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04/03/2016

         

Porto Alegre, 04 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.218

 

    Entidades alinham agenda do Avisulat 2016

Representantes das entidades responsáveis pela organização do 5º Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (Avisulat 2016) reuniram-se nesta sexta-feira (4/3) para discutir e analisar a realização do evento, que ocorre entre 22 e 24 de novembro, na Fiergs, em Porto Alegre. Neste ano, entre as principais propostas, está a consolidação do Encontro Internacional de Negócios, criado em 2014 e que fomentou relevantes acordos comerciais no setor. "Mesmo com um cenário econômico complicado, a expectativa é ampliar as parcerias internacionais", destacou o coordenador do Centro Internacional de Negócios (CIN-RS), Kurt Ziegler. Em 2014, foram 114 reuniões com empresas do Chile, Emirados Árabes Unidos, Egito, Malásia, México, Russia e Uruguai. 

Nesta sexta-feira, o vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat/RS), Guilherme Portella, e o secretário-executivo, Darlan Palharini, reiteraram o compromisso do setor lácteo com o evento e sua importância para o desenvolvimento do agronegócio. Além de fomentar parcerias, a programação do Avisulat ainda contempla painéis, palestras e a exposição de equipamentos e serviços O Avisulat 2016 é uma promoção do Sindilat/RS, Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Sindicato das Indústrias de Produtores de Suínos (Sips), com apoio da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Foto: Vinícios Sparremberger
 

  
 
Estoques de intervenção/UE 
Na semana de 22 a 28 de fevereiro foram ofertadas 243 toneladas de leite em pó desnatado, para os estoques de intervenção, segundo dados publicados pelo Fundo Espanhol de Garantias Rurais (FEGA, sigla em espanhol). É um fato significativo porque desde 2010, a Espanha não havia ofertado leite em pó desnatado para os estoques de intervenção.

Também, desde 2010, a Espanha não oferece manteiga para os estoques de intervenção. Os números refletem o escasso uso que os operadores espanhóis estão fazendo da intervenção pública. Uma ferramenta destinada a gerir o mercado em caso de crise, como a que atravessa agora o setor lácteo. Sem dúvida, não se está fazendo uso do programa, pelo menos na Espanha e em outros países a utilização é muito pouca. Entretanto, existem alguns membros da UE que estão levando leite em pó para o programa. De 1º de janeiro a 21 de fevereiro, a intervenção pública da União Europeia (UE) havia comprado 44.642 toneladas. Esta cifra quase total (95%) veio dos seguintes países: Bélgica (31%), Polônia (13%), França (12%), Holanda (11%), Lituânia e Irlanda (10%) cada um, e Alemanha (8%). Vale destacar que em menos de dois meses de 2016 a quantidade de leite em pó levado para os estoques de intervenção supera todo 2015 (40.280 toneladas). A intervenção estará aberta até 30 de setembro de 2016, permitindo a compra de até 109.000 toneladas ao preço de intervenção de € 1.698/tonelada, [US$ 1.844/tonelada]. Ao ritmo verificado até agora, é muito provável que o limite seja alcançado no final de abril. Uma vez esgotado o programa, a intervenção continuará aberta, mas, já não a um preço fixo. Haverá licitação, o que pressionará mais ainda o mercado. (Agrodigital - Tradução Livre: Terra Viva)

Kátia Abreu pede ao Congresso maior atuação em acordos comerciais internacionais

Em audiência na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado na última quinta-feira (3), a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento)pediu que os parlamentares tenham maior atuação na negociação de acordos comerciais internacionais. Ela apresentou aos senadores o potencial de crescimento das exportações do agronegócio brasileiro. Os secretários do Mapa também apresentaram o trabalho do ministério em áreas como defesa agropecuária, política agrícola e gestão pública.

A ministra explicou aos senadores que, ao Ministério da Agricultura, cabe negociar acordos que visam a harmonizar regras e facilitar procedimentos sanitários e fitossanitários, sem envolver tarifas ou cotas comerciais.  As negociações do Mapa concluídas em 2015, destacou, representaram potencial anual de US$ 1,9 bilhão em exportações e, para 2016, a expectativa é ainda maior: US$ 2,5 bilhões.

