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10/04/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 10  de abril de 2025                                                           Ano 19 - N° 4.370


Indústria do leite segue estável no RS

Mesmo com os impactos negativos da estiagem, que dificultou a produção, e das altas taxas de juros, que podem diminuir o consumo, as indústrias que fazem parte do setor leiteiro do Rio Grande do Sul passam por um momento de tranquilidade e equilíbrio nas contas.
É o que afirma o coordenador do Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Rio Grande do Sul (Conseleite- RS) e secretário-executivo do Sindicato da Indústria do Leite do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Darlan Palharini, em entrevista ao JM. “Estamos em um momento tranquilo, com estabilidade de preços junto ao produtor e, por isso, os preços também estão estáveis para o consumidor. Por isso, o produtor tem conseguido ter uma margem de resultado bastante interessante”, relata Palharini. 

Segundo o coordenador, o Conseleite-RS está trabalhando com uma projeção de tranquilidade do mercado para o próximo trimestre, até o final de julho. No momento, o conselho analisa o impacto das taxas de juros, que podem afetar o nível de consumo e diminuir a procura por laticínios, prejudicando os produtores. “Nós temos uma preocupação com a elevação da taxa de juros, no futuro isso pode refletir na questão do consumo. E se isso diminuir o consumo, aí a situação começa a ficar um pouco mais complicada, porque começaremos a ter uma oferta maior do que a demanda. Mas, por enquanto, nos próximos três meses não se vê uma mudança de cenário tão drástica”, explica. 

Outra preocupação são as repercussões futuras dos impostos sobre importações que alguns países estão aplicando, como parte da “guerra tarifária”. Este movimento, que envolve países como a China, Canadá e México, teve início com as taxas propostas pelo presidente americano Donald Trump. “Por enquanto, não temos nenhum indicativo de que as tarifas possam impactar de alguma forma também o setor lácteo. Mas como esse movimento está a recém começando e existe a possibilidade de retaliação por parte da China, que é um mercado comprador de lácteos, talvez acabe aparecendo uma oportunidade de mercado para o nosso setor”, explica Palharini. (Fonte: Jornal da Manhã). 


Sindilat/RS acompanha protagonismo do agro no South Summit 

O South Summit Brazil 2025, realizado em Porto Alegre, reuniu painéis e debates que tiveram o agronegócio no centro das discussões sobre o futuro sustentável na produção de alimentos. A tecnologia foi apresentada como aliada estratégica para transformar o campo, com destaque para soluções em inteligência artificial, práticas sustentáveis e inovação colaborativa. 

Para o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Darlan Palharini, a participação no South Summit reforça o papel do setor lácteo como força econômica e social do Estado. “Eventos como este são importantes para integrar o setor produtivo às discussões de futuro. Mas também precisamos pensar em iniciativas específicas, como o Milk Summit Brazil, para dar visibilidade à cadeia do leite. Essa é uma proposta que o Sindilat/RS pretende tirar do papel ainda este ano”, afirma, ao acrescentar que o setor lácteo precisa falar com toda a sociedade. “Precisamos de eventos que dialoguem com a sociedade, mostrando a importância nutricional, econômica e social da atividade”.

Entre os dias 9 e 11 de abril, o South Summit Brazil 2025 destacou como a tecnologia, a inteligência artificial e as práticas sustentáveis estão redesenhando o agronegócio. Na quinta, o debate “Inovação, Sustentabilidade e Tecnologia no Agro”, promovido pelo Governo do Estado, reforçou que o agro precisa ser reconhecido como aliado do meio ambiente. Painéis sobre AgTech e inteligência artificial mostraram caminhos para uma produção mais eficiente e conectada.  Já o painel “Endereçamento rural e cidadania” apontou como é importante olhar para o campo através de políticas públicas que incentivem a competitividade sustentável. “As discussões reforçaram que o agro é parte das respostas aos desafios ambientais e que é preciso mostrar isso ao público urbano. As palestras convergiram ao reforçar que ele integra a solução ambiental e que é impossível pensar no futuro do planeta sem a participação ativa do campo gaúcho que é internacionalmente reconhecido como importante pilar na segurança alimentar mundial”, analisa Jéssica Aguirres, gerente de Comunicação do Sindilat/RS. 

As informações são do Sindilat/RS

China aumenta importações de lácteos pelo 4º mês seguinte

Importações de leite pela China crescem pelo 4º mês seguido. Confira os números completos e as tendências!

Em fevereiro, a China registrou seu quarto mês consecutivo de aumento nas importações de lácteos, totalizando 255.516 toneladas — alta de 16% em relação ao ano anterior. Em valor, o crescimento foi de 20%, segundo dados da OCLA com base em informações aduaneiras.

O destaque do mês foi o soro de leite, que superou o leite em pó integral em volume importado. Foram 58.097 toneladas de soro, um crescimento expressivo de 52% em comparação com fevereiro de 2024.

Já o leite em pó integral teve queda de 9% no volume comprado, mas apresentou aumento de 13% no valor das importações, refletindo uma possível valorização do produto ou mudanças nas condições de mercado.

Gráfico 1. Evolução da importação de lácteos pela China com o passar do tempo 

Dados do primeiro bimestre

No acumulado de janeiro e fevereiro, os dados são positivos. O volume de laticínios importados apresentou um crescimento anual de 8%, totalizando 519.372 toneladas. Em valor, o aumento foi de 17%. O preço médio da tonelada importada subiu de US$ 3.901 para US$ 4.223.

Ao analisar por produtos, os soros superam o volume de compras de leite em pó integral.

Foram 116.897 toneladas, um aumento de 35% em relação ao primeiro bimestre de 2024, tanto em volume quanto em valor.

As compras externas de leite em pó integral somaram 103.959 toneladas, marcando uma queda anual de 6% em volume, mas com um aumento de 14% em dólares.

As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint


Jogo Rápido

Inale: Poder de compra do leite no Uruguai aumenta 10% em fevereiro
O poder de compra do leite no Uruguai subiu 10% em fevereiro, alcançando o nível mais alto desde maio de 2024, segundo o INALE. O poder de compra do leite no Uruguai teve um aumento significativo de 10% em fevereiro na comparação anual, impulsionado por uma alta expressiva nos preços do leite em relação aos custos. O poder de compra do leite no Uruguai aumentou 10% em fevereiro na comparação anual, atingindo o maior nível desde maio de 2024, de acordo com o Instituto Nacional do Leite (INALE). O índice de preços do leite subiu 14,7%, enquanto o índice de custos registrou um crescimento de 3,7%, indicando um desempenho mais forte dos preços do leite em relação aos custos associados. O INALE disponibiliza três indicadores-chave para monitorar a evolução dos preços do leite recebidos nas fazendas e o custo de produção: o Índice de Preço do Leite, o Índice de Custo de Produção e o Índice de Poder de Compra. (Dairy News Today)


 
 
 

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