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22/06/2017

 

Porto Alegre, 22 de junho de 2017                                              Ano 11- N° 2.525

 

  Conseleite pede atenção aos prejuízos com PL 214

O Conseleite/RS encaminhou nesta quinta-feira (22/06) um ofício aos membros da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre (RS), que pede que o Projeto de Lei (PL) 214, que prevê a retirada de 30% de créditos presumidos das indústrias, não prejudique o setor lácteo. O presidente do Conseleite e do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, entregou o documento ao deputado estadual Elton Weber e lembrou da importância do diálogo entre as instituições responsáveis para o andamento do projeto. "Corte de crédito é aumento de impostos", alertou, salientando que os incentivos das indústrias de laticínios são fundamentais para a manutenção de uma produção rentável.

Para Guerra, um dos fatores que enfraquecem a competitividade é o perfil importador que o país possui, o que contrapõe o caráter exportador do Estado. "O que vem de fora entra no Brasil por 35 centavos de dólar, equivalente a R$ 1,15. Não conseguimos produzir a custo de leite importado", destacou. Segundo o presidente, o índice de redução de produtores de leite do Estado, por ano, é de 7%, o que encarece e prejudica a produção. "Somos a cadeia que mais emprega, mais exige esforços e atenção". Ele lembrou, ainda, que não existe espaço para novas cargas tributárias, visto o dinamismo e a fragilidade do setor lácteo. "No mês passado, a soja e o milho caíram de preço, diminuindo os custos para o produtor. Neste mês, o excesso de chuvas fez o preço subir", exemplificou. "O Rio Grande do Sul fez e continua fazendo a sua parte para que possamos manter as famílias nas suas atividades".

O ofício foi entregue na presença dos deputados Edson Brum e Zé Nunes. O documento foi assinado pelo Sindilat, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Associação Gaúcha de Laticínios e Laticinistas (AGL), Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil), Gado Jersey, Gadolando e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs). (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Foto: Vitorya Paulo

Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 22 de Junho de 2017 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Maio de 2017 e a projeção dos preços de referência para o mês de Junho de 2017. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (Faesc)

Leite/Reino Unido 

Os produtores de leite no noroeste do condado de Cheshire pretendem exportar leite fresco para a China, estendendo a vida útil e mantendo-o fresco. A NEMI Dairy Ltd, em Audlem, perto de Nantwich, disse estar negociando para vender seu leite para as principais cidades do território chinês. O leite produzido pelos produtores tem vida útil longa e é enriquecido naturalmente com selênio.

Trabalhando com uma equipe de especialistas do Reaseheath College, a empresa de laticínios espera ter seu leite à venda na China até 1º de agosto deste ano e se tornar a primeira empresa britânica a exportar leite fresco para a segunda maior economia do mundo. Andrew Henderson, fundador e diretor geral da NEMI Dairy, disse à publicação Farming Life: "Devido ao tempo e à distância necessária para atravessar os continentes, há um problema em conseguir leite fresco para a China, mas nós encontramos um processo que não só tem a vida útil estendida, mas garante que o leite mantenha seu sabor fresco ". A unidade de produção de alimentos da Reaseheath trabalhou com Henderson para testar o leite e certificar que permanecesse fresco por mais tempo.

Henderson também participou de uma aula empresarial administrada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da faculdade e financiou o Programa de Crescimento Empresarial das PMEs em outubro. Ele lançou a empresa há mais de três anos, mas trabalha no conceito há mais de 10 anos.

"A equipe do Reaseheath foi excelente ao trabalharem na pesquisa e desenvolvimento para a vida útil do leite", disse Henderson. As propostas sobre a exportação de lácteos para a China estão sendo elaboradas há algum tempo. No início deste mês, Henderson recebeu uma delegação chinesa na Reaseheath para mostrar o trabalho que foi feito. Henderson e sua equipe também viajarão para Xangai para continuar as negociações. A Farming Life observou que a empresa de embalagens Shepton Mallet Framptons Ltd é um dos três únicos processadores britânicos com credenciamento e licenças necessárias para exportar para a China.

A distribuição será tratada com a Shanghai Extend Import and Export Co, que já forneceu e distribui produtos e frutos do mar na China. "Sabíamos que não podíamos realmente importar e distribuir fisicamente o leite, mas confiamos nos parceiros que identificamos", acrescentou Henderson. Ele disse que, se receber a permissão para abastecer a China será um grande diferencial para os produtores de leite britânicos. (The Dairy Site- Tradução Livre: Terra Viva)

 

Fundoleite terá novo debate
A proposta de remodelação do Fundoleite feita pela Ocergs foi apresentada ontem em reunião da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Na próxima semana, o assunto voltará ao debate, em reunião com o titular da Secretaria da Agricultura, Ernani Polo. - Vamos tentar fazer uma minuta de projeto de lei - diz o presidente da Frencoop, deputado Elton Weber (PSB). A sugestão da Ocergs é para que haja redução de 90% do valor cobrado na arrecadação do Fundoleite - quem paga são as indústrias de leite e o governo estadual. Outro ponto seria a diminuição do número de entidades que fazem parte do conselho gestor do fundo. A partir da modificação, a ideia seria retomar o convênio com o Instituto Gaúcho do Leite (IGL), que faria controle das políticas públicas do leite. O Fundoleite tem R$ 1,4 milhão em caixa - e passivo de R$ 4,5 milhões. (Zero Hora)

 
 

 

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