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Porto Alegre, 23 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.396

 

Qualidades nutricionais do leite são alvo de profissionais de saúde e produção


Crédito: Carolina Jardine - Na foto1: Olga Amancio                   Na foto2: Carlos Alberto Werutsky

Profissionais da área da saúde reuniram-se com representantes do setor leiteiro na tarde desta quarta-feira (23/11) para debater a relação entre a qualidade nutricional e o processo produtivo e os mitos relacionados à intolerância à lactose. Ao abrir o evento, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, ressaltou que a indústria está atenta às novas demandas da população e que os produtos funcionais lançados são reflexos de investimento em inovação. "Estamos aqui para debater um aspecto importante da produção. Que sejamos divulgadores desses assuntos de forma a gerar um efeito multiplicador", pontuou. O evento, promovido pelo Sindilat e pela Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), ocorreu no Centro de Eventos da Fiergs dentro da programação do 5º Avisulat.

Em sua palestra, a presidente da SBAN, Olga Amancio, salientou que se vive um modismo relacionado ao leite. Segundo ela, há diversas causas que ocasionam os mesmos sintomas relacionados à intolerância à lactose. Mesmo assim, citou ela, o que se vê é a exclusão do leite da dieta de muitos adultos. "A pessoa não se sente bem e faz um autodiagnostico de intolerância", disparou. 

Falando sobre as qualidades nutricionais do leite, ressaltou que o alimento é uma rica fonte de cálcio. Um exemplo é a comparação entre o leite e os vegetais com alto teor de cálcio. Segundo Olga, para obter a mesma quantidade de cálcio presente em um copo de 200 ml de leite, seria necessário ingerir 4 porções e meia de brócolis ou 1,3 quilo de espinafre. "Apesar do aumento do consumo de leite, ainda verificamos inadequação da ingestão de cálcio entre a população", salientou.

Segundo o organizador do simpósio, médico nutrólogo Carlos Alberto Werutsky, é fundamental unir academia e setor produtivo em debates como este. "Há pesquisas constantes que analisam a importância de determinados alimentos e a tolerabilidade de diferentes faixas etárias, especialmente em crianças. Portanto, há a necessidade de avaliação individual," enfatizou.  O evento ainda reuniu autoridade do setor de saúde no RS. O chefe do serviço de Nutrologia do Hospital Ernesto Dornelles, Paulo Henkin, destacou a importância das gorduras na dieta. Apresentou dados que confirmam que não se pode estabelecer uma relação direta entre o consumo de gorduras saturadas e doenças cardiovasculares. "Há uma diferença enorme entre os estudos científicos e os protocolos, e não se fala nisso". 

O encontro teve ainda a apresentação das especialistas Márcia Terra, que abordou a questão das pesquisas e a relação entre a indústria e a academia; Ana Lúcia Barretto Penna, que falou sobre as propriedades nutricionais do leite pasteurizado e leite UHT; e Geórgia Castro, que destacou a questão dos lácteos fortificados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Sindilat quer políticas públicas que resguardem a produção


Crédito Carolina Jardine

"Temos a convicção de que 2017 precisa ser um ano diferente. O mercado de leite não pode seguir a mercê das estratégias de outros países. Precisamos de uma legislação que resguarde a produção". O apelo foi feito pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, durante a abertura do 5º Avisulat, na noite de terça-feira (22/11), na Fiergs. Ao lado de dirigentes do setor industrial e empresarial, Guerra ainda falou sobre o pacote de cortes anunciado pelo governador José Ivo Sartori. "Apesar da situação financeira do Estado, não há espaço para onerar o setor lácteo, pois o que temos hoje de incentivo é somente para concorrer com os demais estados", ressaltou. Ao finalizar sua fala, destacou a ação conjunta do setor lácteo, avicultura e suinocultura na promoção do Avisulat.  "Se estamos juntos no Avisulat, é porque sabemos que, juntos, somos mais fortes e temos mais voz. Sigamos assim, de mãos dadas por uma produção competitiva, que alavancará a economia do nosso Rio Grande para fora dessa crise e, sem dúvida, trabalhará por um Brasil melhor". 

Com a presença do secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, as autoridades fizeram discursos de união e ressaltaram as dificuldades que o agronegócio deve ter pela frente. "Tivemos dificuldade, mas assumimos o compromisso de fazer mais um evento para promover os setores. Agradecemos todas as empresas que estão aqui, pois valorizam a parceria. O Avisulat é um evento estratégico porque ocorre no final do ano e muito do que será falado aqui é uma preparação para o próximo", afirmou o coordenador Geral AVISULAT, José Eduardo dos Santos.
O presidente da Fiergs, Heitor José Müller, também exaltou o conceito de união do Avisulat. "O evento é um belo exemplo da união dos setores, uma conjugação de interesses que deveria servir de exemplo para nossos políticos".   
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado, Fábio Branco, representou o governador José Ivo Sartori e parabenizou os organizadores pelos esforços em realizar o evento. Branco comentou a situação econômica do Estado e afirmou que é necessário, mesmo na crise, que o governo seja atuante junto ao setor para modernizar ainda mais a produção. "Eventos como esse são importantes para trazer sugestões, ideias, informações e oportunidade de conhecimento para o país multiplicar as ações em sanidade", afirmou. 
O Avisulat segue até amanhã (24/11). Na agenda desta quinta-feira, destaca-se o 3º Fórum Itinerante do Leite, que debaterá os rumos da competitividade. Na área de exposição, há empresas de todo o Brasil, além de China e França. Os Encontros Internacionais de Negócios reúnem 9 países que vieram conhecer o mercado brasileiro. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Regularização de agroindústrias esbarra em apoio municipal


Crédito: Carolina Jardine

A regularização de centenas de pequenas agroindústrias no Rio Grande do Sul esbarra na falta de apoio por parte dos municípios gaúchos. Sem recursos, as administrações públicas locais têm dificuldade em oferecer estrutura básica de pessoal para implementação do Sistema Municipal de Inspeção (SIM), pré-requisito para que as empresas possam aderir ao Sisbi/Suasa. O impasse foi abordado na manhã desta quarta-feira (23/11), durante encontro de lideranças municipais promovido pelo Sindilat no Avisulat, em Porto Alegre. "As agroindústria precisam de resposta rápida e os municípios querem desenvolver esse setor. O problema é que não há condições para contratação dos veterinários que o sistema exige", pontuou o coordenador para a Agricultura da Famurs, Mário Nascimento.
 
