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15/03/2017

 

Porto Alegre, 15 de março de 2017.                                               Ano 11- N° 2.460

 

   Derivados do leite estarão em destaque na Expoleite/Fenasul

Os derivados do leite serão destaque na 40º Expoleite e na 17ª Fenasul, eventos que serão realizados entre os dias 24 e 28 de maio, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A escolha pelos produtos, como manteiga, queijo, iogurte e creme de leite, entre outros, foi definida em reunião realizada na terça-feira (14/3) no local. Na ocasião, foi criada uma comissão executiva, liderada pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), que ficará encarregada da organização da feira. No dia 28 de março, será realizada uma nova reunião para definir os detalhes da programação. 

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, ressalta que a ideia é trazer palestrantes da área da saúde. "Além de esclarecer dúvidas, estes profissionais vão falar sobre as indicações e os benefícios de consumir produtos lácteos", comenta.

O secretário estadual da Agricultura, Ernani Polo, destacou que a ampliação da temática da feira irá deixá-la mais atrativa ao público. "A nossa expectativa é grande para o evento. Estamos nos organizando entre as entidades para realizar várias atividades", adiantou o coordenador da Comissão do Leite da Farsul, Jorge Rodrigues.

A Expoleite/Fenasul será realizada com o apoio do Sindilat, Farsul, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios (Apil), Sindicato e Organização das Cooperativas (Ocergs), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag),  Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Associação dos Criadores de Gado Holandês (Gadolando), Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) e Federação Gaúcha de Laço. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Foto: Felipe Wizzoto

 

 
Weber comemora prorrogação de prazo para emissão de Nota Fiscal Eletrônica

Até a sexta-feira (17) será publicado um decreto estadual que prorroga o prazo de obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal Eletrônica para agricultores gaúchos. O decreto é fruto da pressão da Fetag-RS em conjunto com o deputado estadual Elton Weber, que foi informado do novo cronograma nesta manhã pelo secretário da Fazenda, Giovani Feltes.

No caso dos produtores integrados, o prazo foi prorrogado de 1º de abril para 1º de outubro deste ano. Para os demais agricultores a exigência entra em vigor em janeiro de 2019. "A medida era urgente frente a total falta de condições do produtor para emitir a Nota Fiscal por falta de um sinal decente de telefone e Internet", comemora Weber.

A nova prorrogação ocorre quase três meses após a aprovação do Projeto de Lei 34/2016 do deputado Elton Weber na Assembleia Legislativa, em 21 de dezembro. O projeto prevê o reenquadramento de produtores como microprodutores de acordo com a elevação do teto de renda anual, que subiria de 15 mil UPF´s para 25.200 UPF´s (R$ 257.161,50 para R$ 432.031,31). Com esta classificação, o produtor seria obrigado a emitir a NF-e somente a partir de 2019. 

Porém, o projeto foi vetado pelo governador José Ivo Sartori neste mês. Desde então o deputado trabalha pela derrubada do veto, previsto na pauta de votação da próxima semana da Assembleia. Weber argumenta que independentemente da prorrogação ter saído, os tetos estão muito defasados. "Eu lamento que a lei ainda não esteja em vigor, se passou um ano desde que apresentei o projeto." (Assessoria de Imprensa Deputado Elton Weber)

USDEC: Cresce exportações mundiais de lácteos; Para o México, há desaceleração

Os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostraram que os volumes de exportação de soro e leite em pó aumentaram pelo oitavo mês consecutivo, mas os dados também confirmaram um abrandamento das exportações de leite para o México, o maior mercado de exportação para os EUA. Os dados parecem confirmar de alguma forma a preocupação da indústria láctea com o potencial impacto negativo da Administração Trump retirando os EUA da Parceria Transpacífica (TPP), que inclui o México.

"Isso coloca o setor agrícola dos EUA em uma desvantagem competitiva", disse o presidente da Federação Nacional de Produtores de Leite (NMPF), Jim Mulhern, na época. Os envios ao México caíram 2%, para US$ 93 milhões em janeiro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado e foram o menor valor desde agosto de 2015. 

