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04/09/2017

Porto Alegre, 04 de setembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.577

 

PUB do Queijo é inovação que deu certo na Expointer

Crédito: Carolina Jardine
Estreando na Expointer 2017, o PUB do Queijo garantiu aos visitantes da feira uma alternativa de alta gastronomia em um ambiente acolhedor em plena "terra do churrasco". Durante os nove dias da exposição, foram consumidos mais de 500 quilos de queijo. Uma das atrações especiais que chamou a atenção de quem passou por lá foram as brusquetas finalizadas com o fogo do maçarico. Mais do que uma explosão de sabor, elas encantaram os olhos de quem viu o chef Alexandre Reolon em ação. "O projeto foi um sucesso. Tivemos casa cheia e grande aceitação, o que nos garante que a proposta, sim, encaixa-se no perfil da Expointer. O PUB do Queijo só tem a crescer", destacou o presidente do Sindicado da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra. A iniciativa foi realizada pelo Sindilat com apoio de Fetag, Farsul, Seapi, Apil, Ocergs, AGL, Fundesa e demais entidades do setor lácteo.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o PUB do Queijo também foi uma opção diferenciada para receber eventos empresariais e encontros de negócios. "Tivemos aqui um espaço de integração, onde as pessoas puderam sentar, conversar com tranquilidade e degustar diferentes variedades de queijo. Foi um lugar para sentar e relaxar em meio à correria do Parque de Exposições Assis Brasil. Quem veio gostou e voltou", reforçou Palharini, lembrando das apresentações de violino que deram um toque de sofisticação à programação do PUB.

Além do PUB, a Boutique do Queijo também agradou, permitindo que os clientes levassem para casa seus rótulos favoritos. "Aqui, o consumidor encontrou em um só lugar o que há de melhor nos queijos produzidos no Rio Grande do Sul, uma mostra do potencial e diferencial das nossas indústrias", salientou Guerra. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 

Levantamento da Emater mostra aumento da produtividade por propriedade


Foto: Vitorya Paulo
Um diagnóstico do setor leiteiro feito pela Emater indica que a produtividade por propriedade aumentou 24,9% no Rio Grande do Sul nos últimos dois anos. Em 2017, os produtores gaúchos produziram 178 litros por propriedade por dia. Em 2015, a média era de 142 litros. O dado faz parte do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no Rio Grande do Sul - 2017, apresentado nesta sexta-feira (1º/9) à tarde, na 40ª Expointer. O Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat) é um dos patrocinadores da publicação.

Outra evolução é o aumento da produtividade por vaca, que saltou de 11,7 litros por vaca/dia para 12 litros. Em contrapartida, o estudo mostrou que o número de produtores vinculados à indústria reduziu 22,6%, caindo de 84 mil para 65 mil produtores, e que o rebanho também teve redução de 9,5%. Entretanto, no mesmo período, o volume de leite produzido reduziu apenas 2%. "Estes números mostram que o contingente de produtores que permaneceu na atividade foi capaz de produzir praticamente o mesmo volume", avalia o zootecnia Jaime Ries, extensionista da Emater. 

Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, esta concentração de um maior volume de leite em um número menor de produtores é natural e uma tendência no mundo inteiro. "Profissionalizar a produção de leite é a forma de nos tornarmos competitivo", afirmou, lembrando que a indústria tem se tornado cada vez mais rigorosa. "Nós concorremos em uma economia globalizada, onde as exigências passam a ser internacionais", acrescenta. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Coreia do Sul expande participação no mercado de queijos

A Coreia do Sul, já um importante mercado de queijos dos EUA, tem um enorme potencial para crescimento futuro. Mas em um mercado global cada vez mais competitivo, os fornecedores dos EUA precisarão tomar medidas para garantir uma maior participação na demanda crescente. E os próprios Estados Unidos devem manter condições competitivas de acesso ao mercado garantidas através do Acordo de Livre Comércio dos Estados Unidos-Coreia do Sul (KORUS). Às vezes, apontar o óbvio é necessário, dados os desafios envolvidos.

O KORUS, implementado em 2012, tem sido fundamental para o crescimento dos EUA no mercado coreano de queijo, mas a Coreia do Sul é uma das 13 nações apontadas pela administração de Trump como tendo um superávit comercial significativo com os Estados Unidos.

Em julho, o escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR) solicitou uma sessão especial do comitê conjunto do KORUS para revisar o acordo, incluindo "possíveis emendas e modificações". Essa sessão ocorreu em 22 de agosto, e o escritório do USTR disse que as discussões continuariam nas próximas semanas.

O Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC) tem defendido agressivamente a importância do KORUS em várias apresentações ao governo dos EUA nos últimos meses. Como observado nos comentários apresentados sobre o déficit comercial dos EUA, "sem o KORUS, as exportações de queijo dos EUA para a Coreia estarão sujeitas à tarifa pré-acordo de livre comércio de 36%, enquanto todos os nossos principais concorrentes poderiam manter o transporte de milhões de quilos de queijo livre de impostos".

Os outros três principais fornecedores de queijos do mundo - Austrália, União Europeia (UE) e Nova Zelândia - possuem seus respectivos acordos comerciais com a Coreia do Sul. "Todos os três acordos de livre comércio de nossos concorrentes, em última instância, eliminam completamente as tarifas de queijo, além de fornecer um amplo acesso para uma grande gama de outros produtos lácteos", comenta.

