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03/06/2016

Porto Alegre, 03 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.280

 

  Entidades pedem decreto para regulamentar fatiamento

Lideranças de diversas entidades do setor produtivo e varejista estiveram na manhã desta quinta-feira (2/6) na Secretaria Estadual de Saúde para pedir ao secretário João Gabbardo dos Reis que edite um decreto que regularize a situação dos estabelecimentos que fatiam produtos lácteos e embutidos. Participaram do encontro o secretário da Agricultura, Ernani Polo, o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, e o diretor-executivo do Sicadergs, Zilmar Moussalle, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, entre outras autoridades. (Assessoria de Imprensa)
 
 

Brasília FestLeite 2016 

A Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios - G100 promoveu a edição simplificada do 2º Brasília FestLeite, que foi realizado ontem, comemorando o Dia Mundial do Leite. O Presidente do G100, eleito recentemente, Pedro Augusto F. Guimarães abriu o evento, e junto com Cesar Helou, Diretor da Piracanjuba e Conselheiro do G100, foram os anfitriões do evento.

O representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic abordou o tema: Leite e Produtos Lácteos na nutrição humana, no Mundo. Como entidade responsável pela instituição do Dia Mundial do Leite, a FAO desenvolve inúmeros trabalhos para o incentivo da produção e consumo de leite, como forma de combater, simultaneamente, a pobreza e a desnutrição, principalmente em comunidades carentes.

 

Nilson Muniz, Diretor-Executivo da ABLV (Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Viva) falou sobre "A Conjuntura do Leite no Mundo e no Brasil". O setor lácteo está passando por uma das maiores crises da sua história ao nível mundial, não somente no que se refere ao desequilíbrio entre a oferta e a demanda, mas também por enfrentar uma crise econômica longa e profunda, que se arrasta desde 2008.


 
A Frente Parlamentar em Defesa da Bovinocultura do Leite, através de seu presidente, Deputado Celso Maldaner, aproveitou a oportunidade para mostrar o andamento dos projetos de interesse do setor lácteo no Congresso Nacional. Paulo Martins, da Embrapa Gado de Leite, aproveitou para divulgar o Sistema de Inteligência e Monitoramento Temporal e Espacial da Qualidade do Leite (SIMQL), desenvolvido pela Embrapa. Esse monitoramento pretende construir um banco de dados com os resultados das análises de leite feitas no país.

Com isso, será mais fácil detectar regiões, ou mesmo condições de produção que alteram a qualidade do leite. O Sistema foi lançado no início do mês de maio e estará sendo implantando em uma parceria da Embrapa e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
 
Após os debates, as associadas do G100, Piracanjuba e Tirolez, receberam os convidados do evento para degustação de produtos. Alan Bojanic também distribuiu aos participantes o livro: Leite e produtos lácteos na nutrição humana, tradução para o português do original: Milk and dairy products in human nutrition. (Terra Viva)

Grupo inicia estudos para aumentar plantio

O secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, propôs a meta de aumentar em 13% a área cultivada com milho no Rio Grande do Sul em reunião com representantes de toda a cadeia produtiva e consumidora do grão, ontem, em Porto Alegre. Inspirada no modelo que está sendo implantado pela Secretaria de Agricultura de Santa Catarina, a iniciativa prevê a criação de um pacote de insumos -- sementes, custos e seguro agrícola estariam incluídos --, subsidiado pela indústria e cerealistas, e o estabelecimento de um preço futuro para o grão. O produtor contrataria o pacote e pagaria com a colheita. "Criamos um grupo de trabalho que vai se reunir novamente sexta-feira para dar andamento à discussão, já em nível técnico, de como implementar o modelo. Foi uma proposta que animou os entes ligados à cadeia produtiva", comentou Polo. "Isso deve amenizar o déficit de milho que o Estado vem enfrentando nos últimos anos", previu. O secretário destacou que o programa realça o papel do milho na rotação das culturas e no melhoramento do solo. Segundo Polo, é preciso criar uma alternativa para equilibrar o setor com incentivo à produção de milho, ao aumento da área plantada e ao abastecimento do grão para quem precisa. 

O presidente da Fecoagro, Paulo Pires, afirma que as últimas duas safras gaúchas de milho registraram um volume pouco maior que 5 milhões de toneladas cada, sendo que a estimativa de consumo do grão no Estado está entre 6e7milhões de toneladas, com um déficit anual de cerca de 1,5 milhão de toneladas. "A cadeia do milho no Estado é importantíssima, pois está ligada às produções de leite e carnes. Tivemos o primeiro contato com a proposta, que deve propiciar um crescimento conjunto de todo o setor", comentou Pires. 