"Os dados oficiais do USDA continuam a mostrar um aumento nas exportações de leite em pó integral para o México. No entanto, acreditamos que esse volume representa vendas de leite em pó desnatado que foram mal classificadas no porto", disse o USDEC em sua análise mensal do mercado. Por outro lado, as exportações globais de leite em pó desnatado aumentaram 13% em relação há um ano, devido ao aumento das vendas para o Paquistão e para o Sudeste Asiático.

As exportações de soro de leite nos Estados Unidos registraram o crescimento mais forte, de 41.220 toneladas em janeiro de 2017, um aumento de 24% em relação ao ano passado. De acordo com o USDEC, quase metade das vendas de exportação de soro de leite foi para a China, um mercado que aumentou suas importações lácteas em 73% nos últimos oito meses. Kristi Saitama, vice-presidente de vendas de ingredientes de exportação do USDEC, escreveu em um blog recentemente que três grupos demográficos estão impulsionando a demanda por proteína de soro de leite na China, incluindo: adultos e idosos conscientes sobre questões de saúde, bebês e crianças e "entusiastas fitness da classe média".

De acordo com projeções da Organização das Nações Unidas (ONU), a população demográfica com mais de 65 anos atingirá aproximadamente 1,5 bilhão de pessoas em 2050 em todo o mundo, com a China representando o maior segmento desta faixa etária. Além disso, as empresas chinesas estão cada vez mais à procura de soro de leite como uma fonte principal de proteína para produtos de nutrição infantil, como fórmula infantil.

A indústria de lácteos dos Estados Unidos pressionou o Canadá várias vezes para abandonar o que chama de políticas comerciais "protecionistas" que criam incentivos para que os produtores canadenses adquiram produtos lácteos no mercado interno em vez de cumprir as regras e regulamentos estabelecidos no NAFTA. 

O USDEC descobriu que as exportações de leite fluido e creme de leite dos EUA aumentaram 12% em janeiro, mas os envios para o Canadá começaram a diminuir. Os exportadores venderam 3,11 milhões de litros para o Canadá em janeiro de 2017, contra uma média de 6,91 milhões de litros/mês no quarto trimestre de 2016 - queda de 55%. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Parmalat compra companhias de queijos no Chile

Parmalat anunciou que sua subsidiária La Vaquita Holding adquiriu algumas empresas do setor de queijos do Chile. As empresas adquiridas incluem quatro instalações de produção com cerca de 600 funcionários. O portfólio de marcas inclui, entre outros, "La Vaquita" e "Kümey". Em 2016, as empresas adquiridas geraram uma receita líquida de cerca de 95 milhões de euros (US$ 99,98 milhões). O valor das empresas adquiridas foi fixado em cerca de 100 milhões de euros (US$ 105,25 milhões) e a aquisição foi totalmente financiada pelo grupo com recursos próprios. A Parmalat disse que o acordo reforça sua presença na América do Sul, expandindo-se geograficamente em um país onde opera através de um contrato de licenciamento. A La Vaquita, que tem quatro fábricas no Chile, também inclui as marcas Mulpulmo, Président e Santa Sara, e produz uma variedade de queijos, cream cheese e manteiga. (Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 

 
Bando ANZ: cresce a oferta global de leite
A oferta global de leite voltou a aumentar graças a condições de produção favoráveis no Hemisfério Norte, avaliou nesta terça-feira, dia 14, o banco ANZ. Para a instituição, a produção na Nova Zelândia deverá superar as expectativas na atual temporada, enquanto os estoques europeus tendem a ser maiores. O banco, contudo, diz que essa maior disponibilidade internacional não significará necessariamente pressão sobre os preços. Isso porque os requerimentos de importação na China podem crescer de 10% a 20% em 2017. Caso isso se confirme, os valores do leite em pó poderão se sustentar acima de US$ 2.800 por tonelada. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)

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