Mas para que o comércio exterior brasileiro continue se expandindo, afirmou, é preciso ir além dos acordos sanitários. "Precisamos ser mais agressivos nos acordos comerciais tarifários. Nós fizemos nosso dever de casa e agora precisamos de outros setores", disse Kátia Abreu.

"Conheço o grande trabalho que a bancada ruralista e os outros deputados e senadores fazem pela nossa agricultura, mas gostaria de ver o Congresso Nacional mais atuante nos acordos comercias, como fazem os parlamentares europeus e americanos", afirmou a ministra. "É algo decisivo para o país. Não podemos ficar para trás. Os congressistas precisam ter papel mais atuante nessa área".

Kátia Abreu lembrou que a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estima que o Brasil aumente em 40% sua produção agropecuária até 2050, a fim de cooperar com a segurança alimentar mundial. "O mundo espera e conta com o crescimento da nossa produção. Por isso, precisamos abrir mercados."

Comércio global
A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, apresentou dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que mostram que o comércio mundial é feito cada vez mais por meio de acordos comercias. Em 1998, 20% do comércio agrícola estava inserido em acordos de tarifas ou de cotas. Em 2009, esse percentual saltou para 40%. Tatiana Palermo afirmou aos senadores que, enquanto a União Europeia negociou 37 acordos comerciais e o Mercosul, 20, o Brasil não assina nenhum acordo desde 2010, quando firmou parceria com o Egito.
O agronegócio tem potencial de aumento de cerca de US$ 11,4 bilhões em exportações (saltando de 8% para 9,7% na participação mundial) se fizer acordos comerciais com parceiros estratégicos, como União Europeia, Estados Unidos, China, Japão e Rússia. "Essa pauta de acordos poderia nos dar potencial de aumento de US$ 11,4 bilhões de forma imediata nas nossas exportações, com grande perspectiva de aumento ao longo dos anos", ressaltou a secretária. (As informações são do Mapa)

PIB da agropecuária tem alta de 1,8% em 2015 enquanto PIB total nacional retraiu 3,8%

Mais uma vez, o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária foi positivo . Em 2015, enquanto o PIB total nacional retraiu 3,8% em 2015, o do agronegócio cresceu 1,8%, em relação a 2014 (0,4%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A agropecuária também se destaca em relação a outros setores. Enquanto ela aumentou 1,8% no PIB, a indústria sofreu queda de 6,2% e os serviços, 2,7%. Segundo o coordenador-geral de Estudos e Análises do Ministério da Agricultura, José Gasques, a média anual de crescimento do PIB agro, nos últimos 19 anos, tem sido de 3,6%. Para um ano de dificuldade econômica como o de 2015, o percentual de 1,8%, é comemorado pelo setor.

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse que o bom desempenho é resultado de investimento em pesquisa, tecnologia e inovação. "Temos que louvar o agronegócio, que cada vez mais dá resultado diferenciado e se destaca na economia brasileira. Agradecemos os investimentos do contribuinte no agronegócio."

O PIB agropecuário - soma de todas as riquezas produzidas pelo país - chegou a R$ 263,6 bilhões em 2015. O IBGE aponta que o crescimento do setor se deve principalmente ao desempenho da agricultura. Alguns produtos registraram aumento na produção, com destaque para as lavouras de soja, (11,9%) e milho (7,3%). A cana-de-açúcar cresceu 2,4%. Na pecuária, estão o abate de suínos (5,3%) e frango (3,8%). (As informações são do Mapa)


Conforto térmico
Uma planilha eletrônica auxilia produtores e técnicos a planejar e dimensionar adequadamente a implantação de sistemas de Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), ou mesmo a plantar árvores isoladamente para sombreamento, garantindo o conforto térmico dos animais. A planilha desenvolvida pela equipe de pesquisadores da Embrapa Rondônia pode ser utilizada em inúmeros locais e situações, com algumas adaptações explicadas em comentários escritos dentro da própria planilha. Muitos estudos buscaram determinar a quantidade de sombra adequada na pastagem para garantir o conforto dos animais. Os resultados são variáveis, segundo o pesquisador da Embrapa Henrique Cipriani, vai de menos de 2 m² a mais de 5 m² de sombra por animal. "Provavelmente, características do local, dos animais e das próprias árvores influenciem os resultados. O fato é que o sombreamento, bem dimensionado, é desejável, senão necessário ao bem-estar animal", complementa. (Nordeste Rural)

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