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06/12/2017

Porto Alegre, 06 de dezembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.636

 

Sindilat: posse da diretoria reeleita ocorre nesta quinta-feira

Reeleita para a gestão 2018/2020, a diretoria do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) tomará posse nesta quinta-feira (7/12), durante o tradicional jantar de confraternização que ocorre a partir das 20h, no Salão de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Alexandre Guerra, atual presidente da entidade e também diretor da Cooperativa Santa Clara, permanecerá à frente da entidade.

"O novo mandato é a consolidação de um trabalho de três anos, feito pela diretoria em parceria com todos os associados. Temos a missão de buscar a competitividade no setor e alcançar o mercado externo para nossa indústria", declarou Guerra. Sobre a festa de final de ano, o dirigente ressalta que é um momento para comemorar. "Apesar do ano difícil, a expectativa é que, com a retomada da economia e o crescimento do PIB, 2018 seja um ano positivo", disse.  

Como 1º vice-presidente, permanece Guilherme Portella, diretor de Comunicação da Lactalis, enquanto o presidente da CCGL, Caio Vianna, assumirá como 2ª vice-presidente. A diretoria ainda conta com Ângelo Sartor, da Rasip, como secretário, e Jéferson Smaniotto, da Cooperativa Piá, como tesoureiro. Para o Conselho Fiscal, foram eleitos Renato Kreimeier, Nádia P. Penso Bergamaschi e Adalberto Martins de Freitas.

Além da posse, durante o evento também ocorrerá a entrega do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo, que reconhecerá os melhores trabalhos veiculados na imprensa, e o troféu Destaques, que premia pessoas e instituições que atuaram em prol do setor lácteo em 2017.

Diretoria Sindilat - gestão 2018/2020
PRESIDENTE:
Alexandre Guerra VICE-PRESIDENTES: Guilherme Portella dos Santos Caio Cézar Fernandes Vianna DIRETOR-SECRETÁRIO: Ângelo Paulo Sartor DIRETOR-TESOUREIRO: Jéferson Adonias Smaniotto SUPLENTES: Alexandre Santos Nereu Franscisco Selli Cláudio Hausen de Souza CONSELHO FISCAL TITULARES: Renato Kreimeier Nádia P. Penso Bergamaschi Adalberto Martins de Freitas SUPLENTES: José Baldoíno França Ricardo Augusto Stefanello Amilton Strelow 
DELEGADOS-REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS: TITULARES: Alexandre Guerra Guilherme Portella dos Santos SUPLENTES: Renato Kreimeier Ângelo Paulo Sartor (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Entidades desenvolvem plano de ação contra Febre Aftosa

Com a presença de representantes de mais de vinte entidades do setor da produção de proteína animal, no Seminário de Elaboração do Plano para Avanço da Condição Sanitária em Febre Aftosa, ocorrido nos dias 4 e 5 de dezembro, em Porto Alegre (RS), foram traçados oito objetivos e definidas ações e os responsáveis para atuar na erradicação da Febre Aftosa no Estado. 

As metas estabelecidas tratam do fortalecimento dos cadastros agropecuários no Sistema de Defesa Agropecuária (SDA), da revisão e atualização da legislação e procedimentos operacionais, da avaliação e aperfeiçoamento do Serviço Veterinário Oficial, e do fortalecimento do sistema de vigilância e medidas de prevenção da Febre Aftosa. Além disso, na ocasião, foi proposto o estabelecimento de estratégias de educação em saúde animal e comunicação social, capacitação do Serviço Veterinário Oficial e atores envolvidos, e a instituição e manutenção das relações interinstitucionais regionais, nacionais e internacionais.

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) esteve representado pelo suplente de diretoria da entidade, Nereu Francisco Selli. "O seminário foi um momento em que a Secretaria (Agricultura, Pecuária e Irrigação) uniu forças para que se alcance o status de zona livre de Febre Aftosa", afirmou. "O plano traçado, com as ações e responsáveis, está num bom caminho", afirmou, destacando o seu otimismo com a proposta. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, também participou do evento.

Durante o seminário, os representantes das entidades foram divididos em quatro grupos de trabalho para debater pontos como Cadastro e Legislações, Aperfeiçoamento do Serviço Veterinário Oficial, entre outros, para, ao final, elaborar o documento com as orientações. As novas atividades traçadas serão colocadas no calendário do estado com prazos para seu cumprimento, segundo Selli. "Todas as ações desenvolvidas dentro do seminário são vistas com bons olhos pelo Sindilat. Estamos dispostos a ajudar em todos os pontos para que os objetivos da secretária sejam cumpridos com êxito", concluiu. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Pesquisa de bioativo em queijo é premiada

A pesquisa que identificou a aplicação de corante bioativo no queijo prato para prevenir doenças oculares venceu na categoria Tecnologia de Alimentos entre diversos trabalhos de todo o País. A Epamig Instituto de Laticínios Cândido Tostes conquistou o primeiro lugar no 11º Prêmio Saúde 2017, da revista Saúde, da Editora Abril. A pesquisa que identificou a aplicação de corante bioativo no queijo prato para prevenir doenças oculares venceu na categoria Tecnologia de Alimentos entre diversos trabalhos de todo o País.