Uma das alternativas para amplificar atendimento às agroindústrias pelo SIM é a adoção de sistemas de consórcios públicos que permitam contratação de veterinários privados pela CLT para realizar as inspeções em diferentes municípios.  Nesse modelo, o veterinário público ficaria encarregado de fiscalização, com poder de polícia. Já a inspeção ficaria a cargo desses veterinários contratados por um conjunto de municípios. O modelo de consórcios é bem visto pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag). Segundo o assessor de Política Agrícola da Fetag, Márcio Langer, que também participou do debate, as ações não avançam porque os municípios e o Estado têm pouca estrutura.  "Temos muitos desafios pela frente", concluiu. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, ressaltou a importância de debates como este para lançar novas ideias e projetos de desburocratização da cadeia produtiva em linha com o projeto Agro+. 

A autorização de equivalência entre as inspeções municipal, estadual e federal também deve ajudar a estimular a expansão das agroindústrias. O PL 334/2015, que delega a estados e município a incumbência pala inspeção de produtos de origem animal, está em tramitação em Brasília e já foi aprovado pela Comissão de Agricultura da Câmara.  A relevância dos diferentes tipos de inspeção foi tema da manifestação de Roberto Lucena, do Ministério da Agricultura, que também participou do debate.

A engenheira de alimentos e coordenadora do Programa Estadual de Agroindústria Familiar da Emater, Bruna Roldan, acrescentou que o importante na avaliação dos estabelecimentos é se estes garantem ou não a realização de processos e operações de fabricação seguros.  De acordo com ela, é preciso enfatizar a "analise de perigos" como foco da inspeção, ao invés de se tratar com tanto afinco as questões relacionadas meramente às instalações das empresas que, na verdade, não é o que, ao fim, garante a sanidade dos processos. E destacou a força da produção da agroindústria familiar. "Queremos manter a agricultura familiar e a agroindústria familiar como uma maneira de manter a cultura alimentar.  São alimentos carregados de tradição. " 

Durante o painel, a fiscal da Secretaria da Agricultura, Karla Oliz, ainda falou sobre a Lei do Leite e a regulamentação que está em curso. "A gente sabe que ela necessitará ser aperfeiçoada e ainda podemos mudar alguns pontos. Meses de discussão é pouco". (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Mudanças no ICMS preocupam setor industrial

Entre as diversas medidas que integram o pacote de combate à crise fiscal do Estado, anunciado pelo governador José Ivo Sartori na segunda-feira, as que mais preocupam os setores industriais gaúchos são as que mexem no ICMS. A intenção do Executivo é dar regime de urgência ao PL 214, parado desde o ano passado, que limita os benefícios de crédito presumido em 70%, além de antecipar em nove dias o recolhimento do imposto. Os sindicatos patronais argumentam que já trabalham sem margem e que, com as medidas, perderão vendas e reduzirão empregos. O projeto de maior impacto entre os dois, o PL 214, já foi enviado pelo Piratini à Assembleia Legislativa em 2015. O texto, porém, está parado na Comissão de Constituição e Justiça, que não deu parecer sobre o projeto. O documento determina que os benefícios de crédito presumido seriam limitados, até 2018, a 70% do concedido. 

O instrumento consiste, na prática, na redução das alíquotas de ICMS para setores específicos, com o objetivo de igualar a carga tributária com os concorrentes de outros estados. Em 2015, somando todos os setores, o total de créditos chegou a R$ 2,5 bilhões, 31% de todas as desonerações concedidas pelo Estado. Segundo o governo, a medida geraria um impacto de R$ 300 milhões por ano aos cofres públicos. Com o regime de urgência, o projeto entra na pauta da Assembleia Legislativa 30 dias após ser protocolado e deve ser votado antes dos demais. O documento ainda deixa aberto à decisão de o Executivo estabelecer exceções à medida. Entre os representantes de diversos segmentos, porém, a preocupação é que mudanças na área retirarão competitividade da indústria gaúcha. "O crédito presumido é uma questão de vida ou morte para as empresas. Já estamos atuando sem margem nenhuma, e no caso de onerar mais a produção, teremos muitas dificuldades", afirma o presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados no Estado (Sicadergs), Ronei Lauxen. 

O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (Sips), Rogério Kerber, salienta o objetivo do instrumento, que é de equalizar a situação com os outros estados, para defender que, na prática, a medida poderia gerar um efeito contrário ao desejado. "Isso pode acelerar a perda de competitividade com os concorrentes e, assim, levar à redução na arrecadação em curto prazo", projeta. Nessa linha, o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Darlan Palharini, é ainda mais enfático. "Isso vai invariavelmente levar à migração do parque industrial para outros estados, que cobram uma alíquota menor", projeta. Na visão dos industriais, embora reconheçam a situação precária das finanças gaúchas, o sentimento é de que o setor produtivo já deu a sua contribuição ao absorver o aumento da alíquota geral do ICMS de 17% para 18%, no início do ano. "Estamos cientes da situação de ajuste fiscal do Estado, mas já contribuímos ao abrir mão de parte do benefício no início do ano", acrescenta o representante do Sindicato das Indústrias de Vestuário (Sivergs), Henrique Vieira Gonzales. 

