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A Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100) realizará no dia 1º de junho a segunda edição do Brasília FestLeite. O evento acontecerá no auditório Nereu Ramos no anexo 2 da Câmara dos Deputados, Congresso Nacional (Brasília/DF), a partir das 14 horas de quarta-feira.

O Brasília FestLeite vai contar com quatro palestras abordando temas importantes para a cadeia produtiva do leite e seus consumidores.

Após a abertura e composição da mesa às 14 horas, será iniciada a palestra do representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, falando sobre “Leite e Produtos Lácteos na nutrição humana no mundo”. Em seguida, o Diretor Executivo da Associação Brasileira das Indústrias de leite Longa Vida, Nilson Muniz, falará sobre “A Conjuntura do Leite no Mundo e no Brasil”, às 14 horas e 50.

O chefe da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, às 15 horas e 15 minutos, vai realizar a palestra sobre o Sistema de Inteligência do Monitoramento Temporal e Espacial da Qualidade do Leite. E para finalizar o ciclo de palestras, a Frente Parlamentar da Bovinocultura do Leite irá abordar o andamento dos projetos de leite de interesse do setor em tramitação no Congresso Nacional, às 15 horas e 45.

Antes do encerramento, às 17 horas, haverá degustação de produtos lácteos que acontece às 16.

Jorge Fonseca da Silva é o novo presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando). Em assembleia realizada na quarta-feira (25/05), na sede da Gadolando em Porto Alegre, foi eleita a nova diretoria para o biênio de 2016 a 2018, que também conta com os vice-presidentes Sarah Waihrich Salles, Vandir Regis da Silva Paiva, Ana Cristina da Silva Wendelsten e Itamar Tang. Nos últimos quatro anos, a Gadolando foi comandada pelo médico e criador Marcos Tang.

Ao assumir o cargo, o novo presidente disse que tem um desafio a partir dos números alcançados pela diretoria anterior, e que o objetivo é dar mais atenção à valorização do produto. Ele defende a participação ativa da entidade nas políticas que afetam o preço do leite “Chegamos ao final do mês sem saber o preço do nosso produto. É preciso mudar esta mentalidade”, frisou. A cerimônia foi prestigiada por lideramças do setor, entre elas o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínio do RS (Sindilat), Darlan Palharini.

 

Porto Alegre, 27 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.275

 

   Gadolando elege nova diretoria

Jorge Fonseca da Silva é o novo presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando). Em assembleia realizada na quarta-feira (25/05), na sede da Gadolando em Porto Alegre, foi eleita a nova diretoria para o biênio de 2016 a 2018, que também conta com os vice-presidentes Sarah Waihrich Salles, Vandir Regis da Silva Paiva, Ana Cristina da Silva Wendelsten e Itamar Tang. Nos últimos quatro anos, a Gadolando foi comandada pelo médico e criador Marcos Tang. 

Ao assumir o cargo, o novo presidente disse que tem um desafio a partir dos números alcançados pela diretoria anterior, e que o objetivo é dar mais atenção à valorização do produto. Ele defende a participação ativa da entidade nas políticas que afetam o preço do leite "Chegamos ao final do mês sem saber o preço do nosso produto. É preciso mudar esta mentalidade", frisou. A cerimônia foi prestigiada por lideramças do setor, entre elas o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínio do RS (Sindilat), Darlan Palharini. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Consulta pública que permite o registro de produtos de origem animal de forma eletrônica é aberta

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu consulta pública para a instrução normativa que permitirá o registro dos produtos de origem animal de forma eletrônica, num único padrão. O registro deverá ser feito por meio de um sistema informatizado (em construção) que ficará disponível no site do Mapa. Hoje, o registro chega ao ministério em papel impresso e precisa de aprovação prévia. Com a informatização, o processo será muito mais rápido.

O projeto de instrução normativa estabelece os procedimentos de emissão, renovação, alteração, auditoria e cancelamento de registro de produtos de origem animal (carnes, mel, ovos, pescados e derivados) produzidos em estabelecimentos registrados ou relacionados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), bem como em empresas estrangeiras habilitadas a exportar para o Brasil. A consulta foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24) e vale por 60 dias.

"Com essa nova forma de fazer o registro, teremos maior agilidade na aprovação dos processos. Atualmente, o tempo varia de três a seis meses. Com a nova instrução normativa, a aprovação será imediata", ressalta o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel. Com a mudança, as próprias empresas serão responsáveis pelo registro. E, se for necessário, o ministério fará auditorias para verificar a conformidade.

As sugestões para a consulta pública devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico cnt.dipoa@agricultura.gov.br ou para a Coordenação de Normas Técnicas da Coordenação-Geral de Programas Especiais do Mapa - Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Anexo A - Sala 414 A - CEP 70.043-900 - Brasília - DF. (As informações são do Mapa)

El Niño está próximo do fim, avalia departamento da Austrália

O fenômeno climático conhecido como El Niño, que vem impactando lavouras ao redor do mundo desde o segundo trimestre de 2015, está perto de acabar, apontou o Departamento de Meteorologia da Austrália nesta terça-feira, 24. 

As temperaturas na superfície do mar na região tropical do Oceano Pacífico caíram e os ventos voltaram a soprar na direção normal, o que indica o fim do padrão climático do El Niño, avaliou o departamento em relatório. "Medições sugerem baixa probabilidade de que as temperaturas voltem aos níveis do El Niño."

