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08/07/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 08 de julho de 2025                                                           Ano 19 - N° 4.431


CCGL distribui R$ 158,4 milhões em valor adicionado do ICMS

Valor adicionado do ICMS da CCGL é compartilhado com municípios parceiros, ampliando investimentos em infraestrutura e serviços públicos. Confira!

A Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL) distribuiu R$ 158.376.037,05 em valor adicionado de ICMS referente à industrialização de lácteos em 2024. O valor foi distribuído entre os municípios que firmaram convênio com Cruz Alta, sede da indústria, proporcional à matéria-prima entregue. A medida fortalece a arrecadação das prefeituras e reafirma o compromisso do cooperativismo com o desenvolvimento regional. 

O que isso significa?
A CCGL, ao implementar essa política de distribuição do valor adicionado do ICMS, demonstra seu comprometimento não apenas com a atividade agroindustrial, mas também com o desenvolvimento socioeconômico das comunidades em que vivem os produtores de leite. O retorno do valor adicionado do ICMS reverbera positivamente na comunidade. O recurso pode ser revertido em melhorias locais, como a manutenção e aprimoramento das estradas utilizadas para o transporte da matéria-prima, bem como na expansão da infraestrutura urbana e rural, o retorno do valor adicionado do ICMS desencadeia um ciclo virtuoso de desenvolvimento.

Para o Presidente da CCGl, Senhor Caio Vianna, a distribuição do valor adicionado do ICMS gerado pela indústria é importante visto que “a geração do ICMS sobre o produto industrializado no município de Cruz Alta é democraticamente compartilhado com os demais municípios de origem da matéria-prima, na mesma lógica do sistema cooperativo, onde todos participam proporcional à sua operação no negócio”.

Esses investimentos contribuem diretamente para a qualidade de vida da população, proporcionando acessibilidade, segurança e eficiência nos deslocamentos, além de impulsionar a economia local. Além disso, parte desses recursos é direcionada pelas administrações municipais para aprimorar os serviços públicos essenciais, como escolas e hospitais, beneficiando não apenas os produtores rurais, mas toda a comunidade. Assim, o retorno do valor adicionado do ICMS gerado pela indústria da CCGL não apenas promove o crescimento sustentável da região, mas também fortalece os laços entre produtores, consumidores e o bem-estar coletivo, consolidando a CCGL como uma parceira importante no desenvolvimento socioeconômico regional. (Milkpoint)


Exportações de lácteos do Uruguai cresceram 12% no semestre

Exportações de lácteos do Uruguai crescem 12% no semestre, lideradas pela forte demanda da Argélia e vendas expressivas de leite em pó integral.

Os pedidos de exportação de produtos lácteos somaram US$ 66 milhões em junho, o que representou um aumento interanual de 11%, apesar de uma queda no volume exportado de 17 mil para 16 mil toneladas, informou o Uruguai XXI. No acumulado do primeiro semestre, as vendas externas de produtos lácteos do Uruguai somaram US$ 408 milhões (+12%). Com compras de US$ 137 milhões (+76%), a Argélia lidera o ranking de mercados (34%) ao final do primeiro semestre, seguida pelo Brasil (29%) com US$ 118 milhões (-17%) e o Chile com US$ 14 milhões (-1%).

A Argélia continuou liderando como principal destino em junho, com envios de US$ 24 milhões e 5,7 mil toneladas, seguida pelo Brasil com US$ 14 milhões e pela Federação Russa com US$ 3 milhões. Também foram registradas vendas para Nigéria, Egito, Mauritânia, Panamá, Chile, entre outros. O aumento geral se explicou pelo aumento da demanda da Argélia.

O leite em pó integral concentrou 73% das vendas do mês passado. De acordo com dados da Aduana, o valor médio foi de US$ 4.140 por tonelada FOB, muito semelhante ao observado em maio (US$ 4.130/t). Do total de quase 12 mil toneladas embarcadas em junho, 50% tiveram como destino a Argélia, seguida pelo Brasil (18%), Mauritânia (4,4%), Egito (4,1%) e Panamá (3,8%). (As informações são do Tardáguila Agromercados, traduzidos pela equipe MilkPoint)

SOJA/CEPEA: Argentina amplia imposto de exportação, e preços sobem

Soja está em alta neste começo de julho. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem do aumento das alíquotas de exportações (retenções) na Argentina, tendo em vista que esse cenário tende a redirecionar parte da demanda internacional aos Estados Unidos e ao Brasil

Os preços internos e externos da soja estão em alta neste começo de julho. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem do aumento das alíquotas de exportação (retenciones) na Argentina, tendo em vista que esse cenário tende a redirecionar parte da demanda internacional aos Estados Unidos e ao Brasil. De acordo com a Bolsa de Rosário, em 27 de junho, o governo da Argentina oficializou taxas, ou “retenciones”, mais altas para alguns produtos agrícolas, como a soja e seus derivados. Com isso, desde 1º de julho, passou a vigorar a taxa de 33% para a soja, contra 26% desde janeiro, e de 31% para o farelo e para o óleo de soja, acima dos 24,5% praticadas até 30 de junho. No mercado doméstico, a queda do dólar acabou limitando as altas das cotações – a moeda norte-americana desvalorizada tende a desestimular as exportações nacionais. Em junho, o dólar foi cotado à média de R$ 5,53, a menor desde junho/24.  (CEPEA)


Jogo Rápido
MILHO/CEPEA: Preços estão nos menores patamares do ano
Milho operam, neste começo de julho, nos menores patamares deste ano na maior parte das regiões acompanhadas. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão vem sobretudo da maior oferta do cereal no spot nacional. Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho operam, neste começo de julho, nos menores patamares deste ano na maior parte das regiões acompanhadas. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão vem sobretudo da maior oferta do cereal no spot nacional. Vendedores estão mais flexíveis nos valores de negociação. Ainda que o ritmo de colheita da segunda safra esteja abaixo do verificado em 2024, o Cepea já observa restrições na capacidade de armazenagem. A baixa paridade de exportação também reforça o movimento de queda nos preços. Do lado da demanda, pesquisadores explicam que muitos compradores adquirem apenas lotes pontuais para consumo imediato, apostando na continuidade dos recuos. (CEPEA)


 
 
 

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