O empresário se refere à mudança na alíquota do setor têxtil, que, na última renovação do benefício, concordou em aumentá-la de 13% para 13,5%. Outros setores são mais cautelosos na análise. O vice-presidente da Associação das Indústrias de Móveis (Movergs), Rogério Francio, argumenta que não é possível fazer um julgamento, mesmo que a indústria seja prejudicada. "Lamentavelmente, a situação exige um remédio, que às vezes é amargo", afirma, acrescentando torcer para que o pacote funcione. O presidente da Fiergs, Heitor José Müller, também ressalta a necessidade das medidas, que, na sua opinião, foram adiadas por muito tempo por seu custo político. "Por outro lado, faz com que a gente tema por uma recessão maior do que esperávamos", argumenta. (Jornal do Comércio)

 
Fundesa faz repasse à OIE
O Fundesa, fundo criado no Rio Grande do Sul para complementar ações de desenvolvimento e defesa sanitária animal, anunciou ontem o repasse de 80 mil dólares à OIE. O ato aproveitou a presença da diretora-geral da entidade, Monique Eloit, no 5˚ Avisulat, em Porto Alegre. O aporte ajudará a fomentar ações desenvolvidas globalmente para combater enfermidades. Monique lembrou que investir em ações em outros países evita a propagação das doenças, inclusive retornos. (Correio do Povo)
 
 

“Temos a convicção de que 2017 precisa ser um ano diferente. O mercado de leite não pode seguir a mercê das estratégias de outros países. Precisamos de uma legislação que resguarde a produção”. O apelo foi feito pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, durante a abertura do 5º Avisulat, na noite de terça-feira (22/11), na Fiergs. Ao lado de dirigentes do setor industrial e empresarial, Guerra ainda falou sobre o pacote de cortes anunciado pelo governador José Ivo Sartori. “Apesar da situação financeira do Estado, não há espaço para onerar o setor lácteo, pois o que temos hoje de incentivo é somente para concorrer com os demais estados”, ressaltou. Ao finalizar sua fala, destacou a ação conjunta do setor lácteo, avicultura e suinocultura na promoção do Avisulat. “Se estamos juntos no Avisulat, é porque sabemos que, juntos, somos mais fortes e temos mais voz. Sigamos assim, de mãos dadas por uma produção competitiva, que alavancará a economia do nosso Rio Grande para fora dessa crise e, sem dúvida, trabalhará por um Brasil melhor”. 

Com a presença do secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, as autoridades fizeram discursos de união e ressaltaram as dificuldades que o agronegócio deve ter pela frente. "Tivemos dificuldade, mas assumimos o compromisso de fazer mais um evento para promover os setores. Agradecemos todas as empresas que estão aqui, pois valorizam a parceria. O Avisulat é um evento estratégico porque ocorre no final do ano e muito do que será falado aqui é uma preparação para o próximo”, afirmou o coordenador Geral AVISULAT, José Eduardo dos Santos.

O presidente da Fiergs, Heitor José Müller, também exaltou o conceito de união do Avisulat. "O evento é um belo exemplo da união dos setores, uma conjugação de interesses que deveria servir de exemplo para nossos políticos”.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado, Fábio Branco, representou o governador José Ivo Sartori e parabenizou os organizadores pelos esforços em realizar o evento. Branco comentou a situação econômica do Estado e afirmou que é necessário, mesmo na crise, que o governo seja atuante junto ao setor para modernizar ainda mais a produção. "Eventos como esse são importantes para trazer sugestões, ideias, informações e oportunidade de conhecimento para o país multiplicar as ações em sanidade", afirmou.

O Avisulat segue até amanhã (24/11). Na agenda desta quinta-feira, destaca-se o 3º Fórum Itinerante do Leite, que debaterá os rumos da competitividade. Na área de exposição, há empresas de todo o Brasil, além de China e França. Os Encontros Internacionais de Negócios reúnem 9 países que vieram conhecer o mercado brasileiro.

Crédito: Carolina Jardine

 

 
Dentro do pacote de medidas anunciadas pelo governo do Estado, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) informa que não há espaço para medidas que aumentem a tributação no setor. A manifestação se refere a um dos projetos que prevê a redução de 30% nos créditos fiscais presumidos entre 2016 e 2018. Na avaliação do Sindilat, essa proposta é a volta do PL 214, apresentado pelo governo do Estado em 2015 e que não evoluiu na Assembleia Legislativa.
 

O Sindilat entende que o setor lácteo tem que ficar fora das medidas do pacote, uma vez que a situação financeira das indústrias e dos produtores é muito pior do que a do ano passado, quando o PL 214 foi apresentado pela primeira vez. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o setor passa por muitas dificuldades em virtude do crescimento das importações e da situação econômica geral do país. "Não há margem para tributar algo a mais no leite. Os benefícios fiscais que temos é simplesmente para poder ter condições de concorrer com os outros estados e não para ter vantagem sobre eles", explicou Guerra.

Empresários do agronegócio nacional deram início nesta terça-feira (22/11) ao Avisulat 2016, evento que reúne debates e exposição de maquinário e tecnologia para o setor leiteiro, suinocultura e avicultura. Já nesta tarde, os estandes de expositores estavam lotados de interessados em debater sobre os rumos da produção e realizar transações internacionais. Um dos estantes mais procurados era o Centro de Negócios Internacionais, onde comitivas negociavam a produção brasileira.

No estande do Sindilat, localizado no Centro de Evento da FIERGS, onde ocorre o 5º Avisulat, o presidente Alexandre Guerra recebeu fornecedores e conversou com autoridades. Entre as autoridades presentes neste primeiro dia de evento estavam o secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo, o superintendente regional do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Roberto Schroeder, e a diretora geral da Organização Mundial da Saúde Animal, Monique Eliott.

Nesta quarta-feira (23/11), o Sindilat promove encontro com lideranças municipais a partir das 8h45min. No turno da tarde, médicos, nutricionistas e engenheiros de alimentos se reunirão em um simpósio inovador para debater a importância do leite para o organismo humano. O "Simpósio Sobre Versatilidade dos Lácteos em Incorporar Mais Propriedades Funcionais ou de Saúde" começará às 14h.

