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19/08/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 19 de agosto de 2025                                                        Ano 19 - N° 4.461


Comunicado Agrometeorológico destaca situação das culturas no RS no mês de julho

A situação das culturas no Rio Grande do Sul em função das precipitações pluviais e das temperaturas no mês de julho é o tema do Comunicado Agrometeorológico nº 89, publicado pelo Laboratório de Agrometeorologia e Climatologia Agrícola (LACA), do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).O mês de julho de 2025 foi caracterizado pelos totais mensais de precipitação pluvial abaixo da média, e as chuvas foram escassas, especialmente nos dois primeiros decêndios, o que diminuiu a disponibilidade de água para as culturas. Essa situação, no entanto, não foi considerada crítica ou impôs limite ao crescimento das plantas, haja vista a menor perda de água via evapotranspiração no inverno e à água armazenada no solo em função das precipitações pluviais do mês de junho. “Essa combinação de menor demanda evaporativa com os altos volumes de chuva registrados em junho permitiu que as culturas de inverno não fossem impactadas de forma significativa”, destaca a engenheira agrônoma e pesquisadora do DDPA, Amanda Junges.Da mesma maneira, as baixas temperaturas do ar e ocorrência de geadas, registradas, especialmente, no primeiro decêndio, de modo geral, não causaram danos aos cereais de estação fria como trigo, aveia e cevada, pois as plantas se encontravam, na maior parte das lavouras, em período de implantação e desenvolvimento inicial. Nessa etapa do ciclo, as temperaturas do ar, apesar de baixas, não foram limitantes ao crescimento das plantas. Entretanto, a ocorrência de geadas é considerada crítica quando coincidente com o período de floração e enchimento de grãos, pois, nesse caso, podem vir a reduzir significativamente a produtividade.Na bovinocultura de leite, a produção de leite se manteve estável na maioria das regiões em virtude da melhora nas pastagens, suplementação e manejo adequados, os quais reduziram perdas de peso e problemas sanitários. Em algumas áreas beneficiadas pela oferta de forragens de qualidade e pelas melhores condições meteorológicas, houve incremento. Nas criações a pasto, foi oferecida suplementação com concentrados energéticos, como silagem e feno. O estado corporal e sanitário dos rebanhos foi considerado satisfatório. As condições meteorológicas favoreceram o conforto térmico e o bem-estar dos animais, reduzindo problemas de casco e facilitando a ordenhaComunicado Agrometeorológico:  O Comunicado Agrometeorológico é uma publicação mensal do LACA. Para mais informações acesse www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologiaAs informações são da SEAPI

GDT - Global Dairy Trade

Fonte: GDT adaptado pelo Sindilat 
 

SOJA/CEPEA: Estoques de passagem limitam altas de preços no BRExportações brasileiras de soja, o estoque de passagem da safra 2024/25 é estimado pela Conab em 3,9 milhões de toneladas, mais de quatro vezes acima do volume final da temporada anterior. 

Mesmo com o recorde previsto nas exportações brasileiras de soja, o estoque de passagem da safra 2024/25 é estimado pela Conab em 3,9 milhões de toneladas, mais de quatro vezes acima do volume final da temporada anterior. 

Esse cenário limitou o movimento de alta no preço nacional na última semana, apontam levantamentos do Cepea. 

Os embarques brasileiros (de outubro/24 a setembro/25) seguem previstos pelo USDA em 102,1 milhões de toneladas e o esmagamento, em 57 milhões de toneladas. 

A Conab, por sua vez, projeta as exportações nacionais em 106,3 milhões de toneladas e o esmagamento, em 57,09 milhões de toneladas, nesta safra (de janeiro a dezembro/25), ambos recordes. 

Além dos embarques, o Brasil segue liderando a produção de soja no mundo, com quase 170 milhões de toneladas colhidas nesta temporada (2024/25), sendo 169 milhões de toneladas estimadas pelo USDA e 169,66 milhões de toneladas projetadas pela Conab. (CEPEA)


Jogo Rápido
MILHO/CEPEA: Produção global recorde reforça pressão sobre cotações internas
Milho seguiram em queda na última semana, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, além da pressão externa, refletindo estimativas de produção global recorde, com destaques para os Estados Unidos e Brasil, a postura retraída de compradores também influenciou as baixas domésticas. Os preços do milho seguiram em queda na última semana, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, além da pressão externa, refletindo estimativas de produção global recorde, com destaques para os Estados Unidos e Brasil, a postura retraída de compradores também influenciou as baixas domésticas. Esses demandantes apostam em desvalorizações mais expressivas, fundamentados no avanço da colheita, nas dificuldades de armazenamento da safra recorde e ainda na necessidade de venda para o pagamento das dívidas de agosto e setembro, conforme explicam pesquisadores. O USDA estima a safra norte-americana de milho 2025/26 em volume recorde, de 425,25 milhões de toneladas; para o Brasil, são previstas 131 milhões de toneladas. No agregado, a produção mundial será de 1,28 bilhão de toneladas, acima das 1,22 bilhão de toneladas da temporada 2024/25. Especificamente para o Brasil, a Conab apontou nessa quinta-feira, 14, que, em 2024/25, serão produzidas 137 milhões de toneladas, 18% superior à temporada 2023/24 e também um recorde. (Cepea)