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10/02/2016

         

Porto Alegre, 10 de fevereiro de 2016                                                Ano 10- N° 2.201

 

  Câmara Regional debate qualidade do leite

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, participou na manhã de quinta-feira (04/02) de reunião da Câmara Setorial Regional do Leite com representantes de entidades ligadas à cadeia produtiva, no escritório regional da Emater-RS/Ascar de Frederico Westphalen. Na ocasião, lideranças discutiram formas de melhorar a produtividade e a qualidade do leite. 

No encontro, foi apresentado o Programa Gera do Ministério da Integração Social (MI), coordenado pelo campus da Universidade Federal de Santa Maria de Frederico Westphalen. O projeto tem como objetivo promover o desenvolvimento do padrão de qualidade do leite, e a expectativa é atingir 11 mil famílias de 14 municípios do Rio Grande do Sul, além de 10 de Santa Catarina.Também participaram do encontrovrepresentantes da Emater-RS/Ascar, da universidade, do Sindilat, Fetag, Secretaria Estadual da Agricultura, Cootrifeda, e da Coopac. 

Ficou acertado que no encontro do mês de abril haverá a participação de técnicos da Embrapa, do Ministério da Agricultura e da Secretaria da Agricultura para uma discussão técnica com a equipe da Emater para tratar sobre a IN 62 e a Lei do Leite. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
  
   
Conforto térmico: pecuaristas cuidam para que gado sinta menos calor

Nem os animais aguentam o sol no Noroeste de São Paulo. As vaquinhas vão logo se amontoando onde há uma sombra. Quem tem gado leiteiro sabe que o calor forte estressa o rebanho e até prejudica a produção. Foi pensando no conforto e no bem estar das vacas holandesas que os donos de um sítio em Potirendaba (SP) e contaram como investiram no confinamento refrigerado. As vaquinhas são levadas para um barracão, duas vezes ao dia. A aspersão de água é forte e deixa o ambiente refrescante. Lúcio César Ferrari Júnior diz que os animais adoram e ficam no local cerca de meia hora, em dois períodos. Depois, os animais vão para uma área de descanso. A área foi preparada para receber o plantel a qualquer hora. A temperatura é agradável e o chão fica coberto com serragem, que é trocada com frequência para evitar contaminação.

O investimento não sai barato. Cerca de R$ 150 mil foram gastos na época. Mas o pecuarista diz que compensa. A sala de ordenha também é climatizada. As vacas "ouvem" música e contam até com um coçador. Lúcio César Ferrari explica que era difícil manter a produtividade alta no verão. Com a estrutura adaptada, eles conseguiram aumentar a produção em 15 a 20%. A equipe também esteve em uma fazenda em Guapiaçu (SP), onde as vacas contam com sombreamento natural. Há 5 anos, a pecuarista Sueleni Rodrigues plantou centenas de árvores pra garantir um pouco mais de conforto.

Só na área perto do pasto foram plantados 150 pés de eucaliptos. Sueleni diz que a temperatura diminui bastante nas áreas sombreadas. E o resultado é 10% a mais de leite. O zootecnista Leandro Falco explica que dar conforto térmico é importante para que os animais metabolizem bem os alimentos. O resultado é uma produção maior. (G1)

 

O consumo na crise

Com disparada da inflação, do juro e do desemprego, 2015 foi cruel para o orçamento das famílias brasileiras. Em ano de recessão, os consumidores se preocuparam em definir novas estratégias na hora de ir às compras. Para mapear essas mudanças, a agência de propaganda nova/sb encomendou uma pesquisa da Ilumeo. O estudo, realizado durante um período de 12 meses com cerca de 2,6 mil pessoas no Brasil, identificou quatro tipos de comportamentos, que classificou como "comprador inteligente", "pé no chão", "sobrevivente" e "ostentação".

Os dois primeiros tipos, conforme a pesquisa, incluem os consumidores mais dispostos a pesquisar melhores opções de produtos, garimpar descontos e cortar gastos - sendo que os compradores inteligentes aproveitam mais as facilidades oferecidas pela tecnologia. O "sobrevivente" seria aquele que já está com o orçamento no limite, sem espaço para manobras ou ajustes. O tipo "ostentação" serve para classificar aqueles consumidores que, apesar da crise, recusam-se a alterar os hábitos de consumo. Esses, de acordo com o estudo, são os que mais sentem o peso da recessão.

Os números da pesquisa conseguiram traçar um perfil ainda mais cauteloso dos gaúchos. O percentual de consumidores do Estado que se enquadra no perfil de comprador inteligente é maior do que a média brasileira. (Zero Hora)
 

 

Agricultores começam a pedir as devoluções

Após a decisão favorável do STJ, no ano passado, escritórios de advocacia já protocolaram as primeiras ações para a devolução das perdas sofridas por agricultores com o Plano Collor. Apesar de já haver despacho favorável em alguns casos, o pagamento ao produtor rural ainda pode demorar, já que o Banco do Brasil -- réu no processo -- questiona os valores. Há advogados que estimam que a devolu- ção pode passar de R$ 20 milhões em alguns casos, dependendo do volume de recursos que foi financiado na época. "De setembro para cá, o movimento é intenso de propositura de ações", afirma o advogado Frederico Augusto Vieira Grandó, de Carazinho, ao revelar que tem ingressado com cinco a dez processos diariamente. De acordo com ele, em alguns casos o banco já efetuou o depó- sito, que fica sob a custódia da Justiça. "A pessoa vai receber depois que o magistrado liberar o valor incontroverso, ou depois de a perícia definir quanto é o valor total devido", explica. 

Conforme Grandó, quem financiou uma colheitadeira, por exemplo, pode ter de R$ 150 mil a R$ 300 mil a receber, dependendo do número de parcelas do financiamento. Mas há processos com valores de R$ 15 milhões e R$ 23 milhões. Podem pedir a devolução todos os agricultores que tinham financiamento de custeio ou investimento no Banco do Brasil em março de 1990, quando foi editado o Plano Collor. Na época, o banco aplicou o índice de 84,32% de correção monetária nos financiamentos rurais, quando, pelo entendimento atual da Justiça, seria 41,28%. Como o direito do produtor está assegurado, o momento é de definir o valor das devolu- ções. "A questão do cálculo é complexa até pela falta de documentos", explica o advogado Arilei Mendes, do escritório Ricardo Alfonsin Advogados, admitindo que a discussão sobre o valor pode levar até a uma perícia contábil, atrasando a devolução. A Federarroz, que atuou como assistente na ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal, atendeu mais de cem pedidos de informações nos últimos dois meses, segundo o diretor executivo, Anderson Belloli. O BB informou apenas que "recorreu da decisão do STJ". (Correio do Povo)

 

Gadolando
O volume de Registros Genealógicos efetuados pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) em 2015 apresentou incremento de 8,05% em relação a 2014. Somando os 53 machos com as 10.575 fêmeas, 2014 fechou com 10.575 animais registrados, enquanto em 2015 foram 48 machos e 11.435 fêmeas, totalizando 11.483 animais. O presidente da Gadolando, Marcos Tang, credita o aumento ao trabalho da equipe e à conscientização dos criadores, que passaram a ver o registro como investimento que valoriza o rebanho. (Danilo Ucha/Jornal do Comércio)
 

 

    

 

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