Crédito: Carolina Jardine

Pioneiro no país, o Rio Grande do Sul lançou na tarde desta segunda-feira (21/11) o programa Agro+RS. Detalhado às lideranças de vários setores do agronegócio, o programa tem a finalidade de reduzir a burocracia dos processos ligados ao setor, assim como trazer maior competitividade à agricultura gaúcha. 

Presente na solenidade, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, parabenizou a iniciativa, uma vez que a colabora na redução da burocracia e traz maior competitividade ao setor lácteo. Para ele, essa é uma oportunidade para gerar as condições de crescimento do segmento de uma maneira mais ágil. “É um projeto que nasce de maneira aberta, permitindo o seu constante aperfeiçoamento. “Por exemplo, atualmente o produtor precisa encaminhar notas dos seus envios e, ao mesmo tempo, as indústrias também. Esse é um exemplo claro do que pode ser feito, se essa nota for unificada”, citou ele.
Segundo o secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo, até o momento foram recebidas 218 demandas, sendo que 73 foram internas (dentro do governo) e outras 145 externas (de entidades). Destas, 23 já foram solucionadas ou encaminhadas. O Sindilat colaborou com o projeto repassando demandas, como a simplificação de alguns procedimentos burocráticos. “Queremos o agronegócio mais ágil, mais produtivo e mais sustentável”, afirmou Polo. Atualmente, o setor representa 50% do PIB gaúcho. Ao parabenizar a iniciativa gaúcha, o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, parabenizou o RS por ser o primeiro a avançar no projeto. Disse que outros 20 estados estão discutindo as suas versões do projeto nacional Agro+.

 

Evento reuniu lideranças do setor no Palácio Piratini Crédito: Daniela Barcellos/Palácio Piratini

 

 

Porto Alegre, 21 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.394

 

 Agro+RS trará competitividade ao agronegócio

Pioneiro no país, o Rio Grande do Sul lançou na tarde desta segunda-feira (21/11) o programa Agro+RS. Detalhado às lideranças de vários setores do agronegócio, o programa tem a finalidade de reduzir a burocracia dos processos ligados ao setor, assim como trazer maior competitividade à agricultura gaúcha. 

Presente na solenidade, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, parabenizou a iniciativa, uma vez que a colabora na redução da burocracia e traz maior competitividade ao setor lácteo. Para ele, essa é uma oportunidade para gerar as condições de crescimento do segmento de uma maneira mais ágil. "É um projeto que nasce de maneira aberta, permitindo o seu constante aperfeiçoamento. "Por exemplo, atualmente o produtor precisa encaminhar notas dos seus envios e, ao mesmo tempo, as indústrias também. Esse é um exemplo claro do que pode ser feito, se essa nota for unificada", citou ele. 

Segundo o secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo, até o momento foram recebidas 218 demandas, sendo que 73 foram internas (dentro do governo) e outras 145 externas (de entidades). Destas, 23 já foram solucionadas ou encaminhadas.  O Sindilat colaborou com o projeto repassando demandas, como a simplificação de alguns procedimentos burocráticos. "Queremos o agronegócio mais ágil, mais produtivo e mais sustentável", afirmou Polo. Atualmente, o setor representa 50% do PIB gaúcho. Ao parabenizar a iniciativa gaúcha, o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, parabenizou o RS por ser o primeiro a avançar no projeto. Disse que outros 20 estados estão discutindo as suas versões do projeto nacional Agro+. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Evento reuniu lideranças do setor no Palácio Piratini 
Crédito: Daniela Barcellos/Palácio Piratini
 
 
Fonterra eleva previsão para preço do leite ao produtor

A cooperativa de lácteos neozelandesa Fonterra elevou na sexta-feira a previsão para o preço do leite ao produtor na safra 2016/17 em 75 centavos de dólar neozelandês, para 6,00 dólares neozelandeses por quilo de sólidos de leite. Quando combinado com as previsões de ganhos por ação no ano fiscal 2017, de 50 a 60 centavos de dólar neozelandês, o pagamento total disponível aos produtores na atual safra deve ficar entre 6,50 e 6,60 dólares neozelandeses antes de retenções, informou a Fonterra em comunicado.

O chairman da Fonterra, John Wilson, disse, em comunicado, que o aumento reflete a melhora no preço do leite desde setembro depois "do gradual reequilíbrio da oferta e da demanda global" do produto. "Temos visto produção em queda em importantes regiões exportadoras, particularmente Europa e Austrália, e um declínio sem precedentes na oferta de leite na Nova Zelândia devido à primavera mais úmida do que o normal em muitas regiões", afirmou na nota. Ele acrescentou que a demanda continua firme. Como resultado desse cenário tem havido uma melhora constante nos preços globais das commodities lácteas, o que levou ao aumento na previsão [para as cotações].

Na sexta-feira, a Fonterra também atualizou os dados de seu desempenho no primeiro trimestre deste ano. Segundo a cooperativa, a receita no período foi de 3,8 bilhões de dólares neozelandeses, 6% superior à do primeiro trimestre do ano anterior.

Conforme a Fonterra, os volumes de vendas no primeiro trimestre subiram 2%, para 4,9 bilhões de litros equivalente leite, enquanto a margem bruta ficou em 22% no período, praticamente inalterada.

O CEO Theo Spierings disse, em comunicado, que os ganhos de receita no primeiro trimestre refletiram o crescimento de volume e margem em todo o negócio e foco contínuo no controle dos custos. (As informações são do Valor Econômico)

Lácteos

Os temores de uma escassez de queijo e manteiga, como resultado da redução da oferta de leite, já começaram a se materializar, os fornecedores têm alertado. Os preços de atacado  da manteiga, já elevados, aumentaram em mais 6% de setembro a outubro, para £3.750/tonelada [AHDB Dairy] devido à baixa oferta, e estavam agora a mais de £4.000/tonelada, de acordo com um importante fornecedor. 

