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22/09/2016

 

Porto Alegre, 22 de setembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.356

 

Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 22 de setembro de 2016, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de agosto de 2016 e a projeção dos preços de referência para o mês de setembro de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)

   

 
 
 
Missão à Ásia mostra que segurança sanitária do Brasil é uma das melhores do mundo

A missão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) à Ásia mostra aos países visitados a alta qualidade dos produtos brasileiros. Além disso, serve para comprovar que a segurança sanitária do Brasil é uma das melhores do mundo. A avaliação é do secretário de Defesa Agropecuária, Luís Eduardo Pacifici Rangel, um dos integrantes da comitiva do Mapa em missão oficial a sete países do continente.

Para Rangel, a visita do ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) com os secretários à Ásia deixa claro que, do ponto de vista técnico, o Brasil não deve nada a nenhum país em relação à segurança sanitária e à qualidade dos seus produtos agropecuários. "O reconhecimento do status sanitário do Brasil é grande e ninguém questiona os produtos brasileiros. "

Rangel destacou que, nas negociações internacionais, os problemas de ordem sanitária dificilmente são impeditivos. "Algumas dificuldades existentes são questões protocolares que precisam ser ajustadas. A gente atribui isso à questão de comunicação, mas que está sendo bem gerenciada tanto pela nossa Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio quanto pelo Itamaraty". 

O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa disse que houve avanço nas pautas envolvendo todos os setores. "A visita à Malásia, por exemplo, foi um grande sucesso. É um país muito resistente, mas sinalizou positivamente as nossas demandas. Tivemos uma série de avanços nas questões sanitárias, com a Malásia reconhecendo o nosso trabalho recente. " As contrapartidas apresentadas ao Brasil são viáveis de serem atendidas, garantiu Rangel, acrescentando que o Mapa fará o acompanhamento das prioridades apresentadas pelos países visitados.

"O grande resultado dessa missão é a possibilidade de dar um combustível de alto rendimento às embaixadas brasileiras nesses países, para que possam fazer um trabalho ainda melhor do que vinham fazendo", observou Rangel. (MAPA)

Sindilat debate exportações em evento em Teutônia 

A expansão das exportações de lácteos brasileiros é apontada como medida eficaz para a estabilização do mercado interno. A posição foi defendida pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, durante o painel "Qualidade do leite, cenário e ações governamentais", no 10º Fórum Tecnológico do Leite, no Colégio Teutônia, em Teutônia, na noite desta quarta-feira (21\09).

O dirigente ainda salientou a necessidade de monitorar a entrada de leite de outros países do Prata de forma a evitar a super oferta de leite no mercado brasileiro. O Sindilat está negociando junto ao Ministério da Agricultura a adoção de cotas de importação do Uruguai. Durante o evento, Guerra esteve acompanhado por representantes do Senar, Emater, Fetag e SDR, e ainda pontuou a importância dos tambos gaúchos ampliarem a produtividade por animal e de manter investimentos constantes na sanidade do rebanho. Durante o 10º Fórum Tecnológico do Leite, a produção foi debatida com produtores rurais, estudantes da escola técnica e autoridades ligadas ao setor lácteo. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Fonterra abre nova fazenda leiteira na China com capacidade para 30.000 vacas

A cooperativa neozelandesa, Fonterra, abriu recentemente um novo centro de produção leiteira capaz de produzir 30.000 vacas, em Ying County, leste da China. Quanto estiver totalmente operacional, o centro terá 30.000 vacas, das quais 16.000 estarão em ordenha, disse o ministro de Segurança Alimentar da Nova Zelândia, Jo Goodhew.

"Nas três fazendas do centro, quase 400 pessoas locais foram empregadas e cerca de 85% dos alimentos animais são fornecidos localmente. Todo esse trabalho representa uma oportunidade massiva de impulsionar a economia local e permitir resultados em desenvolvimento social importantes". A abertura do centro impulsionará a capacidade total e a economia local.

