Pular para o conteúdo

16/06/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 16 de junho de 2025                                                          Ano 19 - N° 4.414


Piracanjuba aposta em tecnologia, transparência e expansão no relacionamento com produtores

Em conversa no MilkPro Summit, Edney Murillo Secco detalha como a Piracanjuba investe em sinergia com o campo, capacitação e expansão

Durante o Milk Pro Summit, Edney Murillo Secco, diretor de Compra de Leite do Grupo Piracanjuba, participou do PodCast do MilkPoint. Em conversa com Valter Galan, diretor de Operações da MilkPoint Ventures e host do episódio, Murillo destacou as estratégias da empresa para estreitar relações com fornecedores, impulsionar a produção e consolidar a presença no Nordeste.

Com mais de 20 anos dedicados à pecuária leiteira, Murillo reforçou o compromisso do Grupo Piracanjuba com a valorização de todos os perfis de produtores, dos pequenos fornecedores de 20 litros por dia aos grandes, com produção de até 50 mil litros diários. “Essa proximidade sempre fez parte do DNA da empresa. Desde sua fundação, há 70 anos, a relação com o campo é tratada com respeito e transparência”, afirmou.

Transformações no perfil dos fornecedores
Murillo destacou uma transformação significativa no perfil dos produtores no Brasil. Muitos produtores estão investindo na atividade, principalmente em tecnologia e capacitação, buscando maior produtividade e eficiência. Em contrapartida, a evasão da atividade leiteira tem se intensificado, motivada por fatores diversos, entre eles, dificuldades técnicas e de manejo e, principalmente, ausência de sucessores nas propriedades. “Temos mais de 6.500 fornecedores atualmente, mas já tivemos mais. Enxergamos esse movimento com consciência e buscamos alternativas para apoiar os os produtores, tentando oferecer condições mais competitivas e sustentáveis”, explicou.

Programa ProCampo: comunicação técnica e humanizada
Um dos principais pilares dessa estratégia de aproximação é o programa ProCampo, relançado com força renovada nos últimos anos. Criado inicialmente como uma fazenda-escola, o programa evoluiu para se tornar a principal plataforma de relacionamento, comunicação e suporte técnico aos produtores. “O ProCampo é a nossa bandeira. A ideia é prover informações de qualidade, mesmo quando as notícias não são boas. Transparência é fundamental. Estamos falando de produtividade, mercado, qualidade do leite, teor de sólidos, sustentabilidade e bem-estar animal, tudo com uma linguagem mais leve e direta”, destacou Murillo.

A empresa também tem apostado em ações nas redes sociais, com campanhas como “Ser Pró é Ser ProCampo”, que dialogam com todo o setor, e aproximam mais ainda as novas gerações, reforçando o profissionalismo e os casos de sucesso de algumas fazendas. 

Expansão para o Nordeste e digitalização do relacionamento
Um dos grandes movimentos do Grupo Piracanjuba é a expansão para o Nordeste, com a aquisição de uma fábrica em Sergipe. “Essa é uma decisão estratégica. O Nordeste é uma das regiões que mais cresce em produção leiteira no Brasil e já conhece nossa marca. Agora, com uma unidade lá,  vamos ampliar nossa atuação e nos tornar também uma voz ativa e presente junto às comunidades locais”, afirmou. Anunciada em meados de maio, a transação ainda irá passar pelas aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 

Olhar para o futuro: sinergia e inteligência artificial
Murillo também destacou um movimento positivo de maior diálogo entre a indústria e os produtores de leite nos últimos anos. “Percebemos uma sinergia crescente. As empresas estão ouvindo mais o campo. E essa escuta ativa é essencial para evoluir junto.”

O executivo acredita que a digitalização e a inteligência artificial terão um papel decisivo na próxima fase do setor. “A nova geração quer conhecimento, gestão e a operação na palma da mão. Estamos nos preparando para isso.”

As informações são do Milkpoint e da Piracanjuba


Distribuidora já subirá preço do diesel após alta do petróleo com guerra entre Israel e Irã

Distribuidora de combustíveis, a Ipiranga já está avisando os postos que elevará o preço do diesel, sem dizer quanto ainda. No comunicado ao qual a coluna teve acesso, a empresa atribui a decisão à alta no preço do petróleo. 

A cotação saltou nessa sexta-feira (13) após os ataques de Israel e do Irã, país que é produtor de petróleo. Mas sim, é cedo para aumento de preços, ainda que o Brasil não produza todo o combustível que consome e precise importar.  

Já a Petrobras não deve fazer alterações por agora. Normalmente, a estatal evitar mexer em preço de diesel e gasolina nas suas refinarias quando há conflitos geopolíticos sem esperar um pouco para ver a duração do impacto em petróleo e dólar. A moeda norte-americana, por exemplo, teve uma alta muito pequena (+0,01%) apesar da tensão no Oriente Médio.  

Em tempo, o litro do diesel está custando, em média, R$ 6,04 no Rio Grande do Sul, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). É o principal combustível usado para abastecer caminhões, tornando-se o maior custo no cálculo do frete, o que impacta no preço do que é transportado, como alimentos.Já a gasolina comum está com o litro em média a R$ 6,08, variando de R$ 5,55 a R$ 6,79 pelo Estado, segundo o levantamento feito na última semana pela agência reguladora. Houve uma queda de R$ 0,08 após a Petrobras reduzir os preços nas refinarias, mas ainda não toda a prevista pela estatal, de R$ 0,12. (Zero Hora)

10º Sipoa tem novo coordenador

A coordenação regional da 10ª região do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal, vinculado ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Mapa, trocou essa semana de coordenador. A troca foi publicada no Diário Oficial do dia 11 de junho.

O médico veterinário Marcos Paulo Borges, graduado pela Universidade de Passo Fundo e Auditor Fiscal Federal Agropecuário desde 2019. Antes atuou como Fiscal Estadual Agropecuário na Secretaria da Agricultura do RS, atuando na Inspeção de Produtos de Origem Animal, tendo sido Supervisor Regional de Passo Fundo.

Marcos Paulo Borges substitui Marcio André Todero, médico veterinário e Auditor Fiscal Federal Agropecuário desde 2004. (As informações são do Fundesa editadas pelo Sindilat/RS)


Jogo Rápido
Setor lácteo do sul busca melhorar a competitividade
A cadeia produtiva do leite enfrenta vários desafios competitivos no Brasil. Produtores da região Sul se reuniram, nesta semana, para debater formas de aprimorar a produção e a logística do setor. Para o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul, Darlan Palharini, os avanços sanitários são essenciais nesse processo. Assista a entrevista na íntegra clicando aqui. (AgroMais via youtube)


 
 
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *