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22/12/2015

         

Porto Alegre, 22 de dezembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.173

 

  Ajuda da tecnologia para atestar a qualidade do leite
Uma iniciativa que reúne pesquisadores, transportadores e a indústria de laticínios no Rio Grande do Sul visa a combater fraudes no leite e resgatar a confiança do consumidor, abalada após sucessivas prisões de fraudadores nas operações Leite Compen$ado, do Ministério Público Estadual.

A partir de janeiro, entrará em teste o projeto Metodologia de Coleta Automática de Leite, desenvolvido pela Embrapa Clima Temperado, em Pelotas, em parceria com o sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat) e a Cooperativa Sul-Riograndense de Laticínios Ltda (Cosulati).

As ações do MP revelaram que parte da adulteração no leite ocorre entre a saída do alimento das propriedades rurais e a chegada às indústrias. Pelo projeto, serão acoplados em caminhões de transporte medidores eletrônicos de vazão, reduzindo o contato manual com o leite (veja detalhes no quadro).

- O sistema auxiliará a garantir a segurança do produto - garante a coordenadora do projeto, Maira Zanela, pesquisadora da Embrapa.

Ao apresentar detalhes da proposta, Clenio Pillon, chefe-geral da Embrapa em Pelotas, afirmou se tratar de uma ação pioneira no Brasil, quarto maior produtor mundial de leite.

- A metodologia garante transparência no processo de produção. A sociedade cobra aplicar a rastreabilidade na produção de alimentos. É um caminho sem volta. Quem tiver mais visibilidade, terá vantagem em competitividade. Nosso leite tem qualidade e há espaço para qualificá-lo ainda mais.

O secretário estadual da Agricultura, Ernani Polo, lembra da nova legislação do leite, em pauta na Assembleia Legislativa - e que poderá ser votada nesta semana.

- Tivemos problemas por causa de pessoas que prejudicaram milhares de famílias que tiram do leite o seu sustento. Temos lacuna na legislação, e a lei permitirá determina melhor controle em todas as etapas da produção.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, lembra o quanto custa construir uma marca. E afirma que o momento vivido pelo setor é o ideal para fazer uma revolução:

- O projeto é bom para o produtor, ótimo para o transportador e indústria e melhor ainda para o consumidor.

SAIBA MAIS:

