, indicam que o valor de referência projetado para o litro em março é de R$ 0,9383, frente a um consolidado de R$ 0,8785 de fevereiro.  No acumulado do ano, (janeiro-março), a valorização chega a 10,31%. Segundo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Finamore, os números indicam “um 2016 de retomada e valorização do produto em valores nominais”.

 

A alta do preço de referência do Conseleite foi puxada pelo leite UHT (8,04%), pelo leite em pó (6,79%) e pelos queijos Mussarela (8,29%) e Prato (13,74%).  O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, pontuou que o setor está entrado em um dos períodos de maior dificuldade produtiva, em função do momento reprodutivo dos animais e da situação das pastagens. “Vai ter um aumento de preços nos próximos dias, mas isso não representa um grande reajuste. Significa, sim, a recuperação de valores perdidos”, pondera Rodrigues.

 

Crédito Foto: Carolina Jardine/Imprensa Sindilat

 

 

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Fevereiro de 2016.

 

Matéria-prima Valores Projetados Fevereiro / 16

Valores Finais

Fevereiro / 16

Diferença

(final – projetado)

I – Maior valor de referência 0,9878 1,0103 0,0225
II – Preço de referência 0,8590 0,8785 0,0195
III – Menor valor de referência 0,7731 0,7907 0,0176

(1)     Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Março de 2016.

Matéria-prima

Março /16 *
I – Maior valor de referência 1,0790
II – Preço de referência 0,9383
III – Menor valor de referência 0,8444

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)