A solenidade de premiação aconteceu no último dia 28, em São Paulo. O chefe do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, Cláudio Furtado Soares, recebeu o troféu, representando a equipe de pesquisadores Denise Sobral, Renata Costa, Junio de Paula, Vanessa Teodoro (UFJF), Gisela Machado e Elisângela Miguel. O trabalho foi avaliado por comissão julgadora do prêmio, formada por profissionais especializados na área de tecnologia de alimentos e também por voto popular no site da revista.

"O Prêmio Saúde/Nutrição representa muito para toda a equipe. Temos o compromisso de aplicar o conhecimento para a melhoria da qualidade de vida da sociedade e, nesse sentido, a pesquisa exige que estejamos sempre voltados a identificar as demandas e necessidades das pessoas e de que forma podemos contribuir para isso", ressalta a pesquisadora Denise Sobral.

Queijo prato - De acordo com os estudos, o queijo prato pode ser mais um aliado na prevenção de doenças e lesões oculares, como a catarata e a degeneração macular, que chega a causar cegueira em pessoas com mais de 65 anos. A utilização de corantes bioativos na fabricação do produto, como a luteína em substituição ao urucum, foi testada pela Epamig Instituto de Laticínios Cândido Tostes com resultados positivos.

"Substituímos o corante de urucum, tradicionalmente utilizado durante a fabricação do queijo prato, por corante luteína, com propriedades antioxidantes que evita essas doenças. Os resultados apontaram a absorção de 6mg de luteína em cada 100g de queijo, quantidade necessária para uma dieta diária de reposição dessa substância no organismo; e o melhor, sem alterar o sabor do produto", revela a pesquisadora, que desenvolveu o projeto durante três anos.

Denise explica que o queijo prato é o segundo mais consumido no Brasil e a utilização da luteína pode trazer benefícios à saúde, sem alterar os hábitos da população. A luteína é um dos principais pigmentos maculares contidos na retina humana, sendo responsável por duas funções fundamentais: proteger a mácula contra o estresse oxidativo e filtrar a luz azul de alta energia, melhorando a acuidade visual. Por meio desses mecanismos, acredita-se que a substância possa contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de catarata e de degeneração macular relacionada à idade.

Como a luteína não é sintetizada pelo organismo humano, é necessário que seja suprida por meio da alimentação. A dose mínima de luteína a ser ingerida para que tenha efeitos benéficos à saúde é de 6mg diárias. Com informações da Epamig. (Diário do Comércio/Guilat)

Coca-Cola pesquisa produtos no México

O inverno ainda não chegou, mas o frio da manhã, que bate nos 6 o C, já faz os mexicanos saírem às ruas de botas e casacos. No meio do dia, o sol ajuda quem come na rua, nos "puestos" de tacos ou quesadillas. Para acompanhar o lanche rápido, um refrigerante, uma água gaseificada cor de rosa e de outras cores alegres, ou um suco em caixinha de papelão. A Coca-Cola segue sendo a bebida mais procurada, mas Alfredo, dono de um "puesto" no bairro de Polanco, de classe média alta, diz que a venda da água colorida vem crescendo e que quem quer economizar compra a Red Cola de 600 ml por 10 pesos mexicanos, pouco mais de meio dólar -- três pesos a menos do que a Coca-Cola. A maior fabricante de refrigerantes do mundo acompanha com lupa o comportamento dos mexicanos, os maiores consumidores de refrigerantes e bebidas açucaradas do mundo - 163 litros por ano, 45 litros além do que bebem os vizinhos nos Estados Unidos. 

Não por acaso, a empresa instalou na Cidade do México um centro para desenvolver produtos novos, o sexto no mundo. Os engenheiros que trabalham no prédio, não muito longe da barraquinha de Alfredo, têm um objetivo bem definido: renovar as opções de refrigerantes da companhia, impulsionar outros tipos de bebidas e aumentar o portfólio de laticínios e proteínas. No centro, dotado de um laboratório de análises químicas e de uma minifábrica de bebidas, há uma sala onde consumidores experimentam produtos e dizem se gostam ou não. 