As diferenças de manuseio no transporte de leite:
A COLETA
- Produtor ordenha vacas e acondiciona o leite em compartimento resfriado. Pode ficar ali por, no máximo, 48 horas.
- Ao buscar o leite, o transportador mistura em um frasco uma porção de leite com álcool para testar se não talhou (em caso positivo, não poderá levar para a indústria). Nem sempre o transportador é um profissional habilitado para o transbordo do leite. É comum a operação ser conduzida pelo próprio caminhoneiro.
MODO MANUAL
- Com uma régua, mede o volume de leite.
- Conecta mangueira de sucção para transferir o leite até o tanque refrigerado do caminhão. Em um recipiente, coleta uma amostra a ser entregue à indústria. Isso é importante porque o caminhão recolhe leite em dezenas de produtores, em caso de anormalidade no conteúdo do tanque do caminhão, é possível identificar a origem do problema.
MODO AUTOMÁTICO
- O transportador não manipula o leite. O caminhão é equipado com um medidor automático de vazão, composto por um computador de bordo que mede o volume de leite e está conectado a um GPS. Ali são inseridos dados do produtor. Se o caminhão não estiver na propriedade correta, o equipamento não permite a retirada do leite.
- O transportador lança os dados no computador e conecta a mangueira de captação. A mangueira passa por um compartimento refrigerado, no qual goteja amostra do leite em frascos de 40 ml, etiquetado com código de barras que identifica o produtor. A amostra é entregue à indústria para, se houver anormalidade no conteúdo, saber a origem do problema.
- Ao final da coleta, informações registradas pelo computador como volume de leite, horário e temperatura da coleta, dados do produtor, do transportador e da indústria são transferidas, via internet, para a indústria. Um extrato é entregue ao produtor.
O PROJETO
- A coleta automatizada é um experimento desenvolvido pela unidade da Embrapa Clima Temperado, em Pelotas, em parceria com o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat) e a Cooperativa Sul-Riograndense de Laticínios Ltda (Cosulati).
- Medidores automáticos serão acoplados a cinco caminhões que transportam leite para a Cooperativa Sul-Riograndense de Laticínios Ltda (Cosulati), que fica quase ao à sede da Embrapa.
OBJETIVO
- Comparar o processo de coleta manual com a automática, visando a garantir a qualidade do leite e reduzir risco de fraude.
TESTES
- O sistema estará sob avaliação, a partir de janeiro, durante dois anos. Serão feitas três tipo de coleta: manual por um transportador, manual por um técnico da Embrapa e automática com o equipamento. Serão avaliados o tipo de tanque de armazenagem, variações de temperatura e até as condições das estradas, entre outros quesitos. O Ministério Público será convidado a acompanhar os testes. Ao final, dependendo dos resultados, a Embrapa fará recomendações técnicas.
CUSTO
- Os testes custarão R$ 500 mil, sendo R$ 360 mil bancados pelo Sindilat e o restante, pela Embrapa.
- Medidores automáticos de vazão são fabricado no Brasil e no Exterior. O custo varia entre R$ 60 mil e R$ 150 mil. À medida que o projeto se consolidar, a ideia é que o sistema seja acoplado a todos os caminhões de coleta de leite. Os custos deverão ser compartilhados entre produtores, transportadores e laticínios, contando, também, com desoneração de impostos.
O LEITE NO ESTADO, NO BRASIL E NO MUNDO
- Nos últimos 10 anos, a produção de leite cresceu 98% no Rio Grande do Sul - o segundo maior produtor do alimento no país, atrás apenas de Minas Gerais -, o dobro do crescimento médio no país.
- São cerca de 100 mil famílias dedicadas à atividade com impacto na economia em 95% dos municípios gaúchos.
- No Rio Grande do Sul, em média, são ordenanhados, de uma vaca, 3 mil litros por ano - a média nacional é 1,5 mil litros.
- Nos Estados Unidos, maior produtor mundial de leite, são ordenhados 9,6 mil litros de uma vaca anualmente. O segundo país no ranking é a Indía, seguido da China e do Brasil, quarto colocado.
(Zero Hora)
 

 
Estados inadimplentes poderão receber verba para defesa agropecuária

Os estados e o Distrito Federal poderão receber recursos para defesa agropecuária mesmo se estiverem inadimplentes com a União. A mudança, comemorada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi possível graças a um decreto da presidenta Dilma Rousseff, publicado nesta terça-feira (22), que inclui as atividades de vigilância, inspeção e fiscalização vegetal e animal como ações sociais voltadas à proteção da saúde e da segurança alimentar.

Desde o primeiro semestre, a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) vem procurando, juntamente com a Casa Civil e com o Ministério da Fazenda, uma solução para viabilizar o repasse a estados impedidos de receber a verba por estarem inadimplentes. O investimento na defesa agropecuária é uma condição para garantir a saúde dos consumidores e a inocuidade dos alimentos. Por isso, tem sido tratado como prioridade pela atual gestão.

Com o Decreto 8.613, publicado no Diário Oficial da União, as pendências financeiras de estados, municípios e do DF no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) e no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) não impedem mais o repasse de recursos federais para defesa agropecuária. O dispositivo modifica o decreto que organiza o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

Em 2015, o Mapa pôde enviar verba para custeio e investimento em defesa agropecuária a nove estados que estavam adimplentes, num total de R$ 30,5 milhões. Com a nova regra, os repasses serão maiores e mais sucessivos, afirmou a ministra.

