Porto Alegre, 26 de setembro de 2025 Ano 19 - N° 4.489
Para o mês de setembro, o valor de referência projetado para o leite no Rio Grande do Sul está em R$ 2,3149, 2,37% abaixo do estimado no mês de agosto (R$ 2,3712). O dado foi divulgado na manhã desta sexta-feira (26/09) durante reunião do Conseleite. O colegiado também divulgou o valor consolidado de agosto, que fechou em R$ 2,3861, 2,97% abaixo do valor final de julho (R$ R$ 2,4592).O coordenador do Conseleite, Darlan Palharini, lembra que os dados reproduzem o mercado dos primeiros 20 dias do mês de setembro e consideram informações fornecidas pelas indústrias. (Sindilat/RS)
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 26 de Setembro de 2025
atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Agosto de 2025 e a projeção dos valores de referência para o mês de Setembro de 2025.
O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite SC)
EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1886 de 25 de setembro de 2025
BOVINOCULTURA DE LEITE
A produção de leite reagiu bem à oferta forrageira, e os animais estão em boas condições corporais e sanitárias, favorecidas pelo clima. A atividade continua estável, apesar do impacto das chuvas. Os produtores têm garantido alimentação e conforto aos rebanhos para manter a produção regular. Em função da chegada da primavera, intensificaram-se as orientações técnicas para o controle da primeira geração de carrapatos; esse período é estratégico para ações de manejo sanitário.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a produção de leite reagiu bem à qualidade e oferta das pastagens de inverno. Na Campanha, os trevos e o cornichão agregaram qualidade à dieta dos rebanhos. Na Fronteira Oeste, as pastagens perenes de verão, que apresentaram rebrote antecipado, contribuíram para o incremento da produção.
Em São Gabriel, a produção de leite foi retomada em decorrência do aumento da oferta forrageira nesse início de primavera. Na de Caxias do Sul, as temperaturas amenas favoreceram o bem-estar das vacas leiteiras. A produtividade se manteve em razão da oferta de pasto de qualidade, da silagem de milho e da suplementação concentrada. O estado corporal dos animais está estável. Foram adotados manejos de endo e ectoparasitas. A qualidade do leite atingiu os parâmetros exigidos pela legislação. Na de Erechim, o estado nutricional e sanitário estão dentro do normal, beneficiados pelo conforto térmico das temperaturas amenas.
Na de Ijuí, a produção de leite está em alta devido à elevada disponibilidade de forragem das plantas anuais de inverno. Na de Passo Fundo, os rebanhos apresentaram estado nutricional e escore corporal satisfatórios. As vacas em lactação pastejaram em áreas de melhor qualidade, mas receberam complementação com silagem, ração concentrada e sal mineral. Na de Pelotas, a produção leiteira se manteve estável na maior parte da região; em alguns municípios, como São Lourenço do Sul, houve aumento devido ao acesso a pastagens cultivadas. As temperaturas médias foram adequadas ao bem-estar dos animais. Na de Porto Alegre, a produção aumentou.
Na de Santa Maria, a produção se estabilizou com volume satisfatório. Na de Santa Rosa, as chuvas, no início e no fim do período, elevaram a umidade do solo, dificultando o manejo de animais, a ordenha, a oferta de alimentação e o acesso às pastagens. Em relação aos aspectos alimentares, muitas propriedades estão bem abastecidas com silagem, o que deve contribuir para manter a produção estável e evitar grandes oscilações na oferta de leite. (Emater/RS)
Jogo Rápido
Nos últimos sete dias, o tempo permaneceu instável na maior parte do Rio Grande do Sul. Nos próximos dias, o tempo voltará a ficar estável em grande parte do Rio Grande do Sul. No entanto, essa condição será temporária, já que a instabilidade retornará em seguida e voltará a predominar. Nos dias 25 (quinta-feira) e 26/09 (sexta-feira), a estabilidade predominará em praticamente todo o território gaúcho. Assim, não há previsão de chuva significativa nesses dois dias e, a partir do dia 26/09, as temperaturas devem voltar a se elevar em todas as regiões. Em 27 (sábado) e 28/09 (domingo), a possível atuação de um cavado (área alongada de baixa pressão) poderá manter as condições instáveis. No dia 27/09, são esperadas chuvas fracas a moderadas (pontualmente fortes) na Região Sudoeste do Estado, principalmente na Fronteira Oeste, Missões e em parte da Região Central e da Campanha. Já no dia 28/09, os núcleos de precipitação devem se concentrar principalmente nas regiões Central e Norte. Em 29/09 (segunda-feira), o tempo voltará a se manter estável em grande parte do Estado, sem previsão de chuvas significativas. Entretanto, nos dias 30 (terça-feira) e 01/10 (quarta-feira), o transporte de umidade deve favorecer novamente a instabilidade nas regiões Central e Norte, onde são previstas chuvas fracas a moderadas, e localmente fortes em alguns municípios. De forma geral, os totais de precipitação previstos variam entre 30 e 100 mm na porção mais ao Norte e Centro-Oeste do Estado. Nas demais regiões, os acumulados devem ser menores, não ultrapassando 50 mm. (Simagro – Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos)