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20/10/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 20  de outubro de 2025                                                     Ano 19 - N° 4.500


CCGL celebra 17 anos como referência nacional em leite em pó

17 anos de excelência cooperativa: tecnologia, sustentabilidade e qualidade marcam a trajetória da CCGL no Rio Grande do Sul.

A CCGL (Cooperativa Central Gaúcha Ltda.) celebra, neste mês de outubro de 2025, 17 anos de excelência na produção de laticínios, com destaque para o maior parque de fabricação de leite em pó do Brasil, localizado em Cruz Alta (RS). O marco reafirma o papel do cooperativismo gaúcho como motor de inovação, sustentabilidade e desenvolvimento regional.

Inaugurada em 2009, a indústria da CCGL nasceu com a missão de valorizar o produtor e transformar o leite em um produto de alto valor agregado, competitivo no mercado nacional e internacional. Ao longo dos anos, a cooperativa se tornou uma referência nacional em tecnologia, qualidade e gestão cooperativa, conquistando reconhecimento pela eficiência industrial e pelo compromisso ambiental.

Tecnologia e qualidade: pilares do crescimento
A planta industrial da CCGL reúne equipamentos de última geração, processos automatizados e rigorosos controles de qualidade que garantem a preservação do sabor e das propriedades nutricionais do leite.

Com uma capacidade de processamento que supera milhões de litros mensais, a cooperativa mantém padrões técnicos compatíveis com os maiores players do setor lácteo mundial, o que lhe permite atuar com competitividade crescente no mercado global.

De acordo com o presidente da CCGL, Caio Cezar Vianna, o sucesso da cooperativa é fruto da união e do trabalho coletivo.

“Cada conquista é resultado da união e do trabalho das pessoas que constroem diariamente a história da CCGL. Somos uma cooperativa feita por famílias, movida pelo propósito de produzir com qualidade e responsabilidade”, afirmou o executivo.

Cooperativismo que gera valor e desenvolvimento regional
A força do cooperativismo está no centro da trajetória da CCGL. A estrutura da cooperativa reúne milhares de famílias produtoras de leite em um ecossistema intercooperativo que impulsiona o desenvolvimento econômico de diversas regiões do Rio Grande do Sul.

Além de gerar emprego e renda, a CCGL atua na formação técnica e capacitação dos produtores, promovendo práticas sustentáveis e inovadoras no campo.

Para Vianna, o modelo cooperativo é o que garante a perenidade e a relevância do negócio:

“Mais do que produzir leite em pó, entregamos valor para toda a cadeia produtiva e para as comunidades que fazem parte do nosso ecossistema intercooperativo. A celebração é de todos.”

Sustentabilidade e inovação: compromissos do futuro
A sustentabilidade é um dos pilares estratégicos da CCGL. A cooperativa investe continuamente em gestão ambiental, reaproveitamento de recursos e eficiência energética. Seu parque industrial foi projetado para minimizar impactos ambientais, reduzindo o consumo de água e energia, e otimizando o uso de matérias-primas.

Esses esforços colocam a CCGL como referência entre as indústrias lácteas brasileiras comprometidas com a agenda ESG, fortalecendo sua imagem perante o mercado e consumidores cada vez mais atentos à origem dos alimentos.

Além disso, a cooperativa tem apostado em inovação tecnológica e digitalização de processos, fortalecendo sua presença em toda a cadeia produtiva — desde o campo até o consumidor final. O investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento garante produtos com alto padrão de qualidade e maior valor agregado.

17 anos de conquistas e novos desafios
A comemoração dos 17 anos da indústria de laticínios da CCGL é, ao mesmo tempo, uma celebração e um compromisso com o futuro. O cooperativismo, que nasceu da união de produtores gaúchos em busca de força coletiva, agora projeta sua atuação para novos mercados e desafios.

