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A embaixada do Uruguai no Brasil mediará tratativas para maior integração entre os países para comercialização de produtos lácteos a mercados que são de interesse comum. O encaminhamento ocorreu durante reunião entre representantes do setor e o embaixador do Uruguai no Brasil, Gustavo Vanerio, nesta quinta-feira (14/12), em Brasília.

O secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, participou do encontro, que foi mediado pelo deputado Covatti Filho e também contou com representantes da CNA, OCB, Fetag, Contag, G100 e Viva Lácteos. Segundo Palharini, o embaixador se comprometeu de encaminhar o pleito para Montevidéu.

Outra pauta comum é um acordo com a União Europeia, que quer definir com o Mercosul a identificação geográfica de cada produto, medida que implicaria na mudança de nomenclatura de alguns queijos, como o parmesão e gruyère. “Há um consenso entre Brasil e Uruguai de que isto não pode ser acordado porque prejudicaria o setor nos dois países”, pontua Palharini.

Foto: Roberto Soso

Porto Alegre, 14 de dezembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.641

 

  Embaixador do Uruguai no Brasil vai mediar maior integração entre os setores lácteos dos países

A embaixada do Uruguai no Brasil mediará tratativas para maior integração entre os países para comercialização de produtos lácteos a mercados que são de interesse comum. O encaminhamento ocorreu durante reunião entre representantes do setor e o embaixador do Uruguai no Brasil, Gustavo Vanerio, nesta quinta-feira (14/12), em Brasília. 

O secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, participou do encontro, que foi mediado pelo deputado Covatti Filho e também contou com representantes da CNA, OCB, Fetag, Contag, G100 e Viva Lácteos. Segundo Palharini, o embaixador se comprometeu de encaminhar o pleito para Montevidéu. 

Outra pauta comum é um acordo com a União Europeia, que quer definir com o Mercosul a identificação geográfica de cada produto, medida que implicaria na mudança de nomenclatura de alguns queijos, como o parmesão e gruyère. "Há um consenso entre Brasil e Uruguai de que isto não pode ser acordado porque prejudicaria o setor nos dois países", pontua Palharini. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Crédito: Roberto Soso

Uruguai -A cada dia somos mais caros e menos competitivos

O presidente da Sociedade de Produtores de Leite de Florida, Horacio Rodríguez, disse que o setor continua reclamando a criação de um fundo de garantia para atender à demanda dos produtores de leite endividados, mas também para todo o setor rural. Também comentou que com o aumento de impostos que começará a vigorar em janeiro, a situação irá se agravar. "Cada dia somos mais caros e menos competitivos", disse.

"Nós, os produtores de leite, estamos extremamente preocupados. Faz mais de dois anos que estamos trabalhando para a criação do fundo", disse Rodríguez. Em declarações ao jornal local El Heraldo o produtor e sindicalista acrescentou que a elevação de tarifas nos preocupa" porque cada vez que existe aumento desse tipo "o setor perde competitividade". A situação "é mais grave" para a produção de leite.

"Com a Federação Rural está sendo realizado um trabalho e na quarta-feira (hoje) será realizada uma reunião com a Federação no Parlamento para ver se podemos conseguir algo, não somente para os produtores, mas, para todo o país. Cada dia que passa somos mais caros e menos competitivos", lamentou.

Fundo de Garantia
Rodríguez lembrou que o Ministério da Pecuária "apresentou uma nova lei sobre a criação de um fundo de US$ 30 milhões, um fundo de garantia para trabalhar com o tema endividamento, para que os produtores endividados possam usá-lo, porque irá melhorar as garantias e haverá prolongamento da dívida de dois, para oito anos. Estamos de acordo com o projeto, ainda que precise de algumas mudanças, e foi o que as entidades do setor lácteos fizeram. Na semana passada estivemos na Comissão de Pecuária do Parlamento com uma demanda muito importante, e mencionamos a injustiça desse projeto porque está contemplando todos os produtores endividados, mas, os produtores que por distintas razões, seja porque venderam o capital, ou não quiseram se endividar, não serão contemplados. Nossa proposta é que estes últimos também sejam atendidos nesse fundo de garantia", concluiu. (TodoElCampo - Tradução livre: Terra Viva)

Peru: produção nacional fornecerá 100% do consumo interno de leite

A produção nacional de leite do Peru fornecerá 100% do consumo interno do país. Isso graças ao Plano Nacional de Desenvolvimento da Pecuária que vem executando suas especificações, por meio da Direção Geral de Pecuária (DGGA). A Comissão Agrária do Legislativo, informou que - se este ano a produção de leite for de 1,9 milhões de toneladas - até 2021, ela aumentará para 2,7 milhões, chegando a 4,4 milhões de toneladas até 2027.

"Com este plano, buscamos converter o Peru em um país com uma produção pecuária próspera, competitiva e inserida no mercado nacional e internacional. Nossa produção de leite será capaz de abastecer adequadamente o mercado interno", enfatizou o ministro. Ele destacou que, para alcançar esse objetivo, vem sendo trabalhado a associatividade e o treinamento de produtores pecuários por meio da Serviagro, bem como, a expansão das forragens e implementação do plano de pastagens cultivadas com alfafa, o que triplicará o número de gado nas áreas altas andinas.

"Para isso, trabalhamos em coordenação com os governos locais e assinamos 239 acordos. Estamos empenhados em alcançar o desenvolvimento de uma pecuária sustentável", disse Hernandez.

Ele acrescentou que - até o fim de 2017 - o objetivo é instalar 25.500 hectares de pastagens cultivadas, enquanto em 2021 esse número aumentará para 150 mil hectares, beneficiando 187.500 famílias produtoras de gado em 21 departamentos do país. "Desta forma, ele enfatizou, será possível conseguir até 2027 uma vaca que produza 9,8 litros de leite por dia. A média atual é de 6 litros".

Ele também anunciou que o Plano Nacional de Desenvolvimento da Pecuária 2017-2027 planeja instalar cinco novas usinas de processamento nas regiões de Lima, La Libertad, Arequipa, Puno e Cajamarca, para as quais serão destinados 10 milhões de soles (US$ 3,08 milhões). A isso se adiciona o investimento de 5 milhões de soles (US$ 1,54 milhão), para a melhoria das 25 fábricas de produtos lácteos que operam em nove regiões do país, mas não em todas as suas capacidades.

Essas ações, segundo ele, resultarão em maiores rendimentos para famílias rurais. Durante seu discurso no Parlamento, ele finalmente esclareceu que o objetivo do governo é promover a produção de leite e produtos lácteos, atender a demanda doméstica e depois disso, também olhar para o mercado internacional. 

Em 11/12/17 - 1 Novo Sol Peruano = US$ 0,30862
3,23088 Novo Sol Peruano = US$ 1 (Fonte: Oanda.com) 
(As informações são do DiarioaHora.pe, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

Fonterra reduz previsão do preço do leite

A volatilidade do mercado de lácteos levou a Fonterra a reduzir sua previsão de pagamento para a estação de 2017-18 em 35 centavos (24,26 centavos de dólar), para NZ$ 6,40 (US$ 4,43) por quilo de sólidos do leite - equivalente a NZ$ 0,53 (US$ 0,36) por quilo de leite. Supondo que o preço do leite revisado se mantenha, essa redução equivale a uma perda de renda de NZ$ 647,8 milhões (US$ 449,13 milhões), de acordo com dados de produção da DairyNZ, de 1,85 bilhão de quilos coletados para estação de 2016-17. 

Para o produtor médio ordenhando 414 vacas e produzindo 381 quilos por cabeça, a nova previsão significa que eles podem perder em NZ$ 55.206 (US$ 38.275) de renda não recebida. O presidente da Fonterra, John Wilson, disse que a previsão reduzida refletiu uma abordagem prudente da volatilidade, com o preço na GlobalDairyTrade do leite em pó integral caindo em quase 10% desde 1 de agosto. "Embora o resultado da arbitragem com a Danone tenha afetado nossa orientação de ganhos para a estação, isso não influenciou na nossa previsão de preço do leite ao produtor", disse Wilson.

"O que está impulsionando esta previsão é que, apesar de a demanda por produtos lácteos permanecer forte, particularmente na China, outras partes da Ásia e da América Latina, estamos vendo uma produção sólida da Europa e contínuos altos níveis de estoque de intervenção de leite em pó desnatado da UE". Wilson disse que a pressão de baixa foi compensada em parte pela menor taxa de câmbio do dólar da Nova Zelândia com relação ao dólar dos Estados Unidos. A forte posição financeira da cooperativa, os bons pedidos dos clientes e a demanda dinâmica permitiram que a empresa aumentasse os pagamentos aos produtores em janeiro em 10 centavos (6,93 centavos de dólar)/kg. O plano é manter a taxa de adiantamento até maio.

