Pular para o conteúdo

Segmento lácteo foi tema do programa Conversar Cruzadas

19/05/2015

Tv com4O segmento lácteo foi o tema do programa Conversas Cruzadas apresentado pelo jornalista Cláudio Brito nesta segunda-feira (18/05) na TV Com. Participaram do debates o secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini; o diretor da Comissão do Leite da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e presidente do Conseleite/RS, Jorge Rodrigues; professora da Faculdade de Veterinária da UFRGS – Inspeção e tecnologia de leite, Andrea Troller Pinto e o diretor da Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura e Pecuária do RS, Fernando Groff.

Darlan Palharini lembrou a parceria do Sindilat com a Embrapa para adotar medidores de vazão e coleta automática de leite cru que serão colocados diretamente nos caminhões que transportam o produto a granel da propriedade rural às indústrias e cooperativas do setor lácteo. Esses equipamentos eliminam o manuseio do produto. “É um caminho natural para um setor que pretende exportar e, ao mesmo tempo, atender as especificações das instruções normativas 51 e 62 do Ministério da Agricultura e Pecuária que garantem a qualidade do produto. ” Acrescentou que os 40 mil litros de leite que apresentaram problemas, conforme investigações do Ministério Público ocorridas em maio, representam 0,015% do total de 13 milhões de litros produzidos diariamente no Estado. Outro fato ressaltado por Palharini é que a última operação do Ministério Público somente teve sucesso por contar com o apoio de escuta telefônica, o que demonstra a dificuldade de descobrir via exames de laboratório.

Ao conferir o site do Ministério Público, o apresentador Cláudio Brito leu que os produtos lácteos finais não apresentaram nenhuma inconformidade. Portanto, o consumidor não foi prejudicado e somente as indústrias tiveram prejuízo em adquirir uma matéria prima com alguns índices abaixo do padrão.

Segundo Jorge Rodrigues, a luta contra as fraudes deve ser com responsabilidade, respeitando quem produz com qualidade, que é a grande maioria. “Temos fiscalização e investigação eficiente e constante dos fiscais federais, estaduais e municipais, além do Ministério Público. Por isso, o leite gaúcho é um dos melhores do Brasil. A excepcionalidade é a fraude, enquanto a regra é a qualidade. Temos que deixar isso claro, pois 60% do leite gaúcho é exportado para outros estados. ”

Groff acrescentou que as fiscalizações são uma rotina na Secretaria da Agricultura e que isso garante um produto saudável. A professora Andrea Pinto disse que não tem a menor dúvida que o leite gaúcho e seus derivados tem qualidade. “Não devemos condenar toda a cadeia leiteira de forma irresponsável. O consumidor pode continuar consumindo leite e seus derivados tranquilamente. As ocorrências de fraude mostram que temos fiscalização e o volume é mínimo perto do total de leite produzido. ” Ela acrescentou, ainda, que a perda nutricional do leite acontece quando é fervido pelo consumidor e não na transformação do leite em UHT ou na pasteurização. (ComEfeito Comunicação Estratégica)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *