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16/03/2016

 

Porto Alegre, 16 de março de 2017.                                               Ano 11- N° 2.461

 

Criado grupo de acompanhamento para implantação da NF-e

Para solucionar os entraves e discussões que a implantação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-E) para os produtores gaúchos tem causado, a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) e entidades do setor decidiram formar um grupo de acompanhamento. A decisão foi tomada em audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (16/3), no Plenarinho da Assembleia. 

A criação do grupo foi uma sugestão do deputado estadual Elton Weber, por achar que a prorrogação da data de implantação da NF-e na zona rural é a decisão mais acertada enquanto não houver sinal de Internet adequado. Assim como o parlamentar, muitos representantes do campo também manifestaram esta mesma apreensão.

A gerente administrativa do Sindilat, Julia Bastiani, reafirmou na reunião a posição tomada pelo sindicato de que a emissão de notas pelo produtor deve ser extinta, já que ele entrega o leite diariamente e só remete o documento fiscal no final do mês. O subsecretário adjunto da Receita Estadual, Paulo Cestari, afirmou que irá avaliar esta sugestão.

O assessor da Anatel, Sidnei Ochmann, disse que conforme base legal está disponibilizada a todos os municípios gaúchos, desde 2016, o atendimento por acesso individual por telefonia fixa para usuários até 30 quilômetros contados a partir do limite urbano da localidade-sede do município. 

Nesta semana, após pressão da Fetag-RS e de Weber, o secretário Estadual da Fazenda, Giovani Feltes, anunciou a prorrogação da entrada em vigor da NF-e de 1º de abril deste ano para 1º de janeiro de 2019. (Assessoria de Imprensa Sindilat com informações da Assembleia Legislativa)

 

 
Laticínios sugere alinhamento com a Seapi para controle de vacinação de brucelose

 

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) pretende pedir o apoio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) para operacionalizar o controle de vacinação contra brucelose, conforme exigência da IN 19/MAPA, pelas indústrias de laticínios. A proposta é encaminhar um documento à Seapi solicitando que Inspetorias de Defesa Agropecuária (IDA) possam emitir comprovantes da regularidade com a vacinação dos fornecedores de leite cadastrados diretamente aos laticínios. De posse desses certificados, as empresas conseguiriam cumprir o regramento previsto no artigo 19 da referida IN.

A decisão foi tomada nesta terça-feira (14/3) na primeira reunião do Grupo de Qualidade do Sindilat, criado para alinhar com os laticínios associados questões referentes aos processos ligados à garantia da qualidade. No encontro, os dirigentes técnicos das empresas também avaliaram as resoluções que alteram a rotulagem de produtos em relação à informação sobre lactose. Publicadas em fevereiro, as resoluções RDC 135/2017 e RDC 136/2017 obrigam que todo produto lácteo que possuir mais de 0,1% lactose traga alerta no rótulo.

Segundo a consultora técnica do Sindilat, Letícia Cappiello, muitas indústrias já estão aptas a atender às normas de rotulagem dos produtos que contêm lactose. Contudo, os 24 meses de adaptação estabelecidos pela Anvisa darão tranquilidade ao processo para as demais. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

A Índia, o maior produtor de leite, é responsável por 18,5% de toda produção mundial

A Índia ocupa o primeiro lugar na produção de leite, representando 18,5% da produção mundial, alcançando uma produção anual de 146,3 milhões de toneladas na temporada 2014/15, contra 137,69 milhões de toneladas na temporada 2013/14, crescimento de 6,26%. Considerando que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) registrou crescimento de 3,1% na produção mundial de leite de 765 milhões de toneladas em 2013 para 789 milhões de toneladas em 2014. A disponibilidade per capita de leite na Índia aumentou de 176 gramas por dia em 1990-91 para 322 gramas por dia em 2014-15. É mais do que a média mundial de 294 gramas por dia durante 2013.

Isto representa um crescimento sustentado na disponibilidade de leite e produtos lácteos para a população crescente, e a produção de leite se transforma em uma importante fonte secundária de renda para milhões de famílias do meio rural envolvidas na agricultura. O sucesso da indústria de laticínios é resultado de um sistema integrado de cooperativas de coleta de leite, transporte, processamento e distribuição. A transformação em leite em pó e outros produtos, permite minimizar o impacto sazonal sobre os fornecedores e compradores, a distribuição no varejo de produtos lácteos, proporcionando a partilha dos lucros com os agricultores, que investem no aumento da produtividade. Um modelo que pode ser utilizado por outros produtos agrícolas, ou cadeia de produtores.

De acordo com o Ministro da Agricultura, Radaha Mohan Singh a Índia continua sendo o maior produtor de leite do mundo, com 155 milhões de toneladas em 2015/16. Ele disse que a produção total de leite subiu 4,3% entre julho e outubro de 2016, em relação ao mesmo período de 2015. "Pelas últimas informações disponíveis, o total da produção de leite até outubro foi de 105,41 milhões de toneladas", nos oito primeiros meses da temporada. (News18.com/The Dairy Site - Tradução livre: Terra Viva)

Mercado chinês de restaurantes atrai laticínios estrangeiros

Em uma cozinha industrial em um arborizado subúrbio residencial da região central de Xangai há uma silenciosa evolução culinária em andamento. Ao lado de prateleiras lotadas de montanhas de manteiga do tamanho de pães de forma e peças de queijos de cinco quilos, chefs estão fazendo experiências com ingredientes exóticos que sua fornecedora da Nova Zelândia, a Fonterra Cooperative Group, quer tornar onipresentes na China: os lácteos. 

Comuns nas dietas ocidentais, o creme de leite, o queijo e a manteiga são itens raramente utilizados nas cozinhas comerciais chinesas. Os exportadores de lácteos estão trabalhando para mudar isso.

A cooperativa de lácteos holandesa Royal FrieslandCampina abriu uma cozinha para treinamento em Xangai em janeiro, unindo-se à Fonterra na estratégia de ensinar os cozinheiros chineses a usar produtos à base de leite e a incorporá-los a pratos populares. Em Hong Kong, onde mais de um século de controle britânico ajudou a inspirar pratos como o arroz de forno com queijo e pães de manteiga e abacaxi, os lácteos representam cerca de 5% dos ingredientes usados nas refeições, segundo a FrieslandCampina. Se essa proporção fosse igualada, se criaria um mercado de US$ 7,5 bilhões por ano na China.

Lácteos - China 
"Podemos ver a ascensão da classe média e a abertura e o ajuste aos alimentos ocidentais", disse Batthew Pang, vice-presidente de serviços alimentícios da FrieslandCampina na China. "Não tivemos essa escala de crescimento potencial em serviços alimentícios em nenhum outro lugar."

A US$ 150 bilhões por ano, o setor de serviços alimentícios da China é o maior do mundo depois do dos EUA e o do Japão, e a culinária estilo ocidental está ganhando popularidade, disse Sally Peng, gerente de contas sênior da empresa de pesquisa NPD Group em Xangai.

A Fonterra, maior exportadora de lácteos do mundo, começou a treinar chefs chineses em 2015 e atualmente realiza workshops em Xangai, Pequim, Guangzhou e Chengdu para os clientes, entre os quais as redes locais de padarias Hoililand e de pizzarias Champion.

A Fonterra vendeu o equivalente a 271 milhões de litros de leite em produtos de consumo e de serviços alimentícios para a China no trimestre que terminou em 31 de outubro, um aumento de 36% em relação ao ano anterior. A margem bruta na China nas duas categorias subiu de 32% para 39%, informou a companhia em novembro. "Uma nova geração de chineses da parte continental do país passou a admirar mais a cultura ocidental - ou está mais adaptada a ela -, especialmente no que diz respeito à alimentação", disse Pang, da FrieslandCampina.

Estudos mostram que uma alta proporção de chineses é incapaz de absorver a lactose, o principal carboidrato do leite, que lhes provoca inchaço, flatulência, cólicas e náuseas. No entanto, a intolerância à lactose está se tornando um problema menor à medida que mais pessoas são expostas a produtos à base de leite desde os primeiros anos de vida, disse Pang. (As informações são do Bloomberg)
 

Crise/Uruguai
O Instituto Nacional de la Leche (Inale) aposta no crescimento do setor lácteo para superar as limitações provocadas pela crise nos últimos três anos. Um fator especial é o financiamento de longo prazo para enfrentar o elevado endividamento de mais de US$ 300 milhões. As soluções para o endividamento de curto prazo começaram com renegociações, e outros com gerenciamento. Mas, também a solução para as dívidas de longo prazo está no crescimento da produção, mediante aumento de produtividade, destacou a El Observador o presidente do Inale, Ricardo de Izaguirre. Ele destaca ações fundamentais: de um lado o aumento da produtividade das fazendas de leite com um serviço de extensão adequado em projetos de cinco anos, e, por outro lado, conseguir um financiamento de longo prazo e amortizações flexíveis. Nessas duas direções estão conseguindo avanços importantes, sustentou Izaguirre. É preciso investir no desenvolvimento de tecnologias, mas, também no tratamento de efluentes e irrigação, o que requer apoio financeiro no curto prazo. Os projetos nessas duas linhas estão avançando e devem dinamizar o setor. A cada 15 dias são realizadas reuniões com diversos atores vinculados à assistência técnica. Espera-se atingir impactos essenciais com a visita dos próprios técnicos às fazendas. No que se refere ao aspecto financeiro, é preciso analisar cada produtor individualmente. Para isso estão sendo realizadas reuniões com o Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (NIA) o Instituto Nacional de Colonização (INC), e o Instituto de Plano Agropecuário (IPA) e com a Universidad da República (Udelar). Antes foram realizadas reuniões com os industriais e com entidades dos produtores de leite. (Fonte da Notícia:El Observador - Tradução livre: Terra Viva)
 
 

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