Como resultado do programa de treinamento de produtores da Fonterra, em colaboração com o governo chinês e com a indústria rural, mais de 1000 produtores locais foram treinados em áreas como gestão de agricultura moderna de escala, cria de gados e controle de doenças. No começo desse ano, no anúncio de seus resultados temporários, a Fonterra disse que seu objetivo era produzir um bilhão de litros por ano na China até 2018. A cooperativa disse que atualmente tem duas fazendas leiteiras na Província de Hebei, perto de Pequim, e outras três em desenvolvimento, o que levou a cooperativa a dizer que está no caminho certo. 

A cooperativa construiu sua primeira fazenda na China, Tangshan Fonterra Farm, em 2007 como piloto, para ver se produziria leite com padrão neozelandês, localmente. Desde então, o rebanho dobrou em tamanho e a produção média por vaca aumentou 30%. Hoje, a fazenda está produzindo cerca de 28 milhões de litros de leite de alta qualidade todo ano.

O plano é que, quando estiverem completas, essas fazendas ordenhem e produzam 150 milhões de litros de leite fresco por ano, bem próximo de Pequim. A Fonterra quer ter 1 bilhão de litros de leite vindo das fazendas até o final de 2018.

Os rebanhos da Fonterra na China são instalados em currais e ordenhados três vezes ao dia, com uma produção média por vaca de 34 litros de leite por dia. O consumo chinês deverá dobrar nos próximos oito anos e a cooperativa pretende estar em posição para suprir essa demanda. (Informações são do Agriland, traduzidas pela Equipe MilkPoint) 

 
 
EM SINAL, NOTA FISCAL ELETRÔNICA É ADIADA

Prevista para começar a valer em 1º de outubro, a adesão dos produtores rurais à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) foi postergada pela segunda vez neste ano no Rio Grande do Sul. Para agricultores com CNPJ, empresas e agroindústrias, o novo prazo será 1º de dezembro. Aos produtores com CPF, que hoje usam o talão do produtor, a exigência passará a valer a partir de 31 de março de 2017.

A prorrogação foi confirmada ontem pela Secretaria Estadual da Fazenda, após reunião com entidades do setor - que pressionavam pela medida. O prazo maior beneficiará principalmente agricultores familiares e integrados da fumicultura e da criação de aves e suínos - que demonstram maior dificuldade em cumprir a exigência. O impeditivo é a ausência de sinal de internet no meio rural.

- Se nada for feito para ampliar a cobertura, daqui seis meses os produtores continuarão sem condições de aderir ao sistema - alerta Carlos Joel da Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag).

Em fevereiro deste ano, o governo estadual já havia prorrogado o prazo, pelo mesmo motivo. Além da deficiência de sinal de internet, a Fetag questiona a exigência da certificação digital.

- O sistema deve ser mais simples, que facilite a adesão - argumenta Silva.

Um dos proponentes do encontro das entidades com a Secretaria da Fazenda, o deputado Elton Weber (PSB) defende que a adesão seja facultativa até que os obstáculos sejam derrubados. Com implantação gradual prevista até 2019, o novo sistema deverá estar totalmente em operação na produção agrícola até lá - quando a emissão passará a ser exigida em todas operações efetuadas por agricultores, independentemente do tamanho da propriedade.

- Não somos contrários à nota fiscal eletrônica, pelo contrário. O que queremos é ter condições de aplicá-la no meio rural. E hoje não temos nenhuma segurança da ampliação desse serviço - avalia Carlos Sperotto, presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul).

Vale lembrar que operadoras de telefonia firmaram termos de ajustamento de conduta com o Ministério Público para ampliar a cobertura no meio rural. (Zero Hora)

 

O Produto Interno Bruto do agronegócio brasileiro cresceu 0,62% em junho, acumulando alta de 2,45% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2015, conforme estimativa da CNA e do Cepea/USP. (Zero Hora)
 

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