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27/04/2016

 

         

Porto Alegre, 27 de abril de 2016                                                Ano 10- N° 2.254

 

   Demanda fraca mantém indústria gaúcha em baixa

Demanda interna insuficiente (50,2% das respostas), elevada carga tributária (44,4%) e altas taxas de juros (29,2%) foram as três principais razões apontadas pelos empresários para manter a atividade da indústria gaúcha em baixa no primeiro trimestre de 2016. Os dados estão na Sondagem Industrial do Rio Grande do Sul, divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). A pesquisa revela que no primeiro trimestre continua grande a insatisfação das indústrias com suas margens de lucro (32,6 pontos) e sua situação financeira (38,9 pontos). Aliado a isso, e para tornar o momento ainda mais dramático, aumentaram as dificuldades de acesso ao crédito (30,8 pontos) e os preços das matérias-primas (67,8). "Os problemas se acumulam diante de uma crise tão longa e, o pior, com esta indefinição no ambiente político e econômico, não percebemos sinais de mudanças para os próximos seis meses. Será preciso continuar tomando medidas para se adequar ao momento até que a situação se normalize", alerta o presidente da Fiergs, Heitor José Müller. Na comparação com fevereiro, a produção industrial de março mostrou uma pequena expansão (50,5 pontos contra 45,7), quase estabilidade, o pior resultado em seis anos para o mês. Já o índice de emprego denota nova queda (46,2 pontos). 
 
O processo de fechamento de vagas no setor alcançou dois anos. A capacidade instalada da indústria também demonstra alta ociosidade em março, com 65%, o menor nível desde 2011. Também em relação aos estoques, a pesquisa indica que a indústria gaúcha acumulou mais neste item (era de 51,4 pontos em fevereiro e subiu para 52,1) do que o planejado, interrompendo o processo de ajuste que ocorria desde novembro de 2015. O setor industrial ainda não percebe sinais de mudan- ças nos próximos seis meses. O pessimismo com a demanda (47,1 pontos), que vinha diminuindo, voltou a subir, mantendo as expectativas de emprego (44,9 pontos) e de compras de matérias-primas (47,2 pontos) no terreno negativo. Por outro lado, as expectativas para as exportações (57,6 pontos) continuaram positivas. A intenção de investimentos (39,2 pontos) ficou maior. A sondagem varia em uma escala de 0 a 100 pontos. Indicadores inferiores a 50 apontam queda ou expectativas menores, UCI menor ou estoques abaixo do planejado. Para a intenção de investimentos, quanto maior o índice, maior a propensão a investir. (Jornal do comércio)
 
 
 
Encontro/RS 

O 3º Encontro Latino-americano para Pequenas e Médias Empresas Lácteas estará sendo realizado em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, de 27 a 29 de abril. A realização ficou a cargo da APIL/RS no Brasil, e do Portal Lechero Uruguai. Estarão se reunindo representantes da APIL (Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do RS), ABIQ (Associação Brasileira das Indústrias de Queijo), AUPYL (Asociación Uruguaya de Pymes Lácteas), a APYMEL (Asociación de Pequeñas y Medianas Industrias Lácteas de Argentina), e G100 (Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios.

A programação é extensa, indo de Palestras Técnicas a Workshops, além da degustação de queijos e visita técnica a laticínios. Como o Encontro será realizado simultaneamente às Feiras Brasil Alimenta e Envase Brasil, os participantes também poderão fazer visitas às feiras. (Terra Viva)

PAP 2016/2017

Segundo Kátia Abreu, os recursos [do PAP] são estratégicos para que o país continue crescendo na produção de alimentos. A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou nesta terça-feira (26) que o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) da safra 2016/2017 está previsto para a próxima quarta-feira (4).

O plano, também conhecido como Plano Safra, disponibiliza recursos para financiar a agropecuária nacional. O investimento é estratégico para que o país continue aumentando sua produção e garanta a oferta de alimentos de qualidade e com preço justo. "Na semana que vem, dia 4, teremos um bonito Plano Safra para apresentar ao Brasil", disse a ministra durante entrevista à imprensa nesta tarde. Kátia Abreu destacou que o Ministério da Agricultura continua trabalhando. "Assim como os trabalhadores, os patrões e os empresários, nós, ministros, também trabalhamos durante a crise. Então, essa é nossa função e obrigação. Temos que deixar um Plano Safra pronto, adequado para o momento do país, e tenho certeza que será um ótimo plano", ressaltou. A ministra ressaltou ainda que, no governo da presidente Dilma Rousseff, o plano teve saltos significativos. Da safra 2011/2012 à atual, o volume de recursos disponibilizados cresceu de R$ 107,24 bilhões para R$ 187,7 bilhões, aumento de 75%. "Tenho certeza absoluta de que, mais uma vez, a presidente Dilma não vai decepcionar os produtores do país. Os melhores planos safra que tivemos foram nesses últimos três anos de governo", disse Kátia Abreu. (Mapa)