"Com a medida, o Mapa poderá trabalhar com repasses mais contínuos, diminuindo muito os riscos de interrupção das ações de defesa agropecuária, tema que é a prioridade um do ministério. À medida que os estados gastarem os recursos, enviaremos mais", comemorou a ministra.

Garantia de sanidade

O Mapa atua em várias frentes para assegurar a sanidade dos produtos agropecuários brasileiros. Em maio, a ministra lançou o Plano de Defesa Agropecuária com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável do agronegócio, garantindo a preservação da vida e da saúde, segurança alimentar e acesso a mercados.

A fim de cumprir as metas do plano, a pasta trabalha para tornar 100% do país livre da febre aftosa e para que mais 14 estados consigam o status de zonas livre de peste suína clássica. O Mapa vai pleitear esses reconhecimentos junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio de 2016.

Além disso, o ministério lançou em novembro o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária na Faixa de Fronteira, que prevê R$ 125 milhões em cinco anos para o fortalecimento de ações sanitárias e fitossanitárias nos 15,7 mil quilômetros de fronteira brasileira. (MAPA)

Seis fatores que influenciarão o mercado de lácteos dos Estados Unidos em 2016

O Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC) identificou seis fatores que influenciarão a oferta, a demanda e a capacidade da indústria de lácteos dos Estados Unidos a competir no mercado internacional no próximo ano. São eles:

1. Um mundo com muito leite

Por meses, o USDEC disse que o crescimento da produção de leite pelos exportadores mundiais precisa cair para se adequar aos menores níveis de compra na China e na Rússia.

Apesar das compras muito reduzidas da China e da Rússia e do declínio nos preços ao produtor, a produção de leite para muitos permaneceu suficientemente lucrativa para baixo, mas não impediu importantes aumentos no crescimento da oferta líquida. A produção de leite dos cinco maiores fornecedores - União Europeia (UE), Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e Argentina - aumentaram em 2% de abril de 2015 (depois da remoção das cotas de produção de leite da UE) até setembro. O USDEC estima que a produção no quarto trimestre de 2015 desses cinco países mostrará um aumento de cerca de 1%.

Os fluxos de leite estão desacelerando, mas não rápido o suficiente para dar conta do declínio na demanda. Entrando em 2016, grandes questões sobre a oferta incluem:
Qual será o impacto do El Niño (e subsequente La Niña?) na produção, particularmente na Oceania?

Os processadores da Europa continuarão pagando a seus produtores o suficiente para conter a contração?

A produção de leite na China continuará aumentando, mesmo diante da redução dos investimentos no setor, mitigando, dessa forma, a necessidade de importações?

2. Mudando o mix de produtos

Nesse ano, a Nova Zelândia mudou estrategicamente seu mix de produtos para reduzir a dependência do comércio de leite em pó integral com a China. Similarmente, a UE redirecionou o leite que era destinado às vendas de queijos à Rússia. Ambos os gigantes de exportação entraram de forma mais pesada no mercado de leite em pó desnatado e manteiga, aumentando os esforços de marketing de exportações e aumentando sua presença em importantes mercados dos Estados Unidos, incluindo Sudeste da Ásia, Coreia do Sul, Japão, Oriente Médio e até México.

A competição intensificada em queijos, leite em pó e outros produtos ocorreu rapidamente. A Nova Zelândia, de fato, exportará aproximadamente o mesmo volume de queijos nesse ano que os Estados Unidos, depois de esse país ter alcançado o papel de "maior exportador de queijos do mundo" em 2013.

Considerando que não haja mudanças no embargo russo ou nos hábitos de compra da China em 2016, para onde a UE e a Nova Zelândia direcionarão sua oferta de leite, bem como seus investimentos na capacidade de processamento?