O fenômeno, o mais forte verificado desde o início dos registros em 1950, alterou o regime de chuvas no mundo, provocando estiagem na Austrália, Ásia e África, enquanto causou fortes chuvas e enchentes na América do Sul. Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 60 milhões de pessoas ficaram em situação de risco por causa da falta de alimentos provocada pela estiagem.

Apesar do fim do El Niño, há preocupação quanto à possível ocorrência do La Niña até o fim do ano. "Padrões e modelos internacionais indicam que a região tropical do Pacífico seguirá esfriando. De oito padrões, seis já estão confirmados, sugerindo que o La Niña deve se formar entre junho e agosto", afirmou o departamento. Ainda assim, o relatório aponta que as chances de o fenômeno ocorrer são de 50%.

O La Niña geralmente provoca secas acima do comum nas Américas do Norte e do Sul, enquanto aumenta a incidência de chuvas na Oceania, Ásia e América Central. O fenômeno também aumenta as chances de ciclones tropicais no Pacífico. (AQs informações são do jornal O Estado de São Paulo e Dow Jones Newswires)

Marcas próprias 

As marcas próprias, também conhecidas lá fora como private label, representam atualmente quase a metade (48%) do faturamento do varejo britânico, onde nasceram em 1869 por iniciativa da rede de supermercados Sainsbury.

Na Espanha, correspondem a 38% das vendas e 20% nas cadeias varejistas americanas. Na Argentina, 5%, e no Brasil, 1%, de acordo com o mais recente levantamento da Kantar Worldpanel. Um por cento parece um percentual desprezível, mas não é. Como por aqui as marcas próprias estão mais presentes nas prateleiras de alimentos, é possível afirmar que movimentaram R$ 2,6 bilhões no ano passado, quando as 500 maiores redes de supermercados somaram um faturamento de cerca de R$ 260 bilhões, de acordo com a Abras, a associação nacional do setor.

Tão importante quanto os dados que revelam a participação das marcas próprias no mercado brasileiro -que segundo o instituto Nielsen já teria se aproximado de 5%-, o fato é que, com a crise, o brasileiro passou a prestar bem mais atenção nelas. No ano passado, 31,9 milhões de lares consumiram ao menos um produto de marca própria -500 mil domicílios a mais do que em 2014, de acordo com a Kantar Worldpanel. "A marca própria é uma excelente ferramenta para enfrentar a crise", afirma Neide Montesano, presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias (Abmapro), criada há dez anos e que estima representar um mercado de aproximadamente R$ 4 bilhões anuais. (Diário do Comércio/SP)

Importação de lácteos aumentou em abril
Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, as importações brasileiras de lácteos aumentaram em abril. O volume totalizou 21,18 mil toneladas no mês. Na comparação com o embarcado em março deste ano, a alta foi de 25,7%. Para os gastos, o aumento no período foi de 27,1%, totalizando US$53,59 milhões. O produto mais importado foi o leite em pó. O país importou 15,58 mil toneladas, num total de US$37,98 milhões no mês de abril. Os maiores fornecedores de produtos lácteos, em valor, foram o Uruguai com 47,0%, a Argentina com 36,8% e o Chile com 5,8%. Na comparação com igual período do ano passado, a importação aumentou 44,1% em valor e 76,3% em volume. A menor disponibilidade interna e os baixos patamares de preços dos lácteos no mercado internacional contribuíram para o cenário. (Fonte: Scot Consultoria)

Reunidos na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc), em Florianópolis (SC), representantes da Aliança Láctea debateram os avanços do Programa Leite Saudável, lançado em setembro de 2015 pelo governo federal. O principal ganho, pontuaram os dirigentes, foi com relação aos projetos técnicos produzidos pelas indústrias para obtenção de créditos de PIS/Cofins. Segundo o médico veterinário da Secretaria de Agricultura do RS (Seapi), Fernando Groff, a situação de aprovação das ações é similar na Região Sul, com cerca de três a quatro projetos aprovados por estado e várias ações já iniciadas. No Rio Grande do Sul, com apoio do Sindilat, foram apresentadas diversas proposições para ampliar o controle da tuberculose e brucelose do rebanho leiteiro. Apesar do avanço dos projetos promovidos pelos laticínios na melhoria da qualidade do leite, foi mencionado que as iniciativas de assistência técnica direta ao produtor que compõem o Leite Saudável ainda não tiveram início.

Segundo Groff, as lideranças ainda aproveitaram o momento para avaliaram o cenário econômico da atividade leiteira, que vem operando com preços que permitem baixa remuneração e volumes baixos de produção . Ainda ponderaram o impacto danoso do ingresso de lácteos de outros países do Mercosul no mercado nacional.

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Lacticínio do RS (Sindilat) Darlan Palharini apresentou, no dia 24, os principais avanços trazidos para o setor pela Lei do Leite. A apresentação foi proferida durante palestra no II Seminário Regional do Leite, no Centro Cultural de Constantina, RS.

A programação do evento teve como principais abordagens além da Lei Estadual do Leite, a IN 62 e a apresentação da Câmara Setorial Regional do Leite. O Sindilat também apresentou o panorama da produção láctea e palestrou sobre como cumprir a legislação em toda a cadeia produtiva do leite.

Na apresentação, as mudanças com a Lei nº 14.835, a Lei do Leite, para o setor, foram esclarecidas. As propriedades fornecedoras de leite cru devem estar regularizadas com as obrigações sanitárias estabelecidas; explica entre quem a comercialização de leite cru pode ser realizada; os transportadores de leite cru devem ter vinculação com os estabelecimentos por contrato, sendo proibida a intermediação da compra e venda, e também é exigido um treinamento pelos estabelecimentos de processamento ou postos de refrigeração de leite conforme critérios da SEAPI. O veículo responsável pela coleta e pelo transporte de leite cru deve atender legislação vigente e normas específicas emitidas pela SEAPI, além de ser exclusivo para o transporte de lácteos e estar devidamente identificado. O leite cru que não atender às exigências estabelecidas em normas e na legislação vigente, no momento da coleta, deve ser rejeitado pelo transportador cadastrado e permanecer na propriedade, sendo proibida a sua comercialização. A Lei diz que o transvase de leite cru deverá ser efetuado em circuito fechado, obedecendo a normas de segurança e ambientais, e agora se admite que o transporte de leite cru em latões ou tarros em temperatura ambiente desde que seja entregue ao estabelecimento processador no máximo até 2 horas após a conclusão da ordenha.

O evento foi realizado pelo Escritório regional da Emater de Frederico Westphalen, Câmara Setorial Regional de Leite e pelo Comitê Técnico de Leite de Constantina.

Porto Alegre, 25 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.274

 

   Sindilat apresenta panorama do setor no II Seminário Regional do Leite

 

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Lacticínio do RS (Sindilat) Darlan Palharini apresentou, no dia 24, os principais avanços trazidos para o setor pela Lei do Leite. A apresentação foi proferida durante palestra no II Seminário Regional do Leite, no Centro Cultural de Constantina, RS.

A programação do evento teve como principais abordagens além da Lei Estadual do Leite, a IN 62 e a apresentação da Câmara Setorial Regional do Leite. O Sindilat também apresentou o panorama da produção láctea e palestrou sobre como cumprir a legislação em toda a cadeia produtiva do leite.

Na apresentação, as mudanças com a Lei nº 14.835, a Lei do Leite, para o setor, foram esclarecidas. As propriedades fornecedoras de leite cru devem estar regularizadas com as obrigações sanitárias estabelecidas; explica entre quem a comercialização de leite cru pode ser realizada; os transportadores de leite cru devem ter vinculação com os estabelecimentos por contrato, sendo proibida a intermediação da compra e venda, e também é exigido um treinamento pelos estabelecimentos de processamento ou postos de refrigeração de leite conforme critérios da SEAPI. O veículo responsável pela coleta e pelo transporte de leite cru deve atender legislação vigente e normas específicas emitidas pela SEAPI, além de ser exclusivo para o transporte de lácteos e estar devidamente identificado. 

O leite cru que não atender às exigências estabelecidas em normas e na legislação vigente, no momento da coleta, deve ser rejeitado pelo transportador cadastrado e permanecer na propriedade, sendo proibida a sua comercialização. A Lei diz que o transvase de leite cru deverá ser efetuado em circuito fechado, obedecendo a normas de segurança e ambientais, e agora se admite que o transporte de leite cru em latões ou tarros em temperatura ambiente desde que seja entregue ao estabelecimento processador no máximo até 2 horas após a conclusão da ordenha.

O evento foi realizado pelo Escritório regional da Emater de Frederico Westphalen, Câmara Setorial Regional de Leite e pelo Comitê Técnico de Leite de Constantina. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

 
 
 
Aliança Láctea constata avanço de projetos do PIS/Cofins

Reunidos na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc), em Florianópolis (SC), representantes da Aliança Láctea debateram os avanços do Programa Leite Saudável, lançado em setembro de 2015 pelo governo federal. O principal ganho, pontuaram os dirigentes, foi com relação aos projetos técnicos produzidos pelas indústrias para obtenção de créditos de PIS/Cofins. Segundo o médico veterinário da Secretaria de Agricultura do RS (Seapi), Fernando Groff, a situação de aprovação das ações é similar na Região Sul, com cerca de três a quatro projetos aprovados por estado e várias ações já iniciadas. No Rio Grande do Sul, com apoio do Sindilat, foram apresentadas diversas proposições para ampliar o controle da tuberculose e brucelose do rebanho leiteiro. Apesar do avanço dos projetos promovidos pelos laticínios na melhoria da qualidade do leite, foi mencionado que as iniciativas de assistência técnica direta ao produtor que compõem o Leite Saudável ainda não tiveram início.

Segundo Groff, as lideranças ainda aproveitaram o momento para avaliaram o cenário econômico da atividade leiteira, que vem operando com preços que permitem baixa remuneração e volumes baixos de produção. Ainda ponderaram o impacto danoso do ingresso de lácteos de outros países do Mercosul no mercado nacional. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Eumar Novacki é o novo secretário-executivo do Ministério da Agricultura

O presidente da República, Michel Temer, nomeou Eumar Novacki, coronel da Polícia Militar de Mato Grosso, como secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A nomeação de Novacki foi publicada na edição desta terça-feira (24) do Diário Oficial da União.

