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Porto Alegre, 23 de março de 2018                                              Ano 12 - N° 2.701

 

 Fonterra eleva o preço do leite de NZ 6,40 para NZ$ 6,55, mas reduz os dividendos
 
A Fonterra fez anúncios variados com seu resultado parcial – elevando a previsão do preço do leite aos produtores em 15 centavos, mas, reduzindo a previsão de dividendos do ano também em 15 centavos. 

Contrariamente à algumas expectativas, a Fonterra assumiu inteiramente a queda do valor de mercado de 18,8% da chinesa Beingmate Baby & Child Food Co, adquirida em 2015 por NZ$ 756 milhões. A Beingmate anunciou perdas de NZ$ 208 milhões. A Fonterra fez a depreciação dos NZ$ 405 milhões, para NZ$ 244 milhões, refletindo os preços atuais das ações. A cooperativa prevê dividendos entre 25 e 35 centavos. No ano passado os dividendos foram de 40 centavos. Somando os dividendos e a previsão do preço do leite de NZ$ 6,55/kgMS, [R$ 1,19/litro], os produtores receberão este ano, entre NZ$ 6,80 e NZ$ 6,90, [R$ 1,24 e R$ 1,26], – o que a Fonterra diz se o terceiro maior da última década.
 
 
 
O presidente da Fonterra, John Wilson, disse que o pagamento foi “uma boa notícia para a Nova Zelândia, pois, representa cerca de NZ$ 10 bilhões que entrarão na economia do país. “No entanto, estamos conscientes dos desafios que muitos dos agricultores estão enfrentando nesta temporada diante das condições climáticas adversas que impactam na produção. Embora o quadro global de oferta e demanda permaneça positivo e esperamos que os preços permaneçam nos níveis atuais, estaremos atentos a qualquer impacto sobre as condições de mercado que poderá ser causado pelo aumento da produção de primavera na Europa”.

Na primeira metade da temporada a Fonterra também pagou NZ$ 183 milhões pelos prejuízos causados à Danone. Isto junto com o prejuízo da Beingmate totalizou perdas de NZ$ 348 milhões no semestre. Com base normais, a Fonterra disse que o lucro líquido depois dos impostos chega a NZ$ 248 milhões. “Dado o possível impacto dessas decisões, o Conselho resolveu reduzir a previsão dos dividendos para 25 a 25 centavos por ação. Essa faixa de dividendos permitirá à diretoria cobrir o prejuízo da Beingmate, bem como a indenização à Danone.” (interest.co.nz – Tradução livre: Terra Viva)  
 
Produção láctea e integração do Mercosul em debate em Santa Rosa

Com o objetivo de discutir a cadeia produtiva do leite juntamente com produtores da região, a Cabanha Gema, de Santa Rosa, realizará o evento Manhã de Campo: A voz do Leite, no dia 7 de abril. O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, participará dos debates, abordando as tratativas para avançar na integração da produção dos países do Mercosul. "É muito importante pensarmos no bloco econômico como um diferencial competitivo, como parceiros que têm muito a nos ajudar na busca de novos mercados internacionais", disse. Segundo Palharini, o Brasil precisa se equiparar ao Uruguai e Argentina em termos de competitividade e isso passa por aproximar o relacionamento.

De acordo com uma das proprietárias da cabanha Ângela Marasquin, um dos objetivos é mostrar aos produtores como se trabalha com Compost Barn e as vantagens do uso dessas grandes áreas cobertas na produtividade e conforto animal."Nós somos a primeira cabanha aqui na região com um galpão com esse sistema", pontuou. A expectativa de Marcos Freitas, também proprietário, é que cerca de 400 pessoas participem do evento. 

Na ocasião, também haverá palestra da Hermanns Insumos e Equipamentos sobre sistema de ordenha. Evandro Kurtz, da Gensur Brasil Genética, falará sobre a seleção de touros adequados para sistemas de produção. A Nutretampa abordará a adequação do concentrado conforme o sistema de produção. O proprietário da cabanha, Marcos Farias, falará sobre ferramentas para o aumento da eficiência produtiva do rebanho. Além disso, a Emater apresentará dados da produção leiteira regional. O evento incia-se às 9h e será transmitido ao vivo pelo programa A voz do campo. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

México busca aumentar as exportações de produtos lácteos

Sigma, Lala e outros produtores de lácteos chamados de grau A, poderiam ter maior acesso ao mercado norte-americano e canadense, porque, dentro da renegociação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), o México procura eliminar as barreiras estatais que permitem uma maior penetração desses alimentos em ambos os mercados - disse Kenneth Smith Ramos, chefe da Negociação Técnica do NAFTA da Secretaria de Economia.

Em uma visita à cidade onde participou do primeiro Fórum Internacional de Comércio Exterior COMCE Nordeste, ele mencionou que esta é uma proposta feita pela equipe de negociação mexicana e ele acha que pode ser alcançada. "Empresas bem-sucedidas como a Lala investiram nos Estados Unidos e de fato compraram empresas do setor de produtos lácteos como um mecanismo para resolver esses tipos de barreiras e ter presença no mercado norte-americano; mas nem todas as empresas mexicanas podem fazer isso. O que estamos procurando é que o mercado possa ser aberto completamente nos Estados Unidos e que essas restrições a nível estadual sejam eliminadas", explicou.

Ele ainda acrescentou: “Estamos buscando um maior acesso ao mercado canadense e americano de produtos lácteos. O Canadá ainda tem barreiras significativas a esse respeito, em produtos lácteos e aves e há restrições regulatórias dos Estados Unidos ao nível estatal que impedem a entrada de nossos produtos de, por exemplo, grau A (como iogurtes e leite fresco). Há barreiras não tarifárias e estamos procurando abrir isso". 

Smith Ramos acrescentou que outro objetivo da propostas feita pela equipe de negociação mexicana é permitir, em todos os três países, a entrada temporária de pessoas de negócios, isto é, profissionais e escritórios certificados; o que segundo ele, agregaria valor ao NAFTA.

"Um aspecto importante que enfatizamos no NAFTA é a entrada temporária de pessoas de negócios, com cadeias de produção integradas nos três países que foram desenvolvidas ao longo dos últimos 25 anos. A parte do movimento trabalhista é fundamental, não estamos falando de modificar a política de migração de qualquer um dos países, estamos falando de oferecer maiores facilidades para que profissionais e certos negócios certificados possam se mover livremente através de suas empresas e participar de projetos temporários em qualquer um dos três países. Este é um aspecto da flexibilidade do trabalho e de competitividade muito importante e que estamos promovendo”. (As informações são do El Financiero, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

 

Impostos/AR 
A AFIP, [Receita Federal da Argentina) prorroga por tempo indeterminado a redução de cinco pontos no recolhimento do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) que incide sobre a captação de leite fluido pelas indústrias de laticínios. A resolução 4216 da AFIP – publicada no Diário Oficial de hoje prorroga o benefício fiscal “a partir de 01 de janeiro de 2018, inclusive, mesmo quando aplicável a transações realizadas antes dessa data”. A norma indica que, no caso de ter sido retido 6% entre 1º de janeiro de 2018 e 21 de março, “as quantias excedentes deverão ser devolvidas, aplicando-se o disposto no artigo 6 da Resolução Geral 2233, e suas emendas”. A restituição do benefício foi uma promessa do presidente Mauricio Macri durante a última reunião entre a Mesa do Setor lácteo e o Presidente, realizada no final de fevereiro passado. (Infortambo – Tradução livre: Terra Viva)

Com o objetivo de discutir a cadeia produtiva do leite juntamente com produtores da região, a Cabanha Gema, de Santa Rosa, realizará o evento Manhã de Campo: A voz do Leite, no dia 7 de abril. O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, participará dos debates, abordando as tratativas para avançar na integração da produção dos países do Mercosul. "É muito importante pensarmos no bloco econômico como um diferencial competitivo, como parceiros que têm muito a nos ajudar na busca de novos mercados internacionais", disse. Segundo Palharini, o Brasil precisa se equiparar ao Uruguai e Argentina em termos de competitividade e isso passa por aproximar o relacionamento.

De acordo com uma das proprietárias da cabanha Ângela Marasquin, um dos objetivos é mostrar aos produtores como se trabalha com Compost Barn e as vantagens do uso dessas grandes áreas cobertas na produtividade e conforto animal."Nós somos a primeira cabanha aqui na região com um galpão com esse sistema", pontuou. A expectativa de Marcos Freitas, também proprietário, é que cerca de 400 pessoas participem do evento.

Na ocasião, também haverá palestra da Hermanns Insumos e Equipamentos sobre sistema de ordenha. Evandro Kurtz, da Gensur Brasil Genética, falará sobre a seleção de touros adequados para sistemas de produção. A Nutretampa abordará a adequação do concentrado conforme o sistema de produção. O proprietário da cabanha, Marcos Farias, falará sobre ferramentas para o aumento da eficiência produtiva do rebanho. Além disso, a Emater apresentará dados da produção leiteira regional. O evento incia-se às 9h e será transmitido ao vivo pelo programa A voz do campo.

Porto Alegre, 22 de março de 2018                                              Ano 12 - N° 2.700

 

  2017: produção se recupera, mas ritmo cai no final do ano

 
Nesta quarta-feira (21.03.18), o IBGE divulgou os resultados da Pesquisa Trimestral do Leite referentes ao 4º trimestre de 2017. Neste período, a captação formal brasileira foi de 6,4 bilhões de litros, aumento médio de 3,2% em relação ao 4º trimestre de 2016. Com isso, 2017 se consolidou como um ano de recuperação na produção de leite. Após cair por dois anos consecutivos, em 2017 a captação formal total foi 4,4% maior do que em 2016, chegando a 24,1 bilhões de litros, contra 23,1 no ano anterior. Entretanto, a forte queda na rentabilidade da atividade (especialmente no 2º semestre) desacelerou a recuperação da produção a partir do 3º trimestre de 2017, como ilustra o gráfico 1.
 
Gráfico 1. Produção formal de leite no Brasil. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint com base nos dados do IBGE. 
 
Entre as regiões, nota-se uma maior desaceleração na recuperação de produção na região Sudeste em relação ao Sul. No 4º trimestre de 2017, a captação formal do Sudeste foi “apenas” 2,4% superior em relação ao mesmo período de 2016; já na região Sul, o aumento foi de 6,5% na mesma comparação. Por fim, no acumulado anual (2017 vs. 2016) a região Sudeste registrou crescimento total de 2,6%, enquanto a Sul cresceu 5,6% (observe o gráfico 2).
 
Gráfico 2. Variação de captação das regiões entre 2017 e 2016. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint com base em dados do IBGE.
 
 
Na comparação estadual, Minas Gerais foi o estado de maior captação no 4º trimestre (muito por conta do seu período de safra), com captação de 1,6 bilhão de litros, 0,5% a menos em relação ao 4º trimestre de 2016. Contudo, na comparação anual do volume total captado, Minas Gerais teve queda de 1,7%, a maior entre os seis principais estados do Brasil. Enquanto Santa Cataria e São Paulo foram destaques na comparação do volume anual total, com aumento de 13,1% e 11,9% respectivamente. Observe o gráfico 3.
 
Gráfico 3. Variação anual do leite formal adquirido nos principais estados. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint com base em dados do IBGE. 
 
Ainda assim, Minas Gerais segue como o maior produtor de leite do Brasil, respondendo por 24,8% da captação em 2017 (contra 26,4% em 2016). Assim, o ranking de 2017 segue com os seguintes estados e suas respectivas participações na captação total: Rio Grande do Sul (14,2%), São Paulo (11,9%), Santa Catarina (11,4%), Paraná (11,3%) e Goiás (10,2%). Em 2017, destaque para São Paulo (3º) e Santa Catarina (4º) que subiram uma posição cada no ranking, enquanto o Paraná (5º) caiu duas posições entre 2016 e 2017. Vale ressaltar que, como o dado em questão se trata do leite adquirido, é possível que parte do crescimento de volume em São Paulo não seja proveniente de aumento de produção, mas sim, de leite produzido em outros estados e comprado pelas indústrias paulistas. O gráfico 4 exibe a participação dos principais estados na captação total de leite em 2017. (Fonte: IBGE/Milkpoint)
 
Gráfico 4. Participação estadual na captação total em 2017. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint com base em dados do IBGE. 

 
Empresas de alimentos reduzem propagandas voltadas para crianças
 
Após a implantação, ao longo de 2017, de um compromisso firmado por 11 grandes empresas de alimentos que atuam no Brasil, o número de propagandas para crianças de produtos por elas considerados inadequados despencou. A queda foi de 100% em peças publicitárias televisivas, de 98,6% na internet e de 97% em cinemas. Esse valor residual estaria relacionado a falhas na divulgação de conteúdo por parceiros. Foram centenas de casos analisados.
 
O anúncio foi feito nesta terça (20), em São Paulo, por executivos de algumas dessas indústrias. As empresa signatárias se comprometem, por exemplo, a não fazer anúncios de chocolates e refrigerantes para crianças; outros produtos têm propaganda liberada, como sucos 100% fruta e balas sem açúcar. Outros caem em uma classificação intermediária — para poderem ser anunciados, têm de atender critérios nutricionais padronizados.
 
Grazielle Parenti, diretora de assuntos corporativos e governamentais da Mondelez (dona de marcas como Lacta, Club Social e Philadelphia) afirma que “a publicidade é, mesmo que em menor parte, responsável pela obesidade infantil”. Segundo ela, os adultos é que tem de ser alvo das peças publicitárias, já que eles são os decisores das compras. Algumas instituições e setores da sociedade discordam, no entanto, que haja qualquer nível seguro ou aceitável de publicidade voltada para crianças.
 
O programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, por exemplo, tem como bandeira o combate à publicidade infantil baseado em uma resolução do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), órgão colegiado ligado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Para eles, essas ações são abusivas e ilegais.
 
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Opas (Organização Pan-americana da Saúde) também já se manifestaram contrariamente à existência de qualquer tipo de publicidade direcionada a esse público. As empresas de alimentos, por sua vez, consideram que uma proibição total seria inadequada. Segundo Parenti, as iniciativas do Compromisso pela Publicidade Responsável estão resguardadas pelo direito à publicidade garantido pela Constituição.
 
Participam do acordo voluntário Agora, Coca-Cola Brasil, Ferrero, General Mills, Grupo Bimbo, Kellogg's, Mars, McDonald’s, Mondelez, Nestlé, PepsiCo e Unilever. As empresas não revelam qual foi o montante investido para assegurar o cumprimento das metas voluntárias. Há a expectativa de que, a partir de agora, novas companhias se juntem ao grupo.
 
Ricardo Zibas, sócio-diretor da KPMG, empresa de auditoria contratada para monitorar o cumprimento das metas voluntárias, afirma que foi desenvolvido um sistema eletrônico de monitoramento baseado em palavras-chave para verificar casos de aderência e não aderência das peças publicitárias às normas. Os períodos avaliados foram as férias escolares (janeiro), a páscoa (março e abril), Dia das Crianças (outubro) e Natal (dezembro).
 
Picolé e hambúrguer 
Um exemplo que ilustra uma categoria que pode ser anunciada, mas que depende dos parâmetros nutricionais são os picolés. Tomando como exemplo o Magnum, da Kibon (marca que pertence à Unilever), de 74 gramas, são 223 kcal e 20 gramas de açúcar por unidade.
 
Se considerarmos a porção normalizada de 100 gramas, o Magnum fica com 285 kcal e 25,6 gramas de açúcar por porção — acima dos limites de 110 kcal e 20 gramas de açúcar por porção estipulados para alimentos dessa categoria poderem estrelar peças publicitárias para crianças. Refeições prontas para crianças (almoço ou jantar), devem ter no máximo 510 kcal, menos de 660 mg de sódio e menos de 10% das calorias provenientes de gordura.
 
Um McLanche Feliz, por exemplo, pode chegar 565 kcal, se composto por cheeseburguer, batata tamanho kids, suco de laranja e Danoninho. Se o suco for trocado por água, a batata por tomatinhos e o cheeseburger por hambúrguer, o McLanche feliz pode até ficar um pouco triste, mas ganha direito de ser anunciado até como lanche da tarde, com 302 kcal.
 
Compromisso da indústria
O que pode e o que não pode ser anunciado?
Não podem ser anunciados para grupos compostos em 35% ou mais de crianças menores de 12 anos, seja abusando de cores, durante programação voltada para eles, ou com personagens infantis, por exemplo:
chocolates;
doces;
refrigerantes.
Podem ser anunciados, desde que sejam seguidas normas nutricionais padronizadas:
Óleos e gorduras com base vegetal e animal, e produtos à base de gordura e molhos emulsionados;
Frutas, vegetais e sementes e seus produtos, exceto óleo;
Leites, produtos lácteos e substitutos do leite;
Produtos à base de cereal;
Sopas, pratos compostos, pratos principais e sanduíches;
Refeições para crianças;
Sorvetes.
Podem ser anunciados sem qualquer restrição:
Água engarrafada;
Suco 100% fruta;
Produtos 100% à base de fruta ou vegetal, sem adição de sal, gordura ou açúcar;
Produtos 100% à base de sementes e castanhas, sem adição de sal, gordura ou açúcar;
Carne crua;
Gomas e balas “sugar free”.
(As informações são do jornal Folha de São Paulo)
 
 
Programa Mais Leite Saudável: projeto aumenta prazo para empresa obter habilitação definitiva
 
Empresas e cooperativas produtoras de leite interessadas em participar do Programa Mais Leite Saudável poderão ter um prazo maior para apresentar requerimento à Receita Federal solicitando habilitação definitiva no programa. É o que determina o Projeto de Lei 8840/17, do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), em tramitação na Câmara dos Deputados. O texto altera a Lei 10.925/04.
 
O Programa Mais Leite Saudável permite às empresas e cooperativas se beneficiarem de um crédito presumido, espécie de incentivo fiscal dado pelo governo federal, que dá desconto na Contribuição para o PIS/Pasep e na Cofins devidas. Para receber o benefício, elas devem apresentar ao Ministério da Agricultura um projeto de investimento para melhorar a produtividade e a qualidade do leite.
 
O plano de investimento dá direito à habilitação provisória no programa. Por força do Decreto 8.533/15, a habilitação definitiva, com o consequente acesso ao incentivo fiscal, dever ser requerida à Receita Federal no prazo de 30 dias contados da data de aprovação do projeto pelo ministério.
 
Para o deputado, o prazo é exíguo e extrapola a intenção do Congresso Nacional, quando discutiu a medida provisória que deu origem a Lei 10.925/04. No lugar dos 30 dias previstos pelo decreto presidencial, o projeto de Moreira propõe que o prazo de requerimento seja de até 2/3 da vigência do plano de investimento, que, pelo decreto, pode ser de, no máximo, 36 meses.
 
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-8840/2017
(As informações são da Agência Câmara) 
 

 

Consumo de lácteos
Um ano que iniciou com perspectivas otimistas por parte de produtores e indústrias, porém no decorrer de 2017, o cenário desenhado foi bem complexo. Para 2018, a cadeia produtiva do leite está mais cautelosa, pois há vários fatores a avaliar, tais como adequação do produtor à redução de preços, comportamento da economia brasileira e eleição de novo presidente. Dois fatores são marcantes na avaliação de 2017 para o setor de lácteos e também para outros setores de alimentos e bebidas – a mudança de hábitos dos consumidores, optando por itens básicos em suas listas de compras e a recuperação, ainda que lenta, da economia. De acordo com levantamento da Kantar Worldpanel, em artigo publicado nesta edição, no segundo trimestre de 2016, apesar do baixo crescimento em toneladas, os consumidores adquiriram 4% a mais de unidades do que no mesmo período em 2014. Em 2017, esse percentual se eleva para 7%. Então, o crescimento em unidades compradas ultrapassa o período pré-crise, porque os lares estão comprando embalagens menores. A recuperação, no entanto, vem marcada por uma mudança de comportamento: as categorias básicas têm sido priorizadas. Seguem firmes e fortes nas despensas do país: chá líquido, complemento alimentar, suco congelado, água mineral e torradas industrializadas, por exemplo, enquanto petit suisse, leite pasteurizado, iogurte, sopa, creme de leite, entre outros itens, foram deixados de lado. Os reflexos da baixa no mercado de consumo chegaram aos produtores de leite. Segundo Natália Gricol, pesquisadora da área de Leite do Cepea, o ano de 2017 dava indícios de ser um ano positivo para o produtor de leite, ao combinar preços em elevados patamares e custos de produção baixos por conta da ração mais barata. No entanto, o fraco consumo na ponta final da cadeia freou o mercado, gerou estoque e pressionou as cotações do leite no campo já em junho, durante a entressafra da produção. (Revista Ingredientes e Tecnologias)