Os produtores receberão pagamentos iguais ou superiores por seu leite durante esse período do que os previstos no preço anterior do leite de NZ$ 6,75 (US$ 4,67) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,56 (US$ 0,38) por quilo de leite]. Este corte virá através dos pagamentos retrospectivos pagos aos produtores de junho a outubro na estação de 2018-19 em vez de nos próximos meses, devido à sua taxa de adiantamento. Como resultado de "condições climáticas desafiadoras", a cooperativa reduziu sua captação de leite em 1%, para 1,525 bilhão de quilogramas. Este é o mesmo volume da estação passada. Chris Lewis, presidente de lácteos da Federated Farmers, disse que a revisão foi decepcionante, mas não foi surpresa para os produtores.

A menor previsão de pagamento foi a segunda semana de más notícias para os produtores da Fonterra após a decisão da cooperativa de cortar 10 centavos (centavos de dólar) de seu dividendo após a decisão da arbitragem com a Danone, disse ele.

Do lado positivo, manter a taxa de adiantamento seria bem-vindo, pois os produtores enfrentam um "duplo golpe" do tempo seco previsto e o corte para a previsão do preço do leite. Lewis previu uma desaceleração na produção de leite, à medida que o clima seco se instala. "Tenho certeza de que compradores estrangeiros descobrirão que menos chuva significa menos pastagem, o que significa menos produção". Isso poderia ver uma recuperação na previsão mais tarde na estação se a demanda ultrapassasse a oferta. Embora isso possa ser compensado pela forte produção da União Europeia (UE), esses países produziram diferentes produtos lácteos para a Nova Zelândia, disse ele.

A Open Country Dairy, a segunda maior empresa de lácteos do país, também revisou sua previsão. Os fornecedores foram informados em uma carta enviada no final de novembro de que seu pagamento seria de cerca de NZ$ 6,40 (US$ 4,43) por quilo de sólidos do leite - equivalente a NZ$ 0,53 (US$ 0,36) por quilo de leite.

O economista rural sênior da ASB, Nathan Penny, disse que a nova previsão dividiu a diferença entre um consenso de mercado informal de NZ$ 6,33 (US$ 4,38) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,56 (US$ 0,38) por quilo de leite] e a previsão do banco de NZ$ 6,50 (US$ 4,50) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,56 (US$ 0,38) por quilo de leite].

Embora a Fonterra tenha errado no lado da conservação em sua previsão revisada, Penny disse que estava mais otimista e manteve sua previsão. "O clima seco da Nova Zelândia tem potencial para aumentar a pressão sobre os preços dos produtos lácteos. Na verdade, a Fonterra também reduziu sua previsão de produção 2017-18 para 2016-17, de 1% de aumento anteriormente. Da mesma forma, a demanda global é firme e a escassez global de manteiga continua. O principal fator de compensação é a produção robusta da UE". 

O economista-chefe da Westpac, Dominick Stephens, disse ter visto algum risco de alta para a previsão do banco de NZ$ 6,20 (US$ 4,29) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,56 (US$ 0,38) por quilo de leite] devido ao último leilão GDT e clima cada vez mais seco.  Stephens destacou que não preveriam o clima de verão ainda, mas se permanecer seco, aumentará sua própria previsão. Ele também estava preocupado com uma potencial desaceleração na economia da China no próximo ano devido às restrições ao crescimento do crédito. "Isso poderia afetar o mercado imobiliário. A última vez que aconteceu em 2015 levou a uma recessão nos preços dos produtos lácteos na Nova Zelândia".

Fonterra anuncia atualização financeira
A Fonterra também anunciou as receitas no primeiro trimestre, de NZ$ 4 bilhões (US$ 2,77 bilhões), 4% acima no mesmo período do ano passado. O diretor executivo da Fonterra, Theo Spierings, disse que os resultados foram esperados. A empresa iniciou o ano com um baixo estoque seguido por um segundo ano de baixas captações de leite na primavera por causa do tempo úmido.

"Isso desafiou nosso negócio de ingredientes, o qual tínhamos volumes mais baixos para vender. Como resultado, as vendas caíram em 19, para 3,6 bilhões de LMEs (equivalentes de leite líquido) em relação ao mesmo período do ano passado". O LME é uma medida da quantidade de leite em litros atribuída a cada produto que a Fonterra faz. Baseia-se na quantidade de gordura e proteína no produto em relação à quantidade de gordura e proteína encontrada no leite cru.

Spierings disse que as empresas de serviços aos clientes e de alimentos da Fonterra tiveram fortes volumes de vendas em seus mercados chinês e asiático, com queda de 3%, para 1,3 bilhão de LME no volume total, em comparação com os níveis recordes do mesmo período do ano passado. Ele esperava que o desempenho financeiro da Fonterra fosse ponderado para o segundo semestre do ano e continua confiante nas previsões do ano inteiro após revisões depois do anúncio da Danone. 

Em 13/12/17 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,69332 
1,44198 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
(As informações são do NZFarmer.co.nz, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Pesquisa Trimestral do Leite 
Já estão disponíveis no SIDRA os dados da pesquisa conjuntural Pesquisa Trimestral do Leite - 3º trimestre 2017. CLIQUE AQUI para acessar. (IBGE).

Porto Alegre, 13 de dezembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.640

 

  Preços/Uruguai

O preço da tonelada de leite em pó exportado pelas indústrias de laticínios uruguaias subiu 29% em um ano. Com a cotação média de US$ 3.041 a tonelada, segundo dados estatísticos do Instituto Nacional do Leite (Inale). A análise toma como base novembro de 2016 e o mesmo mês de 2017.

Durante o ano o aumento foi de 25% para a tonelada de manteiga, 5% o leite em pó integral e 3% a tonelada de queijo, enquanto que no caso do leite em pó desnatado houve queda de 22%. Tudo isto repercutiu no faturamento total até novembro, que subiu apenas 4%. O leite em pó integral, no acumulado até novembro faturou US$ 315.926.000; o leite em pó desnatado: US$ 34.194.000; queijos: US$ 120.423.000; e manteiga: US$ 45.544.000. O total faturado com lácteos foi US$ 547.775.000, segundo os dados do Inale.

Medido em toneladas foram embarcadas no ano 98.526 toneladas de leite em pó integral; 11.845 toneladas de leite em pó desnatado; 29.558 toneladas de queijos; e 8.852 toneladas de manteiga. No acumulado até novembro de 2017 todas as vendas de todos os produtos caíram, com a maior queda registrada no leite em pó desnatado (27%), seguido pela manteiga (22%), o leite em pó integral (18%) e os queijos (14%).

Preços
O preço médio da tonelada de leite em pó integral foi de US$ 3.041; do leite em pó desnatado: US$ 2.586; dos queijos: US$ 4.064; e manteiga: US$ 5.836. Segundo os dados do Inale, em relação a dezembro do ano passado os preços que registraram melhoras foram: manteiga, queijo, e leite em pó integral. Em sentido contrário, caminharam os preços do leite em pó desnatado.
Ao comparar os preços médios recebidos pelos produtos exportados no acumulado até novembro de 2017 em relação a igual período de 2016, houve aumento de todos os produtos, na seguinte ordem: manteiga (+60%); leite em pó integral (+29%); queijos (+20%); e leite em pó desnatado (+8%).

Analisando os valores registrados no mês de novembro com os do mês anterior, o único produto que teve aumento de preço foi a manteiga, enquanto caíram as cotações de leite em pó (desnatado e integral) e dos queijos.

No mês de novembro de 2017 os preços dos queijos exportados pelas indústrias lácteas uruguaias caíram 3% em relação a outubro, ficando na média de US$ 4.064 a tonelada. Os mesmos produtos exportados pela Oceania sofreram queda de 2%, e foram vendidos a US$ 4.044 a tonelada.

Seguindo a mesma análise em relação ao leite em pó integral, no caso do Uruguai o valor foi mantido o de outubro de 2017, que teve a média de US$ 3.041 a tonelada. O mesmo produto exportado pela Oceania foi cotado a US$ 2.856 a tonelada e a Europa vendeu a US$ 3.188 a tonelada. 

