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05/05/2017

Porto Alegre, 05 de maio de 2017.                                               Ano 11- N° 2.493

 

Importações em desaceleração

A balança comercial de lácteos teve um déficit de 11,8 mil toneladas em abril, 12% maior que o apresentado no mês anterior. Em valores, o déficit da balança de lácteos foi de US$ 41,6 milhões.

Gráfico 1. Exportações e importações por categoria de produto. Fonte: MDIC. 
 

Neste mês, novamente as importações de lácteos apresentaram queda, tanto em volume quanto em valor. Em toneladas, a queda foi de 13%, totalizando 13,6 mil toneladas comercializadas e, em valor, queda de 9,7%, com total de US$ 46,9 milhões. Ao analisar em equivalente-leite, o decréscimo das importações foi de 15%, sendo comercializado 99,7 milhões de litros. Com esse cenário, o ritmo de crescimento das importações em relação ao ano passado vem diminuindo, sendo no acumulado janeiro a abril de 17% acima do mesmo período do ano passado. 

O volume importado de leite em pó integral praticamente se manteve em relação ao mês de março. Foram adquiridas 7,6 mil toneladas do produto, valor somente 2% superior ao último registrado. O leite em pó desnatado, por sua vez, teve menor quantidade importada, com expressiva diminuição de 46% e um total de 1,4 mil toneladas, possivelmente explicada pelos altos níveis de estoques no mercado nacional.

Também foram registrados volumes inferiores de manteiga. Neste mês, foram adquiridas 255 toneladas de manteiga, valor 56% menor frente ao de março, sem importações do Uruguai. 

As exportações também foram inferiores às verificadas em março. Em toneladas, o montante total foi de 1,8 mil toneladas, com queda de 64% em relação ao mês passado. (MilkPoint)

 

 
Fenasul/Expoleite será lançada na segunda-feira

A Feira Nacional de Agronegóciosdo Sul (Fenasul/Expoleite)terá o seu lançamento oficial realizadona próxima segunda-feira,às 8h30min, no galpão crioulo do Palácio Piratini. Esta 13ª edição da feira tem um novo formato, com mais atrações, além da realização da 40ª edição da Expoleite, que segue apresentando o melhor da produção leiteira gaúcha e dos seus derivados. Foi criada uma comissão executiva para a organização da feira, que, neste ano, é coordenada pela Federação da Agricultura do Rio  Grande do Sul (Farsul). 

 
O objetivo é tornar a feira mais ampla, para levar mais público ao parque, buscando uma consolidação como um evento múltiplo, sem perder também o caráter de divulgação das ações da cadeia leiteira gaúcha." Temos convicção de que a feira, agora com um novo formato, terá uma valorização ainda maior, com a participação de entidades parceiras, cada uma com sua contribuição, dando uma conotação moderna à Fenasul, com o objetivo de promover os produtos derivados o leite, sem perder o foco na produção. Nossa meta é consolidar um novo evento também de grande porte no Parque de Exposições Assis Brasil, levando mais público a esta que é uma das grandes feiras agropecuárias do Estado", ressalta o secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo. Uma das novidades da Fenasul neste ano será através de ação do Instituto Rio Grandense do Arroz(Irga), que pretende bater um recorde inusitado. A autarquia está planejando produzir o maior arroz de leite do Brasil.
Neste ano também haverá a participação de bovinos, caprinos, equinos, feira de agricultura familiar, festival de queijos, feira de terneiros e vaquilhonas, feira de pequenos animais, realização de seminários técnicos, máquinas e equipamentos agrícolas, praça de alimentação e também a realização do Rodeio Fenasul, organizado pela Federação Gaúcha de Laço, além de shows especiais. (Jornal do Comércio)

 Demanda global impulsiona comércio de queijos

As exportações de queijo pelos quatro maiores fornecedores globais de leite do mundo (Austrália, União Europeia, Nova Zelândia e EUA) cresceram 5% para 1,59 bilhão de quilos em 2016 em relação ao ano anterior. Esses 5% representam um adicional de 76,2 milhões de quilos de queijo, cerca de 725,74 milhões de quilos de leite. É muito cedo para afirmar definitivamente que o crescimento do ano passado se repetirá em 2017, mas as tendências de demanda sugerem que números sólidos de comércio de vendas são prováveis por algum tempo ainda.

demanda por queijos no mundo 
Os mercados em desenvolvimento estão no centro da oportunidade. Diversos mercados emergentes estão alcançando o ponto em que o queijo progride de uma novidade para um alimento conhecido, aceito e preferido. Os consumidores, cada vez mais familiarizados com as aplicações e os gostos do queijo, estão buscando o produto com mais frequência. Chefs e restaurantes estão ajudando nisso através da criação de pratos que incorporam queijo.

Restaurantes e varejistas estão mudando as filosofias de compra para garantir fornecimento consistente, compra por contrato, ao invés de mercados spot. A expansão contínua das cadeias de serviços alimentícios ocidentais com seus cardápios cheios de queijo continua disseminando as oportunidades de comer queijo nas áreas mais populosas.

A evolução é clara nos dados comerciais de queijos a longo prazo: as exportações de queijo dos quatro principais fornecedores de leite aumentaram 50% desde 2005. Até 2021, o Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC) projeta que a demanda impulsione o comércio de queijos em quase 500 milhões de quilos (498,95 milhões de quilos) - em média, um adicional de 99,79 milhões de quilos anualmente. Essa é uma das razões pelas quais o USDEC acredita que o aumento total das exportações de lácteos dos EUA é uma meta viável.

No ano passado, a alta demanda impulsionou fortes vendas de queijos para China/Hong Kong, Sudeste da Ásia, México e Oriente Médio. Os fornecedores de queijos norte-americanos tiveram dificuldades em participar no crescimento das exportações durante boa parte do ano, já que os produtos norte-americanos tinham preços premiums elevados em comparação com o mercado mundial. Mas a demanda interna dos EUA também se manteve forte, oferecendo uma alternativa de exportação conveniente, e os fornecedores dos EUA fecharam 2016 com um aumento de 14% nos embarques de queijo no quarto trimestre.

A concorrência está bem ciente da oportunidade. A Nova Zelândia está investindo para aumentar a participação dos queijos em seu mix de produtos com foco na China. No ano passado, a UE direcionou mais do seu fornecimento de leite para a produção de queijos, mesmo quando a produção de leite se contraiu. No seu último relatório de perspectivas a curto prazo, a Comissão Europeia previu que a produção de queijo aumentará 2% em 2017 e as exportações aumentarão 3%.

Este ano teve um bom começo para os EUA e para a Europa. As exportações dos EUA aumentaram 6% nos dois primeiros meses, e as exportações de queijo da UE em janeiro aumentaram 13%.

Ao mesmo tempo, os preços do cheddar nos Estados Unidos e no mercado internacional continuam caindo, em 10-17% com relação aos picos recentes, um desenvolvimento positivo para a demanda global. O cheddar dos Estados Unidos detém agora uma vantagem de preços em relação à UE e à Oceania, o que é bom para os fornecedores dos EUA que buscam aproveitar a crescente demanda por queijos. (As informações são do http://www.milkbusiness.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

 
Emprego com saldo positivo
O agronegócio gaúcho criou 7.309 postos de trabalho com carteira assinada, número resultante da diferença entre as 24.052 admissões e 16.743 desligamentos ocorridos no mês. Os dados foram divulgados ontem pela Fundação de Economia e Estatística. O coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio, Rodrigo Feix, disse que os primeiros meses do ano, que mobilizam mão de obra para a safra, costumam apresentar saldos positivos. (Correio do Povo)
 
 

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