Os preços do Cheddar permaneceram acima de £3.000/tonelada, com alguns produtores de queijo "utilizando o leite do queijo, para manter a oferta de manteiga no curto prazo", acrescentou outra fonte, informando que os fornecedores de queijos para as escolas do Sudoeste já estavam com escassez. "Também há preocupação real de que quando a demanda por creme no Natal começar,  o varejo no Reino Unido não terá manteiga suficiente", advertiu a fonte. "É um enorme volume e, normalmente tira toda a gordura de dezembro do mercado. Este ano, no entanto, simplesmente não existe abastecimento. Ou não haverá creme agora, ou não haverá manteiga mais tarde. Essa é a escolha. "

A oferta de leite continuou a ser um problema enorme, disse outro fornecedor, que concordou que simplesmente não há "quantidade suficiente de queijo ou manteiga no sistema". E isso, junto ao aumento no custo de produção de cerca de 1,5 centavos/litro devido aos custos com a importação, diante da desvalorização da libra. Houve uma série de aumentos do preço ao produtor na última quinzena.

Semana passada a Cheesemaker Barber anunciou aumento de 6 centavos/litro de agora até fevereiro. A opção das três maiores indústrias de laticínios abalaram o mercado, estabelecendo um preço mínimo de 30 centavos/litro para a produção de outubro, enquanto aguardam o anúncio da Lactalis para o aumento de preços aos seus fornecedores de leite e a pressão das varejistas.  "Esperamos que estes aumentos de preços parem no primeiro trimestre do próximo ano, o que provavelmente não ocorrerá, a menos que tenhamos melhoria na oferta de leite ", disse um fornecedor. "Um inverno rigoroso poderá tornar as coisas ainda piores para o abastecimento." (The Grocer - Tradução Livre: Terra Viva)

 
 
Sistema de nutrição para bezerras leiteiras vence a Final Juiz de Fora do Ideas for Milk
 
Systech Feeder, um sistema de nutrição em tempo real para bezerras leiteiras, foi o vencedor da etapa de Juiz de Fora do primeiro desafio de startups voltado exclusivamente para soluções para a cadeia produtiva do leite. A proposta, que vai disputar a final nacional do desafio, em Brasília, no mês de dezembro, foi desenvolvida pela equipe Salvati & Morais. Os representantes da startup são Gustavo Salvati, aluno de doutorado no programa de pós-graduação em Ciência Animal e Pastagens da Esalq/USP; o professor titular na área de zootecnia no Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Itapina, Nilson Morais Júnior; e os estudantes Klerio Silva Rocha, Wildson Batista Groner, Lucas Reichelm Costa e Igor Gonçalves de Souza Salvati. A final local do concurso foi realizada na noite do dia 17, no Anfiteatro da Faculdade de Direito da UFJF.

O Systech feeder é um sistema integrado hardware/software que monitora em tempo real o consumo de concentrados de bezerras. Seu propósito é definir o momento do desaleitamento, otimizar tempo e mão-de-obra, promover ganho em desempenho e reduzir custo alimentar com gerenciamento eficiente via dispositivos fixos e móveis. A ideia de desenvolver o sistema teve como base a experiência do professor Nilson Morais Júnior, que observou a ausência de tecnologias para facilitar o fornecimento de ração, o desaleitamento e o monitoramento da nutrição de bezerras leiteiras. O docente destaca que a única existente é o alimentador coletivo (leite e ração), o qual ainda não tem grande adesão pelos produtores devido ao seu preço e por não apresentar um controle do consumo de concentrados adequado. "O Systech Feeder atende a um amplo espectro de fazendas que utilizam casinhas tropicais, sistema argentino e bezerreiros individuais", afirmou.

Segundo Lucas Reichelm, o desenvolvimento de sistema de controle alimentar tem como bases tecnológicas o dispositivo de fornecimento de concentrado, o sensor propriamente dito e a tecnologia de transmissão de informações, que é o software de gerenciamento e mecanismos de disponibilização das informações. O dispositivo de fornecimento de concentrado será adaptável a diversos sistemas individuais de criação de bezerras leiteiras na fase de aleitamento. "O software de gerenciamento poderá gerar em tempo real e armazenar dados do consumo diário, número de refeições, consumo acumulado, consumo médio nos três dias anteriores. Além do mais, alertar quanto ao aumento ou reduções bruscas no consumo, momento do desaleitamento e necessidade de reposição de concentrado", explicou.

Além da Salvati & Morais, participaram da final local as propostas: Milkup App (Italo Gama Pacheco), Icow (Gestão de Rebanhos Leiteiros), Scanner Bovino (UFJF) e Sistema de Monitoramento da Acidez do Leite desde a Ordenha ao Laticínio (IF Sudeste - Campus JF). A decisão da etapa de Juiz de Fora foi a segunda final local do Ideas for Milk. A proposta SCL Rota - Sistema de Coleta de Leite foi a vencedora da final da etapa de Belo Horizonte, realizada no dia 12. As próximas finais locais são:

Viçosa (MG) - 22/11, às 17, no Centev (Centro Tecnológico de Desenvolvimento regional de Viçosa)
Lavras (MG) - 23/11, às 17h, no InovaCafé, na Universidade Federal de Lavras (UFLA)
Porto Alegre (RS) - 25/11, às 17h, no Global TecnoPUC
São Carlos (SP) - 28/11, às 17h, no auditório da Embrapa Instrumentação Tecnológica
Campinas (SP) - 29/11, às 17h, no auditório da Embrapa Informática Agropecuária
Piracicaba (SP) - 30/11, às 17h, no auditório central da Esalq/USP
A final nacional acontecerá no dia 13 de dezembro em Brasília. ((Milkpoint)

 

AVISULAT
A cadeia do setor de aves, suínos e leite se reúne de amanhã a quinta-feira na Capital para fazer negócios, apresentar inovações e pesquisas e debater demandas dos três segmentos. O 5º Avisulat será realizado no Centro de Eventos da Fiergs. Logística, saúde, tributos e alimentação são alguns dos temas que serão debatidos. Um dos principais nomes da programação é o da diretora-geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Monique Eliot. (Zero Hora)
 

