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22/09/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 22 de setembro de 2025                                                 Ano 19 - N° 4.485


Contagem regressiva para o Milk Summit Brazil

O prazo para inscrições para o Milk Summit Brazil 2025 está na reta final e o  último dia para garantir uma vaga para acompanhar a primeira edição do evento se encerra no dia 10 de outubro através do site Sympla. A entrada será solidária: cada participante deve doar 1 kg de alimento não perecível, e a organização acrescentará 2 litros de leite por inscrição. Todos os itens arrecadados serão destinados a entidades sociais.O evento acontece nos dias 14 e 15 de outubro, em Ijuí (RS), no Parque de Exposições Wanderley Burmann, dentro da programação da Expofest. A programação completa pode ser acessada no site www.milksummitbrazil.com  e vai reunir produtores, cooperativas, indústrias e especialistas em torno do debate de quatro eixos: competitividade, consumo, sustentabilidade e inovação. Entre os nomes já confirmados estão representantes da Embrapa, Emater, Milkpoint, Tetra Pak, Senar, Ciepel, Fetag, Letti A², produtores de leite, indústrias e cooperativas de laticínios, além de lideranças de cooperativas e indústrias gaúchas. Segundo o coordenador do evento, Darlan Palharini, que também é secretário-executivo do Sindilat, a iniciativa busca fomentar conhecimento e gerar conexões estratégicas. “O leite é um motor da economia gaúcha. A atividade está em praticamente todo o território, gerando emprego, renda e contribuindo para o crescimento social e econômico do Estado”, assinala. A escolha de Ijuí valoriza a vocação da região noroeste, que é a maior fornecedor de leite cru para industrialização no Rio Grande do Sul. Segundo dados da Emater, são 741,9 milhões de litros por ano, oriundos de mais de 157 mil vacas leiteiras, o que representa um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 2,03 bilhões anuais, nesta região.Sobre o Milk Summit Brazil 2025

A realização do Milk Summit é conduzida por: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do RS, Sindilat/RS, Prefeitura de Ijuí, Emater/RS-Ascar, Suport D Leite e Impulsa Ijuí.

Patrocinadores que acreditam no futuro do leite: Deale, Feuser Representações Comerciais / Rit - Resfriadores, Italac, Laboratório Base, Launer, Piracanjuba, Santa Clara, Senar, Sicredi, Sicoob, Sul Pasto e Tetra Pak

Parceiros institucionais que fortalecem o conhecimento e a conexão: ExpoFest Ijuí 2025, Fecoagro, Fetag, Ciepel, UPF, Escola Técnica Celeste Gobbato, Hooks, Cincuenta, Sebrae, APAJU, FASA, Rede Leite, Embrapa, Unijuí,  Unicruz, Intituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Farroupilha, CCR/UFSM, Ministério da Agricultura, Setrem e Amuplan.

E a imprensa agro também está junto como media partners, garantindo que a mensagem chegue ainda mais longe: Rádio Progresso, Rádio Jornal da Manhã, Rádio Mundial, Grupo Sepé Tiaraju, Jornal da Manhã, Sepé Rural, É do Campo, Rádio Sulbrasileira e Rádio Sorriso.

As informações são do Sindilat/RS


Ciência confirma: leite de caixinha não leva conservantes

Especialistas da SBAN reforçam: leite de caixinha é nutritivo e confiável.

Leite de caixinha é alvo frequente de boatos nas redes sociais, onde circulam informações falsas de que o produto conteria conservantes ou até mesmo substâncias nocivas, como formol.A ciência, no entanto, é clara: o leite UHT não leva conservantes, mantém suas propriedades nutricionais e é seguro para o consumo em todas as fases da vida.O segredo está na tecnologia empregada na produção. O processo conhecido como UHT (Ultra High Temperature), ou ultrapasteurização, consiste em submeter o leite a uma temperatura muito alta, próxima de 140 °C, por apenas alguns segundos.Esse tratamento térmico elimina microrganismos capazes de causar deterioração ou doenças, mas preserva o valor nutricional do alimento.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), a aplicação desse método, aliada ao envase asséptico e à embalagem cartonada multicamadas, garante a conservação do leite por até seis meses sem necessidade de refrigeração antes da abertura. Ou seja, não há adição de conservantes: o que prolonga a validade é a tecnologia.Embalagem que protege
As embalagens de leite de caixinha contam com até seis camadas de proteção, que impedem a entrada de ar, luz e microrganismos.

Essa barreira é fundamental para preservar o produto e evitar contaminações. Graças a esse recurso, o consumidor pode ter acesso a um alimento nutritivo, seguro e prático, que se adapta bem à rotina das famílias brasileiras.

Segundo a presidente da SBAN, Sueli Longo, os mitos sobre conservantes acabam prejudicando a imagem de um alimento essencial. “Mitos e fake news acabam afastando as pessoas de um alimento acessível, nutritivo e fundamental em todas as fases da vida”, afirma.

Legislação brasileira assegura qualidade
No Brasil, a legislação é clara: a adição de conservantes no leite é proibida. A fiscalização do setor é realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Essas instituições monitoram o cumprimento das normas e asseguram que apenas produtos de qualidade cheguem ao consumidor final.

A atuação conjunta dos órgãos oficiais é uma garantia de que o leite que chega às prateleiras é resultado de processos seguros, em conformidade com padrões internacionais de qualidade.