Ao nível produtivo, o endividamento prossegue, mas, as fazendas continuam produzindo à espera de maiores recuperações de preços que permitam compensar a elevação dos custos de produção e fazer frente a dívidas contraídas, tanto com as instituições bancárias como com os fornecedores. (El País - Tradução Livre: Terra Viva)

RS: Água Santa realiza Seminário Regional do Leite, destaca Emater

Ações e perspectivas ligadas ao setor leiteiro pautaram a programação do Seminário Regional do Leite, realizado nesta terça-feira (12), no município de Água Santa. A promoção foi da Prefeitura, Coasa e Unibon, com apoio da Emater/RS-Ascar e demais entidades e empresas. O evento, que reuniu mais de 400 pessoas, também marca as comemorações de 30 anos de emancipação político-administrativa de Água Santa. O local foi o Ginásio Poliespertivo Aldini Virgílio Coser, onde empresas e empreendimentos fizeram uma exposição.

O assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar de Erechim, Vilmar Fruscalso, foi um dos palestrantes e trouxe o tema Leite como negócio. Ele abordou algumas características importantes para que o produtor tenha sucesso no negócio, como por exemplo vocação e busca pelo conhecimento. Ele ressaltou ainda o que chama de autorresponsabilidade. O produtor deve fugir da busca pelo culpado, independentemente do mercado. Ou seja, ele deve agir da porteira para dentro, fazer planejamento e gestão para que o negócio dê certo, disse.

O gerente regional da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, Oriberto Adami, destacou a importância do evento como palco para discussão técnica, que traz informações de qualidade aos produtores. Estamos comprometidos com esse modelo de evento, somos parceiros, pois entendemos que contribuem com o nosso foco por busca de resultados, com melhoria da qualidade de vida e geração de renda para o meio rural, falou.

Para o prefeito Jacir Miorando, o evento demonstra a importância da atividade para o município. Água Santa está de parabéns, estamos como 3º município do Estado no Idese (Índice de Desenvolvimento Socioeconômico), frisou, dando mérito a todos os envolvidos, resultado de uma comunidade unida e empreendedora, avalia.

Durante a manhã ainda teve palestra com o médico veterinário Ricardo Xavier de Rocha, com o tema Vem chegando o verão: o que fazer com minhas vacas; e outra com o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, sobre o cenário atual do leite e o que esperar para 2018. Na parte da tarde, o engenheiro agrônomo Murilo Damé Pachoal falou sobre desafios e soluções na sucessão de empresas rurais familiares. (Fonte: Emater/RS)

 

Acordo UE-Mercosul

A assinatura do acordo entre a União Europeia e o Mercado Comum do Sul (Mercosul), que vem sendo negociado há quase 20 anos, foi adiada, nesta terça-feira (12), para o início do próximo ano. Até ontem, a ideia dos dois blocos era anunciá-lo em Buenos Aires, no encerramento da 11ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), na quarta-feira (13) ou, no mais tardar, no dia 21 de dezembro, em Brasília. 

O objetivo, segundo os negociadores, era dar uma sinalização aos 164 países-membros da OMC de que os dois blocos regionais estão comprometidos com a liberalização do comércio, em um momento de ressurgimento do protecionismo em todo o mundo. Ontem, os ministros das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, e do Brasil, Aloysio Nunes, afirmaram que tudo estava sendo feito para fechar "o mais rapidamente possível" o acordo politico - primeiro passo para a implementação de medidas, reduzindo as barreiras comerciais entre os 28 países da UE e os quatro do Mercosul, integrado também pelo Paraguai e Uruguai.

Resposta europeia
Os blocos europeu e sul-americano já haviam colocado as suas ofertas na mesa. Na reunião desta terça-feira, o Mercosul deu mais um passo, ao mostrar à UE até onde poderia chegar, se o outro lado fizesse determinadas concessões. Apesar de a proposta ter sido bem acolhida, os negociadores europeus disseram que ainda não estavam prontos para dar uma resposta porque precisam de tempo para convencer o setor agrícola - que tem um peso político importante na Europa e resiste a qualquer abertura de seu mercado para produtos externos.

Segundo fontes próximas aos negociadores, a assinatura do acordo deve ocorrer no início de 2018, mas não há data marcada. A diferença agora, explicam, é que os dois lados realmente querem liberalizar o comércio entre os blocos. De acordo com essas fontes, as negociações entre Mercosul e União Europeia foram lançadas nos anos 1990 como alternativa à Alca, um projeto dos Estados Unidos de integrar as economias das Américas que fracassou. Quando a Alca deixou de existir, as negociações entre UE e Mercosul foram paralisadas e só foram retomadas em 2010.

O acordo entre Mercosul e UE afetaria 90% do comércio entre os dois blocos. Essa etapa final das negociações coincide com uma mudança na política dos Estados Unidos. Desde a sua posse, ha quase um ano, o presidente Donald Trump, há quase um ano, tem deixado claro que prefere negociações bilaterais às multilaterais, e que sua prioridade é defender os interesses norte-americanos. (Agência Brasil)

Oscar" do varejo gaúcho reconhece qualidade da Languiru

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) proporcionou uma noite que não será esquecida tão cedo por personalidades e empresas do Estado. No dia 07 de dezembro, a entidade reconheceu a excelência do trabalho desenvolvido por lideranças e organizações do varejo gaúcho, tendo por local o Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

O Prêmio Mérito Lojista foi entregue para 34 empresas agraciadas nas categorias de Alimentos, Bazar, Bebidas, Calçados, Churrascaria, Comunicação, Equipamentos, Higiene Pessoal, Material de Limpeza, Móveis, Papelaria e Serviços. Nesse seleto grupo de premiados, a Cooperativa Languiru recebeu o prêmio de cooperativa mais lembrada na Categoria Alimentos, evidenciando toda a confiança que conquistou no mercado gaúcho. A premiação foi recebida pelo presidente Dirceu Bayer, que esteve acompanhado do vice-presidente Renato Kreimeier, do diretor-administrativo Euclides Andrade, do gerente de negócios Fabiano Leonhardt, da contadora Carla Fabiana Gregory, do gerente de vendas Airton José Prediger, do gerente de varejo Robson Luís Souza e do gerente de supermercados Vitor Claus Dahmer. 

Na cerimônia, também foi entregue o prêmio QComércio nas categorias Bronze, Prata, Ouro e Safira. Da mesma forma, foi entregue a condecoração Personalidade Mérito 2017 para os destaques Empresa Varejista, Comunicação, Jurídica, Dirigente Empresarial, Parlamentar, Empreendedor, Gestão Pública, Gestão Esportiva e Educandário.

Considerado o "Oscar" do varejo gaúcho, o Prêmio Mérito Lojista também foi prestigiado pelo governador do Estado, José Ivo Sartori. Outro ponto que marcou o evento foi o brinde especial à celebração dos 45 anos da FCDL-RS. (Assessoria de Imprensa Languiru)

Leite/EUA 
As Estimativas de Oferta e Demanda do USDA reduziu a previsão da produção de leite para 2017. A tendência deve continuar em 2018. A previsão de produção de leite caiu em decorrência do crescimento menor da produtividade animal. O lento crescimento da produção de leite por animal continuará em 2018, e combinado com a expectativa de baixas taxas de aumento do rebanho, a produção de leite para 2018 é prevista para ser menor. Já as projeções para importação e exportação com base na matéria gorda, em 2017 e 2018 continuam inalteradas, em relação às previsões realizadas no mês passado. Os preços para queijo, manteiga e leite seco desengordurado (NDM) devem cair em 2017, acompanhando a atual fraqueza do mercado, com a demanda lenta. De acordo com o relatório do USDA, os preços dos leites Classe III e Classe IV devem cair, tanto em 2017, como 2018, refletindo as menores cotações dos produtos lácteos. A previsão para todos os preços de leite combinados é mais baixa, saindo de US$ 17,70/cwt, [R$ 1,33/litro], para US$ 17,60/cwt, [R$ 1,32/litro], em 2017, e de US$ 17,45/cwt, [R$ 1,31/litro], para US$ 16,65/cwt, [R$ 1,25/litro]. (Fonte: Dairy Herd - Tradução livre: Terra Viva )

Porto Alegre, 12 de dezembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.639

 

  Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 12 de Dezembro de 2017 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Novembro de 2017 e a projeção dos valores de referência para o mês de Dezembro 2017, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada "Leite Padrão", se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Dezembro de 2017 é de R$ 2,1261/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

UE pede ao Mercosul fim de tarifa em 90% da importação

A União Europeia (UE) demanda ao Mercosul completa eliminação de tarifas em pelo menos 90% das importações procedentes dos 27 países comunitários, sem exclusão de qualquer setor, conforme documento europeu ao qual o Valor teve acesso. A UE calcula que já oferece ao Mercosul completa liberalização de 92% do que importa do bloco, com período de transição de no máximo dez anos, sendo 74,4% liberalizado já quando o acordo birregional entrar em vigor. Nas barganhas finais, em Buenos Aires, o balanço ontem foi de que de fato há impasse na oferta da UE, mas a preocupação se estende além da carne bovina. Segundo fontes, a disposição da Argentina é grande para assinar o acordo, enquanto parceiros dizem que há algumas sensibilidades que precisam de maior atenção. Hoje, os ministros do Mercosul se reúnem cedo antes do encontro com a UE. "Poderá acontecer de tudo, inclusive nada", disse um observador. A UE diz querer total reciprocidade de abertura para alguns setores, como têxteis e calçados. Igualmente, quer que o Mercosul elimine, desde a entrada em vigor do acordo, todas as tarifas de importação para produtos incluídos em acordos setoriais internacionais.