Durante os últimos anos, importantes processadores europeus investiram centenas de milhões de dólares em plantas para secagem de leite em pó e proteínas do soro do leite. O investimento da Nova Zelândia tem mudado de leite em pó para produtos com valor agregado, como lactoferrina, leite UHT, concentrado de proteína do leite e queijos.

3. Crescimento econômico da China

O crescimento econômico direciona o consumo de lácteos. Os sinais econômicos para o ano que vem são decentes - o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta um ganho respeitável de 4,5% no PIB para mercados emergentes e em desenvolvimento em 2016, meio ponto a mais do que a estimativa desse ano, de 4%.

Entretanto, a agitação política, os menores preços do petróleo em seis anos e as preocupações sobre a economia da China criaram um risco significativo de queda. A economia chinesa mais fraca (o que a China está chamando de "o novo normal") traz uma preocupação particular, não somente para seu impacto no consumo doméstico, mas também, em como isso afetará as economias (e o consumo) no Sudeste da Ásia, Japão, Coreia e o restante do mundo.

Algumas coisas para se ter em mente:

O crescimento do PIB da China está ainda expandindo a uma taxa maior do que 6% e um crescimento de 6-7% na economia do tamanho da China realmente leva a maiores ganhos gerais do que o crescimento de duplo dígito de uma década atrás, quando o PIB da China era menor.

Apesar dos sinais de perigo nos setores de bancos, processamento e outros setores, os gastos dos consumidores chineses permanecem fortes. De fato, essa é a melhor parte da economia, um sinal positivo para os esforços da administração para converter de uma economia baseada em exportação em uma baseada no consumo privado.

A China está tomando medidas para apoiar o crescimento do consumo, como remoção da política de filho único e fazendo um lobby bem sucedido para que o FMI conceda o status de moeda de reserva do yuan, uma medida que alguns analistas dizem que ajudará a direcionar mais reformas para facilitar uma economia de consumo.

4. Mudanças rápidas nas leis e regulamentações

O USDEC vem trabalhando com autoridades chinesas para implementar novos requerimentos de registro de plantas de lácteos para fornecer produtos para importação desde maio de 2014. Atualmente, a China está avaliando os resultados das auditorias de plantas conduzidas no verão passado. A situação é um exemplo perfeito do tempo e do esforço requerido para cumprir com os requerimentos reguladores externos e facilitar o contínuo crescimento das exportações de lácteos dos Estados Unidos.

As nações que representam cerca de metade da população mundial estão em processo de reescrever suas leis de segurança alimentar. Isso não inclui países que podem estar estreitando seus sistemas de indicações geográficas ou contemplando regulamentações nutricionais ou de rotulagem. Essas questões ganharão espaço em 2016, incluindo a revisão de certificado sanitário da Turquia e o sistema de registro de plantas na Coreia do Sul. Qualquer mudança nos regimes regulamentadores existentes têm potencial a afetas as exportações de lácteos dos Estados Unidos. Não há dúvidas, haverá mais em 2016.

5. Crescimento na confusão nos acordos internacionais comerciais

O USDEC ainda está analisando mais de 6.000 páginas do rascunho da Parceria Trans-Pacífico (TPP) que determinarão os impactos do acordo nas previsões comerciais da indústria de lácteos. Não importa a avaliação final, do ponto de vista dos lácteos, esse acordo não alterará o fato de que os Estados Unidos precisam continuar agressivos nas negociações de acordos comerciais que beneficiam os lácteos dos Estados Unidos para aumentar sua competitividade global.

Em 20 de dezembro, os ALCs entre Austrália/China, Nova Zelândia/Coreia do Sul deverão entrar em vigor e impulsionarão a competição da Oceania em dois importantes mercados dos Estados Unidos no ano novo.