Porto Alegre, 21 de março de 2018                                              Ano 12 - N° 2.699

 

  Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 20 de Março de 2018 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Fevereiro de 2018 e a projeção dos valores de referência para o mês de Março 2018, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Março de 2018 é de R$ 2,1303/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

Aprovado projeto que facilita comércio de queijos artesanais e embutidos

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (20) o Projeto de Lei 3859/15, do deputado Evair Vieira de Melo (PV-ES), que permite a comercialização entre os estados de produtos artesanais de origem animal, como queijos e embutidos. A matéria será enviada ao Senado.

O texto aprovado é um substitutivo do deputado Fábio Sousa (PSDB-GO) para esse projeto e seus apensados: PL 8642/17, do deputado Rocha (PSDB-AC); PL 8677/17, do deputado Efraim Filho (DEM-PB); e PL 8920/17, do deputado Luciano Bivar (PSL-PE).

De acordo com o substitutivo, o produto artesanal, caracterizado como aquele feito segundo métodos tradicionais ou regionais próprios, empregando-se boas práticas agropecuárias, será identificado em todo o território nacional com um selo único com a inscrição ARTE.

Esses produtos estarão sujeitos à fiscalização de órgãos de saúde pública dos estados e do Distrito Federal. O registro do fabricante e do produto, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização seguirão as normas da Lei 1.283/50 quanto aos aspectos higiênico-sanitários e de qualidade.

Agricultura familiar
Em razão da peculiaridade de esses produtos serem feitos por pequenos e médios produtores, as exigências para o registro do estabelecimento e de seus produtos deverão ser adequadas às dimensões e às finalidades do empreendimento e seus procedimentos deverão ser simplificados.

Já a inspeção e a fiscalização do processo produtivo terão natureza prioritariamente orientadora, com o critério de dupla visita para a lavratura de autos de infração às normas higiênico-sanitárias.

Se o projeto virar lei, até a sua futura regulamentação, a comercialização dos produtos será autorizada entre os estados da Federação.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-3859/2015
(Fonte: Agência Câmara Notícias)

 
 
Confira evolução da produção de leite nas principais regiões exportadoras do mundo

Confira neste material a produção de leite das cinco principais regiões exportadoras da UE-28, Argentina, Austrália, Nova Zelândia e os EUA. Estas cinco regiões representam mais de 65% da produção mundial de leite e cerca de 80% das exportações mundiais de produtos lácteos e, portanto, são essenciais para influenciar a direção dos preços nos mercados mundiais.

 
O rastreador* fornece uma linha de base para comparar se a produção real aumenta ou diminui conforme o esperado.

As entregas em janeiro totalizaram 796 milhões de litros por dia, um aumento de 2,7% em relação ao ano passado, quando a produção foi ativamente adiada como resultado do programa de redução do leite da União Europeia (UE). A maioria das principais regiões produtoras registrou um aumento interanual na produção, com exceção da Nova Zelândia, que registrou uma queda de 4,9% nas entregas. O principal motor do aumento da produção continua sendo a UE-28, onde as entregas em janeiro aumentaram 4,0% no ano passado.

Dentro da UE-28, a maioria dos grandes produtores viu as entregas de leite crescer, incluindo França, Alemanha, Reino Unido, Irlanda, Polônia, Espanha, Itália e Bélgica. As entregas da UE-28 para janeiro são estimadas com base em dados informados que cobrem 91% do total. (As informações são do AHDB, publicadas pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA), traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Languiru divide sua experiência com cooperativas do Peru

Recentemente a Cooperativa Languiru recebeu a visita de representantes de cooperativas de Jaén, cidade situada na província de Cajamarca, localizada ao norte do Peru. A intenção do grupo foi conhecer a história, a diversificação dos setores e unidades industriais de uma das maiores cooperativas de produção do Estado. A região onde os peruanos residem é caracterizada pela monocultura, ou seja, a produção de café dita a matriz econômica de Cajamarca.  Além de dirigentes cooperativistas, também integraram a comitiva engenheiros agrônomos, pesquisadores e funcionários públicos. O grupo foi acompanhado pelo analista da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Matheus Loro da Soledade Dias, no roteiro que também contemplou visitas ao Sicredi Ouro Branco, de Teutônia, e à Vinícola Aurora, em Bento Gonçalves. Os peruanos ainda visitaram cooperativas do Paraná e de São Paulo.

Apresentação do case
A programação iniciou pela manhã no auditório da Sede Administrativa, no Bairro Languiru. O presidente Dirceu Bayer deu as boas-vindas e reiterou que a troca de experiências é fundamental para a evolução do cooperativismo. Suscintamente, falou sobre a produção de rações e a exportação de carnes de frango e suíno. Enalteceu que as plantas industriais estão operando com capacidade máxima e fez menção às parcerias da cooperativa para atingir este propósito.

Na sequência, o encontro foi conduzido pelo gerente de fomento, Beto Aurélio Markus, que apresentou o vídeo institucional e falou sobre os setores da Languiru. Markus explicou a segmentação da cooperativa e mostrou fotos de unidades estratégicas de negócios. Números e gráficos foram acrescentados para que os peruanos tivessem uma melhor noção do tamanho da Languiru. “Um dos nossos diferenciais é a logística, uma vez que as propriedades de associados estão perto das unidades industriais e da Sede Administrativa. Esta realidade ameniza os custos de produção”, esclareceu. Markus também falou sobre a diminuição da idade média do quadro social e do posicionamento da cooperativa nos cenários regional, estadual e nacional.

Beneficiamento de lácteos e abate de suínos
Ainda pela manhã, o grupo seguiu até o Bairro Teutônia, onde os peruanos visitaram a indústria de laticínios. Eles foram recepcionados pelo gerente industrial Mauro Aschebrock, que apresentou números sobre a produção, quadro de colaboradores e logística da unidade. A encarregada da qualidade, Patrícia Dick Haas, conduziu o grupo pela indústria após a degustação de produtos lácteos da Languiru. Patrícia explicou diferentes processos, como o recebimento da matéria-prima, análises de laboratório, envase de produtos de valor agregado e expedição.

À tarde, o roteiro seguiu no município de Poço das Antas, com visita ao frigorífico de suínos. Os peruanos foram recepcionados pelo gerente de negócio Costantino Marzano e pelo coordenador de qualidade André Fritsch von Frühauf, que compartilharam alguns números da unidade pertinentes ao abate e à comercialização. A analista de qualidade, Marli Haefliger, continuou com a programação ao apresentar os setores que envolvem o abate de suínos. Os visitantes conheceram a produção de embutidos, o fracionamento de carcaças e o processo de expedição.

O representante da Colônia Herrera, Jairo Herrera, destaca que o grupo ficou impressionado com a alta tecnologia empregada pela Languiru, tanto na indústria de laticínios como no frigorífico de suínos. Enalteceu a diversificação das atividades e a responsabilidade ambiental da cooperativa. “Esta visita serviu para mostrar a importância do sistema cooperativo no desenvolvimento de pessoas e de comunidades. Também foi possível notar o papel dos governantes para estimular o associativismo, gerar empregos e promover o bem-estar da população. A Languiru é uma das melhores cooperativas do Brasil”, afirmou. 

Herrera percebeu semelhanças entre o cooperativismo do Brasil e do Peru. Citou o modelo gratuito de associação voluntária, a autogestão como mecanismo que permite que os próprios membros liderem as cooperativas e a ausência de um propósito lucrativo em relação às operações que a cooperativa realiza com seus parceiros. “Queremos desenvolver a região de Cajamarca, que teve um crescimento populacional e econômico muito grande nos últimos anos”, concluiu. (As informações são da Languiru)

 
 
 
 

Preços/Uruguai
Os preços dos produtos lácteos comercializados pelas indústrias no mercado interno durante o mês de janeiro registraram aumento de 14% quando comparados com o mesmo mês de 2017. No entanto, os preços das exportações subiram 5%. O leite pago aos produtores em janeiro atingiu a média de US$ 0,33/litro, ou 9,5 pesos, o que representou melhora de 2% em relação ao mês anterior, segundo dados divulgados pelo Inale (Instituto Nacional do Leite). Já o preço recebido pela indústria (somando o mercado interno e o mercado externo) foi de US$ 0,44 (12,5 pesos por litro), caindo 5% em relação ao mês anterior. (El Observador – Tradução livre: Terra Viva)

Representantes do setor laticinista gaúcho debateram, na reunião de associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) desta terça-feira (20/03), a exigência da Anvisa de incluir nas embalagens tarjas coloridas (verde, amarelo e vermelho) para indicar grau de adição de açúcar e sódio nos produtos. O uso dessa “sinaleira” nos alimentos busca adoção de hábitos mais saudáveis. “É um caminho pela valorização de produtos mais saudáveis e que está sendo acompanhado de perto pelo Sindilat”, pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

No encontro, o dirigente ainda detalhou agenda realizada, na semana passada, em São Paulo (SP), em que se tratou da negociação do Mercosul com a União Europeia pelo uso dos nomes Parmesão, Gruyère, Roquefort, Fontina, Gorgonzola e Grana por queijos latinos. Segundo Guerra, a posição do Conselho Nacional da Indústria de Laticínios (Conil) e do Sindilat é de não aceitar restrições. “Isso não poderá ser admitido porque nossos consumidores já estão acostumados com essa nomenclatura. O setor laticinista é sempre moeda de troca em negociações internacionais. Isso não podemos aceitar”, disse.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, apresentou relato sobre as reuniões realizadas, neste mês, com a embaixada da Argentina, em Brasília (DF). Ele reforçou a importância de aproximação com os países vizinhos e de não estabelecer uma relação apenas de enfrentamento. “Podemos nos valer de ganhos que esses mercados já tiveram, como custo de insumos mais competitivos na criação”, exemplificou.

Palharini ainda citou o trabalho realizado pelo Sindilat para articular a liberação pelo governo federal de ferramentas de comercialização efetivas que auxiliem no escoamento de leite do mercado nacional. Segundo ele, o pedido de PEP feito ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante a Expodireto, ainda está em análise. “Independentemente da ferramenta a ser utilizada, precisamos de movimento que retire leite e regule mercado”, acrescentou Palharini, alertando sobre a importância de garantir margens mínimas de lucro ao setor.

Foto: Carolina Jardine

Com o avanço da entressafra no Rio Grande do Sul, o valor de referência do leite teve recuperação, aproximando-se da casa de R$ 1,00. Segundo dados do Conseleite divulgados na manhã desta terça-feira (20/03), o projetado para março é de R$ 0,9901, 2,56% acima do R$ 0,9654 consolidado de fevereiro.  Segundo o professor da UPF Eduardo Finamore, registrou-se recuperação do leite UHT (6,73%) no mês. “Mesmo assim, o valor do produto ainda está abaixo de 2016 e 2017”, frisou, reforçando o momento de baixa remuneração mesmo com custos de produção praticamente estáveis nos últimos quatro meses.

O professor pontuou que o leite em pó vem ganhando força no mix de produtos fabricados no Rio Grande do Sul, saltando de 39,55% do mercado, em 2017, para 43,46% nos primeiros três meses de 2018. Por outro lado, o UHT passou de 41,94% para 35,52%. Juntos, concentram 78% da produção do RS.

O presidente do Sindilat e vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, reforçou que o leite UHT tem puxado mais forte os preços neste momento de entressafra. "Estamos entrando no período  de menor produção, o que indica que continuará subindo até pela necessidade de a indústria recuperar margens". A expectativa, diz o executivo, é que o inverno de 2018 seja de baixas temperaturas, o que deve motivar o aumento do consumo. Além disso, a retomada da economia brasileira e a volta às aulas ajudará a incentivar a demanda. “A indústria, neste ano, não fez gordura nos primeiros meses do ano, mas, agora, devemos ter uma retomada”.

Foto: Carolina Jardine 

O presidente do Conseleite, Pedrinho Signori, sugeriu a realização de uma agenda das áreas econômicas das diferentes entidades que compõem o Conseleite para debater alternativas para escoamento de excedentes do mercado que permitam equalizar os preços. O assessor da Fetag Márcio Langer argumentou que é essencial pressionar o governo por apoio ao setor e alertou sobre redução do preço do leite em pó no varejo.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a tendência é que os efeitos da entressafra no mercado sejam suavizados uma vez que os produtores têm investido mais em alimentação e nutrição dos bovinos leiteiros, o que garante captação mais constante ao longo do ano.

CAMPANHA- Durante a reunião, as entidades que integram o Conseleite ainda debateram a importância de adoção de uma campanha para divulgar a qualidade e os atributos dos produtos lácteos gaúchos. O projeto segue em debate no colegiado.

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Fevereiro de 2018.

(1)    Valor para o leite “posto na propriedade” o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência IN 62 está incluso Funrural de 2,3% a ser descontado do produtor rural

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1 IN 62, em R$ – março de 2018.