A UE cita o Acordo de Informação da Tecnologia (ITA), farmacêuticos, aço, equipamentos médicos e produtos de papel. Na parte agrícola, a UE condiciona sua oferta de melhora do acesso a produtos do Mercosul a que sejam atendidas demandas de agricultores europeus interessados no mercado do cone sul. As exportações prioritárias europeias nesse setor incluem, "mas não estão limitadas", vinhos e destilados, produtos lácteos, trigo, cevada, malte, glúten de trigo, confeitaria, chocolates, cereais preparados, massas, azeite de oliva, frutas e vegetais processados. Bruxelas pede ainda a eliminação de taxas de exportação aplicadas pelo Mercosul. Essa é normalmente uma maneira de governos tentarem estimular a exportação com valor agregado, em vez de vender só commodity. 

Os europeus querem que o Mercosul reveja as regras de licença de importação. Insiste na proibição de drawback (importação de insumos com isenção de tarifa para a produção de produtos de exportação). E exige do Mercosul também a imediata suspensão de medidas de defesa comercial à entrada de leite em pó europeu no bloco. Para fechar o acordo, Bruxelas cobra "resultado satisfatório" nas negociações sobre indicações geográficas, baseadas no princípio de alto nível de proteção da lista de indicações apresentada pela UE ao Mercosul, a ser protegida na entrada em vigor do acordo. Negociador do Mercosul diz que, na prática, falta só um ponto percentual para atender a UE em termos de abertura. Diz que a oferta feita aos europeus na semana passada já elevou de 87% para 89% a cobertura da liberalização futura para os europeus. A dificuldade é que a UE ainda não melhorou as cotas para carne bovina e etanol. "Estamos fazendo tudo para poder fechar [o acordo]", disse o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. "Queremos o mais rapidamente possível, [mas] não sei se a negociação vai concluir [aqui]." (Valor Econômico)

Produção/AR 

Técnicos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na Argentina projetaram que a produção de leite no país crescerá 5% em 2018, depois de vários anos consecutivos de queda. A produção será de 11 bilhões de litros.

"Esta recuperação será construída sobre as mudanças estruturais em curso, os maiores preços e a melhores condições climáticas depois das inundações de 2016 e 2017. Esta evolução enfrentará, no entanto, muitos obstáculos como os elevados custos de produção, e a falta de competitividade nos mercados internacionais", diz o boletim apresentado pelo USDA, em Buenos Aires. O relatório destacou a evolução dos preços e de alguns custos de produção. O preço de setembro ficou na média de A$ 5,71 por litro (US$ 0,32), o que representou aumento de 30,3% em relação a um ano atrás. A atual relação entre o preço do milho e do leite de 2,5 quilos por litro é "muito favorável". 

As projeções sobre o incremento das exportações são conservadoras. Nos primeiros nove meses de 2017 as exportações representaram 12% do total da produção, o menor percentual deste século. Os fatores que explicam o desempenho foi o menor nível de produção, preços domésticos mais atrativos, e a falta de competitividade no mercado internacional devido o incremento de custos, os elevados impostos, e a moeda valorizada. Técnicos do USDA esperam que a produção de leite em pó integral suba para 146 mil toneladas este ano, a 160 mil toneladas em 2018, mas o aumento nas exportações seria marginal, e 90 para 91 mil toneladas. A produção de queijo subiria das atuais 424 mil toneladas para 466 toneladas em 2018. As colocações externas do produto podem aumentar 5.000 toneladas, totalizando 55 mil toneladas. (El Observador - Tradução Livre: Terra Viva)

Manteiga

No final do primeiro semestre deste ano a manteiga era o produto lácteo com maior destaque no mercado internacional. A commodity passava por uma forte tendência de alta de preços, saindo de US$ 2.687/tonelada em julho do ano passado, para US$ 6.026/tonelada em setembro de 2017.

Segundo analistas de mercados, esta valorização do produto se deu em decorrência de menor produção de leite em pó desnatado, gerando menos matéria gorda para a produção de manteiga; recuperação na economia dos países consumidores, como a Rússia; e uma queda no nível de produção na União Europeia (UE). No entanto, no último leilão da Fonterra, a manteiga teve queda de 11,1% em sua cotação, sendo negociada a US$ 4.575 a tonelada. Esta é a sexta baixa consecutiva, e o produto apresenta queda de US$ 1.451 por tonelada em suas cotações nos últimos três meses. (El País - Tradução Livre: Terra Viva)

Deputado quer cotas no bloco
O deputado federal Heitor Schuch protocolou ontem no Parlamento do Mercosul, em Montevidéu, proposta de sistema de cotas para a importação de leite do Uruguai pelo Brasil. A recomendação limita as compras brasileiras daquele país a três mil toneladas por ano, incluindo-se o leite em pó, soros em pó e queijos. Segundo o deputado, nenhuma das 30 propostas da pauta de ontem foi examinada porque os uruguaios se retiraram do plenário. "A saída gerou especulações sobre os motivos, inclusive sobre uma possível retaliação ao Brasil pelos recentes conflitos na questão do leite", disse. (Correio do Povo)

Porto Alegre, 11 de dezembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.638

 

 Nova queda nas importações

Dados da balança comercial brasileira de lácteos referentes a outubro mostram desaceleração do comércio internacional brasileiro. Nas importações, o Brasil internalizou 9.162 toneladas de produtor lácteos, volume 53% inferior ao mesmo mês em 2016. Ao mesmo tempo, as exportações registraram 2.392 toneladas de produtos lácteos, com queda de 58% no total embarcado ante outubro de 2016. De forma geral, o grande volume de produção local e a menor competitividade do produto importado têm reduzido o interesse pelas importações este ano. 

Em outubro, a importação de leite em pó integral foi 83% menor (7,5 mil toneladas) quando comparada a outubro 2016. Já no caso do leite em pó desnatado, há uma conjuntura atual de preços internacionais muito competitivos em relação ao preço interno, o que resultou em importação 25% maior em outubro desse ano, totalizando um saldo de cerca de 700 toneladas a mais de leite em pó desnatado internalizado vs. outubro de 2016. 

Os queijos, por sua vez, seguiram a tendência do leite em pó integral: também apresentaram queda na sua importação de outubro desse ano, na ordem de 53%, com saldo que representa 2,39 mil toneladas a menos do produto no Brasil em relação ao mesmo mês de 2016. Observe na tabela 1 o resumo dos dados de exportações e importações. (As informações são do MDIC, elaboradas pela Equipe MilkPoint)

Tabela 1. Exportações e importações por categoria de produto. Fonte: MDIC.

Orgânico é mais saudável?

A busca por alimentos "sem" ou "livres de" é uma prática crescente entre os consumidores, cada vez mais preocupados com alimentação saudável. Mas, afinal, quais produtos são mais benéficos à saúde? 

- O consumidor está desorientado, confuso em meio a mitos que o fazem deixar de comprar determinados produtos. Muitas vezes escolhe um alimento acreditando em um benefício que ele não tem - diz Luis Madi, diretor-geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital). Como exemplo, Madi cita o caso dos orgânicos. Segundo o especialista, não há evidências científicas suficientes para afirmar que esses alimentos são superiores aos convencionais. Crenças dos consumidores, como presença maior de nutrientes e vitaminas e melhor sabor, não foram comprovadas em recente estudo comparativo de propriedades de alimentos com origem de distintas formas de produção agrícola.