Um grupo de especialistas da área da saúde, como médicos e nutricionistas, participará de simpósio sobre os benefícios dos produtos lácteos e irá desvendar alguns dos tabus relacionados ao leite. O encontro ocorrerá durante o 5º Avisulat, na próxima quarta-feira (23/11), a partir das 14h, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. O "Simpósio Sobre Versatilidade dos Lácteos em Incorporar Mais Propriedades Funcionais ou de Saúde" é promovido pelo Sindilat e pela Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN) e tem o apoio da Farsul, Fetag, Mapa e Seapi. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o simpósio tem grande relevância, uma vez que busca esclarecer aos consumidores sobre os mitos ligados ao leite. “É uma oportunidade para ouvirmos especialistas e as suas análises sobre essas questões tão importantes para os consumidores”, afirmou.
A programação contará com a presença de profissionais da área da saúde e alimentos e que estarão distribuídos em dois grupos de discussão. No primeiro bloco, o médico nutrólogo e coordenador do evento, Carlos Alberto Werutsky, falará sobre as propriedades funcionais do leite, e a professora Ana Lúcia Barretto Penna mostrará as diferenças nutricionais do leite pasteurizado e do UHT.

Já a nutricionista e presidente da SBAN, Olga Amâncio, irá desmistificar o receio que muitos consumidores têm em relação à lactose. Após o milkbreak, a nutricionista Márcia Terra abordará os conflitos de interesses entre a academia e o mercado. Em seguida, está previsto o painel ‘Lácteos com baixos teores: sódio e gorduras saturadas’, sob o comando do médico nutrólogo Paulo Henkin. E para encerrar as discussões, a doutora em nutrição Geórgia Castro falará sobre os lácteos enriquecidos com micronutrientes de interesse.

O simpósio se destina a estudantes e profissionais da área da saúde preocupados com a qualidade, higiene e segurança dos componentes de uma alimentação saudável e integra a programação do 5º Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios 2016 (5º Avisulat), que ocorre de 22 a 24 de novembro.

Após duas edições no Interior, o Fórum Itinerante do Leite será realizado pela primeira vez em Porto Alegre, tendo como foco o debate da competitividade. O evento ocorre durante o 5º Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (Avisulat), nesta quinta-feira (24/11), no Centro de Eventos da Fiergs, a partir das 8h45min. Com realização do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Conselho Técnico Operacional da Pecuária Leiteira (CTOPL) e Emater, a 3ª edição dá continuidade ao ciclo iniciado em Ijuí, no primeiro semestre deste ano, e que também passou por Santa Maria. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, acredita que a iniciativa é muito importante para o alinhamento das questões com as indústrias, agricultores e universidade acerca do setor lácteo.

Na oportunidade, a Emater vai apresentar o programa Gestão Sustentável da Propriedade Rural, que busca oferecer assistência técnica na administração das propriedades aos agricultores. Além disso, está previsto o lançado o livro 1º Fórum Estadual do Leite, que teve como pauta a Lei do Leite, sancionada pelo governador José Ivo Sartori, em junho deste ano. As mudanças provocadas pela medida aumentaram o compromisso das indústrias e principalmente dos transportadores de leite sobre a rastreabilidade do produto que chega aos consumidores. Aos produtores, a lei não tem mudança significativa, até porque o mesmo deve cumprir a legislação do Rispoa e a IN 62.

O evento contará ainda com o relato de produtores da realidade das pequenas propriedades rurais, assim como os desafios que enfrentam, além de cases de produtores assistidos. A programação contará com a apresentação do Leitec e de uma mesa redonda com a presença da Emater e do Senar.

Confira a programação completa

3º Fórum Itinerante do Leite - 24/11 (quinta-feira)

8h45min – Abertura
9h – Relato dos Fóruns Itinerantes
9h10min – Lançamento do Livro 1º Fórum Estadual do Leite
9h20min - Apresentação do Programa de Gestão Sustentável da Propriedade Rural – Emater-RS/SDR
10h – Relato de produtores – Como ter sucesso com o leite na pequena propriedade rural
10h40min – Apresentação Leitec – Senar
11h10min – Case de produtores assistidos
11h50min – Mesa redonda: Programa Emater/RS e Senar
12h30min – Encerramento

 
Carolina Jardine
 
 
 

Porto Alegre, 18 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.393

 

​  Especialistas debatem potencial nutricional do leite no Avisulat
Um grupo de especialistas da área da saúde, como médicos e nutricionistas, participará de um simpósio sobre os benefícios dos produtos lácteos e irá desvendar um pouco sobre os tabus atuais relacionados ao leite. O encontro ocorrerá durante o 5º Avisulat, na próxima quarta-feira (23/11), a partir das 14h, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. O "Simpósio Sobre Versatilidade dos Lácteos em Incorporar Mais Propriedades Funcionais ou de Saúde" é promovido pelo Sindilat e pela Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), e tem o apoio da Farsul, Fetag, Mapa e Seapi. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o simpósio tem grande relevância, uma vez que busca esclarecer os consumidores sobre muitos tabus e mitos ligados ao leite. "É uma oportunidade para ouvirmos especialistas e as suas análises sobre essas questões que são tão importantes para os consumidores", afirmou.   
A programação contará com a presença de seis profissionais da área da saúde e alimentos, que estarão distribuídos em dois grupos de discussão. No primeiro bloco, o médico nutrólogo Carlos Alberto Werutsky, que participa da coordenação do evento, falará sobre as propriedades funcionais do leite e a professora Ana Lúcia Barretto Penna mostrará as diferenças nutricionais do leite pasteurizado e do leite UHT. 
Já a nutricionista e presidente da SBAN, Olga Amâncio, irá desmistificar o receio que muitos consumidores adquiriram relacionado à lactose. Após o Milkbreak, a nutricionista Márcia Terra abordará os conflitos de interesses entre a academia e o mercado. Em seguida, está previsto o painel 'Lácteos com baixos teores: sódio e gorduras saturadas', sob o comando do médico nutrólogo Paulo Henkin. E para encerrar as discussões, a palestra doutora em nutrição Geórgia Castro sobre os lácteos enriquecidos com micronutrientes de interesse. 
O simpósio se destina a estudantes e profissionais da área da saúde preocupados com a qualidade, higiene e segurança dos componentes de uma alimentação saudável e integra a programação do 5º Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios 2016 (5º Avisulat), de 22 a 24 de novembro. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 