Valor nutricional preservado
Estudos confirmam que, embora o aquecimento em alta temperatura possa causar pequenas alterações nas proteínas, esses efeitos não comprometem a qualidade nutricional do leite. O alimento segue sendo uma fonte importante de proteínas, cálcio, fósforo, vitaminas e outros nutrientes essenciais.

Entre os benefícios, destacam-se o fortalecimento dos ossos e dentes, o apoio ao crescimento de crianças e adolescentes, a redução de riscos de doenças crônicas e a contribuição para a manutenção da massa muscular, especialmente em idosos.

Alternativas para intolerantes
Outro ponto importante é a acessibilidade do leite de caixinha. Para quem apresenta intolerância à lactose, há versões adaptadas que garantem o consumo seguro. Apenas pessoas com alergia à proteína do leite devem evitar o produto, seguindo sempre a orientação médica.

Mitos e verdades
A disseminação de fake news em torno do leite UHT não é novidade. Boatos sobre a presença de formol ou substâncias químicas já circularam em diferentes momentos, mas nunca foram comprovados. O que a ciência demonstra é que o leite de caixinha é simplesmente leite, tratado por um processo moderno e embalado de forma a manter sua segurança e praticidade.

Um alimento para todas as idades
O leite longa vida continua sendo um dos alimentos mais presentes na mesa dos brasileiros. Ele acompanha desde a infância até a terceira idade, seja puro, no café com leite, em receitas ou como ingrediente de sobremesas. Sua versatilidade reforça o papel do leite como parte da cultura alimentar do país.

Assim, a mensagem dos especialistas é clara: pode beber sem medo. O leite de caixinha é seguro, nutritivo, não contém conservantes e segue sendo uma das principais fontes de nutrientes acessíveis para a população. (Adaptado para eDairyNews, com informações de Pop Mundi)

Balanço final: Condições climáticas do inverno 

O acúmulo de horas de frio – temperaturas iguais ou abaixo dos 7,2ºC – foi bastante satisfatório de maio a agosto, favorecendo a quebra de dormência das frutíferas de clima temperado. A análise faz parte do Comunicado Agrometeorológico 90 - Agosto 2025, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

“Todos os meses registraram valores de horas de frio na média ou acima da média, o que foi muito favorável à quebra de dormência de gemas de frutíferas de clima temperado. O acúmulo de frio é fator preponderante para uma brotação e frutificação uniformes, resultando em um bom potencial produtivo”, explica a pesquisadora Loana Cardoso, uma das autoras do comunicado. Em Veranópolis, o acumulado de maio a agosto foi de 367 horas de frio, ficando acima da média. 

Com relação às precipitações pluviais, as redes Simagro-RS e Inmet registraram chuvas acima da média na região Centro-Sul do estado, de 200 a 300 milímetros. “No entanto, não houve registro de problemas nas áreas agrícolas e em culturas de forma geral. Os registros são de alagamentos ou enchentes nas áreas do Sul e Centro, como em São Lourenço e Santa Maria, mas sem notícias significativas na área agrícola”, destaca a pesquisadora. 

Segundo o comunicado, na bovinocultura de leite, a produção de leite manteve-se estável na maioria das regiões, e a condição corporal dos animais ficou, em geral, adequada. O uso de suplementação alimentar, incluindo ração, silagem e outros alimentos conservados foi frequente na maior parte das regiões. As condições meteorológicas impactaram n

Geadas
De maio a agosto, foram registradas 61 geadas no Rio Grande do Sul, sendo a maior parte delas em junho (52,5%) e de intensidade forte (62%). “Esse é um dado interessante porque, climatologicamente, o principal mês de geadas é julho. As geadas afetam as culturas invernais principalmente no período reprodutivo, o que ocorre mais no final do inverno. Quanto mais frio no início do desenvolvimento das culturas de inverno, melhor, pois propicia maior perfilhamento em trigo, por exemplo, aumentando o potencial produtivo”, detalha Loana. 

Geadas na primeira semana de julho coincidiram com a fase de floração em algumas lavouras de canola. “Podem ter impactado o potencial produtivo, mas esse impacto não foi quantificado ainda”, finaliza a pesquisadora. 

Produzida pelo grupo de Agrometeorologia do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA/Seapi), o Comunicado Agrometeorológico é uma publicação mensal que traz as informações detalhadas das condições meteorológicas ocorridas no mês anterior. Com dados captados das estações meteorológicas do Simagro e do Inmet, o comunicado apresenta tabelas e mapas, além de uma análise dos impactos das condições meteorológicas sobre as principais culturas agrícolas e a produção pecuária no período. (Seapi)


Jogo Rápido

Associados do Sindilat/RS têm desconto no Dairy Vision 2025
Associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) tem 10% de desconto nas inscrições para o Dairy Vision 2025, evento que ocorre nos dias 11 e 12 de novembro, durante o Expo Dom Pedro, na cidade de Campinas (SP). O encontro concentrará mais de 20 palestras de especialistas nacionais e internacionais em dois dias de programação, para debater o tema “Lácteos voltando ao protagonismo?”. Serão cinco painéis que desdobram o tema na ampliação de mercados, sustentabilidade, oportunidades e desafios de produtos com alta proteína, estratégias comerciais e a aplicação de inovações tecnológicas no segmento. As inscrições podem ser feitas no site oficial www.dairyvision.com.br. Para ter acesso ao desconto, associados do Sindilat/RS devem realizar o cadastro no link disponível no site do Sindilat, clicando aqui. (Sindilat)