 

A importância de integração entre o setor laticinista e a universidade no desenvolvimento de novos produtos e formas de consumo foi a tônica da palestra de abertura de aula no curso de Gastronomia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) realizada na noite desta segunda-feira (19/3). O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, pontuou o avanço do interesse popular em relação à culinária, um novo mercado potencial tanto para o setor industrial quanto para os profissionais da área. Palharini realizou apresentação de dados sobre o setor e pontuou as projeções de aumento de consumo de lácteos no Brasil e no mundo. “Há um grande desafio de aproximar os elos da cadeia para fomentar novos tipos de consumo no Brasil”, disse.

A aula, ministrada pela professora Raquel Chesini, ainda teve explanação técnica sobre a produção no campo e na indústria e degustação de queijos a uma plateia atenta. O objetivo, explica ela, é mostrar aos alunos as diferenças de sabor entre os itens produzidos no Rio Grande do Sul. “Fizemos uma demonstração de queijos, dos mais suaves aos mais picantes”, ressaltou Raquel. Os rótulos foram ofertados pelo Sindilat, incluindo queijos e iogurtes de seus associados. A professora reforçou a preocupação da gastronomia no uso de itens locais, uma valorização aos alimentos fabricados no mercado gaúcho.

Darlan Palharini e a professora Raquel Chesini em aula no Campus da Unisinos em São Leopoldo. Foto: Carolina Jardine

Porto Alegre, 20 de março de 2018                                              Ano 12 - N° 2.698

 

  Entressafra puxa alta do preço do leite no RS
 
Com o avanço da entressafra no Rio Grande do Sul, o valor de referência do leite teve recuperação, aproximando-se da casa de R$ 1,00. Segundo dados do Conseleite divulgados na manhã desta terça-feira (20/03), o projetado para março é de R$ 0,9901, 2,56% acima do R$ 0,9654 consolidado de fevereiro.  Segundo o professor da UPF Eduardo Finamore, registrou-se recuperação do leite UHT (6,73%) no mês. “Mesmo assim, o valor do produto ainda está abaixo de 2016 e 2017”, frisou, reforçando o momento de baixa remuneração mesmo com custos de produção praticamente estáveis nos últimos quatro meses.

O professor pontuou que o leite em pó vem ganhando força no mix de produtos fabricados no Rio Grande do Sul, saltando de 39,55% do mercado, em 2017, para 43,46% nos primeiros três meses de 2018. Por outro lado, o UHT passou de 41,94% para 35,52%. Juntos, concentram 78% da produção do RS.

O presidente do Sindilat e vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, reforçou que o leite UHT tem puxado mais forte os preços neste momento de entressafra. "Estamos entrando no período  de menor produção, o que indica que continuará subindo até pela necessidade de a indústria recuperar margens". A expectativa, diz o executivo, é que o inverno de 2018 seja de baixas temperaturas, o que deve motivar o aumento do consumo. Além disso, a retomada da economia brasileira e a volta às aulas ajudará a incentivar a demanda. “A indústria, neste ano, não fez gordura nos primeiros meses do ano, mas, agora, devemos ter uma retomada”.

O presidente do Conseleite, Pedrinho Signori, sugeriu a realização de uma agenda das áreas econômicas das diferentes entidades que compõem o Conseleite para debater alternativas para escoamento de excedentes do mercado que permitam equalizar os preços. O assessor da Fetag Márcio Langer argumentou que é essencial pressionar o governo por apoio ao setor e alertou sobre redução do preço do leite em pó no varejo.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a tendência é que os efeitos da entressafra no mercado sejam suavizados uma vez que os produtores têm investido mais em alimentação e nutrição dos bovinos leiteiros, o que garante captação mais constante ao longo do ano.

CAMPANHA- Durante a reunião, as entidades que integram o Conseleite ainda debateram a importância de adoção de uma campanha para divulgar a qualidade e os atributos dos produtos lácteos gaúchos. O projeto segue em debate no colegiado. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Crédito: Carolina Jardine

Sinaleira para indicar produtos mais saudáveis 
Representantes do setor laticinista gaúcho debateram, na reunião de associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) desta terça-feira (20/03), a exigência da Anvisa de incluir nas embalagens tarjas coloridas (verde, amarelo e vermelho) para indicar grau de adição de açúcar e sódio nos produtos. O uso dessa “sinaleira” nos alimentos busca adoção de hábitos mais saudáveis. “É um caminho pela valorização de produtos mais saudáveis e que está sendo acompanhado de perto pelo Sindilat”, pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

No encontro, o dirigente ainda detalhou agenda realizada, na semana passada, em São Paulo (SP), em que se tratou da negociação do Mercosul com a União Europeia pelo uso dos nomes Parmesão, Gruyère, Roquefort, Fontina, Gorgonzola e Grana por queijos latinos. Segundo Guerra, a posição do Conselho Nacional da Indústria de Laticínios (Conil) e do Sindilat é de não aceitar restrições. “Isso não poderá ser admitido porque nossos consumidores já estão acostumados com essa nomenclatura. O setor laticinista é sempre moeda de troca em negociações internacionais. Isso não podemos aceitar”, disse. 

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, apresentou relato sobre as reuniões realizadas, neste mês, com a embaixada da Argentina, em Brasília (DF). Ele reforçou a importância de aproximação com os países vizinhos e de não estabelecer uma relação apenas de enfrentamento. “Podemos nos valer de ganhos que esses mercados já tiveram, como custo de insumos mais competitivos na criação”, exemplificou. 

Palharini ainda citou o trabalho realizado pelo Sindilat para articular a liberação pelo governo federal de ferramentas de comercialização efetivas que auxiliem no escoamento de leite do mercado nacional. Segundo ele, o pedido de PEP feito ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante a Expodireto, ainda está em análise. “Independentemente da ferramenta a ser utilizada, precisamos de movimento que retire leite e regule mercado”, acrescentou Palharini, alertando sobre a importância de garantir margens mínimas de lucro ao setor. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Crédito: Carolina Jardine
 
 
Sindilat participa de aula e degustação de queijos na Unisinos
A importância de integração entre o setor laticinista e a universidade no desenvolvimento de novos produtos e formas de consumo foi a tônica da palestra de abertura de aula no curso de Gastronomia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) realizada na noite desta segunda-feira (19/3). O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, pontuou o avanço do interesse popular em relação à culinária, um novo mercado potencial tanto para o setor industrial quanto para os profissionais da área. Palharini realizou apresentação de dados sobre o setor e pontuou as projeções de aumento de consumo de lácteos no Brasil e no mundo. “Há um grande desafio de aproximar os elos da cadeia para fomentar novos tipos de consumo no Brasil”, disse.
A aula, ministrada pela professora Raquel Chesini, ainda teve explanação técnica sobre a produção no campo e na indústria e degustação de queijos a uma plateia atenta. O objetivo, explica ela, é mostrar aos alunos as diferenças de sabor entre os itens produzidos no Rio Grande do Sul. “Fizemos uma demonstração de queijos, dos mais suaves aos mais picantes”, ressaltou Raquel. Os rótulos foram ofertados pelo Sindilat, incluindo queijos e iogurtes de seus associados.  A professora reforçou a preocupação da gastronomia no uso de itens locais, uma valorização aos alimentos fabricados no mercado gaúcho. (Assessoria de Imprensa Sindilat)  
 
 
Crédito: Carolina Jardine
 
 
 
Leilão GDT tem queda de 1,2% com forte impacto do leite em pó desnatado

Na última terça-feira (20/03/18) foi realizado o evento 208 do leilão GDT, que teve queda de 1,2% no índice médio, com o preço médio de US$3.632/tonelada.