 A diferença é que um sistema usa químicos e outro compostos orgânicos. - Desde que sejam empregadas boas práticas, tanto alimentos convencionais quanto orgânicos são seguros, com qualidade e saborosos, podendo ser consumidos sem qualquer receio - diz Madi. O especialista também esclarece que, assim como os aditivos sintéticos, os químicos utilizados na produção de alimentos também foram aprovados pelas agências reguladoras competentes. 

- A regulamentação dessas questões é importante para que os consumidores tenham informações confiáveis e não sejam induzidos ao erro nas suas decisões de compra - completa o diretor-geral do Ital. (Zero Hora)

Conseleite/MS

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 08 de Dezembro de 2017, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de novembro de 2017 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de Dezembro de 2017. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)
 

PL da Defesa Agropecuária está no forno

Com apoio do Palácio do Planalto, o Ministério da Agricultura pretende encaminhar até janeiro o projeto de lei que vem sendo gestado há meses para fortalecer e transformar a Secretaria de Defesa Agropecuária em uma espécie de 'superagência', com autonomia financeira e estrutura mais robusta de pessoal, nos moldes da Receita Federal. Em recente reunião com o presidente Michel Temer, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, recebeu o aval para avançar com o projeto, que deve enfrentar resistências na equipe econômica e entre os auditores fiscais federais agropecuários. A minuta do projeto, ao qual o Valor teve acesso, contém 103 artigos divididos em 14 capítulos e será apresentada a partir desta semana a entidades de produtores rurais e empresas, deputados e senadores da bancada ruralista e ao sindicato dos fiscais, a Anffa Sindical. 

Se os principais itens do projeto confeccionado pela equipe liderada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Luís Eduardo Rangel, forem aprovados no Congresso Nacional, o modelo de inspeção sanitária sofrerá mudanças profundas. A proposta é que, em dez anos, somente as empresas habilitadas ao regime de "autocontrole" possam exportar e realizar o comércio interestadual de alimentos no país. Polêmica, a proposta tem potencial para limitar o raio de atuação dos fiscais agropecuários federais. Pelos termos da minuta do projeto, "a autoinspeção [...] para atestar as condições sanitárias ante mortem e post mortem dos animais" deverá ser feita por profissional (veterinários) inscrito no conselho profissional. Aos fiscais agropecuários federais, caberá apenas a inspeção sanitária "periódica complementar". Pela atual legislação, todos os animais abatidos devem ser fiscalizados pelos auditores do governo. "É muito polêmico e, quando o projeto chegar à Câmara, vai ser uma guerra", admitiu uma fonte que acompanha a negociação em torno do projeto, que representa a reação do governo às fragilidades sanitárias reveladas pela Operação Carne Fraca, deflagrada em meados de março pela Polícia Federal. A criação de um sistema que privilegie o autocontrole, direcionando os esforços de fiscalização para mitigar riscos, é uma pauta antiga dos grandes frigoríficos, mas sempre rechaçada pelos fiscais federais. Com a Carne Fraca, que fragilizou a posição dos fiscais em razão de casos de corrupção envolvendo a categoria, essa pode ser a 'janela de oportunidade' para os frigoríficos. Além do autocontrole, outra novidade do modelo gestado é a criação de uma entidade de direito privado, o Operador de Defesa Agropecuária (Onda). A entidade, ligada à Secretaria de Defesa Agropecuária, poderia contratar os auxiliares - agentes de inspeção ou técnicos de laboratório -, que hoje dão suporte aos auditores federais nas tarefas de fiscalização.

Atualmente, os auxiliares não são reconhecidos por importadores como a União Europeia, porque as companhias fiscalizadas - frigoríficos, laticínios, entre outros - é que se responsabilizam pelo pagamento de parte deles. Para viabilizar a reformulação do sistema, o projeto de lei também prevê a criação da Taxa de Defesa Agropecuária, que seria paga trimestralmente considerando o número médio de animais abatidos ou o de produtos vegetais vendidos. A intenção do Ministério da Agricultura é que parte da arrecadação da taxa seja canalizada para a própria Defesa Agropecuária, o que serviria para dar conta do crônico déficit de pessoal. Para tanto, o projeto busca 'blindar' os recursos com a criação de uma "subconta especial". Na prática, porém, há muitas dúvidas sobre a viabilidade dessa proposta. Mesmo nos países que adotam o modelo, como o Uruguai, a repartição dos recursos é motivo de discórdia. Em recente entrevista ao Valor, o presidente da Marfrig, o uruguaio Martín Secco, afirmou que em seu país de origem o recurso acaba em uma conta única do governo. "A briga é que eles usam menos na inspeção, menos do que é arrecadado. Então, não é só criar esse fundo, mas também a condição de como o recurso será usado", disse Secco. No setor privado, fontes avaliam que a subconta será barrada pela equipe econômica. Noutra frente, o projeto de lei da nova Defesa Agropecuária quer criar um órgão recursal nos mesmos moldes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Batizado de Conselho Administrativo de Recurso de Defesa Agropecuária (Carda), funcionaria como a segunda instância administrativa contra penalidades lavradas pela Secretaria de Defesa Agropecuária. Assim como ocorre no Carf, o Carda será composto por conselheiros do governo - indicados pelo Ministério da Agricultura - e representantes dos contribuintes. (Valor Econômico)

Temer viaja para Argentina com expectativa de concluir acordo com UE
Começa neste domingo, em Buenos Aires, na Argentina, a 11ª Reunião Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) e a grande expectativa para o encontro, que terá a participação do presidente Michel Temer, é a conclusão do acordo de comércio entre Mercosul e União Europeia. No entanto, os pontos mais sensíveis das negociações entre os blocos, a carne e o etanol, devem ficar de fora do acordo. A sessão de abertura do encontro da OMC está marcada para as 16h pelo horário local (17h no horário de Brasília). Antes, está previsto um encontro entre representantes do Mercosul para tratar das propostas apresentadas pela União Europeia. Após a sessão de abertura, representantes dos dois blocos sentarão à mesa para acertar as bases do acordo. "A ideia é que o acordo possa ser dado como concluído em Buenos Aires a depender do que for a oferta final da União Europeia", disse o subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty (SGEF), embaixador Carlos Márcio Cozendey, em entrevista concedida esta semana. Segundo Cozendey, como houve progressos na assinatura de acordos comerciais após as reuniões de ministros da OMC em Bali e Nairóbi, a expectativa, agora, é de "pouco avanços" em temas importantes para o Brasil, como subsídios agrícolas, comércio eletrônico e facilitação de investimentos, por exemplo. "A reunião de Buenos Aires vai ter que dar a orientação sobre como continuar a discussão de vários desses temas. A expectativa não é de ter grandes inovações, como houve em Bali e Nairóbi, mas que a OMC possa se organizar na continuação da discussão de todos esses temas", afirmou. O presidente Temer embarca às 13h20 para a Argentina, participa da sessão de abertura 11a Reunião Ministerial da OMC e retorna ao Brasil às 22h30 (horário de Brasília). (Valor Econômico)

A previsão de expansão de 2,5% no PIB em 2018, que deve aumentar a oferta de emprego e o poder de consumo das famílias brasileiras, embasa projeções otimistas no setor laticinista gaúcho. Em seu discurso de posse na noite desta quinta-feira (7/12), o presidente reeleito do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, reforçou que a expectativa é recuperar o consumo, um fator essencial para tirar a pressão do mercado e reequilibrar a lei da oferta e procura. O dirigente projetou uma gestão lastreada pelo foco nas exportações. Segundo Guerra, há mais de 30 países com mercado aberto aos lácteos brasileiros, um potencial a ser aproveitados nos próximos anos. “Nossa meta para os próximos três anos é dar mais condições para que as indústrias possam exportar. Se tudo der certo, espero terminar esta gestão atingindo a marca de 10% da produção gaúcha de lácteos exportada”, frisou ao dirigente, que comandará o sindicato ao lado dos vice-presidentes Guilherme Portella e Caio Vianna e de uma diretoria com representantes de diversas empresas e cooperativas.

Guerra pontuou que há muito a se avançar em competitividade no setor, mas confia que o Rio Grande do Sul está preparado para desfrutar desse novo momento. “O Estado tem uma média de produção por animal de 3.000 quilos de leite ao ano, o dobro da produtividade nacional. Isso demostra que estamos no caminho correto, apesar de sabermos que ainda há muito a fazer”. Nessa caminho, lembrou da importância de se investir em assistência técnica e frisou que os recursos do Fundoleite devem ser destinados para este fim. “O Sindilat e as indústrias por esta diretoria representadas têm a convicção de que é preciso investir em ações que resultem em produtividade e qualidade”.

O nova diretoria do Sindilat foi empossada pelo presidente da Fiergs, Gilberto Petry, que recebeu uma salva de palmas da plateia ao assegurar que não abre mão de um copo de leite todas as noites antes de se deitar. Em sua manifestação aos colegas que lotaram o salão do Hotel Plaza São Rafael, destacou a relação de parceria existente entre a federação e o sindicato. "Temos sido parceiros e a coletividade tem que ter orgulho", ressaltou, pontuando a importância e força do setor laticinista na indústria gaúcha.

Presente no encontro ao lado da primeira dama Maria Helena Sartori, o governador José Ivo Sartori destacou o empenho do setor em continuar “fazendo e realizando” pelo desenvolvimento do Estado. "É pelo trabalho incansável de vocês que o Rio Grande do Sul tornou-se o segundo maior produtor de leite do Brasil", disse o governador do Estado.

Sobre o prêmio Destaques 2017, recebido na noite de ontem na categoria Liderança Política, disse que quer dividir o mérito com a sua equipe e com todos os outros nove homenageados da noite. "Mais do que uma confraternização, o momento é de união", completou Sartori, ressaltando que o Estado precisa ter uma visão mais solidária e colaborativa. Também receberam o mérito o Ministério da Agricultura (na categoria Agronegócio Nacional), o deputado Elton Weber (Agronegócio Estadual), o deputado Gabriel Souza (Personalidade), o diretor geral da Secretaria da Agricultura Antônio Aguiar (servidor público), o secretário Nacional de Segurança Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Caio Rocha (Setor Público); a pesquisadora Roberta Zugue (Inovação), o mestrando da UFRGS Cristian Nied (Pesquisa), o Fundesa (Responsabilidade Social) e a Cooperativa Piá (Indústria).

Diretoria Sindilat - gestão 2018/2020

PRESIDENTE:
Alexandre Guerra

VICE-PRESIDENTES:
Guilherme Portella dos Santos
Caio Cézar Fernandes Vianna

DIRETOR-SECRETÁRIO:
Ângelo Paulo Sartor

DIRETOR-TESOUREIRO:
Jéferson Adonias Smaniotto

SUPLENTES:
Alexandre Santos
Nereu Franscisco Selli
Cláudio Hausen de Souza

CONSELHO FISCAL
TITULARES:
Renato Kreimeier
Nádia P. Penso Bergamaschi
Adalberto Martins de Freitas

SUPLENTES:
José Baldoíno França
Ricardo Augusto Stefanello
Amilton Strelow
DELEGADOS-REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS:
TITULARES: 
Alexandre Guerra
Guilherme Portella dos Santos

SUPLENTES:
Renato Kreimeier
Ângelo Paulo Sartor

Crédito: Dudu Leal

Porto Alegre, 08 de dezembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.637

 

 Diretoria do Sindilat assume com foco em expansão das exportações

A previsão de expansão de 2,5% no PIB em 2018, que deve aumentar a oferta de emprego e o poder de consumo das famílias brasileiras, embasa projeções otimistas no setor laticinista gaúcho. Em seu discurso de posse na noite desta quinta-feira (7/12), o presidente reeleito do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, reforçou que a expectativa é recuperar o consumo, um fator essencial para tirar a pressão do mercado e reequilibrar a lei da oferta e procura. O dirigente projetou uma gestão lastreada pelo foco nas exportações. Segundo Guerra, há mais de 30 países com mercado aberto aos lácteos brasileiros, um potencial a ser aproveitados nos próximos anos.  "Nossa meta para os próximos três anos é dar mais condições para que as indústrias possam exportar. Se tudo der certo, espero terminar esta gestão atingindo a marca de 10% da produção gaúcha de lácteos exportada", frisou ao dirigente, que comandará o sindicato ao lado dos vice-presidentes Guilherme Portella e Caio Vianna e de uma diretoria com representantes de diversas empresas e cooperativas.

Guerra pontuou que há muito a se avançar em competitividade no setor, mas confia que o Rio Grande do Sul está preparado para desfrutar desse novo momento. "O Estado tem uma média de produção por animal de 3.000 quilos de leite ao ano, o dobro da produtividade nacional. Isso demostra que estamos no caminho correto, apesar de sabermos que ainda há muito a fazer". Nessa caminho, lembrou da importância de se investir em assistência técnica e frisou que os recursos do Fundoleite devem ser destinados para este fim.  "O Sindilat e as indústrias por esta diretoria representadas têm a convicção de que é preciso investir em ações que resultem em produtividade e qualidade". 

A nova diretoria do Sindilat foi empossada pelo presidente da Fiergs, Gilberto Petry, que recebeu uma salva de palmas da plateia ao assegurar que não abre mão de um copo de leite todas as noites antes de se deitar. Em sua manifestação aos colegas que lotaram o salão do Hotel Plaza São Rafael, destacou a relação de parceria existente entre a federação e o sindicato. "Temos sido parceiros e a coletividade tem que ter orgulho", ressaltou, pontuando a importância e força do setor laticinista na indústria gaúcha.

Presente no encontro ao lado da primeira dama Maria Helena Sartori, o governador José Ivo Sartori destacou o empenho do setor em continuar "fazendo e realizando" pelo desenvolvimento do Estado. "É pelo trabalho incansável de vocês que o Rio Grande do Sul tornou-se o segundo maior produtor de leite do Brasil", disse o governador do Estado.

Sobre o prêmio Destaques 2017, recebido na noite de ontem na categoria Liderança Política, disse que quer dividir o mérito com a sua equipe e com todos os outros nove homenageados da noite. "Mais do que uma confraternização,  o momento é de união", completou Sartori, ressaltando que o Estado precisa ter uma visão mais solidária e colaborativa. Também receberam o mérito o Ministério da Agricultura (na categoria Agronegócio Nacional), o deputado Elton Weber (Agronegócio Estadual), o deputado Gabriel Souza (Personalidade), o diretor geral da Secretaria da Agricultura Antônio Aguiar (servidor público), o secretário Nacional de Segurança Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Caio Rocha (Setor Público); a pesquisadora Roberta Zugue (Inovação), o mestrando da UFRGS Cristian Nied (Pesquisa), o Fundesa (Responsabilidade Social) e a Cooperativa Piá (Indústria). 

Diretoria Sindilat - gestão 2018/2020
PRESIDENTE:
Alexandre Guerra

VICE-PRESIDENTES:
Guilherme Portella dos Santos
Caio Cézar Fernandes Vianna

DIRETOR-SECRETÁRIO:
Ângelo Paulo Sartor

DIRETOR-TESOUREIRO:
Jéferson Adonias Smaniotto

SUPLENTES:
Alexandre Santos
Nereu Franscisco Selli
Cláudio Hausen de Souza

CONSELHO FISCAL
TITULARES:
Renato Kreimeier
Nádia P. Penso Bergamaschi
Adalberto Martins de Freitas

SUPLENTES:
José Baldoíno França
Ricardo Augusto Stefanello
Amilton Strelow


DELEGADOS-REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS:
TITULARES: 
Alexandre Guerra
Guilherme Portella dos Santos

SUPLENTES:
Renato Kreimeier
Ângelo Paulo Sartor

 
Fotos: Dudu Leal

(Assessoria de Imprensa Sindilat)

3º Prêmio Sindilat de Jornalismo revela ganhadores

Jornalistas de veículos da Capital e do Interior do Rio Grande do Sul, de São Paulo e de Mato Grosso conquistaram o 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo, que teve seus vencedores conhecidos na noite desta quinta-feira (7/12), em Porto Alegre. A Band TV, a revista Destaque Rural e os jornais Correio do Povo e O Informativo do Vale foram os primeiros colocados nas categorias Eletrônico, Online, Impresso e Fotografia, respectivamente, e receberam como prêmio um iPhone.

Na categoria Impresso, o 1º lugar foi para a repórter Cintia Marchi, do jornal Correio do Povo, autora da matéria "Confinamento Confortável". Na categoria Eletrônico, o ganhador foi Filipe Peixoto, da Band TV, pela reportagem "Leite: Produção em alta, preços em baixa". Na categoria Online, o 1º lugar ficou com a repórter Juliana Turra Zanatta, da revista Destaque Rural, de Passo Fundo, autora do trabalho "Leite e Grãos integração que dá certo". E na categoria Fotografia, a vencedora foi Lidiane Mallmann, do jornal O Informativo do Vale, de Lajeado, com a imagem "Produtores querem a volta do preço fixo para o leite".

