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01/08/2016

Porto Alegre, 01 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.321

 

Leite tem nova alta recorde no país

Pelo segundo mês consecutivo, o preço médio do leite pago ao produtor brasileiro teve alta recorde, de acordo com levantamento da Scot Consultoria. Em julho, a cotação ao produtor subiu 6% sobre o mês anterior, para R$ 1,174 por litro. A valorização mensal é a maior já registrada na série histórica da Scot, iniciada em março de 1998. O preço pago pelos laticínios em julho se refere ao produto entregue no mês anterior pelos pecuaristas. A oferta escassa de leite no mercado ¬ reflexo de problemas climáticos e da alta do custo de produção ¬ e a concorrência entre os laticínios pela matéria-prima continuam sendo a principal razão para a forte alta, de acordo com Juliana Pila, analista da Scot. 
 

Houve aumento das cotações ao produtor nos 17 Estados pesquisados pela Scot. E altas expressivas mesmo nos Estados do Sul, onde é período de safra do leite. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o preço subiu 8,77% em julho sobre o mês anterior. "Apesar de ser safra no Sul, o volume é menor do que no mesmo período do ano passado", afirmou a analista. A oferta menor se deve a problemas climáticos que afetaram as pastagens de inverno na região. De acordo com a parcial do índice de captação de leite da Scot, houve queda de 5% na captação nacional de leite em julho sobre o mesmo mês do ano passado. O levantamento da Scot ainda mostra alta nos preços no spot (negociação entre empresas), mas eles já começam a subir menos, conforme a analista. Na segunda quinzena de julho, a média no spot em São Paulo ficou em R$ 2,108 por litro, ante R$ 1,839 em igual intervalo de junho. "Isso é um sinalizador de que a alta do preço ao produtor deve desacelerar", disse. Isso porque a produção já começa a crescer em áreas produtoras do Sudeste e em Goiás. Como resultado, a expectativa da Scot é de que os preços do leite longa vida tendam à estabilidade no atacado e no varejo. Entre junho e julho ainda houve alta de R$ 0,10 no atacado paulista, para R$ 3,43 por litro. No casa do varejo, o leite saiu de R$ 3,52 em junho para R$ 3,85 em julho, segundo a Scot. (Valor Econômico) 
 
 
SAFRA PARA CRESCER

Após colher a menor área de milho da história, e ver os preços dobrarem em menos de um ano, os produtores gaúchos começam a plantar a safra em que a cultura deverá voltar a ganhar espaço nas lavouras do Rio Grande do Sul. O estímulo vem da valorização do preço do cereal e também da possibilidade de fazer uma safrinha de soja no mesmo ciclo.

- A segunda safra crescerá novamente, os produtores tiveram bons resultados nos últimos anos - estima Claudio de Jesus, presidente da Associação dos Produtores de Milho do Estado (Apromilho). A entidade estima que cerca de 200 mil hectares de soja tenham sido plantados após a colheita do milho, em janeiro. Para o próximo ciclo, a expectativa é de uma área de safrinha até 20% maior. O mesmo percentual é estimado para o aumento da área do milho no Estado.

Para aproveitar a janela de plantio, agricultores da Região Noroeste têm adiantado a semeadura da cultura, começando os trabalhos ainda em julho (foto). Tradicionalmente, o plantio se intensifica em agosto e vai até a primeira quinzena de setembro. Como pontos negativos em torno da cultura, estão o alto custo de implantação da lavoura, especialmente por conta do preço da semente, e os possíveis riscos em relação ao clima em ano de La Niña, alerta o diretor técnico da Emater, Lino Moura. (Zero Hora) 

Agricultura será tema de congresso on-line

Entre os dias 7 e 13 de agosto acontece o 1º Congresso Brasileiro On-line de Agricultura (Cboa). Organizado pelo Portal Ciência do Solo, plataforma de educação a distância voltado ao setor produtivo, o evento contará com palestras de grandes nomes da agricultura brasileira, entre pesquisadores, consultores e economistas. Com o tema "Bem-vindo à agricultura do futuro", o congresso vai analisar cenários econômicos, tecnologia, sustentabilidade, manejo, pesquisa e inovação, logística e tendências de mercado. Ao todo, serão 33 palestras em vídeo, com datas, horários e temas programados. A inscrição é gratuita, mas as vagas são limitadas. 