O volume negociado teve nova queda; neste leilão, 18.635 toneladas foram negociadas, 3,4% a menos em relação ao leilão anterior, e 17,2% a menos em relação ao evento correspondente em 2017.

Neste leilão, o grande destaque fica por conta da desvalorização do leite em pó desnatado que, após uma forte subida de 5,5% no último leilão, registrou queda de 8,6%, o que trouxe o preço médio para US$ 1.887/tonelada. De fato, não há fundamentos para altas consistentes nos preços do produto, com o excedente mundial de oferta e a iminente venda dos estoques de intervenção da União Europeia. Além disso, o leite em pó desnatado da Nova Zelândia vem tendo fortes perdas de competitividade desde o final de 2017 frente o produto europeu.

Neste leilão, os queijos também sofreram desvalorização, e o índice de preços do cheddar caiu 3,9%, trazendo sua média para US$3.609/tonelada. Mesmo assim, o valor ainda é quase US$300/tonelada acima do valor visto ao final do primeiro leilão do ano.

Já no leite em pó integral e nas gorduras, houve estabilidade nos preços. Tanto o AMF (Anhydrous Milk Fat) quanto a manteiga não tiveram variação no índice de preços, fechando com médias a US$6.249/tonelada e US$5.281/tonelada respectivamente, enquanto o leite em pó integral fechou com preço médio a US$3.226/tonelada, queda de apenas US$ 6/tonelada em relação ao último leilão.

Mesmo com a 3ª queda consecutiva no leilão GDT, a diferença entre os contratos futuros de leite em pó integral no GDT e na Bolsa da Nova Zelândia sugere que não deve haver recuperação nos preços nos próximos leilões. (Gdt/Milkpoint)    

 
 
 
 

Sindilat negocia parceria com a Unisinos
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reuniu-se na última quinta-feira (15/3) com as professoras da graduação da Universidade do Vale do Rio do Sinos (Unisinos) Raquel Chesini e Flávia Silva para tratar de parceria com a instituição de ensino para divulgar os processos de produção do setor laticinista. Segundo ele, é essencial mostrar aos estudantes de Gastronomia como são produzidos os produtos lácteos gaúchos. Para dar início à parceria, o Sindilat participará, na próxima segunda-feira (19/03), de aula sobre cadeia produtiva de lácteos a ser ministrada pela professora Raquel Chesini, no Campus de São Leopoldo. Em 2017, o Sindilat e o curso de Gastronomia da Unisinos deram início a um projeto de aproximação. Em sala de aula, o chef Alexandre Reolon, da Rasip,  promoveu degustação e apresentação sobre as qualidades gastronômicas de alguns queijos e derivados lácteos. Outra ação a ser fomentada com a Unisinos é a participação dos alunos durante a agenda do Pub do Queijo, projeto gastronômico que busca difundir o consumo do produto.  (Assessoria de Imprensa Sindilat)

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reuniu-se na quinta-feira (15/3) com as professoras da graduação da Universidade do Vale do Rio do Sinos (Unisinos) Raquel Chesini e Flávia Silva para tratar de parceria com a instituição de ensino para divulgar os processos de produção do setor laticinista. Segundo ele, é essencial mostrar aos estudantes de Gastronomia como são produzidos os produtos lácteos gaúchos. Para dar início à parceria, o Sindilat participou, nesta segunda-feira (19/03), de aula sobre cadeia produtiva de lácteos ministrada pela professora Raquel Chesini, no Campus de São Leopoldo.

Em 2017, o Sindilat e o curso de Gastronomia da Unisinos deram início a um projeto de aproximação. Em sala de aula, o chef Alexandre Reolon, da Rasip, promoveu degustação e apresentação sobre as qualidades gastronômicas de alguns queijos e derivados lácteos. Outra ação a ser fomentada com a Unisinos é a participação dos alunos durante a agenda do Pub do Queijo, projeto gastronômico que busca difundir o consumo do produto.

Foto: Carolina Jardine


Porto Alegre, 19 de março de 2018                                              Ano 12 - N° 2.697

 

  EUA rastreia mercados para a exportação dos seus produtos lácteos

As parcerias internacionais entre a indústria de lácteos dos EUA e os principais mercados de exportação se formaram seis meses depois que a o Conselho de Exportações de Lácteos (USDEC) apresentou o "The Next 5%", um plano estratégico de exportação visando um aumento das exportações de produtos lácteos de 15% para 20%. "Para as famílias de fazendas leiteiras terem a chance de passar suas fazendas para seus filhos, a mudança para um foco de mercado global é a chave", disse o presidente e CEO da USDEC, Tom Vilsack.

O objetivo do plano de exportação é ajudar os produtos lácteos dos EUA a obter maior visibilidade em vários mercados, como China, Sudeste Asiático, Japão, Coreia, Oriente Médio e norte da África. Isso, ajudará a aliviar a pressão sobre os produtores de leite nos Estados Unidos para encontrar mercados para seu leite. "Estamos sendo mais agressivos nesses mercados e em organizações internacionais que podem estabelecer regras e regulamentos para a venda de produtos lácteos [EUA]", disse Vilsack.

O USDEC contratou funcionários adicionais para ajudar na política comercial, acesso ao mercado e assuntos regulatórios, de acordo com a Vilsack. "Tenho o prazer de dizer que, como resultado dos investimentos que as pessoas estão dispostas a fazer, contratamos desenvolvimento de negócios adicionais e gerentes de contas importantes na China, Oriente Médio, África do Norte e Japão".

Parcerias culinárias e de varejo
O USDEC aumentou seus esforços no estabelecimento de parcerias com institutos culinários e universidades em mercados internacionais emergentes, incluindo China, Japão, Coreia do Sul, Cingapura e África do Norte, de acordo com a Vilsack. "Não é uma nova estratégia, mas um investimento mais extenso e significativo de recursos e esforços no desenvolvimento dessas relações", afirmou. "Estamos desenvolvendo chefs para que eles compreendam as maneiras pelas quais podem usar os produtos lácteos em suas receitas". O USDEC também expandiu a presença no varejo de produtos lácteos dos EUA, incluindo parcerias com a Costco na Coreia e Japão.