O dirigente ressalta, entretanto, que é importante manter um preço atrativo ao produtor, ou este terá todo o direito de direcionar sua colheita à exportação. O presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Nestor Freiberger, elogiou a iniciativa da Secretaria de Agricultura. "É necessário aumentar a área plantada e a produtividade. Além disso, é importante para o Estado manter o milho aqui dentro, o que vai ampliar significativamente o recolhimento do ICMS", avalia. (Correio do Povo)

Rússia estenderá embargo à UE até o final de 2017

O embargo russo aos produtos alimentícios da União Europeia (UE) se estenderá até o final de 2017, mas a lista de alimentos banidos ou países afetados não mudará de acordo com um projeto de decreto do governo. Ele não pretende ampliar a lista de alimentos proibidos, que atualmente afeta frutas, vegetais, carnes vermelhas, carne de aves, peixe, leite e lácteos, nem aumentar os países afetados pelo embargo, disse o ministro da Agricultura, Alexander Tkachev.

"O Ministério da Agricultura da Rússia já começou a preparar um projeto de decreto fornecendo extensão às medidas de resposta até o final de 2017. A lista de produtos agrícolas não deverá expandir, estamos falando apenas de estender a duração". O embargo deveria terminar no final do verão (europeu) desse ano.

O projeto de decreto será enviado ao presidente, Vladimir Putin, para aprovação. "O embargo atualmente está efetivo até o final de agosto", disse o Primeiro Ministro, Arkady Dvorkovich. "Eu acho que esses documentos serão aprovados, a menos que mudanças miraculosas ocorram na geopolítica".

Ele disse que a extensão do embargo significa "boas notícias para os produtores agrícolas domésticos". Entretanto, um relatório da Comissão de outubro de 2015 descobriu que os produtores russos não estão sendo capazes de acompanhar a demanda por certos produtos, notavelmente queijos e lácteos. "Do lado da demanda, o consumo russo e as importações continuam abaixo das do ano passado, porque a Rússia não pode compensar a redução nas importações de queijos dos países 'banidos' nem importando mais de outros países e nem produzindo mais domesticamente".

"Recentemente, plantas de processamento na Nova Zelândia receberam autorização para exportar novamente à Rússia, mas nenhum fluxo importante de queijos é esperado. Parece que a produção de 'queijos' análogos mais baratos (baseados em proteínas lácteas e gorduras vegetais) está sendo desenvolvida".

De acordo com dados da UE, as exportações à Rússia caíram 43% - uma perda de cerca de €4,4 bilhões (US$ 4,90 bilhões) - entre agosto de 2014 e junho de 2015 comparado com o mesmo período do ano anterior, embora essas perdas tenham sido de alguma forma compensadas pelas maiores exportações a outros países, como Estados Unidos, China, Hong Kong, Coreia do Sul e outros mercados asiáticos.

Em novembro do ano passado, a analista do Euromonitor, Kinda Cheib, disse que Itália, Espanha, França e Reino Unido provavelmente perderiam menos de 1% em receitas de exportação devido à continuidade do embargo, com os países menores sendo mais afetados. "Países menores como Estônia deverão ser os mais impactados. O país deverá registrar queda de 16% nas receitas de exportações". Em agosto do ano passado, a Rússia estendeu o embargo, incluindo Islândia, Liechtenstein, Albânia e Montenegro.

Em 2013, a Rússia era o segundo destino mais importante de alimentos agrícolas para países europeus, representando cerca de €11,6 bilhões (US$ 12,93 bilhões). 

Em 02/06/16 - 1 Euro = US$ 1,11503
0,89672 Euro = US$ 1 (Fonte: Oanda.com). (As informações são do Foodnavigator.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

Seapi e CCGL firmam acordo

A Secretaria de Agricultura (Seapi) e a CCGL firmaram, ontem, termo de cooperação para a certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose. A meta é atingir, em dois anos, todo o rebanho que fornece leite para a cooperativa, que inclui 40 mil vacas nas regiões Central, Serra e Noroeste. Segundo o secretário Ernani Polo, outras 15 empresas devem assinar acordos semelhantes em breve. O Estado conta com 500 propriedades credenciadas como livres das duas doenças. (Correio do Povo)

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