Para participar, é preciso apenar cadastrar um e-mail válido e aguardar uma mensagem da organização confirmando a inscrição. O e-mail funcionará como login do usuário para assistir as palestras. A programação completa está disponível no site do Congresso (www.cboa.com.br). Em cada dia do congresso, os participantes receberão mensagens com aviso do horário e tema a ser abordado. "São muitas as vantagens em organizar um evento desse porte e formato: primeiro, não precisa de espaço físico. Isso significa que não tem dificuldade em escolher a cidade para a realização nem ter de se preocupar com deslocamento de palestrantes, por exemplo. Para o público, também tem a vantagem de poder comparecer estando em casa ou no local de trabalho, desde que tenha acesso à internet", explica Luiz Tadeu Jordão, engenheiro agrônomo e diretor de pesquisa e desenvolvimento do Portal Ciência do Solo. (Jornal do Comércio)

 
 
Envelhecimento eleva custos em US$200bi

Na avaliação dos especialistas em contas públicas, para funcionar, a reforma da Previdência precisa ser ampla, geral e irrestrita. Mas há uma razão para o governo interino ter escolhido a discussão da idade mínima para a aposentadoria como a bandeira inicial: o Brasil está envelhecendo e vivendo mais -- é preciso deter o aumento da despesa. Frear o ingresso de novos beneficiários no sistema é a melhor alternativa. Segundo um novo levantamento sobre os custos com aposentadorias e pensões, se as regras atuais de aposentadoria não forem alteradas, apenas o ingresso de novos beneficiários no sistema vai gerar, a valores de hoje, um gasto médio adicional de R$ 5 bilhões por ano. O valor somado vai a R$ 210 bilhões em 2060. O aumento acompanha claramente o envelhecimento da população. 

Hoje, as pessoas com 60 anos ou mais, que têm direito a já estarem aposentadas pelas regras atuais, representam cerca de 12% da população. Em 2060, praticamente um terço dos brasileiros terão mais de 60 anos. Para se ter uma ideia da pressão que esse envelhecimento vai provocar sobre o sistema previdenciário, basta olhar o avanço dos números. De 2000 a 2009, ou seja, ao longo de toda a década passada, foram concedidos quase 15 milhões de benefícios. Estima-se que de 2010 para cá -- em seis anos --, serão mais 13 milhões. A projeção é que, no balanço da década em curso, o sistema receba mais de 21 milhões de novos benefícios. Muitos serão, digamos, dobrados, porque as mulheres, além de receberem as suas próprias aposentadorias, têm direito a pensões dos maridos que vierem a falecer.(Correio do Povo)
 
Expointer começa a ser montada
Os portões do Parque Assis Brasil, em Esteio, serão abertos hoje para a montagem da 39ª Expointer, que começa no dia 27 de agosto. Até lá, cerca de 3 mil pessoas irão trabalhar nas estruturas dos estandes e na organização do parque. Entre as obras iniciadas e que deverão ser concluídas até o início da feira, estão a reforma do pavilhão do gado leiteiro e do deck do boulevard, onde ficam os restaurantes das associações. - Boa parte das obras estão sendo executadas em parceria com entidades privadas - destaca Sérgio Bandoca, subsecretário do parque Assis Brasil. O novo lavadouro de equinos, no portão 7, já foi concluído, com recurso de R$ 248 mil. Uma das obras mais expressivas, em andamento, é de uma capela ecumênica. A estrutura, na praça central, recebeu investimento de R$ 300 mil. (Zero Hora)
 
 

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