Campo Grande (MS) sediará Encontro Técnico do Leite

Produtores, técnicos e demais interessados no setor poderão participar de palestras técnicas, debates e perspectivas para o segmento no Estado. O evento terá como tema central "O planejamento nutricional para o inverno".  Segundo Wilson Igi, presidente do Departamento de Leite do Sindicato Rural de Campo Grande, o encontro busca evidenciar a importância do uso das ferramentas de gestão para a atividade leiteira, difundir tecnologias e conhecimentos acessíveis aos produtores rurais. Informações sobre as inscrições podem ser obtidas pelo telefone (67) 3341-2696. (Portal Lácteo)

Emater sugere pesquisa adaptada à realidade em audiência pública

A Frente Parlamentar em Defesa da Pesquisa Agropecuária Gaúcha, presidida pela deputada Zilá Breitenbach, promoveu nesta segunda-feira (25), em Três Passos, audiência pública com o objetivo de ouvir representantes de diversas instituições sobre os rumos a serem dados à pesquisa agropecuária. No encontro, o gerente da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Carlos Turra, sugeriu um "olhar" mais pontual da pesquisa às necessidades específicas das famílias que moram no espaço rural gaúcho.

De acordo com Turra, instituições como Embrapa, Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) e universidades são imprescindíveis na produção de novas tecnologias, adaptadas à realidade das famílias de agricultores. "Precisamos de um olhar da pesquisa para a produção de tecnologias que demandem menos mão de obra, pois levamos em conta o envelhecimento da população rural", justificou o gerente da Emater/RS-Ascar.

No diagnóstico que traçou da região, Turra lembrou da atividade leiteira, que tem alto poder de coesão social, e da Rede Leite - Programa em Rede de Pesquisa-desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira, que a Emater/RS-Ascar desenvolve há mais de 10 anos em parceria com instituições de pesquisa e ensino, em mais de 50 pequenas propriedades rurais. "Necessitamos de mais informações na área da pecuária", disse Turra. "E o papel da Extensão Rural é fazer chegar estas tecnologias até os agricultores", concluiu o gerente da Emater/RS-Ascar.

Em dez meses, desde que foi criada, em junho de 2015, esta foi a sexta audiência pública promovida no Rio Grande do Sul pela Frente Parlamentar em Defesa da Pesquisa Agropecuária Gaúcha.

Também participaram o prefeito de Três Passos, José Carlos do Amaral, o presidente da Associação dos Municípios da Região Celeiro (Amuceleiro), João Carlos Hickmann, representantes da Fepagro, Associação de Servidores da Pesquisa Agropecuária (Assep), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Sociedade Educacional Três de Maio (Setrem), Instituto Gaúcho do Leite (IGL) e lideranças da região. (Fonte: Emater/RS)
 

Alimentos saudáveis 
A categoria de alimentos saudáveis registrou crescimento de 98% nos últimos cinco anos no Brasil, onde o setor movimenta US$ 35 bilhões ao ano. No mesmo período, os produtos tradicionais cresceram 67%. Na América Latina, houve crescimento de 16% dos saudáveis durante o ano de 2015, de acordo com pesquisa da Nielsen. Com os consumidores mais atentos aos rótulos, informações nutricionais, preço, benefícios e valor agregado dos produtos, as empresas precisaram rever os seus posicionamentos. Nesse novo horizonte, elas buscam preencher as prateleiras com opções nutritivas, de qualidade e sabores que agradem a esse novo perfil. Na opinião de Alcidney Sentalin, consultor de negócios e professor da IBE-FGV, para que as vendas desses itens tenham sucesso, devem ser economicamente viáveis ao consumidor. "Mas também precisa ser vantajoso para a empresa, para que tenha continuidade. Ser funcional e atender às expectativas são os itens essenciais", alerta. (Supermercado Moderno)

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