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10/10/2015

         

 

Porto Alegre, 10 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.079

 

 Setor lácteo gaúcho cresceu 103% nos últimos onze anos, afirma Sindilat/RS
Panorama do setor foi apresentado durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado
 
 

O Rio Grande do Sul produz mais de 4,8 bilhões de litros leite/ano, um crescimento de 103% nos últimos onze anos. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (10 de julho) pelo secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Darlan Palharini, durante audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, em Ijuí. De acordo com o dirigente, o setor vem crescendo ano a ano e o excedente precisa ser exportado. "Só nesses primeiros seis meses, entraram 64 milhões de quilos de produtos lácteos vindos do exterior para concorrer com a produção nacional. Esse volume corresponde a 41 dias de produção do Rio Grande do Sul", alertou. Hoje, a cadeia láctea responde por 2,67% do PIB do Estado, representando R$ 8 bilhões, e movimenta mais de 105 mil produtores no Estado. 

Nesse sentido, Palharini comemora a decisão do governo russo de liberar a exportação de leite em pó por onze indústrias brasileiras. Esta é a primeira vez que o Brasil venderá esse produto aos russos. Até então, a exportação estava concentrada apenas no queijo e na manteiga, esse último produto com liberação apenas esse ano. O anúncio foi feito na última terça-feira, durante missão do governo brasileiro à Rússia, que conta com a presença do presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra. "Mas ainda precisamos conquistar novos mercados e, para isso, o setor lácteo deve estar presente em todas as comitivas que irão tratar deste tema no mercado internacional", enfatizou Darlan Palharini. Entre os mercados que poderão ser alvo do Brasil estão China, Colômbia e Panamá.  "Precisamos continuar crescendo", relatou.

Palharini também anunciou a vinda de uma comitiva do Ministério da Agricultura (MAPA) para habilitar o Estado no Sisbi Lácteos (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal). A medida, que vinha sendo pleiteada pelo sindicato, permitirá a comercialização segura de produtos lácteos dentro e fora do Estado.

A audiência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária foi conduzida pela senadora Ana Amélia Lemos, presidente da comissão, a fim de discutir os mercados e as perspectivas para o futuro da produção leiteira no Brasil. A Região Noroeste foi escolhida para sediar o debate por ser o principal polo de produção de leite no Estado e o segundo maior produtor do país. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

 
 
 
 
Sindilat/RS acompanha apresentação de projeto do Centro de Pesquisa em Lácteos
Solenidade foi acompanhada pelo secretário-executivo, Darlan Palharini, na ACI de Ijuí

O secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, acompanhou, na manhã desta sexta-feira (10 de julho), a apresentação do projeto de implantação do Centro de Pesquisa em Lácteos, em Ijuí. Segundo Palharini, a implementação do projeto proporcionará mais competitividade ao setor primário, através da disponibilidade de tecnologia genética, bem como treinamento a produtores. "Além disso, teremos uma modernização do setor, através do incremento de novas linhas de produtos", destacou Palharini.

O projeto foi apresentado pelo reitor da Unijuí, Martinho Luís Kelm, com o intuito de se firmarem parcerias público-privadas (PPPs) para a sua efetivação. Já há interesse nessas parcerias por parte do Sindilat/RS e da Lactalis, representada por Guilherme Portella. A apresentação contou ainda com as presenças do secretário Estadual da Agricultura, Ernani Polo, do secretário do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, da senadora Ana Amélia Lemos, que preside a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, além de representantes do setor. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

MAPA estabelece os preços mínimos do leite para 2015/16

Foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria nº 142, de 08 de julho de 2015 do Mapa, que estabelece os preços mínimos para o leite. A Conab divulgará em seu site os preços de referência para Empréstimo do Governo Federal (EGF).
Os preços mínimos estabelecidos para o leite foram os seguintes: para a s regiões Sul e Sudeste, R$0,76/litro; para o Centro-Oeste (exceto MT), R$0,74/litro; para o Norte e MT, R$0,68; para o Nordeste, R$0,78.

Abaixo, segue a portaria publicada no Diário Oficial da União:

GABINETE DA MINISTRA
PORTARIA N 142, DE 8 DE JULHO DE 2015

A MINISTRA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, INTERINA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no § 1 do art. 5 do Decreto-Lei n 79, de 19 de dezembro de 1966, alterado pela Lei n 11.775, de 17 de setembro de 2008, e o que consta do Processo n 21000.003865/2015-92, resolve:

Art. 1 Publicar os preços mínimos para as culturas de verão das safras 2015/2016 e 2016, para os produtos extrativos e culturas regionais da safra 2015/2016, conforme anexos I a IV desta Portaria, fixados pelo Conselho Monetário Nacional, respectivamente por meio dos Votos CMN 36/2015, 37/2015 e 38/2015.

Art. 2 Os preços mínimos de que trata esta Portaria são estabelecidos em favor dos produtores.

Art. 3 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Abaixo a tabela do ANEXO IV.

 

 As informações são do DOU.
 
 

Brasileiro é reeleito vice-presidente do Codex Alimentarius
O brasileiro Guilherme Antonio da Costa Júnior foi reeleito ontem vice¬presidente do Codex Alimentarius, referência internacional para a solução de disputas sobre inocuidade alimentar e proteção da saúde do consumidor.
Guilherme da Costa, que é fiscal federal agropecuário e médico veterinário do Ministério da Agricultura do Brasil, recebeu 134 votos de um total de 169 países representados em reunião em Genebra.
Ele é atualmente diretor do Departamento de Assuntos Comerciais da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do ministério e foi adido agrícola na Organização Mundial do Comércio (OMC) durante quatro anos, em Genebra.
A Comissão do Codex Alimentarius foi estabelecida em 1963 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O brasileiro terá papel importante em temas relacionados à rotulagem de alimentos, higiene alimentar, aditivos alimentares, resíduos de pesticidas e de medicamentos veterinários, códigos de práticas e recomendações internacionais sobre sistemas de inspeção e certificação oficiais na importação e exportação de alimentos. (Valor Econômico) 
 
 

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