Pular para o conteúdo

09/12/2015

         

Porto Alegre, 09 de dezembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.164

 

  Desafios das cadeias produtivas de avos, suínos e laticínios para 2016 serão apresentados em Porto Alegre

As entidades organizadoras do V AVISULAT - Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios realizam no dia 10 de dezembro, quinta-feira, às 9h, no Centro de Eventos FIERGS (Av. Assis Brasil, 8787 - Sala D3 - 300), em Porto Alegre/RS, Café da Manhã com o tema Desafios das cadeias produtivas para o cenário econômico de 2016, para imprensa e convidados do setor.

O evento tem como objetivo refletir o ano que encerra sob o ponto de vista desses setores, destacar os desafios para 2016 a partir de dados e leitura de cenários e apresentar os preparativos para a 5ᵃ edição do AVISULAT, de 22 a 24 de novembro de 2016. O café da manhã contará com a Palestra Cenário Econômico Perspectivas para 2016, apresentada por Oscar Frank Junior, Economista da Unidade de Estudos Econômicos do Sistema FIERGS.

"A magnitude da crise que atinge o Brasil e o RS impõe desafios para os governos e o setor privado. O entendimento dos principais balizadores da atual conjuntura e dos possíveis cenários para 2016 pode ser decisivo para o ramo empresarial, qualificando o processo de tomada de decisão. Além disso, o setor de alimentos apresenta algumas peculiaridades que o diferenciam dos demais. Quando levadas em consideração, essas características ajudam a delimitar de forma mais acurada a resposta do segmento diante de mudanças na economia.", avalia o economista.

Promovido pela Associação Gaúcha de Avicultura - Asgav; Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do RS - SIPS e Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do RS - Sindilat, em parceria com a FIERGS, o V AVISULAT (www.avisulat.com.br) reunirá toda a cadeia produtiva da Avicultura, Suinocultura e Laticínios para promover negócios, apresentar inovações, ampliar o debate sobre as demandas dos setores e divulgar trabalhos e pesquisas da comunidade científica. Destaca-se na programação, o Encontro Internacional de Negócios, área especial reservada para estreitar relacionamentos e fechar negócios entre exportadores e importadores de carnes de aves e suínos, ovos e leite e produtos industriais destes setores.

"O AVISULAT reúne três setores que, apesar da crise desse ano, estão em plena atividade. Preparar-se para 2016 a partir da análise de cenários é fundamental para equilibrar áreas que ainda precisam de recuperação. Produzimos alimentos que têm a preferência na mesa do consumidor, fator que nos ajuda a enfrentar a crise", destaca José Eduardo dos Santos, Coordenador Geral AVISULAT 2016. Na última edição, em 2014, o AVISULAT contou com um público de 5 mil pessoas por dia, US$ 18 milhões em expectativa de negócios, compradores de 7 países e 114 reuniões no Encontro Internacional de negócios. (Fonte: Exame, adaptado pela Equipe Milknet)
 
 
Mercado de lácteos deverá ser desafiador em 2016, diz USDEC

O Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC) espera outro ano desafiador para o mercado de lácteos em 2016 à medida que Rússia e China continuam reduzindo sua dependência das importações. Embora a produção continue crescendo firmemente desde 2010, com um extra de 2% ou 5 milhões de toneladas a cada ano, o mercado se enfraqueceu bastante nos últimos 18 meses. Uma grande razão para a queda na demanda tem sido o crescimento das importações da China - ou a falta dele - nos dois últimos anos. 

A Rússia cortou grande parte de suas importações de lácteos de todo o mundo. Rússia e China, combinados, importaram 18 milhões de toneladas de leite em 2014; hoje, importam 10 milhões de toneladas. "É um declínio enorme. São 8 milhões de toneladas de leite ou 11% do leite mundial. Para piorar, a produção de leite continua crescendo", disse o vice-presidente de comunicações do USDEC, Alan Levitt.

Levitt disse que as tendências deverão continuar em 2016 à medida que os fornecedores ainda estão empurrando quantidades que correspondem aos níveis de importação para 2014, níveis que ele disse que "não existem mais". Embora Levitt espere que a China aumente suas importações nos próximos anos, ele não prevê crescimento como nos anos anteriores.

Embora China e Rússia não tenham ajudado o mercado, houve ganhos na Europa, particularmente na Irlanda e na Holanda. Levitt disse que esses dois países aumentaram em 10% a produção. Do lado da compra, ele disse que as importações de muitos países viram crescimento de duplo dígito, mas não o suficiente para preencher as lacunas que a China criou.