Também foram reconhecidos com troféu e certificado profissionais que conquistaram o 2º e 3º lugar. Entre os laureados, estão jornalistas dos jornais Zero Hora, Pioneiro, de Caxias do Sul, e jornal Alto Taquari, de Arroio do Meio, do SBT, da TV Centro América, de Cuiabá (MT), e do site Farming Brasil, de São Paulo (SP). Confira abaixo quem são os demais ganhadores.
Promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), o prêmio tem como objetivo valorizar os trabalhos jornalísticos que ressaltem a relevância do setor lácteo. Os vencedores foram divulgados em cerimônia de confraternização de fim de ano e posse da diretoria para a gestão 2018/2020 que ocorreu no Hotel Plaza São Rafael.

Na ocasião, o Sindilat também entregou o troféu Destaque 2017, que tem como objetivo reconhecer o trabalho de pessoas e entidades que atuam ou contribuem para o setor lácteo, em dez categorias: Agronegócio Nacional - Ministério da Agricultura; Agronegócio Estadual - deputado Elton Weber; Liderança Política - José Ivo Sartori; Personalidade - deputado Gabriel Souza; Servidor Público - Antônio Aguiar, diretor geral da Secretaria da Agricultura; Setor Público - Caio Rocha, secretário Nacional de Segurança Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário; Inovação - Roberta Zugue, pelo projeto A2A2; Pesquisa - Cristian Nied, mestrando da UFRGS; Responsabilidade Social - Fundesa; e Indústria - Cooperativa Piá por seus 50 anos.

A Comissão Julgadora do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo foi composta pelos jornalistas Itamar Aguiar (Arfoc), Laura Glüer (ARI), Laura Santos Rocha (Sindicato dos Jornalistas do RS) e Gerson Raugust (Assessoria de Comunicação do Sistema Farsul). Pelo setor produtivo, participaram o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo, Darlan Palharini.
 
Confira os vencedores do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo

IMPRESSO
1º lugar
Cintia Marchi - Correio do Povo (Porto Alegre -RS)
Trabalho: Confinamento Confortável

2º lugar
Fernando Soares - Pioneiro (Caxias do Sul - RS)
Trabalho: Acima da média

3º lugar
Solano Alexandre Linck - Jornal Alto Taquari (Arroio do Meio - RS)
Trabalho: Profissão Leiteiro - O agente de transformação das exigências do mercado

ELETRÔNICO
1º lugar
Filipe Peixoto - Rede Bandeirantes (Porto Alegre - RS)
Trabalho: Leite: Produção em alta, preços em baixa
2º lugar
Luiz Patroni - TV Centro América (Cuiabá - MT)
Trabalho: Cooperativismo e transferência de Conhecimentos transformam bacia leiteira no Oeste de MT
3º lugar
Alessandra Bergmann - SBT (Porto Alegre - RS)
Trabalho: Queijos e suas Diversidades

ONLINE

1º lugar
Juliana Turra Zanatta - Destaque Rural (Passo Fundo - RS)
Trabalho: Leite e Grãos integração que dá certo
2º lugar
Joana Colussi - Zero Hora (Porto Alegre - RS)
Trabalho: Mão de Obra Digital: Como os robôs estão a serviço do agronegócio

3º lugar
Naiara de Araújo Silva - Farming Brasil (São Paulo - SP)
Trabalho: Produção de leite: o uso irresponsável de medicamentos prejudica rebanho

FOTOGRAFIA
1º lugar
Lidiane Mallmann - O Informativo do Vale (Lajeado - RS)
Trabalho: Produtores querem a volta do preço fixo para o leite
2º lugar
Diogo Zanatta - Zero Hora (Porto Alegre - RS)
Trabalho: Uma Lei, muitas dúvidas
3º lugar
Alina Oliveira de Souza - Correio do Povo (Porto Alegre - RS)
Trabalho: Acordos de Importação de Leite


Foto: Dudu Leal

(Assessoria de Imprensa Sindilat)

Associados debatem mercado e relações comerciais em reunião anual

Os entraves para a exportação de lácteos, em especial as relações comerciais, foram debatidos em reunião anual de análises e projeções realizada na tarde desta quinta-feira (7/ 12), em Porto Alegre, pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grand do Sul (Sindilat). O auditor fiscal agropecuário Leonardo Isolan, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal da superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul (Mapa/RS), participou do encontro e esclareceu dúvidas dos associados sobre mercado externo.

O caminho para exportar, avalia Isolan, é fazer trabalho interno de assessoria em relação a negociações internacionais. "A questão sanitária é apenas um dos requisitos. Mas a questão comercial é um nó a ser desatado", alerta. O chefe de Inspeção do Mapa/RS também chamou a atenção para a importância de o setor ter um programa de rastreabilidade.

"Todas as empresas que tem o registro junto ao SIF (Sistema de Inspeção Federal), automaticamente têm habilitação para exportação", esclareceu sobre mudança recente no sistema de habilitações. Segundo Isolan, a maioria dos países aceita o produto sem nenhuma exigência a mais em relação às práticas brasileiras. Contudo, países da Europa, Rússia e China têm requisitos que vão além, portanto necessitam de acordos e habilitações específicas.

Segundo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, "uma das bandeiras do sindicato é dar suporte aos associados para resolver os problemas". Para 2018, destaca o dirigente, a meta da entidade é ampliar a competitividade do setor para viabilizar que os laticínios gaúchos conquistem o mercado internacional.

Tendências de consumo
O encontro também abordou as tendências de consumo para o mercado em geral e especificamente para o setor lácteo. O diretor da Tetra Pak, Claudio Righi, relatou que, apesar da crise, o consumo em unidades continua crescendo acima da média de 2014. Entretanto, o consumidor compra menos produtos, porém investe na aquisição de mais unidades. Segundo Righi, em 2017 foi possível perceber a busca por equilíbrio nos gastos e priorização das necessidades. Para 2018, a projeção é manter o crescimento, mesmo que pequeno. Os dados são de pesquisa que a Tetra Pak faz com informações do mundo inteiro. Outra tendência é que os produtos zero lactose ganham cada vez mais importância no Sul. "Isso mostra que o consumidor está buscando se alimentar melhor e paga um valor a mais por um produto diferenciado", avalia Righi. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Governo vai comprar leite em pó de 34 cooperativas
Foi divulgada nesta quinta-feira, dia 7, uma lista com 34 cooperativas que terão sua produção de leite em pó adquirida pelo governo federal, para regular o mercado. A compra será realizada por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). O preço de referência subiu de R$ 12 para R$ 13,94 o quilo.
A ação visa minimizar a queda registrada nos últimos meses no preço do produto por conta da importação do Uruguai, e é resultado de uma parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Social e o Ministério da Agricultura. "É uma forma de ajudar os pequenos produtores. São regras de mercado que criam esse tipo de crise para os agricultores, então, o governo está fazendo a sua parte para regular o preço" disse o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra.
CLIQUE AQUI para ver as cooperativas contempladas e quanto será investido para compra de leite em pó em cada unidade. (Canal Rural)

Jornalistas de veículos da Capital e do Interior do Rio Grande do Sul, de São Paulo e de Mato Grosso conquistaram o 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo, que teve seus vencedores conhecidos na noite desta quinta-feira (7/12), em Porto Alegre. A Band TV, a revista Destaque Rural e os jornais Correio do Povo e O Informativo do Vale foram os primeiros colocados nas categorias Eletrônico, Online, Impresso e Fotografia, respectivamente, e receberam como prêmio um iPhone.

Na categoria Impresso, o 1º lugar foi para a repórter Cintia Marchi, do jornal Correio do Povo, autora da matéria "Confinamento Confortável". Na categoria Eletrônico, o ganhador foi Filipe Peixoto, da Band TV, pela reportagem "Leite: Produção em alta, preços em baixa". Na categoria Online, o 1º lugar ficou com a repórter Juliana Turra Zanatta, da revista Destaque Rural, de Passo Fundo, autora do trabalho "Leite e Grãos integração que dá certo". E na categoria Fotografia, a vencedora foi Lidiane Mallmann, do jornal O Informativo do Vale, de Lajeado, com a imagem "Produtores querem a volta do preço fixo para o leite".