Com orgulho e gratidão, a CCGL reafirma seu propósito de seguir crescendo com inovação, sustentabilidade e o espírito cooperativo que inspira o futuro do setor lácteo no Brasil.

“Seguiremos produzindo com qualidade, fortalecendo o campo e entregando valor para toda a cadeia do leite. Essa história é feita por todos nós — produtores, colaboradores e parceiros que acreditam na força do cooperativismo”, concluiu o presidente Caio Cezar Vianna.

*Escrito para o eDairyNews, com informações de Grupo Pilau


Agro pode ser parte da solução para o freio da emergência climática

O metano é um dos principais vilões climáticos, mas o Brasil tem chance de liderar sua redução. Especialistas cobram escala e velocidade nas soluções já existentes.

As atividades ligadas a energia, agropecuária e gestão de resíduos são as que mais emitem metano na atmosfera, mas podem ser aliadas preciosas no enfrentamento à emergência climática. Especialistas reunidos no seminário “Freio de Emergência Climática: O Brasil no centro da guinada global”, realizado nesta quinta-feira (16), no Museu do Amanhã, no Rio, ponderaram que, apesar das oportunidades, as soluções desenvolvidas pelo setor privado ainda precisam ganhar escala e velocidade.

A menos de um mês para a COP30, em Belém (PA), os participantes do evento de ontem reconheceram que houve avanços desde a COP de Glasgow, em 2021, quando 103 países se comprometeram a reduzir as emissões de metano, entre eles o Brasil. Eles ressaltaram, porém, que sãos necessários esforços para ampliar a visibilidade de projetos já apresentados pelo setor produtivo e por organizações da sociedade civil.

“Colocar o olhar, o foco e a prioridade no tema do metano seria um dos grandes ganhos da COP 30. Já tem muitas soluções para resolver o problema de metano, mas elas não têm ganhado tanta visibilidade como merecem. Também [é preciso] pensar como a gente pode escalar essas soluções", afirmou a diretora-executiva da COP 30, Ana Toni, que participou por vídeo do último painel do dia. O evento foi realizado por Global Methane Hub e Uma Gota no Oceano, com apoio da Editora Globo, Observatório do Clima e Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).

Outro gargalo é a falta de dados precisos sobre as emissões globais de metano. Estimativas da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) indicam que o lançamento de metano na atmosfera é 80% superior ao anunciado voluntariamente pelos países. Isso ocorre porque os relatórios são elaborados com base em estimativas das empresas, que utilizam instrumentos genéricos e não métricas adequadas de mensuração.

Por esse motivo, Florencia Carreras, gerente regional para América Latina e Caribe do Observatório Internacional de Emissões de Metano (IMEO) do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), enfatizou a iniciativa do IMEO de coletar dados a partir de diferentes fontes, como satélites e drones, capazes de detectar com maior precisão o metano emitido por diferentes setores. 

A influência no agro
O auditor fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Sidney Medeiros, disse que ainda que as atividades do agro emitam gases de efeito estufa, elas também são impactadas pelos eventos climáticos. “O setor agropecuário pode ser parte da solução do freio da emergência climática”, afirmou.

Um dos objetivos do setor é fazer com que os produtos agropecuários, como a carne e o leite, cheguem ao consumidor emitindo menos metano. Para Renata Potenza, coordenadora no Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), há, porém, um distanciamento entre a criação de soluções e o alcance até o produtor rural: “Precisamos falar a linguagem das pessoas que vão implementar essas medidas. São as pessoas que estão no campo que vão reduzir o metano”, afirmou a pesquisadora.
O Brasil como protagonista 
Para os participantes, o Brasil pode liderar o processo de redução. “O Brasil é o quinto maior emissor global de metano. Mas é um país tão diverso, que serve como um laboratório do que funciona e não funciona para outros países”, disse Henrique Bezerra, líder para América Latina do Global Methane Hub.

