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05/03/2018

 

Porto Alegre, 05 de março de 2018                                              Ano 12 - N° 2.687

 

  Sindilat lamenta morte de Raul Randon

O Sindicato da Indústria de Latícinios do RS (Sindilat) lamenta a morte do presidente do Conselho de Administração das empresas Randon, Sr. Raul Alsemo Randon, neste sábado (3/3) na cidade de São Paulo (SP). Aos 88 anos, foi vítima de parada cardíaca após complicações decorrentes de uma cirurgia para colocação de prótese no fêmur. Visionário, o empresário do ramo metalmecânico empreendeu no setor laticinista com maestria ao dar asas à RAR. Fez de sua paixão pelos queijos um projeto diferenciado no setor industrial, que resultou em um dos rótulos mais diferenciados já produzido em solo gaúcho: o gran formaggio, primeiro queijo tipo Grana fabricado da América Latina.

O legado de Raul Alselmo Randon deixa ao setor laticinista e a todo o empresariado gaúcho uma lição de profissionalismo, paixão e competência. Temos a certeza que o setor perde um líder nato que fará muita falta. Que sua história sirva de exemplo às novas gerações que, com certeza, conduzirão seus projetos no futuro. Nossos sentimentos à família e amigos. (Assessoria de Imprensa Sindilat)  


Foto: Magrão Scalco

 

Mecanização da atividade leiteira avança no campo
Além das lavouras, a mecanização do agronegócio ganha espaço na pecuária, especialmente na produção de leite. E, claro, também cresce em importância na Expodireto. Da ordenha mecanizada ou robotizada (que praticamente elimina a intervenção humana) à alimentação do gado, o uso de máquinas supre a falta de mão de obra, melhora a qualidade do produto e o volume de leite obtido nas propriedades, e está avançando no campo.

"A robotização da ordenha, que dispensa qualquer necessidade de intervenção direta do agricultor, exige um bom investimento. Mas é possível adotar medidas e equipamentos mais simples e que também facilitam o trabalho e melhoram a produção", destaca Alexandre Guerra, presidente do Sindicato da Indústria de Laticí- nios do RS (Sindilat). Enquanto a robotização pode exigir pelo menos R$ 1 milhão em investimento, avalia executivo, adotar um sistema de envio direto de leite da ordenha para os taques pode ser feito com menos de R$ 30 mil. Ampliar aos poucos a mecanização, começando pelo mais simples, é a alternativa encontrada por produtores como Arialdo Bristot para se modernizar. Nos últimos três anos, ele investiu cerca de R$ 300 mil na propriedade, onde cria 45 vacas, com ajuda dos pais e da esposa, em Paraí. "Passamos da ordenha manual à mecanizada, canalizando o envio do leite aos tanques refrigerados e colocando ventilação na sala de ordenha e no confinamento para dar mais conforto ao animais. Também compramos equipamentos para colher, embalar e misturar feno e ração. Antes era tudo braçal", comemora Bristot, que é ligado à Cooperativa Santa Clara. Hoje, conta o produtor, até mesmo a mistura do feno com a ração é feita de forma automatizada, e a pastagem é melhorada com irrigação. O resultado, diz o pecuarista, veio com aumento de até 3 litros diários por animal e avanço na qualidade do líquido.

"Com leite melhor sendo entregue, temos um ganho de R$ 0,07 a 0,08 por litro", esclarece Bristot, que hoje consegue obter quase 40 mil litros de leite por mês utilizando 52 hectares para a atividade. Gelson Melo de Lima, superintendente de produção agropecuá- ria da Cotrijal, acredita que deve ter incremento a demanda dos produtores por sistemas cada vez mais informatizados de controle de dados e gestão. Um deles é o que permite mudar a alimentação do animal de acordo com a quantidade e qualidade do leite. "É tudo computadorizado e interligado. O sistema identifica problemas no leite de determinado animal e automaticamente processa mudanças na alimentação, de forma individualizada", conta Lima. (Jornal do Comércio)

Perspectivas do mercado lácteo - Oceania - Relatório 09/2018 de 02 de março de 2018

O aumento da produção de leite na Austrália está sendo atribuído à melhoria do tempo em muitas bacias leiteiras, assim como o preço mais elevado do leite ao produtor. Muitos produtores e industriais comentam sobre as condições favoráveis que impulsionam a cotação das commodities no momento. 

Estão conscientes de que a produção de leite na Nova Zelândia é menor do que a projetada, e a boa demanda por lácteos pelos países da região continua. Reconhecem o potencial risco para os preços se houver reversão desses fatores. Os recentes planos de investimento em processamento de leite na Austrália estão animando muitos produtores. As indústrias esperam que a produção responda aos investimentos. A produção acumulada da temporada, julho de 2017 a janeiro de 2018 subiu 3,1% em relação a um ano atrás. A produção de leite em janeiro de 2018 na Nova Zelândia foi de 2,3 milhões toneladas, queda em relação à produção de janeiro de 2017 que foi de 2,4 milhões de toneladas, de acordo com a DCANZ. Janeiro é o terceiro mês consecutivo da produção em queda que se seguiu ao pico de outubro de 2017. O volume de sólidos, em janeiro de 2018, foi de 194,1 milhões de quilos, também abaixo do valor obtido em janeiro de 2017, 209,7 milhões de quilos.

Observadores da Nova Zelândia projetam queda de 1,5% na produção da temporada 2017/2018 em relação à anterior. É possível mudança de quadro se o clima e as pastagens continuarem melhorando pelo resto da temporada.  (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 

 

Manteiga deixa de ser vilã e venda aumenta
Os consumidores não apenas estão comendo mais manteiga, como também estão dispostos a pagar mais caro por ela, o que está gerando grandes ganhos para as fabricantes de marcas de alto padrão. As vendas globais de manteiga no varejo crescerão 2,9% em 2018, para US$ 19,4 bilhões, superando o crescimento de 1,9% do volume de vendas, segundo a Euromonitor International. A tendência está estimulando a expansão de marcas internacionais que se beneficiam com a opção dos consumidores por gorduras mais naturais, segundo Raphael Moreau, analista de pesquisa sênior da empresa de pesquisa. A demanda por manteiga, creme de leite e outras commodities ricas em gorduras derivadas do leite aumentou depois que a percepção dos consumidores foi influenciada por estudos que mostravam os riscos menores à saúde do consumo de gorduras lácteas e os efeitos prejudiciais das gorduras trans alternativas, informou o Departamento de Agricultura dos EUA em relatório de 14 de fevereiro. A situação está respaldando os preços, que atingiram um recorde em setembro passado devido à escassez na Europa. "Os consumidores estão exigindo cada vez mais produtos lácteos ricos em gordura, permitindo que ela e, portanto, também a manteiga, voltem a fazer parte de suas dietas", disse Hanne Soendergaard, vice-presidente-executiva de marketing e inovação da Arla Foods, por e-mail. A demanda mais forte por marcas premium de alta qualidade está estimulando as vendas da manteiga Lurpak da Arla, pela qual "os consumidores estão dispostos a pagar um preço mais alto", disse a executiva. A receita com a Lurpak subiu 8,3% em 2017 apesar de o volume de venda ter caído 2,7%, informou a Arla em seu relatório anual de resultados. (As informações são do jornal Valor Econômico)

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