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23/07/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 23 de julho de 2025                                                           Ano 19 - N° 4.442


Nova rotulagem para o leite Longa Vida

O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) publicou a Portaria SDA/MAPA nº 1.330, de 21 de julho de 2025, estabelecendo critérios para o uso da expressão “Longa Vida” em rótulos de produtos lácteos que passam pelo tratamento térmico de Ultra Alta Temperatura (UAT ou UHT). A medida foi divulgada no Diário Oficial da União (edição 137, seção 1, página 4).

De acordo com a nova regulamentação, o uso da expressão “Longa Vida” é opcional, mas, quando adotado, deve seguir diretrizes específicas:

  • A expressão deve ser posicionada abaixo da denominação de venda do produto;
  • Pode ser incluída em painéis do rótulo que não o painel principal.
Além disso, o termo não pode:
  • Ter letras maiores que a denominação de venda do produto;
  • Estar em cor diferente da denominação;
  • Receber mais destaque que o nome do produto por meio de elementos gráficos.
As regras se aplicam a qualquer leite ou derivado lácteo submetido ao processo UHT e têm como objetivo garantir uniformidade e clareza nas informações ao consumidor.

A Portaria SDA/MAPA nº 1.330/2025 revoga a antiga Resolução DIPOA nº 2/2002 e já está em vigor desde a publicação. Para mais detalhes, CLIQUE AQUI acesse o texto completo no Diário Oficial da União. (As informações são do O Tempo)


Do tradicional ao funcional: a nova era do queijo

O queijo, muito além de um alimento saboroso, está passando por uma transformação estratégica. Impulsionado pela ciência, pela inovação da indústria de laticínios e pelas novas exigências do consumidor moderno, o queijo vem ganhando destaque não só pelo sabor e textura, mas também por suas propriedades nutricionais e benefícios à saúde.
 
A nova era dos queijos funcionais
Tradicional em diversas culturas, o queijo está deixando de ser visto apenas como um prazer culinário. Graças aos avanços em biotecnologia e pesquisas nutricionais, cresce a produção de queijos funcionais, desenvolvidos para oferecer compostos bioativos que contribuem para o bem-estar. Essa nova abordagem permite criar produtos com perfis nutricionais ajustados, como maior teor de proteínas, presença de probióticos, redução de lactose ou baixo teor de sódio.

Essa evolução representa um novo horizonte para a indústria de queijos. Empresas e produtores estão sendo desafiados a inovar, diversificar seus portfólios e adaptar seus processos. A demanda crescente por queijos saudáveis, funcionais e personalizados exige investimentos em pesquisa e desenvolvimento, ao mesmo tempo que abre oportunidades para agregar valor a produtos tradicionais.

O mercado já sinaliza essa mudança. Consumidores buscam cada vez mais alimentos que unam prazer, nutrição e funcionalidade. O queijo, por sua versatilidade, ocupa um espaço privilegiado nesse cenário. De entrada a sobremesa, ele assume o papel de protagonista na gastronomia moderna, se destacando em diferentes culturas e estilos alimentares.
 
Um alimento ancestral com potencial para o futuro
Além disso, o setor lácteo observa uma revalorização do queijo como ativo estratégico: um produto com alta aceitação, enorme potencial de inovação e capacidade de atender às exigências de um mercado global cada vez mais competitivo.

Em resumo, o queijo está se reinventando. Seu futuro passa por inovação tecnológica, adaptação às tendências de consumo e entendimento profundo dos seus impactos nutricionais e sensoriais. Para a cadeia do leite, trata-se de um chamado à ação: transformar um alimento ancestral em um produto contemporâneo, saudável e alinhado às expectativas das novas gerações. (As informações são do Dairy News Today, traduzidas e adaptatas pela equipe MilkPoint)

SETOR INDUSTRIAL - Encontro debate formas de fortalecimento

A Fiergs realizou ontem a segunda edição do INDX, encontro com a indústria que tem o intuito de promover discussões estratégicas voltadas ao fortalecimento do setor no Estado. O encontro reuniu lideranças empresariais, autoridades e representantes de sindicatos no Salão de Convenções da Fiergs, em Porto Alegre. Entre os destaques da programação do INDX, estiveram as apresentações do presidente da Cotrijal, Nei César Manica, e do diretor-geral da CMPC, Antônio Lacerda.

A CMPC investirá R$ 27 bilhões no Estado. O projeto inclui uma nova planta industrial em Barra do Ribeiro, com capacidade de produção anual de 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada de eucalipto, enquanto a Solis – associação entre Cotrijal, Cotripal e Cotrisal – investirá R$ 1,25 bilhão em uma indústria para processamento de soja e produção de biodiesel em Cruz Alta.

O diretor-geral da CMPC enfatizou que o projeto envolve mais do que uma nova fábrica, gerando melhorias também na infraestrutura portuária e rodoviária no RS. “Quando uma planta estima 6 mil novos empregos, é preciso treinarmos essas pessoas. Tudo isso está mapeado para que, a partir do ano que vem, essas pessoas sejam identificadas, formadas e contratadas. A ideia é dobrar a produção e fazer com que a fábrica comece a rodar em meados de 2029”, disse.

O presidente da Fiergs, Cláudio Bier, também destacou o empenho da entidade em garantir que parte significativa dos investimentos anunciados seja aplicada no RS. “Quando sentamos com a CMPC, com nosso trabalho conseguimos aumentar de R$ 700 milhões para R$ 2 bilhões o conteúdo gaúcho. Esperamos que, agora, a maioria desses R$ 27 bilhões também fique no Estado.”

O INDX marcou o primeiro ano de gestão Bier na Fiergs. Ao fazer um balanço, ele mencionou mudanças na estrutura interna. “A Fiergs saiu do seu castelo. Fizemos a interiorização, porque o Interior do Estado clamava por isso. Ainda não chegamos em todas as regiões, mas vamos chegar”, declarou. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Revacinação ajuda a conter doença que causa prejuízo de R$ 1 bilhão ao ano à pecuária
A brucelose bovina causa perdas estimadas em R$ 1 bilhão ao ano no Brasil, sendo, assim, considerada uma das doenças mais prejudiciais à pecuária nacional. Segundo o gerente técnico de Ruminantes da MSD Saúde Animal, Daniel Rodrigues, os maiores desafios do problema estão ligados às perdas reprodutivas. “O pecuarista investe em fazer uma boa reprodução na fazenda, só que quando chega na fase final da gestação, no terço final, o animal acaba tendo o aborto e isso prejudica a atividade tanto da pecuária leiteira quanto da pecuária de corte”, contextualiza. Para conter a brucelose, a vacinação é obrigatória, mas é a revacinação que tem se mostrado ainda mais eficaz. “No Brasil, temos duas vacinas que podem ser utilizadas, a B19, que é a vacina que aplicada nas fêmeas entre três e oito meses de idade e, agora, existe também uma grande oportunidade com a RB51, que é uma vacina que pode ser aplicada em fêmeas de três a oito meses de idade quando nas que estão acima dos oito meses de idade”, conta Rodrigues. CLIQUE AQUI e assista à reportagem. (Canal Rural)


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