Bacharel em Direito pela Universidade de Cuiabá, com curso superior de Bombeiros e Policiais Militares e pós-graduação de Aperfeiçoamento em Direito Público e de Aperfeiçoamento e Aviação para Oficiais, Novacki vinha exercendo as funções de assessor especial institucional da PM de MT e assessor parlamentar no Senado.

No governo do Estado de Mato Grosso, Novacki foi chefe da Casa Civil, secretário de Comunicação e chefe de gabinete do governador. Também foi ajudante de ordens do governador, respondeu pelo comando do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental, coordenou o 1º ano do curso de Formação de Oficiais e Estágio Supervisionado e comandou pelotões da Polícia Rodoviária Estadual de Mato Grosso. Além disso, participou de cursos e encontros internacionais nas áreas de gestão pública e segurança pública. (As informações são do Mapa)

Secretaria de Defesa Agropecuária abre consulta pública sobre registro de produtos de origem animal

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu consulta pública para a instrução normativa que permitirá o registro dos produtos de origem animal de forma eletrônica, num único padrão. O registro deverá ser feito por meio de um sistema informatizado (em construção) que ficará disponível no site do Mapa. Hoje, o registro chega ao ministério em papel impresso e precisa de aprovação prévia. Com a informatização, o processo será muito mais rápido.

O projeto de instrução normativa estabelece os procedimentos de emissão, renovação, alteração, auditoria e cancelamento de registro de produtos de origem animal (carnes, mel, ovos, pescados e derivados) produzidos em estabelecimentos registrados ou relacionados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), bem como em empresas estrangeiras habilitadas a exportar para o Brasil. A consulta foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24) e vale por 60 dias.

"Com essa nova forma de fazer o registro, teremos maior agilidade na aprovação dos processos. Atualmente, o tempo varia de três a seis meses. Com a nova instrução normativa, a aprovação será imediata", ressalta o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel. Com a mudança, as próprias empresas serão responsáveis pelo registro. E, se for necessário, o ministério fará auditorias para verificar a conformidade.

As sugestões para a consulta pública devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico cnt.dipoa@agricultura.gov.br ou para a Coordenação de Normas Técnicas da Coordenação-Geral de Programas Especiais do Mapa - Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Anexo A - Sala 414 A - CEP 70.043-900 - Brasília - DF. (MAPA)

Governo argentino compensará produtores de leite com 318 milhões de pesos

O Ministério da Agroindústria da Argentina aprovou o pagamento de 318,5 milhões de pesos (US$ 22,62 milhões) no marco do Regime de Compensações para Produtores de Leite, correspondentes aos meses de fevereiro e março.

A resolução 187/2016, publicada no Boletim Oficial, lembra que os beneficiários são aqueles produtores de leite que produziram e comercializaram leite cru durante esses meses e estiveram incluídos na classificação de fazendas fornecedoras de operadores lácteos.

Além disso, a medida alcança todos os produtores de leite que tenham produzido e elaborado leite cru em usinas de sua propriedade durante os meses de fevereiro e março de 2016 e em "fazendas fábrica" na província de Buenos Aires.

O benefício consiste em uma compensação econômica de 40 centavos de peso (2,84 centavos de dólar) por litro para os primeiros 3.000 litros diários de produção. Os beneficiários das províncias de Entre Ríos, Córdoba e Santa Fé receberão um aporte adicional de 10 centavos de peso (0,710 centavos de dólar).

Em 24/05/16 - 1 Peso Argentino = US$ 0,07105 
14,0341 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com). (As informações são Agência de Notícias Telám)

 
 

Febre aftosa: governo paulista inaugura laboratório do Instituto Biológico
O governo de São Paulo inaugura nesta quarta-feira, 25, novo laboratório de biossegurança do Instituto Biológico. Em nota, o governo informa que foram investidos cerca de R$ 2 milhões no laboratório, que será usado na análise de doenças como febre aftosa, estomatite vesicular, língua azul, vaccínia bovina, pseudovaríola bovina, ectima contagioso e mormo. "As instalações atendem aos requisitos de Segurança Biológica Nível 3 (NB3), estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal para manipulação de substâncias e micro-organismos que ofereçam risco à saúde humana e animal." (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)

 

 

 

    

Laticínios associados ao Sindilat reuniram-se com a procuradora do Ministério Público Estadual, Caroline Vaz, na sexta-feira passada (20/5), para tomar conhecimento sobre as ações que estão sendo adotadas para intensificar o controle sobre o fatiamento de produtos lácteos e embutidos. O encontro ocorreu na sede da Farsul, no Parque de Exposições Assis Brasil, durante a programação da Fenasul.

Porto Alegre, 24 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.273

 

   Associados reúnem-se com o Ministério Público

Laticínios associados ao Sindilat reuniram-se com a procuradora do Ministério Público Estadual, Caroline Vaz, na sexta-feira passada (20/5), para tomar conhecimento sobre as ações que estão sendo adotadas para intensificar o controle sobre o fatiamento de produtos lácteos e embutidos. O encontro ocorreu na sede da Farsul, no Parque de Exposições Assis Brasil, durante a programação da Fenasul.(Assessoria de Impresnsa Sindilat)
 
 
 
Concurso de Sólidos premiou criadores de Santo Augusto e Serafina Corrêa
 
Crédito Foto: Ana Smidt/Gadolando

O Concurso Leiteiro de Sólidos 2016 consagrou as vacas Dália Propriedade Giliotto 567, da Cabanha Giliotto, de Serafina Corrêa (categoria adulta) e CR Judde 1352 Super CSP, da Cabanha Rottili & Rodrigues, de Santo Augusto (categoria jovem) como as grandes vencedoras desta edição. A premiação, realizada pelo Sindilat, ocorreu na noite de sábado (21/5) durante a festa de confraternização da Expoleite/Fenasul, em Esteio/RS.