Importante cliente de queijo dos Estados Unidos
O KORUS é fundamental para a competitividade das exportações dos EUA na Coreia do Sul e a Coreia do Sul é um mercado-chave para o crescimento das exportações de produtos lácteos dos EUA, particularmente no setor de queijos. Aqui estão os fatos sobre o queijo:

- A Coreia do Sul é o mercado de exportação de queijo número dois dos EUA depois do México.

- As vendas de queijo dos EUA para a Coreia do Sul totalizaram quase 94 milhões de libras (42,64 milhões de quilos) em 2016, cerca de 15% das exportações totais de queijo dos EUA.

- As vendas de queijo dos EUA para a Coreia do Sul estão aumentando em 2017, um aumento de 48% durante o primeiro semestre de 2017, em comparação com janeiro a junho de 2016.

- O USDEC estima que o comércio total de queijos da Coreia do Sul aumentará em 27%, de 2015 a 2021, com o crescimento mais forte projetado para cheddar para processamento e queijo natural para food service e varejo (+34 por cento cada).

Os números de demanda são fortes, mas também geram concorrência. Em 2015 e 2016, os fornecedores dos EUA perderam participação para os concorrentes, em parte devido a um diferencial desfavorável entre os preços dos EUA e internacionais.

Alguns fatores do mercado apoiam os negócios dos EUA. A Nova Zelândia, por exemplo, tem capacidade limitada de produção de queijo e um foco maior no leite em pó e na China. Além disso, a demanda coreana está fortemente inclinada para queijo de pizza, queijo cremoso e cheddar para processamento - os principais pontos fortes da indústria dos EUA.

Mas mesmo com essas vantagens e até mesmo com o KORUS, os fornecedores dos EUA precisarão fazer seu jogo para se defender e aumentar a participação no mercado de importação de queijos da Coreia do Sul.

Elevando o jogo dos Estados Unidos
Os esforços destinados a melhorar a posição dos EUA como um fornecedor parceiro preferido percorreriam um longo caminho para ajudar os fornecedores dos EUA a superar períodos de preços desfavoráveis e a elevar a competitividade dos EUA. Não por coincidência, esses esforços fazem parte da estratégia recentemente anunciada do USDEC para aumentar as exportações de produtos lácteos dos EUA - de cerca de 15% do fornecimento anual de leite para 20% - chamado de "The Next 5%" ['Os Próximos 5%'].

A estratégia The Next 5% apoia táticas destinadas a ajudar os fornecedores de produtos lácteos dos EUA a se tornar mais localizados, centrados no cliente e orientados para a demanda, em vez de serem orientados à oferta. No queijo para a Coreia do Sul, isso inclui:

- Melhorar a presença dos EUA no mercado através de visitas mais frequentes à Coreia do Sul para reuniões presenciais ou, de preferência, investir em pessoal no país.

- Melhorar o atendimento ao cliente, como suporte técnico ou soluções de cadeia de fornecimento. Um concorrente dos EUA não só possui um escritório de vendas na Coreia, mas recentemente começou a armazenar o produto no país para facilitar os tempos de vendas.

- Promover a inovação, com ênfase em produtos feitos especificamente para o mercado. Outro concorrente dos Estados Unidos trabalhou com a Lotteria (maior franquia de hambúrguer da Coreia do Sul) para desenvolver um hambúrguer com uma fatia de muçarela extra que é empanada, frita e comida como uma camada adicional em um hambúrguer. O marketing para o sanduíche, chamado "Mozzarella in the Burger", enfatizou a elasticidade do queijo e fez um grande espetáculo ao consumidor quando estreou no início deste ano.

- Enfatizar a parceria entre os EUA e a Coreia. Assim como os fornecedores dos EUA fizeram no México quando as questões sobre o futuro do Acordo de Livre Comércio da América do Norte começaram a surgir, a indústria de lácteos dos EUA deve enfatizar que aprecia os fortes laços comerciais com a Coreia do Sul, respeita as necessidades de lácteos do país e os relacionamentos existentes construídos durante anos. 

O aumento dos preços do queijo da UE e da Oceania nos últimos meses reforçou a competitividade dos EUA neste ano. A manutenção do acesso ao mercado do KORUS melhora a imagem dos EUA e o mantêm com um fornecedor de portfólio diversificado com produtos de valor agregado. (MilkPoint)

 

NOVOS HÁBITOS IMPÕEM INVESTIMENTOS
Foi necessário um investimento razoável - R$ 2 milhões para adequar a planta e R$ 1,5 milhão para a campanha de lançamento -, mas a Cooperativa Piá, de Nova Petrópolis, está tirando lactose do leite com bons resultados. Pioneiro no Estado, o leite para intolerantes à substância é líder no mercado local, com 35,2% de participação na Grande Porto Alegre e 30,9% no Rio Grande do Sul. E depois de fazer parceria com a Lugano, marca artesanal de Gramado, e lançar o Chocolateria, com sabor mais acentuado de cacau e menos doce do que os achocolatados tradicionais, a cooperativa avança na oferta de produtos para dietas restritivas. Na ampliação das opções, a Piá está chegando com o Chocolateria Zero Lactose, versão da linha que se tornou líder de mercado no Estado. Na avaliação da Piá, ainda há potencial de crescimento de laticínios sem lactose. (Zero Hora)

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