"De modo algum, o foco deve ser só na China"
A China tem sido um importante mercado de exportação para os EUA, já que uma quantidade recorde de queijo foi vendida para o país de 1,4 bilhões de pessoas no ano passado, um aumento de 44% entre 2016 e 2017. "Há uma oportunidade para trabalharmos com grandes empresas de alimentos no varejo da China - acho que há uma tremenda necessidade de leite em pó e soro", disse Vilsack. "Mas de modo algum o foco deve ser exclusivamente o país".

Fora da China, o USDEC está visando Japão, Coreia e Vietnã, sendo esse último muito aberto a fazer negócios com produtos lácteos dos EUA, acrescentou Vilsack. O Oriente Médio, em particular os Emirados Árabes Unidos, é outro mercado fundamental para o USDEC, de acordo com a Vilsack, onde há uma grande quantidade de consumidores interessados em produtos de alta qualidade e onde barreiras comerciais são menos rigorosas. O USDEC esteve presente recentemente na Gulfood em Dubai, onde a organização comercial dobrou sua presença na feira comercial. "O interessante sobre esse cenário é que você tem pessoas com uma quantidade substancial de recursos e altos rendimentos e os produtos lácteos americanos são altamente valorizados no Oriente Médio", acrescentou. O consumo de queijo é dez vezes maior no Oriente Médio do que o Sudeste da Ásia, apesar de ter metade da população, continuou Vilsack.

NAFTA
O sistema de preços do leite da Classe VII do Canadá continua sendo um importante ponto de discussão para a indústria de lácteos dos EUA durante as renegociações do NAFTA. "A única coisa positiva que está acontecendo no Canadá é que os consumidores estão mais conscientes de que estão pagando mais por seus produtos lácteos", disse Vilsack.

"Isso [Classe VII] criou um problema sério. Eles criaram um mercado mundial em leite em pó que está sendo distorcido porque os canadenses que vendem o produto estão substancialmente abaixo dos preços globais". Vilsack acrescentou que a Administração do Trump recentemente introduziu tarifas sobre o aço e o alumínio, o que complicou as negociações do NAFTA.

"Estamos tentando, por meio da renegociação do NAFTA, levar o Canadá a retirar o sistema de Classe VII. A ideia é que eles abram os seus mercados para que os seus consumidores possam se beneficiar e que nossos produtores lácteos sejam tratados de forma justa". (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 

Leite/América do Sul 

Na Argentina e Uruguai, a produção de leite nas fazendas continuam declinando em decorrência da seca e das persistentes temperaturas elevadas de verão em muitas bacias leiteiras. O clima atual na região aumenta o estresse no rebanho leiteiro e reduz a qualidade das pastagens. 

No entanto, o volume de leite tem sido suficiente para atender às necessidades de processamento. A demanda por leite fluido/UHT pelas instituições educacionais e varejistas permanecem fortes. Também o interesse por creme permanece intenso antes dos feriados do outono. No entanto, atualmente, a oferta de creme está muito apertada. Conforme relatado pelo governo, em fevereiro de 2018, a produção de leite da Argentina caiu 7% em relação ao mês anterior, mas, aumentou 14% em relação ao ano anterior. Em fevereiro de 2018, os preços nominais pagos aos produtores aumentaram 15% em relação a fevereiro de 2017. No Brasil, a produção de leite nas fazendas está baixa, acompanhando os padrões sazonais. A menor oferta de leite e creme tem ajudado a manter o preço ao produtor, relativamente elevado. As vendas de leite fluido/UHT para vários estabelecimentos de varejo e restaurante estão melhorando. A demanda por manteiga está forte. No entanto, a oferta atual de creme é insuficiente para cobrir as necessidades da indústria. As vendas de queijos estão variando entre leves e moderadas, e os estoques estão elevados. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 
 
 
Leite/Europa

Depois de reverter o aumento sazonal da produção de leite na Europa Ocidental em decorrência do frio e da neve atípicos no final de fevereiro e início de março, o tempo agora está voltando aos padrões normais, e a produção de leite retoma sua tendência de crescimento. 

Fontes na Alemanha acreditam que os aumentos desta semana chegaram perto de 0,8% acima do volume de um ano atrás. Já o relatório da ZMB estima que a produção de leite na Holanda caiu 1,2% em fevereiro, em relação ao ano anterior. As vendas de queijos fabricados na Europa Ocidental estão muito fortes, e a expectativa é de que isso continue. Os estoques estão menores do que algumas indústrias gostariam. A demanda interna e de exportação combinam perfeitamente com a produção atual. Alguns potenciais compradores que não fizeram contatos antecipadamente não estão obtendo sucesso nas negociações com algumas indústrias da Europa Ocidental. Os clientes antigos estão tendo preferência, tanto no mercado interno, como nas vendas para o exterior. Existe um esforço para honrar a fidelidade dos clientes sobre as transações eventuais e oportunistas. O relatório da ZMB aponta que houve crescimento significativo, 13,4%, da produção de leite da Turquia em janeiro de 2014, em relação ao mesmo mês de 2017. 

A Turquia teve queda de produção entre janeiro e agosto de 2017, reagindo a partir de setembro, com uma produção mais robusta. Os resultados neste início de 2018 parecem indicar continuidade nessa nova tendência. Os preços europeus do leite em pó desnatado (SMP) estão fracos, e já ficaram abaixo das cotações da Oceania. Para desapontamento dos fabricantes, os preços europeus são mais baixos em 2018, do que eram em 2017. Os melhores preços são encontrados na Alemanha, que vem seguida pela Holanda, e depois pela França. O mercado de SMP na Europa Ocidental está quieto. As transações realizadas são para entrega de curto prazo. A contratação a longo prazo é fraca, em parte, devido às incertezas em relação aos preços futuro. Alguns vendedores já mostram impaciência nas últimas semanas. Mas muitos, compradores e vendedores, aguardam as notícias sobre as decisões da Comissão Europeia sobre os preços. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 
 
 

Faturamento de setor de supermercados cresce 4,3% em 2017
O setor supermercadista brasileiro teve faturamento R$ 353,2 bilhões em 2017, o que representou crescimento nominal - sem descontar a inflação - de 4,3%, ante 2016. A informação partiu da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) que divulgou os primeiros resultados da 41ª edição da pesquisa ranking Abras/SuperHiper nesta segunda-feira. A mesma pesquisa detalhou que o faturamento das 20 maiores empresas foi de R$ 187,4 bilhões no ano passado -- o que representou um aumento, também nominal, de cerca de 3,8%, ante 2016 (R$ 180 bilhões). O presidente da Abras, João Sanzovo Neto, e Fábio Queiroz, presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro(Asserj), detalham o desempenho do setor em entrevista coletiva. (As informações são do jornal Valor Econômico)