Primeira colocada na categoria Vaca Adulta, a Dália Propriedade Giliotto 567 registrou produção de 8,85 quilos de proteína, gordura e lactose em 64,51 quilos de leite. Já a vaca CR Judde 1352, primeiro lugar na categoria Jovem, produziu 7,74 quilos de sólidos em 60,45 quilos de leite. Além do troféu, cada criador recebeu o valor de R$ 2,5 mil pela conquista. Foram reconhecidas também as vacas que tiveram o segundo e terceiro melhor resultado em cada categoria, que receberam R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Ao todo, o sindicato entregou R$ 10 mil em prêmios.

O concurso, organizada em parceria com a Seapi, Ufrgs, Embrapa e Gadolando, é realizado com o objetivo de valorizar as vacas que produzem leite com maior quantidade de gordura e proteína, aspectos altamente valorizados pela indústria.

Confira os vencedores:
CATEGORIA ADULTA
1º LUGAR:
Vaca: Dália Propriedade Giliotto 567
Produção: 8,85 kg de sólidos em 64,51 kg de leite
Expositor: Lidenor Giliotto
Município: Serafina Corrêa/RS
2º LUGAR:
Vaca: Dália Propriedade Giliotto 517
Produção: 7,72 kg de sólidos em 65,93 kg de leite
Expositor: Lidenor Giliotto
Município: Serafina Corrêa/RS
3º LUGAR
Vaca: Festleite P. Ferraboli 220 Shottle
Produção: 7,38 kg de sólidos em 65,82 kg de leite
Expositor: Paulo Ferraboli
Município: Anta Gorda/RS

CATEGORIA JOVEM
1º LUGAR
Vaca: CR Judde 1352 Super CSP
Produção: 7,74 kg de sólidos em 60,45 kg de leite
Expositor: Cabanha Rottili & Rodrigues
Município: Santo Augusto/RS
2º LUGAR
Vaca: Tang Letícia Spirte Shottle 8139
Produção: 6,58 kg de sólidos em 54,96 kg de leite
Expositor: Orlando, Marcos e Itamar Tang
Município: Farroupilha/RS
3º LUGAR
Vaca: Tang Melinha Alexander 8136
Produção: 6,551 kg de sólidos em 55kg de leite
Expositor: Orlando, Marcos e Itamar Tang
Município: Farroupilha/RS
(Assessoria de Imprensa Sindilat) 

Leite/UE 

O leite vendido através de uma cooperativa ou não, parece não proteger muito o pecuarista da volatilidade de preços do leite, mas, os produtos que são elaborados e a proporção das exportações, tem um peso importante na volatilidade. De acordo com os dados do Departamento de Agricultura (DG Agri) da Comissão Europeia, os países que mais recorrem à elaboração do leite em pó desnatado (LDP) e manteiga e que mais exportam são os que apresentam mais volatilidade no preço do leite que recebe o produtor.

O gráfico a seguir analisa a volatilidade do preço do leite entre janeiro de 2007 e fevereiro de 2016 como diferença entre o mais alto e o mais baixo recebido pelo agricultor. Segundo o gráfico, países como Bélgica e Irlanda que destina de 75-80% do seu leite para esses produtos têm uma elevada volatilidade, com mais de 22-24 centavos/kg de diferença entre o maior e o maior preço que recebe o produtor. A Holanda, que só destina 40% de sua produção para industrialização, exporta muito, e também tem elevada volatilidade. No extremo oposto está a Itália, onde menos de 20% de sua produção é destinada a LDP e manteia e onde a volatilidade é muito pequena, com variação que não ultrapassa 10 centavos/kg. França, Polônia, Reino Unido e República Checa também são países que têm menor volatilidade de preços e que dedicam menos de 60% do volume de leite para produtos industrializados, concentrando a maior parte da produção à elaboração de leite fresco e queijo. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)


 

 
Leite/França

A captação de leite em março da França caiu 1% em março, em relação ao mesmo mês de 2015, depois de subir 1,9% em janeiro e 4,9% em fevereiro (tendo que lembrar que houve um dia a mais) de acordo com dados do Ministério da Agricultura da França. Houve aumento de 1,8% no acumulado do trimestre, em relação ao mesmo período de 2015, totalizando 6.377 milhões de litros.

É preciso considerar que nos dois primeiros meses de 2015 as cotas ainda estavam em vigor, era final de temporada, e houve contração da produção para evitar multas. A produção durante a campanha 2015/16 chegou a 24.700 milhões de litros, representando 1,3% a mais que na temporada anterior. Segundo a FranceAgrimer, a expectativa é de que a produção continue caindo em abril. O preço do leite no mês de março foi de € 287/1000 litros, com queda de € 5,1/1.000 litros em relação ao preço de fevereiro e de € 18,5/1.000 litros em relação a março do ano anterior. 

