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12/06/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 12 de junho de 2025                                                          Ano 19 - N° 4.412


EMBRAPA: Anuário Leite 2025 aborda os impactos das mudanças climáticas na produção leiteira

Já está disponível o Anuário Leite 2025, publicação técnica que reúne 35 artigos distribuídos em 128 páginas, com foco especial nos desafios impostos pelas mudanças climáticas à cadeia produtiva do leite no Brasil e no mundo.

A aproximação da COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em novembro em Belém (PA), influenciou diretamente a escolha dos temas desta edição. O anuário traz uma reflexão aprofundada sobre o papel da pecuária leiteira diante do cenário climático global, com base em pesquisas e dados científicos produzidos por centros de referência, como a Embrapa Gado de Leite.

A publicação destaca o esforço da comunidade científica brasileira na busca por soluções sustentáveis para mitigar os efeitos das mudanças no clima. Projetos coordenados pela Embrapa envolvem atualmente cerca de 2 mil propriedades rurais no país e avaliam estratégias como melhor manejo de pastagens, redução de desperdícios e otimização dos processos produtivos com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Um dos avanços apresentados está relacionado à melhoria genética do rebanho Girolando, que resultou em um aumento de 60% na produtividade e em uma redução de 39% nas emissões de metano por litro de leite produzido. Também ganham destaque os estudos sobre Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), modelo que tem contribuído para a redução do estresse térmico dos animais e, por consequência, para a melhoria da fertilidade e da produtividade.

O anuário ainda mostra como o Brasil tem consolidado sua posição no debate internacional sobre sustentabilidade agropecuária. Programas como o Plano ABC/ABC+, que entre 1990 e 2022 reduziram em 11% as emissões de metano entérico por bovino, são citados como exemplos de políticas públicas e tecnologias que vêm transformando a produção de proteína animal no país.

Frente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas — especialmente para países tropicais —, o conteúdo do Anuário Leite 2025 reforça a necessidade de integração entre ciência, política pública e setor produtivo para garantir a segurança alimentar e a resiliência dos sistemas agropecuários no longo prazo. ACESSE CLICANDO AQUI. (As informações são da Embrapa editadas pelo Sindilat RS)


LATÍCINIO DEALE - COMUNICADO AO MERCADO

Hoje damos início a um novo capítulo na história da Deale. Foi assinado um acordo para que o Grupo Scala, empresa familiar com mais de seis décadas de tradição no setor de laticínios, se torne a nova controladora da nossa empresa. A transação ainda será submetida à aprovação do ConselhoAdministrativo de Defesa Econômica (CADE), conforme determina a legislação.

Essa decisão foi tomada com muito cuidado, responsabilidade e, sobretudo, com profundo respeito pelo legado que construímos até aqui, que foi possível graças ao trabalho e parceria que sempre construímos com nossos colaboradores, fornecedores, clientes e comunidades locais.

Os empregos e parcerias existentes serão mantidos, assim como o estreito relacionamento com os fornecedores de leite. O Scala chega com admiração genuína pela nossa história e com o compromisso de preservar o nosso legado. Ao mesmo tempo, traz consigo a força de uma marca reconhecida nacionalmente pela qualidade e também pelo cuidado com as pessoas, comunidades onde está presente e pelo olhar de longo prazo.

Estamos confiantes de que este novo capítulo na história da Deale representa um caminho de crescimento, continuidade e novas possibilidades para todos. Seguimos com orgulho do que construímos, com entusiasmo e profunda gratidão pela parceria que construímos juntos ao longo dos últimos 14 anos de história.

Atenciosamente,
Alexandre dos Santos
Sócio-Diretor Laticínio Deale
www.deale.com.br

Sobre o Grupo Scala:
Com mais de 60 anos de história, o Grupo Scala tem atuação nacional no setor de alimentos por meio de duas divisões: Lácteos, com uma das mais tradicionais marcas de queijos do Brasil; e Nutrição Animal, oferecendo soluções de alta qualidade para o agronegócio, além de linhas de rações para pets. Com raízes familiares e foco na perpetuidade dos negócios, o grupo investe no desenvolvimento sustentável das regiões onde está presente e mantém o compromisso com a qualidade e a valorização da cadeia produtiva.

Sobre o Laticínio Deale:
A Deale é uma empresa brasileira do setor de laticínios, com sede em Almirante Tamandaré do Sul, no Rio Grande do Sul. Fundada há mais de 14 anos, a Deale destaca-se pela produção de queijos e derivados lácteos, combinando tradição familiar com tecnologia de ponta. A matriz da Deale está localizada em Almirante Tamandaré do Sul, com filiais nas cidades de Aratiba e Catuípe, no Rio Grande do Sul. A empresa possui 350 colaboradores diretos.

As informações são do Laticínio Deale

Produção de leite recua na China após 5 anos de alta

Com queda na produção e no consumo de leite, a indústria chinesa aposta em lácteos funcionais, inovação nutricional e foco no envelhecimento saudável para crescer. 

A produção de leite na China caiu no ano passado pela primeira vez em cinco anos, após um período de crescimento constante, à medida que as mudanças nas preferências dos consumidores superam a capacidade da indústria de se adaptar. Segundo especialistas do setor, a chave para reverter essa tendência está em reduzir a distância entre os produtos lácteos tradicionais e as exigências em constante evolução dos consumidores modernos.

Queda na produção e lucros sinaliza preferência por lácteos premium e funcionais
A produção de leite fluido na China recuou 2,8% no ano passado em relação ao ano anterior, totalizando 27,4 milhões de toneladas, de acordo com dados da Associação da Indústria de Laticínios da China. Antes disso, a produção vinha crescendo mais de 2% ao ano nos últimos cinco anos.

Produtores de laticínios de médio e grande porte em todo o país registraram uma queda de 1,9% na produção total de derivados lácteos em 2024, em comparação com o ano anterior, somando 29,6 milhões de toneladas, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas. Trata-se do primeiro crescimento negativo em anos recentes, em forte contraste com 2022 e 2023, quando a produção aumentou 2% e 3,1%, respectivamente.

Essa queda afetou as receitas. As três maiores empresas do setor — Yili Group, Mengniu Dairy e Bright Dairy — registraram queda nos lucros entre 8% e 10% no ano passado, em relação ao ano anterior. A Yili teve receita de CNY 115,8 bilhões (USD 16 bilhões), a Mengniu reportou CNY 88,7 bilhões (USD 12,3 bilhões) e a Bright Dairy registrou CNY 24,3 bilhões (USD 3,4 bilhões).

Segundo Liu Jiangyi, presidente da Associação da Indústria de Laticínios da China, há duas razões principais para essa queda, conforme destacou na reunião anual da associação realizada recentemente em Nanjing. Primeiro, o ambiente econômico complexo, tanto doméstico quanto internacional, levou a uma desaceleração no consumo. Segundo, o mercado reflete uma queda na demanda por leite comum e uma crescente dependência de produtos lácteos premium importados.

Por muito tempo, a indústria de laticínios da China foi dominada por diferentes tipos de leite fluido, mas o consumo agora está em declínio. No ano passado, o consumo médio per capita de laticínios na China foi de 41,5 quilos, uma queda de 5,6% em relação ao ano anterior.

Indústria chinesa aposta em inovação e saúde para impulsionar setor lácteo
As importações de leite fluido e leite fermentado também estão em queda. No entanto, as importações de itens de maior valor agregado, como creme de leite, leite condensado e proteína do soro do leite, estão aumentando. Por exemplo, as importações de creme cresceram 9% no ano passado, alcançando 290 mil toneladas.

O setor lácteo está passando por uma transformação completa, afirmou Wang Hua, gerente de marketing da empresa sueca de embalagens alimentícias Tetra Pak, durante o evento. O hábito de fazer lanches está em ascensão e impulsiona a demanda por queijos prontos para consumo. O boom do mercado fitness também está estimulando o interesse por suplementos proteicos e produtos voltados para o controle de peso.

Com a desaceleração nas vendas de leite, mais empresas de laticínios estão aumentando os investimentos no setor de saúde e nutrição. A Bright Dairy, bem como a Yili e a Mengniu (com sede em Hohhot), afirmaram em suas últimas teleconferências de resultados que pretendem focar mais em produtos funcionais e no processamento avançado de laticínios daqui para frente.

A inovação futura deve girar em torno de três objetivos principais, disse Liu Zhenmin, cientista-chefe da Bright Dairy, com sede em Xangai, ao portal Yicai: desenvolver probióticos voltados a necessidades específicas de saúde, aprofundar as pesquisas sobre nutrição láctea e criar produtos lácteos funcionais focados no envelhecimento saudável. Em sua visão, atender às necessidades nutricionais da população idosa da China pode abrir um novo e vasto mercado, demonstrando o grande potencial dos produtos voltados à promoção de um envelhecimento saudável.
As informações são do Yicai Global.


Jogo Rápido
MILHO/CEPEA: Preços seguem em queda no BR
Cepea, 09/06/2025 – Os preços do milho seguem em queda no Brasil, movimento que vem sendo verificado desde meados de abril, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a baixa continua atrelada à retração de compradores, que apostam em novas desvalorizações fundamentados no aumento da oferta, especialmente diante do início da colheita da segunda safra, e nas limitações na capacidade de armazenagem – a Conab estima produção de 99,8 milhões de toneladas, 11% acima da safra anterior. Além disso, pesquisadores do Cepea explicam que as recentes quedas do dólar e dos preços externos reduzem a paridade de exportação e reforçam a pressão sobre as cotações domésticas. Quanto aos embarques brasileiros do cereal, em maio, o volume enviado ao exterior limitou-se a 39,92 mil toneladas, bem abaixo das 413 mil toneladas registradas em maio/24, conforme dados da Secex analisados pelo Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)


 
 
 

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