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10/05/2017

Porto Alegre, 10 de maio de 2017.                                               Ano 11- N° 2.496

 

 Sindilat entrega convites para o Fórum Itinerante do Leite
 
O 4º Fórum Itinerante do Leite deve reunir autoridades e centenas de produtores e lideranças no próximo dia 1º de junho em Palmeira das Missões. Iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), o encontro busca alinhar projetos concretos de desenvolvimento para a bacia láctea gaúcha e debater questões relacionadas diretamente ao consumo de produtos lácteos. Para divulgar a programação do fórum, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, esteve com o governador do Estado, José Ivo Sartori, no final da tarde deste quarta-feira (10/5). A meta é reunir 1,5 mil pessoas em painéis, palestras e seis oficinas técnicas. 
 
Sartori salientou a importância da realização de eventos como este. "O Fórum Itinerante do Leite é uma bela promoção que vai ganhar cada vez mais potencialidades. Quando todo mundo fica junto, todo mundo se sente protegido", frisou, lembrando dos avanços da produção leiteira gaúcha. O governador ainda destacou que o leite é o salário mensal do produtor, uma colaboração social essencial às famílias no campo. "Um fórum como esse agrega valor, princípios e conhecimento e ajuda na sucessão rural. Sem semente não tem planta que nasce. Estamos trabalhado em um futuro melhor", pontuando que fará um esforço pessoal para participar, mas que sua presença dependerá de agenda disponível.

Também participaram da comitiva o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini; o secretário de Agricultura de Palmeira das Missões, Olavo José Borges; o professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), João Pedro Velho; e o diretor da Escola Técnica Estadual Celeste Gobbato, Luiz Carlos Cosmann.  
 
O dia foi intenso para encaminhar os convites às autoridades que participarão do 4º Fórum Itinerante do Leite. Ainda pela manhã, a comitiva de organização do evento esteve com os secretários de Educação, Ronald Krummenauer; da Casa Civil, Fábio Branco; do Desenvolvimento Rural, Tarcísio Minetto; do Desenvolvimento Econômico, Márcio Biolchi; e da Agricultura, Ernani Polo. O convite também foi entregue ao presidente do Fundesa, Rogério Kerber; ao presidente da Farsul, Carlos Sperotto; e ao presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva.

Destacando a importância da adesão dessas lideranças ao evento, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, disse que é isso que contribui para o alto nível dos debates que já caracteriza o encontro, que teve três edições com casa cheia em 2016. "No Dia Mundial do Leite, é importante reunir produtores, indústrias, consumidores e autoridades para demostrar a importância dos laticínios no Rio Grande do Sul e dar respaldo aos pleitos do setor", conclui.
 
Atuando na preparação do evento, o diretor da Escola Técnica Estadual Celeste Gobbato ressalta que a parceria com o Sindilat é fundamental para o crescimento dos lácteos gaúchos. "O evento vem para abrir novas oportunidades e possibilidades e, em conjunto, potencializar a cadeia do leite na região Norte e Noroeste do Estado", disse Cosmann. 

O evento tem apoio da Farsul, Fetag, Fundesa, Escola Técnica Estadual Celeste Gobbato, Secretaria da Agricultura (Seapi), Ministério da Agricultura (Mapa) e Canal Rural. As inscrições são gratuitas e já estão disponíveis no site www.sindilat.com.br. O evento será transmitido ao vivo pelo Canal Rural. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Foto: Carolina Jardine
 

 
Leite: Período de entressafra no RS pode melhorar preços pagos aos produtores rurais

De acordo com Darlan Palharini, secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS), o mercado de leite tem, a cada ano, uma realidade diferente. "Não dá pra ter base no ano anterior. No ano passado tivemos situação diferente de comportamento de mercado junto ao produtor e também ao próprio consumidor", diz o secretário-executivo.

Nesse instante, o Rio Grande do Sul está no período de entressafra. A safra deve começar até o final da primeira quinzena de julho. O preço para o produtor, segundo Palharini, está bem atrativo, tendo em conta os custos menores com os insumos.

O custo médio, com base no estudo da Universidade de São Paulo (USP) e da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), era de R$0,26 no primeiro trimestre de 2016. Em 2017, essa margem subiu para R$0,50, com produtor recebendo, em média, de R$1,35 a R$1,45 pelo litro de leite, dependendo da quantidade, da qualidade e do tipo de indústria que compra o produto.

Entretanto, depois do período de entressafra, os produtores devem ficar atentos ao clima, que ainda pode mexer com a relação do custo de produção. Uma possível ocorrência de geadas por afetar as pastagens. Por sua vez, os produtores podem optar por compra antecipada de alguns insumos, como o milho, para que esses custos não sofram muita redução no final das contas, como aconselha Palharini.

As importações de produtos lácteos feitas pelo Brasil também são apontadas como um complicador aos produtores brasileiros pelo vice-presidente, mas ele destaca que o leite também precisa se firmar como um importante produto de exportação. CLIQUE AQUI para conferir a entrevista com Darlan Palhariani, secretário executivo do Sindilat na íntegra. (Notícias Agrícolas)

Fiesp: PIB do agronegócio paulista cresce 7,4% em 2016 e atinge R$ 276 bilhões

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio paulista cresceu 7,4% em 2016 e atingiu R$ 276 bilhões, segundo levantamento do Departamento do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Deagro/Fiesp) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP). O PIB do setor representa 13,8% do total do Estado e ainda 18,7% do PIB de todo o agronegócio brasileiro.

O PIB do agronegócio de São Paulo é calculado a partir da soma do valor agregado pelas "indústrias antes da porteira da fazenda" aos insumos agropecuários, com participação de 5,6%; a atividade "dentro da porteira da fazenda" ou agropecuária, com 11%; as indústrias "depois da porteira", com 40,7%; e os serviços diretamente ligados ao agronegócio com 42,7% do resultado total.

O PIB do segmento de atividade primária, dentro das propriedades rurais, cresceu 19,7%, com destaque para a atividade agrícola, com alta de 25,4% no ano passado. Segundo o levantamento, a recuperação nos setores de cana e laranja, principais culturas do Estado, aliada ao aumento da confiança do produtor a partir do segundo trimestre do ano passado foram determinantes para o resultado apresentado no campo.

Nos insumos agropecuários, o crescimento foi de 4,8% no ano em São Paulo, com destaque positivo para os insumos pecuários (8,2%) e alta de 2,9% nos insumos agrícolas. No segmento industrial houve avanço de 5,9% sobre 2015, influenciado especialmente pelo ramo agrícola, com aumento de 6,8%, já que na indústria da pecuária houve recuo de 0,9% no ano. No abate de bovinos, houve queda de 4,6% nos preços e de 6,3% na produção. "A fraca demanda doméstica limitou os preços da carne, e a crise econômica, com inflação ainda elevada e alto desemprego, levou a quedas nos preços de todos os elos da cadeia", informa o Deagro/Fiesp.

O agronegócio paulista gerou, em 2016, perto de 2 milhões de postos formais de trabalho. Desse total, 17% correspondem à atividade agropecuária, 34% à agroindústria e 45% aos serviços. O segmento de insumos absorveu cerca de 4%. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)

Brasil e Nigéria debatem cooperação na área do agronegócio; lácteos estão na pauta

O secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Odilson Ribeiro, reuniu-se com o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Nigéria, Audu Ogbeh, e representantes daquele país, nesta sexta-feira (5), para tratar de cooperação bilateral na área do agronegócio. Os nigerianos têm interesse em importar a tecnologia usada na agropecuária pelo Brasil - como equipamentos agrícolas, principalmente os empregados na pequena produção - e material genético de bovinos e aves, carnes e lácteos. Além disso, querem fazer investimentos conjuntos com empresas brasileiras.

De acordo com Odilson Ribeiro, uma missão empresarial brasileira deverá ir à Nigéria, em agosto, para negociar a venda de equipamentos agrícolas. Ainda segundo o secretário, o Mapa já encaminhou propostas de certificação zoossanitária à Nigéria, o que permitirá a exportação de material genético de bovinos e aves e de lácteos. Com uma dieta alimentar baseada em carboidratos, a Nigéria tem interesse em proteínas animais e lácteos. Odilson Ribeiro disse que o Brasil deseja cooperar com o país africano. Destacou ainda a importância de a Nigéria responder as propostas de certificação sobre material genético e lácteos.

Em contrapartida, o Mapa pleiteia, por exemplo, a redução da tarifa de importação de arroz, o que hoje inviabiliza o comércio do produto brasileiro. "A cooperação, em sentido amplo, é uma via de duas mãos que não inclui apenas a transferência de tecnologia, mas também o comércio entre os países." (As informações são do Mapa)

Uruguai 

Ainda não está no horizonte um mercado internacional de lácteos que possa melhorar os preços de forma a transferir aos produtores. Por isso é que "precisa continuar olhando dentro da fazenda e conseguir maior eficiência para ficar protegido dos fortes impactos que ocorrem em períodos críticos", afirmou a El Observador o vice-presidente da Conaprole, Alejandro Pérez Viazzi. O diretor desenvolveu este conceito logo depois de realizada a Assembleia dos 29, órgão de administração da cooperativa, e ainda admitiu que apesar das dificuldades o produtor sempre está disposto a contribuir com seu trabalho para levar adiante a produção. O encontro analisou as oportunidades do futuro que tem o setor lácteo, de onde surgem as maiores incertezas nos mercados, caracterizados por alta volatilidade e preços baixos, mas, onde se espera que comecem a retornar valores mais aceitáveis, disse Pérez Viazzi. Em sua opinião, o maior desafio que têm os produtores "é ter os custos controlados para competir em um contexto internacional".

Redirecionamento
O delegado da Sociedade de Produtores de Leite de Florida (SPLF), Alfredo Morales, ressaltou a apresentação efetuada pelo gerente da Conaprole, "especialmente no redirecionamento que está sendo realizado pela cooperativa até 2020, nos mercados e produtos porque cada dia tem que ser mais eficiente para ser mais competitivo". Pérez Viazzi disse ainda que "foram apresentadas mais informações sobre o teor do leite recebido, em termos de composição da matéria gorda, proteína, e células somáticas, que de um modo geral chega a 80% dos produtores. Isto é o que determina a qualidade do leite e servirá para que o produtor possa tomar as decisões para melhorar o mais rápido possível", sua produção. (El Observador - Tradução livre: Terra Viva)

 

 
Simpósio do leite 
O CRMV-RS realizará na Fenasul/Expoleite o VII Simpósio do Leite com a temática "Biosseguridade em propriedades leiteiras". O evento é direcionado a médicos veterinários, estudantes e produtores e vai abordar os principais cuidados para garantir maior sanidade dos rebanhos e evitar a disseminação de doenças que prejudicam a produção e a saúde pública. O vice-presidente do CRMV-RS, José Arthur Martins, que participou do lançamento da Fenasul nesta segunda-feira (8), afirma que "a biosseguridade é um tema que deve estar presente diariamente na vida de profissionais e produtores". A Fenasul acontece de 24 a 28 de maio no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O evento do CRMV será realizado no dia 25, a partir das 8h30 no auditório da Farsul (no parque). (CRMV-S)
 

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