No conjunto da UE, a produção de leite continua aumentando. Nos dois primeiros meses do ano, a captação subiu 7,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Ministério francês. A evolução por país é variada. Na Alemanha o crescimento foi de 7,8%, na Polônia 10%, e na Holanda 18,5%. Enquanto isso, na França houve aumento de 3,3%. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)
 

 
Blairo Maggi viaja à China em sua primeira missão oficial ao exterior

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) viaja para a China, no início de junho, em sua primeira missão internacional à frente do ministério. Ele vai participar da Reunião de Ministros de Agricultura do G20 - grupo formado por 19 países de economias mais desenvolvidas do mundo, além da União Europeia. Durante a viagem, o ministro também se reunirá com o governo chinês para discutir temas de comércio bilateral.

A chegada a Pequim está prevista para o dia 1º de junho, quando o ministro se reunirá na Administração para Supervisão da Qualidade e Quarentena (AQSIQ). O órgão é responsável pela política de controle sanitário e fitossanitário das importações chinesas de produtos agropecuários.

Blairo Maggi vai tratar de temas sanitários, como o pedido de missão chinesa de auditoria ao Brasil para a ampliação do número de estabelecimentos habilitados a exportar carne bovina, suína e de aves para aquele país. Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do ministério, mais de 100 frigoríficos pedem abertura de mercado.

Depois do encontro em Pequim, o ministro seguirá para a Reunião de Ministros de Agricultura do G20, no dia 3 de junho, na cidade de Xian. O bloco de países discutirá medidas para promover a segurança alimentar, o desenvolvimento rural e o crescimento agrícola sustentável em escala global, além de assegurar a contribuição da agricultura para o alcance dos objetivos da Agenda 2030, que visa o Desenvolvimento Sustentável, incluindo a erradicação da fome e da pobreza extrema.

Além da reunião do G20, a agenda do ministro prevê reuniões bilaterais com os ministros de Agricultura da China, Argentina, Japão, Rússia e Coreia do Sul, entre outros. (As informações são do Mapa)

 

Produção/AR

O vice-presidente da Confederação Rural Argentina (CRA), Jorge Chemes, disse que a produção de leite neste último ano, teve queda de 50%, em decorrência do congelamento de preços e de problemas climáticos. "O setor lácteo vive uma crise estrutural há muitos anos", declarou Chemes ao program da Radio 10. Acrescentou que nesse último ano "foi muito mais grave porque não somente tivemos um congelamento mas, também queda de preços. Na realidade não encontramos solução", completou o produtor de leite, acrescentando que: "A indústria tem que fazer muitos ajustes e os supermercados também". O produtor "está sendo o fator de ajuste da cadeia" e não pode mais continuar. "Estou há 40 anos produzindo leite e estou cansado de pagar os desajustes dos outros elos da cadeia", se queixou. (Ambito - Tradução livre: Terra Viva)

 

 

 

    

O Concurso Leiteiro de Sólidos 2016 consagrou as vacas Dália Propriedade Giliotto 567, da Cabanha Giliotto, de Serafina Corrêa (categoria adulta) e CR Judde 1352 Super CSP, da Cabanha Rottili & Rodrigues, de Santo Augusto (categoria jovem) como as grandes vencedoras desta edição. A premiação, realizada pelo Sindilat, ocorreu na noite de sábado (21/5) durante a festa de confraternização da Expoleite/Fenasul, em Esteio/RS.

Primeira colocada na categoria Vaca Adulta, a Dália Propriedade Giliotto 567 registrou produção de 8,85 quilos de proteína, gordura e lactose em 64,51 quilos de leite. Já a vaca CR Judde 1352, primeiro lugar na categoria Jovem, produziu 7,74 quilos de sólidos em 60,45 quilos de leite. Além do troféu, cada criador recebeu o valor de R$ 2,5 mil pela conquista. Foram reconhecidas também as vacas que tiveram o segundo e terceiro melhor resultado em cada categoria, que receberam R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Ao todo, o sindicato entregou R$ 10 mil em prêmios.

O concurso, organizada em parceria com a Seapi, Ufrgs, Embrapa e Gadolando, é realizado com o objetivo de valorizar as vacas que produzem leite com maior quantidade de gordura e proteína, aspectos altamente valorizados pela indústria.

Confira os vencedores:

CATEGORIA ADULTA

1º LUGAR:
Vaca: Dália Propriedade Giliotto 567
Produção: 8,85 kg de sólidos em 64,51 kg de leite
Expositor: Lidenor Giliotto
Município: Serafina Corrêa/RS

2º LUGAR:
Vaca: Dália Propriedade Giliotto 517
Produção: 7,72 kg de sólidos em 65,93 kg de leite
Expositor: Lidenor Giliotto
Município: Serafina Corrêa/RS

3º LUGAR
Vaca: Festleite P. Ferraboli 220 Shottle
Produção: 7,38 kg de sólidos em 65,82 kg de leite
Expositor: Paulo Ferraboli
Município: Anta Gorda/RS

CATEGORIA JOVEM

1º LUGAR
Vaca: CR Judde 1352 Super CSP
Produção: 7,74 kg de sólidos em 60,45 kg de leite
Expositor: Cabanha Rottili & Rodrigues
Município: Santo Augusto/RS

2º LUGAR
Vaca: Tang Letícia Spirte Shottle 8139
Produção: 6,58 kg de sólidos em 54,96 kg de leite
Expositor: Orlando, Marcos e Itamar Tang
Município: Farroupilha/RS

3º LUGAR
Vaca: Tang Melinha Alexander 8136
Produção: 6,551 kg de sólidos em 55kg de leite
Expositor: Orlando, Marcos e Itamar Tang
Município: Farroupilha/RS

 

Crédito Foto: Ana Smidt/Gadolando

 

 

Porto Alegre, 23 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.272

   Em busca da padronização

 

Para buscar a padronização e tirar da informalidade mais de 8 mil produtores, a Secretaria de Agricultura firmou protocolo de intenções com entidades do setor para fazer uma radiografia da elaboração do queijo colonial no Estado, durante a Expoleite Fenasul. O documento foi assinado pela Seapi, Fepagro, Emater, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Ulbra, Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade Federal de Santa Maria.