Sem contar a TPP, Austrália, Nova Zelândia e União Europeia (UE) combinados estão atualmente negociando ALCs com mais de 40 países, incluindo outros grandes compradores dos Estados Unidos. Não somente o acesso ao mercado de lácteos é uma prioridade para todos os três, mas a UE está usando acordos comerciais para transferir seu regime restritivo e indicação geográfica para o máximo de países possível, criando barreiras de acesso a mercados para o comércio de queijos dos Estados Unidos.

ALCs bem negociados levam diretamente a ganhos em exportações dos Estados Unidos. Uma análise dos 18 ALCs dos Estados Unidos por Peter Vitaliano, da Federação Nacional de Produtores de Leite (NMPF) indica que os acordos adicionaram quase US$ 6 bilhões às exportações dos Estados Unidos em 2004-2014 (em vendas de produtos). Há muito ganhos com negociações de ALCs e muito a perder ao ficar de fora, enquanto os concorrentes fazem seus próprios acordos.

À medida que nossos competidores continuam avançando agressivamente, cabe a nós garantir que estamos fazendo isso bem - particularmente com importantes parceiros comerciais que precisam de importações de lácteos.

6. O aumento do dólar americano

O dólar dos Estados Unidos se valorizou 11-15% contra as moedas de seus três principais concorrentes - Austrália, União Europeia (UE) e Nova Zelândia - durante 2015. Um impulso iminente às taxas de juros dos Estados Unidos poderiam direcionar o dólar para cima nos próximos meses. Para as exportações de lácteos dos Estados Unidos, essas não são notícias exatamente boas, mas é importante manter as taxas de câmbio em perspectiva.

Apesar de a moeda ter um papel no comércio de lácteos, esse papel é secundário por muitos outros fatores, com a oferta e a demanda no topo da lista. A principal área de preocupação para o aumento do dólar é o potencial impacto que tem na demanda de importantes nações importadoras. Como o comércio de lácteos é denominado em dólares dos Estados Unidos, um dólar forte pode aumentar os preços de importação que eventualmente buscarão seu caminho até os consumidores e potencialmente deterão o consumo. Isso podem prejudicar o crescimento da demanda e seria ruim para os exportadores de lácteos de todos os países. (As informações são do USDEC, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Uruguai 

Entre janeiro e novembro de 2015 o preço do leite aos produtores caiu 15,7% em pesos e 31,2% em dólares segundo dados do Instituto Nacional de la Leche (Inale). A queda dos preços é reflexo da complexa situação que atravessa o setor e explica porque em novembro o abate de vacas de leite cresceu 3,7% em relação a outro de 2015 e porque está 4,7% acima dos abates realizados em novembro de 2014. No acumulado do ano, até novembro, foram 15.630 vacas de leite para o abate. Não somente o Uruguai perde matrizes de leite, ocorre o mesmo na Nova Zelândia: neste caso não se via o fenômeno havia décadas. Segundo dados do Inale, no mês passado o preço médio ao produtor ficou em 7,64 pesos/litro, [R$ 1,05/litro], que em dólares representa US$ 0,26, porque em novembro o câmbio subiu 0,7% e acumula um aumento anual de 22,5%. (El País - Tradução Livre: Terra Viva)

Venezuela 
No acumulado do ano o Brasil exportou leite em pó para a Venezuela em um valor total de US$ 211.835 milhões ao preço médio de US$ 5.680/tonelada. Estes são os dados da Alfândega aos quais a Conexión Agropecuaria teve acesso. De acordo com dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em novembro o Brasil exportou um total de US$ 37,1 milhões em produtos lácteos, 12,7% mais que no mês anterior. Em volume as vendas de novembro totalizaram 8.700 toneladas diante das 7.500 toneladas de outubro. O produto mais exportado foi o leite em pó, com 7.600 toneladas no valor total de US$ 34,5 milhões. Os principais compradores foram: Venezuela, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. Em comparação com o mesmo período de 2014, tanto em volume como em valores as exportações subiram 31,5% e 23,9%, respectivamente. (Blasina y Asociados - Tradução Llivre: Terra Viva)

    

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