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10/11/2017

 
 

Porto Alegre, 10 de novembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.619

 

  Sindilat recebe homenagem do projeto Vereador Mirim de Bento Gonçalves

Com o intuito de agradecer a parceria no projeto Vereador Mirim, o presidente da Câmara Municipal de Bento Gonçalves, Moisés Scussel Neto esteve nesta sexta-feira (10/11) na sede do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindiat), em Porto Alegre, para prestar uma homenagem à entidade. Para valorizar o trabalho dos jovens, o sindicato doou cadernos e achocolatados ao projeto. "Apoiamos o projeto, pois trabalha com a educação do jovem que também faz parte do nosso planejamento.", disse o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.  

O projeto educacional, que iniciou em maio desse ano, culminou na realização de uma sessão legislativa simulada no dia 10 de outubro com 17 estudantes de escolas municipais de Bento Gonçalves. De acordo com a assessoria do vereador, cerca 200 mil crianças e jovens participaram das atividades. Scussel ressaltou que deseja manter parcerias como esta para 2018. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Foto: Leticia Szczesny

Cotações das commodities lácteas no mercado holandês - outubro de 2017

A captação de leite na União Europeia aumentou significativamente em agosto (+3%). É o terceiro mês consecutivo de crescimento. Como resultado, a oferta de leite aumenta este ano. Pela primeira vez a captação acumulada foi maior do que a de 2016. 

Os principais países produtores de leite registraram aumentos em agosto, com destaque para a Irlanda, Polônia e Itália. Também pela primeira vez apresentaram leve crescimento na Alemanha, França e Holanda. Outras regiões do mundo também apresentaram crescimento, embora o volume de agosto tenha crescido menos. Na Argentina e Na Nova Zelândia, a produção de leite caiu no mês. Fortes crescimentos foram apresentados apenas no Uruguai e nos Estados Unidos, embora neste último, a taxa de crescimento tenha perdido a força, ficando em 1% em setembro. 

O mercado de lácteo ficou sob pressão todo o mês de setembro. Os preços da manteiga também enfrentaram fortes obstáculos. As cotações da manteiga caíram de 700 euros para 500 euros. Esta correção foi estabelecida pela menor demanda e o aumento da oferta diante do crescimento do volume produzido. Como resultado há um abrandamento dos preços no mercado da manteiga e cremes, o que também é acompanhado pelo leite em pó. Os preços do leite em pó integral mostram, no entanto, recuperação, algumas vezes. (LTO Nederland - Tradução livre: Terra Viva)
 

USDA derruba preços de soja e milho em Chicago

Divulgadas ontem, as novas estimativas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para oferta e demanda de grãos no país e no mundo nesta safra 2017/18 confirmaram um cenário relativamente confortável e determinaram a queda das cotações de soja e milho na bolsa de Chicago. O trigo, em contrapartida, registrou alta.

 

No mercado de soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, os contratos futuros de segunda posição de entrega (janeiro) fecharam a US$ 9,85 por bushel, em baixa de 13,50 centavos de dólar. Pesou sobre as cotações o ajuste para cima na projeção do USDA para os estoques finais globais da oleaginosa, consequência da elevação do cálculo para a produção. Isso porque o órgão passou a estimar a colheita brasileira em 2017/18 em 108 milhões de toneladas, 1 milhão a mais que em outubro, embora ainda abaixo do total de 2016/17.

No caso do milho, os papéis de segunda posição (março) encerraram a sessão de ontem em Chicago com retração de 6,50 por bushel, a US$ 3,5475. Para o cereal, o USDA corrigiu para cima sua projeção para a colheita global e, consequentemente, também para os estoques finais mundiais. Esses estoques (203,9 milhões de toneladas) permanecem abaixo de 2016/17 (226,6 milhões), mas o patamar ainda considerado "folgado".

Já os contratos do trigo também para março fecharam o pregão a US$ 4,45 por bushel, uma valorização de 1,25 centavo de dólar em relação à véspera. O USDA reduziu suas previsões para a produção e para os estoques do cereal (ver infográfico acima). (As informações são do jornal Valor Econômico)

Processadores de lácteos devem 'mirar' o poderoso mercado dos 'millennials'

Se você está cansado de ouvir sobre os millennials, não posso dizer que eu o culpo. Um novo relatório, estudo ou artigo de notícias relacionados aos millennials parece sair diariamente. Ainda assim, é fundamental para as empresas de bens de consumo (CPG) - incluindo processadores de produtos lácteos - peneirarem todo o ruído sobre os millennials e adotar alguns insights fundamentais.  

