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Carta pede apoio à produção de lácteos

Carta foi assinada pelo Fórum Regional do Cooperativismo, EMATER_ESREG, Regional Sindical FETAG e Regional Sindical FETRAF

Carta com propostas e sugestões para o desenvolvimento do setor leiteiro nas regiões do Médio Alto Uruguai e Rio da Várzea foi entregue a representantes da indústria de laticínios ao fim do Seminário Regional do Leite, em Frederico Westphalen, na sexta-feira (23/10). O secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, recebeu uma cópia do documento, assinado pelo Fórum Regional do Cooperativismo, EMATER_ESREG, Regional Sindical FETAG e Regional Sindical FETRAF. Segundo ele, os assuntos são pertinentes e já estão sendo acompanhados pelo sindicato, que trabalha na articulação constante do setor leiteiro. O termo sugere 11 itens para promover o desenvolvimento da categoria e sanar as demandas dos municípios e região. São eles:

1. Criação de um programa estadual de incentivo à formação de pastagens perenes aprimorando o Programa Troca-Troca de sementes, como forma de produção de alimento aos rebanhos de forma constante ao longo do ano, aumentando a qualidade do leite e melhorando a escala de produção de um grande número de produtores;

2. Exigir fiscalização igualitária (no que se refere à questão de qualidade do leite) para cooperativas, laticínios e empresas privadas, dando maior transparência e credibilidade aos processos;

3. Que sejam fortalecidas ações que visem à manutenção dos produtores que saírem da atividade leiteira, através do fortalecimento da ATER pública e de caráter emancipatório;

4. Criação da Câmara Setorial Regional do Leite nas regiões dos Coredes Rio da Várzea e Médio Alto Uruguai, com participação ativa das cooperativas, produtores e suas representações sindicais e sociais;

5.Construir ações municipais para discutir a cadeia do leite de forma a envolver o conjunto dos atores locais, que possa discutir os gargalos da atividade leiteira que estão levando a exclusão dos produtores da atividade, e que possa ser um espaço de sugestão de políticas públicas municipais que auxiliem os produtores;

6.Construção de planos municipais de apoio à cadeia do leite contendo um mapeamento do número e localização dos produtores com posterior análise individual da situação e de seu projeto de vida, de forma a estabelecer ações praticas sobre cada caso, evitando assim a saída de agricultores da atividade leiteira;

7.Capacitação continua aos transportadores, trabalhadores de indústrias e técnicos que trabalham na atividade leiteira afim de que a qualidade possa estar garantida também após o recolhimento do produto nas propriedades;

8.Que o Programa Mais Leite Saudável do Ministério da Agricultura possa ser executado pelas cooperativas e pela EMATER de forma a atender o conjunto dos agricultores familiares, auxiliando-os no aumento da produtividade e da qualidade do leite;

9.Criação de um Programa Estadual de Gestão Rural que possa auxiliar agricultores produtores de leite e prosseguir na atividade com sustentabilidade e viabilidade econômica;

10.Apoio a programas de assistência técnica grupais instituindo unidades de referencia no trabalho de gestão, qualidade e escala da atividade leiteira;

11.Capacitação de produtores em seu meio e também nos centros de treinamento do Emater (Erechim, Bom Progresso, Nova Petrópolis, Teutônia).

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