Ernesto Arreola, responsável por aprovar as novas bebidas, diz que de agosto de 2016, quando as pesquisas começaram, até agosto deste ano, foram propostas mil fórmulas; 386 receberam sinal verde para ir ao mercado. Duas delas estão sendo lançadas no Brasil: a água gaseificada Crystal nos sabores tangerina e capim-limão, sem adição de açúcar. A marca de sucos Del Valle, também da Coca-Cola, lança em breve, mas apenas para os mexicanos, uma versão que mistura ervilha, grão de bico e soja, adoçada com stévia, e a "Smoothies", um tipo de bebida com frutas batidas, sem açúcar. Bebidas menos doces, com adoçantes ou sem açúcar são um ponto central da estratégia da CocaCola no México. A população aprecia sabores adocicados, mas os hábitos alimentares e o sedentarismo fazem com 64% esteja hoje acima do peso, segundo a FAO, braço da ONU para alimentos e agricultura. A média na América Latina é de 58%. No Brasil, 54%. Mais preocupante são as crianças mexicanas menores de 5 anos: 9% têm sobrepeso. A média mundial é de 6%. 

Em 2016, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a governos que taxassem bebidas com açúcar, para desestimular o consumo. Elogiou o México, que adotou esse imposto há três anos. Nos EUA, cidades como Chicago e Filadélfia adotaram um sistema similar. O Reino Unido vai taxar refrigerantes em 2018. E no Brasil, a discussão já chegou ao Congresso. A OMS diz que o imposto, para ser eficaz, deve elevar o preço do produto em pelo menos 20%. A Coca-Cola refuta essa argumentação. "O problema da obesidade afeta o México, afeta o mundo. O sedentarismo provoca doenças e quem vai pagar a conta? É mais fácil cobrar imposto do que educar as pessoas", diz Juan Pratts, vice-presidente de assuntos públicos da Coca-Cola no México. Segundo ele, depois de um ano pagando imposto no México, o consumo de açúcar não caiu. "As pessoas compram refrigerante sem açúcar e põem açúcar em casa". Segundo o Ministério de Saúde do México, 66% dos mexicanos consomem açúcar em quantidade além da recomendada pela OMS. 

O peso da Coca-Cola no México é grande. Com seus engarrafadores, ela compra de 10% a 12% da produção local de cana de açúcar. Seu impacto no PIB é calculado pela empresa em 1,4%. Um presidente seu, Vicente Fox, comandou o país no início dos anos 2000. Mas, apesar de sua força econômica e política, o governo mexicano tem mantido a cobrança do imposto sobre as bebidas açucaradas. Testar produtos usando consumidores e profissionais com paladar e olfato apurados para identificar aromas e sabores é algo feito pela Coca-Cola há anos, inclusive no Brasil. A diferença é que o cenário vem mudando cada vez mais rápido. O consumidor, em geral, reduz a compra de refrigerantes e busca outros tipos de bebidas e alimentos, com menos açúcar, menos calóricos. Quer algo diferente. A Coca-Cola, que há 131 anos vende refrigerantes, entendeu isso. "Temos mais de 500 marcas. A Coca-Cola é só uma delas. A estratégia mudou", diz Pratts. "Não somos mais um grupo que quer vender o produto que inventou. Os consumidores dizem o que querem beber e nós tratamos de produzir." Na fábrica-piloto do centro de inovação, o engenheiro Alexandro Esposito diz que o maior desafio é fabricar em larga escala bebidas naturais. Arreola, que aprova as fórmulas, diz que há 400 projetos em andamento direcionados ao mercado latino-americano. (Valor Econômico)

Mapa reconhece o Estados de Amazonas livre de aftosa, com vacinação
Em Manaus, o ministro Blairo Maggi, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), assinou nesta segunda-feira (4), em conjunto com o governador Amazonino Mendes, o documento que reconhece o Estado do Amazonas como zona livre da febre aftosa, com vacinação.  O ministro Blairo Maggi ressaltou a importância do documento de reconhecimento porque é um marco da libertação econômica do Amazonas de sua principal fonte de receita, a zona Franca de Manaus. "O Amazonas, assim como os demais Estados da federação brasileira, hoje se coloca com a mesma possibilidade de exportação de carne bovina, suína, e outras carnes". Blairo Maggi contou que em conversa com Amazonino Mendes historiou o trabalho de erradicação da febre aftosa no Estado, que começou há tempos, em mandatos de governos estaduais anteriores."Já comuniquei ao governador", disse ainda o ministro, "que até 2023 o Brasil será livre de febre aftosa sem vacinação. Amazonas, Acre, Rondônia, Amapá, Roraima e Pará serão os primeiros estados brasileiros liberados para exportação de carne para qualquer parte do mundo, sem mais esse problema da febre aftosa. O produto da região será muito valorizado, a pecuária terá plenas condições de progredir e crescer como uma atividade rentável. O rebanho da região Norte atualmente soma 48 milhões e 240 mil cabeças, entre bovinos e bubalinos. (As informações são do Mapa)

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