Como os millennials compõe atualmente um quarto da população dos EUA, eles representam US$ 10 trilhões no poder de compra durante a vida, observou Lori Colman, co-CEO da CBD Marketing, com sede em Chicago. Uma parte significativa dos novos esforços de desenvolvimento de produtos dos processadores de lácteos, portanto, deve ser direcionada a este poderoso grupo demográfico. Mas o que, exatamente, os millennials querem?

De acordo com o "Those Maddening, Marvelous Millennials: Trends and Preferences in the Food, Beverage and Supplement Categories", novo relatório da CBD Marketing, eles gravitam em torno de alimentos naturais e saudáveis; sabores culturais e alimentos como escandinavo e indiano; e bebidas "better-for-you" [melhor para você] que promovam energia, imunidade e que contribuam com a digestão. Além disso, os millennials querem preparar e cozinhar suas próprias refeições e são adeptos à distribuição alternativa de alimentos por meio de entregas e outros serviços. 

O que eles não querem? Alimentos sem gordura e outros alimentos relacionados à dieta; refrigerante e sucos de frutas como maçã, cranberry e laranja. Além disso, embora os millennials adorem smoothies - um grande fator positivo para os processadores de lácteos - eles não estão tão interessados no velho leite simples ou nos cafés comuns de antigamente.

Os millennials também são grandes compradores de alimentos e bebidas orgânicas, de acordo com um novo estudo da Associação de Comércio Orgânico de Washington, D.C. E à medida que mais millennials têm filhos - 80% deles serão pais nos próximos 10 a 15 anos, prevê a OTC - a forte afinidade demográfica para o orgânico deverá apenas se aprofundar.

A gravitação dos millennials em direção aos orgânicos caminha de mãos dadas com outra tendência que ocorre no setor de alimentos e bebidas. Essa tendência é o aumento da quantidade de consumidores socialmente conscientes, e também está sendo direcionada pelos millennials. De acordo com a CBD Marketing, os millennials querem transparência e desejam comprar de fabricantes e fornecedores com consciência ambiental. 

Em seu "2017 Top Trends in Fresh Foods Point of View", a empresa de pesquisa de mercado de Chicago, Information Resources Inc. (IRI) observa que, para muitos consumidores, a definição de qualidade de alimentos e bebidas agora vai além da lista dos ingredientes e das embalagens. "Os compradores se familiarizaram com os rótulos dos alimentos, como 'orgânico', 'não-OGM' e 'sem antibióticos', e com base nas vendas em rápido crescimento nos últimos cinco anos, esses atributos são muito importantes para as decisões de compras", disse o IRI. 

"As estratégias globais de negócios terão que integrar valores culturais importantes e emergentes nas operações de negócios - e eles terão de cumprir a intensificação das expectativas dos consumidores e da indústria em geral", afirmou o IRI. "As pessoas querem transparência das marcas e empresas que escolhem apoiar; elas buscam informações e validação de suas escolhas e muitas vezes isso leva a conexões emocionais de maneira muito poderosa".

Então, como os processadores de lácteos poderiam atender melhor às necessidades dos millennials? Além de lançar mais itens orgânicos e 'descascar as camadas' para dar aos millennials a transparência que desejam, eles podem investir no desenvolvimento de novos produtos que vão além da categoria láctea. Por exemplo, eles poderiam casar os ingredientes desejáveis pelos millennials, como chá verde, café frio ou impulsionadores da imunidade com o leite tradicional. Eles também podem explorar os produtos lácteos como componentes das refeições caseiras. Mas acima de tudo, eles devem continuar a prestar atenção aos desejos e necessidades desse importante e mega grupo demográfico por meio de de uma série de vias de comunicação, incluindo as mídias sociais.

"Os millennials compartilham suas opiniões e hábitos de compra on-line através de plataformas de redes sociais e em outros sites", afirmou Colman. "Empresas e marcas que minam esse tesouro de dados on-line serão aquelas que comercializarão seus produtos com sucesso". (O texto é de Kathie Canning, editora chefe da revista Dairy Foods, traduzido pela Equipe MilkPoint)

SC: setor leiteiro catarinense prepara missão à Nova Zelândia e Austrália
O Sebrae/SC, a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, a Sociedade Amigos de Chapecó (SAC) e outros parceiros, apresentarão o roteiro e os investimentos de uma missão que levará empresários e dirigentes de entidades à Nova Zelândia (9 a 17 de fevereiro de 2018) e para a Austrália (de 17 a 24 de fevereiro de 2018. O objetivo é realizar visitas em empresas rurais e agentes públicos da cadeia produtiva do setor leiteiro, além de participar de cursos técnicos do segmento.  Informações pelo telefone (49) 3330 2800. (Sebrae/SC)

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