 
Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 17 de Novembro de 2016 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Outubro de 2016 e a projeção dos preços de referência para o mês de Novembro de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)

 
 

Recuperação nos preços do leite nos EUA continuará, afirma Dean Foods

Os preços do leite nos Estados Unidos terminarão o ano com firmeza, disse a maior processadora de lácteos do país, Dean Foods, após a última série de sinais positivos aos mercados de lácteos no país (recuperação na produção de queijos e leite em pó). A Dean Foods previu preços para o leite classe 1 (em média US$ 36,40 por 100 quilos em dezembro), recuperando-se em 11,7% com relação ao mês anterior - apesar de permanecer marginalmente baixo com relação ao ano anterior. O aumento estenderia o aumento nos preços com relação ao menor valor alcançado de US$ 28,97 por 100 quilos em junho, à medida que o mercado americano lidou com volumes do aumento sazonal na produção, contra uma queda no mercado mundial ainda nos estágios iniciais de recuperação.

A previsão vem em meio a sinais positivos de outras partes do mercado de lácteos dos Estados Unidos, com os futuros no mercado spot de cheddar (barrels), por exemplo, aumentando em 55,67 centavos, para US$ 4,10 por quilo. De fato, a produção de queijos dos Estados Unidos em setembro alcançou 445 milhões de quilos, um recorde para o mês, enquanto a produção de leite em pó desnatado alcançou 56,97 milhões de quilos, o maior dado para setembro em 54 anos. E, de acordo com o Conselho de Produtores de Leite, "os fundamentos no mercado de manteiga também estão um pouco otimistas". "Apesar do creme ainda estar abundante nas regiões central e ocidental dos Estados Unidos, as ofertas estão caindo no leste".

As previsões da Dean Foods vieram à medida que o grupo revelou uma queda de 28%, para US$ 14,53 milhões, nos lucros no trimestre de julho a setembro, com as receitas caindo em 3,4%, para US$ 1,96 bilhão, refletindo preços menores que no ano anterior. Entretanto, os lucros vieram em US$ 0,37 por ação, um pouco maior do que os US$ 0,36 previsto por analistas. A Dean Foods está planejando mudar seu negócio em direção a produtos de leite e sorvete de marca que comandam mais lucros, à medida que o consumo de leite cai.
A companhia disse que houve um "contínuo crescimento" no leite com sabor e um aumento de 14% no sorvete, direcionados principalmente pela aquisição da Friendly's. Uma "inovação robusta em sorvetes para 2017" foi prevista, disse a companhia. (As informações são do Agrimoney, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Languiru é reconhecida como a 2ª maior cooperativa de produção do Estado

A Cooperativa Languiru, com sede em Teutônia, mais uma vez integra o ranking 500 Maiores do Sul - Grandes & Líderes, projeto da Revista Amanhã e PwC Brasil, cuja divulgação ocorreu na edição no. 319/2016. O periódico destaca as empresas líderes do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, além das 500 empresas consideradas emergentes, tomando como referência seu desempenho econômico no exercício de 2015.

Levando em conta especificamente as cooperativas de produção gaúchas que integram o ranking divulgado pela Revista Amanhã, a Languiru é a 2ª colocada, atrás apenas da Cotrijal, de Não-Me-Toque. Também figura na 46ª posição entre as maiores empresas do Rio Grande do Sul, cooperativas ou não (era 49ª no ranking anterior). Além disso, passou da 129ª posição para a 118ª no ranking que considera as maiores empresas da Região Sul do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). A Languiru ainda figura no ranking das 50 maiores receitas líquidas do Rio Grande do Sul, ocupando a 35ª posição, superando R$ 1 bilhão em 2015, variação de 17,22%. Numa análise mais criteriosa do ranking, a Languiru também surge como a maior empresa com sede no Vale do Taquari.

"Depois dos vendavais"
O diretor de redação da Revista Amanhã, Eugênio Esber, que assina o editorial da edição, ressalta que "a safra de balanços mostra que a grande maioria das empresas ingressou em 2016 trazendo um legado oneroso, produto da brutal recessão que fez o PIB brasileiro derreter 3,8% em 2015". Para ele, "o desemprego e a estagnação dos negócios transportaram as companhias para um cenário que só tem paralelo em uma realidade que muitos gestores nem chegaram a conhecer - a depressão instaurada 26 anos atrás pelo Plano Collor, ao impedir que cidadãos e empresas tivessem acesso ao dinheiro aplicado no banco".

Sobre o cenário econômico futuro, Esber escreve que, aparentemente, os níveis de confiança na economia brasileira voltam a subir, e é possível esperar que 2016 já configure um início de recuperação. "A grande crise de 2015 deverá ser saudada, no futuro, como o grande laboratório a partir do qual o Brasil dobrou sua aposta no que efetivamente constrói riqueza e prosperidade social: livre mercado, Estado eficiente e instituições fortes para defender a jovem, mas vigorosa, democracia brasileira", conclui em seu editorial.

Em texto assinado pelo secretário de redação Marcos Graciani, destaque para a importância do setor agropecuário para a economia brasileira. "O PIB industrial caiu 6,2% e o dos serviços, que tem maior peso no Produto Interno Bruto, encolheu 2,7%. Menos mal para o país, e principalmente para o ambiente econômico do Sul, que o PIB agropecuário sustentou uma expansão de 1,8%. Não chegou a ser uma salvação da lavoura, mas atenuou consideravelmente o impacto de um ano duríssimo. Em um ano no qual o PIB (nacional) recuou nada menos que 3,8%, a maior redução desde 1990, a prioridade foi manter o ritmo dos negócios", escreve.