Também foram reconhecidos com troféu e certificado profissionais que conquistaram o 2º e 3º lugar. Entre os laureados, estão jornalistas dos jornais Zero Hora, Pioneiro, de Caxias do Sul, e jornal Alto Taquari, de Arroio do Meio, do SBT, da TV Centro América, de Cuiabá (MT), e do site Farming Brasil, de São Paulo (SP). Confira abaixo quem são os demais ganhadores.

Promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), o prêmio tem como objetivo valorizar os trabalhos jornalísticos que ressaltem a relevância do setor lácteo. Os vencedores foram divulgados em cerimônia de confraternização de fim de ano e posse da diretoria para a gestão 2018/2020 que ocorreu no Hotel Plaza São Rafael.

Na ocasião, o Sindilat também entregou o troféu Destaque 2017, que tem como objetivo reconhecer o trabalho de pessoas e entidades que atuam ou contribuem para o setor lácteo, em dez categorias: Agronegócio Nacional - Ministério da Agricultura; Agronegócio Estadual - deputado Elton Weber; Liderança Política - José Ivo Sartori; Personalidade - deputado Gabriel Souza; Servidor Público - Antônio Aguiar, diretor geral da Secretaria da Agricultura; Setor Público - Caio Rocha, secretário Nacional de Segurança Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário; Inovação - Roberta Zugue, pelo projeto A2A2; Pesquisa - Cristian Nied, mestrando da UFRGS; Responsabilidade Social - Fundesa; e Indústria - Cooperativa Piá por seus 50 anos.

A Comissão Julgadora do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo foi composta pelos jornalistas Itamar Aguiar (Arfoc), Laura Glüer (ARI), Laura Santos Rocha (Sindicato dos Jornalistas do RS) e Gerson Raugust (Assessoria de Comunicação do Sistema Farsul). Pelo setor produtivo, participaram o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo, Darlan Palharini.

Confira os vencedores do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo

IMPRESSO

1º lugar
Cintia Marchi - Correio do Povo (Porto Alegre –RS)
Trabalho: Confinamento Confortável

2º lugar
Fernando Soares – Pioneiro (Caxias do Sul – RS)
Trabalho: Acima da média

3º lugar
Solano Alexandre Linck – Jornal Alto Taquari (Arroio do Meio – RS)
Trabalho: Profissão Leiteiro - O agente de transformação das exigências do mercado

ELETRÔNICO

1º lugar
Filipe Peixoto – Rede Bandeirantes (Porto Alegre – RS)
Trabalho: Leite: Produção em alta, preços em baixa

2º lugar
Luiz Patroni - TV Centro América (Cuiabá – MT)
Trabalho: Cooperativismo e transferência de Conhecimentos transformam bacia leiteira no Oeste de MT

3º lugar
Alessandra Bergmann – SBT (Porto Alegre – RS)
Trabalho: Queijos e suas Diversidades

ONLINE

1º lugar
Juliana Turra Zanatta – Destaque Rural (Passo Fundo – RS)
Trabalho: Leite e Grãos integração que dá certo

2º lugar
Joana Colussi – Zero Hora (Porto Alegre – RS)
Trabalho: Mão de Obra Digital: Como os robôs estão a serviço do agronegócio

3º lugar
Naiara de Araújo Silva – Farming Brasil (São Paulo – SP)
Trabalho: Produção de leite: o uso irresponsável de medicamentos prejudica rebanho

FOTOGRAFIA

1º lugar
Lidiane Mallmann – O Informativo do Vale (Lajeado – RS)
Trabalho: Produtores querem a volta do preço fixo para o leite

2º lugar
Diogo Zanatta – Zero Hora (Porto Alegre – RS)
Trabalho: Uma Lei, muitas dúvidas

3º lugar
Alina Oliveira de Souza – Correio do Povo (Porto Alegre – RS)
Trabalho: Acordos de Importação de Leite

Foto: Dudu Leal

Os entraves para a exportação de lácteos, em especial as relações comerciais, foram debatidos em reunião anual de análises e projeções realizada na tarde desta quinta-feira (7/ 12), em Porto Alegre, pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grand do Sul (Sindilat). O auditor fiscal agropecuário Leonardo Isolan, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal da superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul (Mapa/RS), participou do encontro e esclareceu dúvidas dos associados sobre mercado externo.

O caminho para exportar, avalia Isolan, é fazer trabalho interno de assessoria em relação a negociações internacionais. “A questão sanitária é apenas um dos requisitos. Mas a questão comercial é um nó a ser desatado”, alerta. O chefe de Inspeção do Mapa/RS também chamou a atenção para a importância de o setor ter um programa de rastreabilidade.

“Todas as empresas que tem o registro junto ao SIF (Sistema de Inspeção Federal), automaticamente têm habilitação para exportação”, esclareceu sobre mudança recente no sistema de habilitações. Segundo Isolan, a maioria dos países aceita o produto sem nenhuma exigência a mais em relação às práticas brasileiras. Contudo, países da Europa, Rússia e China têm requisitos que vão além, portanto necessitam de acordos e habilitações específicas.

Segundo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, “uma das bandeiras do sindicato é dar suporte aos associados para resolver os problemas”. Para 2018, destaca o dirigente, a meta da entidade é ampliar a competitividade do setor para viabilizar que os laticínios gaúchos conquistem o mercado internacional.

Tendências de consumo

O encontro também abordou as tendências de consumo para o mercado em geral e especificamente para o setor lácteo. O diretor da Tetra Pak, Claudio Righi, relatou que, apesar da crise, o consumo em unidades continua crescendo acima da média de 2014. Entretanto, o consumidor compra menos produtos, porém investe na aquisição de mais unidades.

Segundo Righi, em 2017 foi possível perceber a busca por equilíbrio nos gastos e priorização das necessidades. Para 2018, a projeção é manter o crescimento, mesmo que pequeno. Os dados são de pesquisa que a Tetra Pak faz com informações do mundo inteiro.

Outra tendência é que os produtos zero lactose ganham cada vez mais importância no Sul. “Isso mostra que o consumidor está buscando se alimentar melhor e paga um valor a mais por um produto diferenciado”, avalia Righi.

Foto: Carolina Jardine

Os entraves para a exportação de lácteos, em especial as relações comerciais, foram debatidos em reunião anual de análises e projeções realizada na tarde desta quinta-feira (7/ 12), em Porto Alegre, pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grand do Sul (Sindilat). O auditor fiscal agropecuário Leonardo Isolan, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal da superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul (Mapa/RS), participou do encontro e esclareceu dúvidas dos associados sobre mercado externo.

O caminho para exportar, avalia Isolan, é fazer trabalho interno de assessoria em relação a negociações internacionais. “A questão sanitária é apenas um dos requisitos. Mas a questão comercial é um nó a ser desatado”, alerta. O chefe de Inspeção do Mapa/RS também chamou a atenção para a importância de o setor ter um programa de rastreabilidade.

“Todas as empresas que tem o registro junto ao SIF (Sistema de Inspeção Federal), automaticamente têm habilitação para exportação”, esclareceu sobre mudança recente no sistema de habilitações. Segundo Isolan, a maioria dos países aceita o produto sem nenhuma exigência a mais em relação às práticas brasileiras. Contudo, países da Europa, Rússia e China têm requisitos que vão além, portanto necessitam de acordos e habilitações específicas.

Segundo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, “uma das bandeiras do sindicato é dar suporte aos associados para resolver os problemas”. Para 2018, destaca o dirigente, a meta da entidade é ampliar a competitividade do setor para viabilizar que os laticínios gaúchos conquistem o mercado internacional.

Tendências de consumo

O encontro também abordou as tendências de consumo para o mercado em geral e especificamente para o setor lácteo. O diretor da Tetra Pak, Claudio Righi, relatou que, apesar da crise, o consumo em unidades continua crescendo acima da média de 2014. Entretanto, o consumidor compra menos produtos, porém investe na aquisição de mais unidades.

Segundo Righi, em 2017 foi possível perceber a busca por equilíbrio nos gastos e priorização das necessidades. Para 2018, a projeção é manter o crescimento, mesmo que pequeno. Os dados são de pesquisa que a Tetra Pak faz com informações do mundo inteiro.

Outra tendência é que os produtos zero lactose ganham cada vez mais importância no Sul. “Isso mostra que o consumidor está buscando se alimentar melhor e paga um valor a mais por um produto diferenciado”, avalia Righi.

Foto: Carolina Jardine