O coordenador da Câmara Setorial do Leite, Danilo Cavalcanti Gomes, explica que a intenção é apurar por amostragem de que formas os queijos coloniais são fabricados hoje. Segundo Gomes, não se trata de buscar uma receita para ser aplicada no Estado, mas sim de definir uma padronização da produção, desde o tipo de coalho a ser usado, o tempo de maturação e as "olhaduras" (os furinhos que alguns queijos têm). "A fabricação hoje se dá de forma empírica, por um número enorme de produtores. O que nós queremos é que esse produtor se legalize e que possa vender em condições sanitárias adequadas, mas preservando a identidade colonial", explica. 
O diretor técnico da Emater, Lino Moura, disse que a iniciativa deve ser comemorada, pois vai possibilitar abertura de mercado para o setor, além do reconhecimento do produto. A mesma expectativa é compartilhada pelo presidente da Fepagro, Adoralvo Schio. "A Fepagro se orgulha de fazer parte de um projeto como este, pois cria um mecanismo de diferenciação do produto, o que aumenta as perspectivas de quem produz", diz. A pesquisa aplicará um questionário para obter informações como descrição de estruturação, ingredientes e processos de fabricação do queijo, formas de comercialização e importância econômica para as famílias. Da mesma forma, será buscada a contextualização histórica da fabricação em cada propriedade, para saber como os agricultores aprenderam a elaborar o produto e com quem. (Correio do Povo)
 
 
Programa vai combater carrapato

Um dos principais problemas da pecuária no Rio Grande do Sul, o carrapato, ganhou atenção da Secretaria da Agricultura do Estado com o lançamento de um programa específico de combate à praga. De acordo com o veterinário coordenador do Serviço de Doenças Parasitárias da secretaria, Ivo Koher, a intenção é implementar um sistema educativo para os produtores que resulte num manejo mais adequado do rebanho e na utilização mais criteriosa dos produtos disponíveis para tratar as doenças trazida pelo ácaro, que ataca especialmente os bovinos. "O carrapato é uma praga que vem vencendo a briga contra os instrumentos agropecuários de combate. É imune, hoje, à grande maioria dos medicamentos, e chega a causar um prejuízo anual de R$ 350 milhões à produção", alerta. 

O presidente interino do Conselho Regional de Medicina Veterinária, José Arthur Martins, comemora a iniciativa. "Finalmente, surge um projeto de execução simples que pode diminuir o prejuízo astronômico que o carrapato representa, principalmente d o ponto d e vista d a conscientização do uso dos carrapaticidas", afirma. O consultor de Sanidade Animal da Farsul, Luiz Pitta Pinheiro, também saúda o projeto e afirma que, mais importante do que seu sucesso, é o fato de o assunto ter caráter de prioridade para a Secretaria da Agricultura. "Precisamos conscientizar sobre o manejo da criação e isso se faz com informação", afirma. (Correio do Povo)

EUA: produção de leite atinge níveis recordes e contribui para o excesso de queijos no país

Nos Estados Unidos, há tanto queijo que cada um dos habitantes do país precisaria comer quase 1,5 quilo a mais este ano para equilibrar o mercado. A abundância, na verdade, é apenas um indício do excesso de leite, carne bovina, suína e de aves que os produtores americanos começaram a acumular dois anos atrás, quando os preços estavam em alta e os mercados de exportação pareciam se encaminhar para um longo período de crescimento.

Os estoques abundantes de grãos reduziram o risco ao diminuir o custo da ração animal. A alta duradoura do dólar, no entanto, tem desencorajado muitos mercados estrangeiros a comprar produtos dos EUA, o que tem provocado um acúmulo de oferta no país justo quando a produção vem atingindo níveis recordes. Isso levou os preços de muitos bens no mercado doméstico a desabar para seus níveis mais baixos em vários anos.

As exportações de queijos e coalhada do país já caíram, em volume, 14% no ano até o fim de fevereiro, enquanto as importações cresceram 23%, impulsionadas pela depreciação das moedas da Europa, Nova Zelândia e Canadá, informou a agência de estatísticas de comércio do Censo americano. A América Latina tem amortecido um pouco a desvantagem americana. A existência de cotas de exportação em países como a Argentina, que normalmente atende os mercados da América Latina, melhorou a competitividade do queijo americano, diz Jeff Gilfillan, estrategista sênior de mercado da consultora financeira RJO Futures, em Chicago.

A produção de leite das sete maiores regiões exportadoras continua aumentando, embora a um ritmo muito mais lento em comparação com o início da expansão, em 2014, disse em fevereiro Gregg Tanner, diretor-presidente da gigante americana de laticínios Dean Foods. A União Europeia é quem mais contribui para a alta, com um crescimento anual de mais de 5% na produção de leite desde que as cotas de exportação foram eliminadas, em março de 2015.

O governo americano informou recentemente que os estoques de soja poderiam cair quase 25% este ano, à medida que cresce a demanda no mercado internacional. Já as perspectivas para os mercados de outras commodities não foram tão otimistas. O USDA prevê que a oferta de trigo e de milho continuará crescendo. O órgão estima ainda que a produção americana de carne bovina, suína e de aves vai se expandir 3,1% neste ano em relação a 2015, para 44,3 milhões de toneladas, já que os agropecuaristas estão ampliando suas operações e criando animais mais pesados, graças aos baixos preços dos grãos.

A expectativa é que os produtores americanos coloquem no mercado mais de 96 milhões de toneladas de leite neste ano, um volume recorde. Grande parte disso é vendida para a indústria do queijo, que armazena sua produção à espera que a demanda cresça e os preços subam.

A queda nos preços dos lácteos este ano apresenta um novo teste para a indústria americana. Afinal, desde a aprovação de uma lei agrícola, em 2012, o setor já não conta com a proteção do governo, que acumulava estoques para sustentar os preços. As câmaras frigoríficas comerciais armazenavam o volume recorde de 540 mil toneladas de queijo no fim de março, o último mês para o qual existem dados disponíveis. É uma alta de 11% em relação ao mesmo mês de 2015. Os americanos consomem em média 16,3 quilos de queijo por ano, por pessoa, mas não o suficiente para arrefecer a oferta.

O excesso de queijo e outros produtos marca uma virada drástica para o setor agrícola nos EUA, que há apenas alguns anos lutava contra a seca e doenças que afetaram o abastecimento e fizeram disparar os preços dos produtos para o consumidor final nos supermercados.

Os mercados de commodities muitas vezes oscilam entre altos e baixos devido ao tempo necessário para ajustar a produção à nova demanda. As decisões de expandir rebanhos de carne e leite têm de ser feitas com bastante antecedência, levando-se em conta os nove meses de gestação das vacas e os mais de doze meses necessários para que elas atinjam a maturidade.

Para os consumidores americanos, isso representa um alívio. Os preços de varejo do queijo caíram 4,3% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo a firma de pesquisa de mercado IRI. (Milkpoint)

USDA: queda no preço do leite na Nova Zelândia resulta em diminuição do rebanho 

Produtores de leite e derivados na Nova Zelândia estão passando pelo segundo ano em que os preços pagos ao produtor estão abaixo do break even (ponto de equilíbrio) e a expectativa é de que o cenário se mantenha em 2017, podendo chegar até 2018. A avaliação é de fontes da indústria ouvidas pelo adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) em Wellington, capital da Nova Zelândia.

Atualmente, o preço aos produtores está entre 4 e 5 dólares neozelandeses por quilo, o que torna atrativa a simples operação de reduzir o rebanho leiteiro entre 5% e 15%. Para manutenção do rebanho, os preços deveriam apresentar uma tendência clara de melhora, para em torno dos 6 dólares por quilo na temporada 2016/17, aponta o USDA.

Entre 2014 e 2016, os produtores neozelandeses reduziram o rebanho leiteiro em torno de 5%, para 4,93 milhões de cabeças. É esperado que esta redução repercuta sobre a produção local, com a estimativa de que sejam produzidos 20,92 milhões de toneladas do produto em 2016, o que representa uma queda de 4,5% ante o volume produzido em 2014.

Já a produção de lácteos, excluído o leite em estado líquido, deve reduzir 2,2% no ano em relação a 2015, de 3,015 milhões de toneladas para 2,95 milhões de toneladas. Ainda assim, o número é 2% superior à projeção inicial, refletindo a estimativa de produção de leite maior do que o esperado anteriormente.

Em relação às exportações em 2016, o USDA espera que sejam embarcadas 3,096 milhões de toneladas de produtos lácteos, incluindo leite em estado líquido. O número é 3% superior à estimativa anterior. No ano passado, foram exportadas 3,141 milhões de toneladas, 3,7% acima da projeção do USDA. Para o fim de 2016, o USDA reduziu sua estimativa de estoque, passando de 181 mil toneladas para 175 mil toneladas. (Milkpoint)

 
 

Qualidade do leite premiada
As grandes vencedoras do primeiro Concurso Leiteiro de Sólidos da Expoleite/Fenasul foram as vacas CR-Judde 1352 Supercsp (categoria jovem), da Cabanha Rottili Rodrigues, de Santo Augusto, e Dalia 567, da Cabanha Giliotto, de Serafina Corrêa (categoria adulta). CR-Judde registrou a produção de 7,74 quilos por dia de proteína, gordura e lactose. Dalia atingiu a marca de 8,85 quilos por dia. Instituído por iniciativa do Sindilat, o concurso distribuiu R$ 10 mil em prêmios, R$ 2,5 para as primeiras colocadas, R$ 1,5 mil para as segundas e R$ 1 mil para as terceiras. Foram julgados, através das amostras de três ordenhas diárias de cada uma das inscritas, os teores de gordura e proteína do leite, entre outros itens. As análises foram processadas pelo Laboratório de Qualidade do Leite da Embrapa Clima Temperado, de Pelotas. (Correio do Povo)