Outro caminho apontado para minimizar as emissões de metano é a valorização de resíduos orgânicos. Para os especialistas, a COP30 abre oportunidades para que sejam colocados em prática projetos voltados para o reaproveitamento do lixo orgânico.

Victor Argentino, coordenador de projetos do Instituto Pólis, observou que um desafio é estabelecer modelos financeiros sustentáveis para isso. Argentino ressaltou que há cidades europeias com altas taxas de reciclagem por causa da concessão de incentivos econômicos. “No Brasil, parte da população não tem acesso à coleta de lixo e outra parte, que vive em comunidades, tem acesso indireto".

As informações são do Valor Econômico.

Mapa estabelece metodologia para avaliar perdas de rendimento agrícola de municípios atingidos por intempéries climáticas

1.419 municípios estão aptos às linhas de crédito para liquidar ou amortizar dívidas rurais

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou no Diário Oficial da União a Portaria nº 114/2025, que estabelece a metodologia de aferição de perdas de rendimento agrícola dos municípios elegíveis, como critério para acesso à linha de crédito destinada à renegociação de dívidas rurais, prevista no art. 1º, da Resolução n° 5.247/2025 do Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A publicação também traz a relação dos municípios nos quais os produtores rurais poderão acessar a linha de crédito rural para liquidar ou amortizar operações de dívidas referentes a atividades prejudicadas por eventos climáticos adversos. A linha de crédito decorre da Medida Provisória nº 1.314/2025, que autorizou a criação da linha de crédito e da Medida Provisória nº 1.316/2025, que abriu crédito extraordinário de R$12 bilhões. 

Ao todo, 1.363 municípios brasileiros estão aptos a buscar a renegociação. Sendo eles: na Região Norte: RO (5), AM (17), RR (1), PA (8), TO (1); na Região Nordeste: MA (10), PI (82), CE (55), RN (89), PB (150), PE (101), AL (45), SE (7), BA (82); na Região Sudeste: MG (123), ES (8), RJ (9), SP (5); na Região Sul: PR (50), SC (108), RS (403); por fim, na Região Centro-Oeste: MS (2) e GO (2). 

Adicionalmente, no dia 10 de outubro, foi publicada a Resolução CMN Nº 5.257, que altera a Resolução Nº 5.247 para admitir, em substituição aos critérios de que trata o inciso I, do § 2º, o acesso à linha de crédito por produtores rurais e cooperativas de produção agropecuária, na qualidade de produtores rurais, cujos empreendimento financiado, objeto da liquidação ou amortização, esteja localizado em municípios do Rio Grande do Sul que tenham decretado estado de calamidade pública ou situação de emergência em pelo menos três anos no período de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2024. 

Na quarta-feira (15), foi publicada uma nova Portaria SPA/MAPA nº 117/2025 com a lista dos 56 municípios gaúchos elegíveis pelo novo critério. Assim, segundo o secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Campos, produtores rurais e cooperativas de 1.419 municípios brasileiros estão aptos a renegociarem suas dívidas rurais, a taxas de juros favorecidas, que variam entre 6% e 10% ao ano, com prazo de até 9 anos para pagamento. (MAPA)


Jogo Rápido

Associados do Sindilat/RS têm desconto no Dairy Vision 2025
Associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) tem 10% de desconto nas inscrições para o Dairy Vision 2025, evento que ocorre nos dias 11 e 12 de novembro, durante o Expo Dom Pedro, na cidade de Campinas (SP). O encontro concentrará mais de 20 palestras de especialistas nacionais e internacionais em dois dias de programação, para debater o tema “Lácteos voltando ao protagonismo?”. Serão cinco painéis que desdobram o tema na ampliação de mercados, sustentabilidade, oportunidades e desafios de produtos com alta proteína, estratégias comerciais e a aplicação de inovações tecnológicas no segmento. As inscrições podem ser feitas no site oficial www.dairyvision.com.br. Para ter acesso ao desconto, associados do Sindilat/RS devem realizar o cadastro no link.