A repórter Laura D'Angelo faz uma análise do ranking das 100 maiores do Rio Grande do Sul. Considerando que "nem sempre o campo salva", ela projeta que até o agronegócio tem registrado quedas na produção este ano e não conseguirá amenizar o recuo do PIB do Rio Grande do Sul como em 2015. Em seu texto ela ressalta que "para um Estado com saúde financeira e fiscal debilitadas, a agropecuária ganhou ares de oásis no deserto. O campo amenizou a queda de 3,4% do PIB gaúcho e foi o único setor que cresceu em 2015 (13,6%)". Paralelamente a isso, ela acrescenta que a agropecuária é responsável por 10% da riqueza produzida no Rio Grande do Sul, "chave para o desenvolvimento de outros segmentos".

No ranking das 500 Maiores do Sul, o setor de alimentos e bebidas detém a maior soma de receita líquida, ultrapassando R$ 87,6 bilhões, com a representatividade de 36 empresas. As cooperativas de produção, com 23 representantes, somam receita líquida superior a R$ 53 bilhões e aparecem entre as mais eficientes em 2015, com rentabilidade de 3,45%.

Como é feito o ranking
A fonte são os balanços financeiros oficiais publicados pelas empresas. O critério de classificação é um indicador exclusivo conhecido como Valor Ponderado de Grandeza (VPG), resultado da soma do patrimônio líquido (50%), receita líquida (40%) e resultado (10%).

Crescimento, geração de emprego e renda
Para o presidente da Languiru, Dirceu Bayer, o desempenho positivo e a evolução da cooperativa no ranking refletem a confiança e dedicação de todos os associados e colaboradores. "Anualmente integramos o ranking das maiores empresas do Sul do Brasil, e isso nos dá a convicção de que estamos no rumo certo. Assim como a Languiru tem evoluído, também percebemos o crescimento dos nossos produtores associados e das comunidades onde a cooperativa está presente. Essa é a premissa do cooperativismo, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da região", disse.

Sobre o atual cenário econômico, Bayer ressalta a necessidade da união de esforços. "A cooperativa é feita por pessoas e todos precisamos juntar forças, o que é essencial para superarmos as dificuldades impostas pelo atual cenário econômico. O Brasil vive a maior crise econômica e política da sua história, e o setor do agronegócio é muito atingido. A Languiru está fazendo o seu dever de casa e, apesar de todas as dificuldades, estamos satisfeitos, pois queremos o melhor para a Languiru", afirma.

"É difícil crescer em plena crise, mas nossas unidades industriais seguiram produzindo e vamos colher os resultados disso quando a economia melhorar. Quando tudo isso passar, vamos estar muito melhores, pois aproveitamos a crise para fazer o que precisa ser feito", conclui Bayer.

União de esforços
O vice-presidente da Languiru, Renato Kreimeier, também avalia a evolução da cooperativa. "Na última década a Languiru cresceu muito e resgatou sua credibilidade no mercado, fruto da gestão e do trabalho comprometido de todos os colaboradores e associados. A marca Languiru está cada vez mais consolidada no mercado nacional e internacional, tornando-se referência em produtos diferenciados e de qualidade." Para ele, esse trabalho de grande responsabilidade "contribui significativamente para a fidelização de associados e clientes".

Sobre o atual cenário econômico de extremas dificuldades, Kreimeier reafirma o crescimento da Languiru apesar da crise brasileira. "Queremos ser a melhor opção como cooperativa para associados e clientes. Mesmo diante de todas as adversidades, crescemos cerca de 17%, e embora soframos com o atual cenário, com o trabalho de todos, eficiência e produtos de qualidade, marcamos forte presença no mercado. No momento de crise também é preciso ter coragem, aliada à competência e ao profissionalismo. Isso é administrar, fazendo as mudanças quando forem necessárias para o bem da Languiru. Crises sempre vão existir, mas precisamos acreditar no nosso potencial", ressalta. (Assessoria de Imprensa Languiru)

Presidente Dirceu Bayer (e) e vice-presidente Renato Kreimeier comemoram desempenho da cooperativa e dividem o reconhecimento concedido à Languiru com associados e colaboradores
Crédito: Leandro Augusto Hamester
 
Santa Clara recebe Top de Marketing

A Santa Clara foi premiada com mais um Top de Marketing. O projeto Plantando o Bem foi o vencedor da categoria Agronegócio. O diretor administrativo e financeiro da Cooperativa, Alexandre Guerra, recebeu o troféu das mãos do presidente do Júri do Top de Marketing, Arthur Bender, na cerimônia de premiação que aconteceu na noite de quinta-feira, 15 de novembro, no Barra Shopping Sul, em Porto Alegre.

O case vencedor foi desenvolvido pela Santa Clara em 12 escolas de Carlos Barbosa entre os meses de junho e agosto. Os estudantes participaram de atividades teóricas e práticas sobre a importância do meio ambiente, alimentação saudável, da agricultura familiar e de hábitos sustentáveis. 

A primeira etapa foi realizada junto a funcionários da Cooperativa, alunos e comunidade dentro do programa Compartilhar, que desenvolve ações nas regiões onde a Santa Clara está presente com associados.

Este é o sétimo Top de Marketing ADVB que a Santa Clara conquista. Em outubro, o Projeto Plantando o Bem também recebeu o Prêmio Ocergs de Cooperativismo. (Assessoria de Imprensa Santa Clara)

 
Na foto, o diretor administrativo e financeiro da Cooperativa Santa Clara, Alexandre Guerra, recebe o troféu das mãos do presidente do Júri do Top de Marketing, Arthur Bender. 

Crédito: Denison Fagundes

 

Frase do dia
"O problema é que mais uma vez estaremos vendendo o futuro para pagar o passado". De Leonardo Busatto, do Tesouro do Rio Grande do Sul, sobre proposta de formação de fundos com recebíveis e ativos dos Estados. (Valor Econômico)