Levitt disse que ainda haverá "estoques que pairarão sobre o mercado" e que adiarão a recuperação do mesmo, incluindo os estoques europeus de leite em pó desnatado, que está em seu maior nível em cinco anos. Levitt disse que há mais de 250.000 toneladas, o dobro do nível desejado de mercado, em estoque e isso pode aumentar mais antes de terminar 2015. "Nos Estados Unidos, temos um estoque acumulando também", disse Levitt, dizendo que os estoques de leite em pó comercial alcançaram um recorde no final de julho.

Os estoques continuarão sendo problemáticos também em 2016, disse ele, e vão provavelmente mais que adiar a recuperação do mercado mesmo após a recuperação da oferta e da demanda. (As informações são do Dairy Reporter)

Mobilização por novo PPCI

Representantes das entidades ligadas às cadeias de aves, suínos e pecuária de corte e de leite iniciaram mobilização pela flexibilização das exigências dos Planos de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) de granjas, aviários, pocilgas, estábulos e galpões. A demanda será apresentada ao secretário da Agricultura, Ernani Polo, amanhã. 

Na avaliação do setor produtivo, as construções localizadas em áreas afastadas devem ser tratadas de forma diferenciada. A ideia é estabelecer uma estratégia de trabalho que leve à revisão do marco legal dos estabelecimentos de produção que oferecem "risco desprezível" devido à localização em áreas de pouca movimentação. "Estamos falando de construções destinadas à produção e que não têm a presença permanente de pessoas", explica o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber. Na avaliação das entidades, as edificações rurais não podem ser comparadas à indústria ou áreas destinadas ao lazer, que oferecem mais riscos devido à aglomeração de pessoas. "Buscamos uma adequação da lei à nossa realidade", comenta o diretor-executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos. 

Segundo o secretário Ernani Polo, o setor busca um mecanismo para alteração na lei. "Vamos trabalhar para excluir estabelecimentos de baixo risco", prometeu. Conforme Polo, a exigência atual gera custos e aumenta a burocracia. "Não faz muito sentido ter um PPCI para um aviário. É um custo a mais e entendemos que não uma necessidade que ele seja implementado." Em Santa Catarina, a diferenciação do PPCI para atividades rurais foi feita por meio de instrução normativa. (Correio do Povo)

Kátia Abreu negocia reforço de R$ 350 milhões para o seguro rural em 2016

O orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) pode ganhar reforço em 2016, passando de R$ 400 milhões para R$ 750 milhões. Isso porque a ministra Kátia Abreu negocia com os ministérios da Fazenda e do Planejamento e o Tesouro Nacional o remanejamento de R$ 350 milhões do Programa de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) para o seguro rural. O anúncio foi feito nesta terça-feira (8) pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), André Nassar, em Brasília.

"A proposta é que se busque consenso dentro do governo para que seja realocada para o seguro rural parte dos recursos de garantia de sustentação de preço, como o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) e Prêmio para Escoamento do Produto (PEP)", disse Nassar.

De acordo com o secretário de Política Agrícola, o Mapa fez um levantamento dos montantes destinados ao Pepro e PEP e chegou à conclusão que, ao final do ano, os valores não são integralmente usados. Desta forma, assinalou Nassar, esses recursos poderão ser transferidos para o PSR, dando apoio aos produtores rurais. "Com isso, praticamente dobrará o volume de recursos para o seguro", enfatizou o secretário. (As informações são do Mapa)

Cesta básica 
Em novembro, houve aumento do conjunto de bens alimentícios básicos nas 18 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. As maiores altas ocorreram em Brasília (9,22%), Campo Grande (8,66%), Salvador (8,53%) e Recife (8,52%). O menor aumento foi registrado em Belém (1,23%). A capital com maior custo da cesta básica foi Porto Alegre (R$ 404,62), seguida de São Paulo (R$ 399,21), Florianópolis (R$ 391,85) e Rio de Janeiro (R$ 385,80). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 291,80), Natal (R$ 302,14) e João Pessoa (R$ 310,15).  Com base no total apurado para a cesta mais cara, a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em novembro de 2015, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.399,22, ou 4,31 vezes mais do que o mínimo de R$ 788,00. (Fonte: Jornal do Comércio)


Compartilhe nas redes sociais

Descadastre-se caso não queira receber mais e-mails. 

    

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *