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A Breunig Agricultura e Pecuária, de Condor (RS), consagrou-se na 1ª edição do Prêmio Referência Leiteira. A propriedade da família Breunig somou 243,12 pontos, destacando-se por sua eficiência produtiva e qualidade do leite. A Granja Cichelero, de Carlos Barbosa (RS), levou o segundo lugar com 202,35 pontos. A terceira colocação ficou com a Cabanha DS, de Vila Lângaro (RS), que acumulou 197,04 pontos. O mérito, concedido por Secretaria da Agricultura, Emater/RS e Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) foi entregue nesta quarta-feira (31/8) em cerimônia na Casa da Indústria de Laticínios - Quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

A família Breunig também foi reconhecida em primeiro lugar na categoria Produtividade da Mão de Obra, onde foi analisada a correlação entre a quantidade de litros de leite produzidos e o número de pessoas envolvidas, considerando seu grau de dedicação em termos de carga horária e capacidade laboral. A propriedade somou 422,537 litros/pessoa/ ano. O segundo lugar ficou com a Cabanha DS, de Marcos Moretti Secco, de Vila Lângaro (RS), que atingiu pontuação de 310,027. A propriedade Família Rhoden, de Armando José Rhoden, de Tupandi (RS), fez 278,448 litros/pessoa/ano, conquistando a terceira colocação.

Na categoria Qualidade do Leite, o primeiro lugar foi conquistado pela Estância das Pedras, de Gabriel Lorenzon, de Água Santa (RS), que alcançou 116,52 pontos. Em segundo lugar ficou a Cabanha Ventana, de Carmem Petersen Dias da Costa, de Boa Vista do Incra (RS), com 115,33 pontos. Logo em seguida, destacou-se a Agropecuária Nova Esperança, de Fabrício Balerini, de Vespasiano Correa (RS), com 106,25 pontos. A categoria classificou índices qualitativos do leite como a Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT).

A Agropecuária Pfeifer, de Darci Sérgio Pfeifer, de Condor (RS), sagrou-se na categoria Produtividade da Terra, com 48,019 litros de leite por hectare/ano. Já a Granja Saling, de Rude Saling, de São Martinho (RS), alcançou pontuação de 39,932, ficando em segundo lugar. A terceira colocação foi conquistada pela Granja Cichelero, de Daniel Cichelero, de Carlos Barbosa (RS), com 39,724 litros de leite por hectare/ano.

Na ocasião, também foi lançada a 2ª edição do Prêmio Referência Leiteira. A expectativa, segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, é que ainda mais produtores participem a fim de reconhecer o trabalho realizado em prol do desenvolvimento do setor. “Estamos muito satisfeitos com o resultado desse primeiro ano. Por meio dos dados compilados, podemos ver que os produtores estão no caminho certo, trabalhando para entregar um leite de qualidade à indústria e aos consumidores finais”.

Segundo o gerente técnico da Emater/RS, Jaime Eduardo Ries, o prêmio é um reconhecimento importante ao trabalho desses valorosos produtores que se dedicam incansavelmente a produzir um alimento de extrema qualidade e necessário para a alimentação humana. “Começamos a ter referências de produtividade para o RS, com um número significativo de propriedades para que os produtores possam ver os potenciais que podem ser atingidos”.

Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF).

Foto: Grasiela Duarte

Para marcar seus 52 anos comemorados nesta quinta-feira (1°/7), o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) preparou um relatório com dados estatísticos do setor e de sua atuação. O documento será entregue nesta sexta-feira (2/7) a parlamentares que estarão no Estado durante agenda da Subcomissão do Leite da Câmara Federal na sede da CCGL, em Cruz Alta (RS). De acordo com Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat, os dados evidenciam o peso da atividade leiteira para a economia gaúcha e sua importância na geração de emprego, renda, tributos e, consequentemente, riquezas ao Rio Grande do Sul. “Nossa proposta é fazer com que essas informações circulem em todas as esferas e sirvam de subsídio para tomadas de decisões estratégicas”, afirmou Palharini. A partir desta primeira edição, a ideia é que o material seja atualizado mensalmente e sirva de fonte de informação para diferentes agentes do setor produtivo.

O Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de leite do Brasil, com um volume que alcança 4,27 bilhões de litros/ano (12,26% da produção nacional). São 242 indústrias submetidas às inspeções de SIF, SISBI, CISPOA e SIM. A atividade é desenvolvida por 152.489 produtores em 457 dos 497 municípios gaúchos. Entre os produtores gaúchos, 50.664 realizam entrega de leite regularmente às indústrias estabelecidas no Estado. O plantel atual é de 1,18 milhão de vacas em ordenha.

No documento, o Sindilat compilou dados de produção, ações de fomento e projetos relevantes para a cadeia produtiva. Destaque também para a atuação do Conseleite, para o retorno do Fundoleite e para os encontros técnicos realizados pelo Rio Grande do Sul em 2019 por conta da entrada em vigor das Instruções Normativas 76 e 77 do Ministério da Agricultura. Também mostra a presença permanente do Sindilat e de suas 25 indústrias associadas em fóruns que tratam do mercado exportador, ações tributárias, mercadológicas e de incentivo ao consumo de leite e seus derivados.

O documento na íntegra está disponível em:
https://www.sindilat.com.br/site/2021/07/01/o-setor-lacteo-gaucho-junho-2021/

Os dados compilados no documento têm como fonte Ministério da Agricultura (Mapa), Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado (SEAPDR), Emater-RS, G100, FIL/IDF, FEE, IBGE, Fundesa e Sefaz.