As compras de leite em pó aumentaram 8% em volume, em relação a 2013, e as de queijos dispararam em 31%, alcançando 62 mil toneladas. As importações de produtos de produtos lácteos pela China, em 2014, alcançaram níveis sem precedentes para o leite em pó integral, leite em pó desnatado, e queijos, mas todo o aumento ocorreu em compras efetuadas no primeiro semestre, informou a Dairy Trader. Os importadores chineses praticamente desapareceram no segundo semestre, fato que ajudou a pressionar ainda mais o mercado internacional de diversos produtos. As compras de leite em pó integral (670 mil toneladas) e leite em pó desnatado (252 mil toneladas) aumentaram 8% em relação a 2013. (Infortambo)
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Governo eleva mistura de etanol na gasolina para 27%, diz UNICA
A mistura de etanol anidro na gasolina passará para 27 por cento, ante os atuais 25 por cento, informou nesta segunda-feira a presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, após uma reunião na Casa Civil, no Palácio do Planalto, para tratar do assunto. A nova mistura, uma demanda antiga do setor sucroalcooleiro, deverá vigorar a partir de 15 de fevereiro. (Reuters)
Agicultura
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou que pretende “reajustar a metodologia” da Política de Garantia de Preços Mínimos para todos os produtos agrícolas. A mudança deve ocorrer após a realização de estudo envolvendo universidades e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). (Jornal do Comércio)
Cai custo do trabalho em dólar
Pela primeira vez desde 2008, o peso dos salários, em dólar, caiu para a indústria. De acordo com série elaborada pelo Banco Central, o chamado custo unitário do trabalho (CUT) recuou 3,8% em 2013 (janeiro a novembro). Esse indicador aponta quanto aumentou ou diminuiu o custo do trabalho por unidade produzida - um automóvel, um sapato, uma caixa de fósforo, por exemplo. Por isso, ele é considerado um indicador de competitividade. O custo unitário do trabalho cresce se o salário cresce acima da produtividade, e cai quando a produtividade supera o crescimento do salário. A queda de 3,8% no custo do trabalho foi influenciada por um ganho de produtividade na indústria e pela própria desvalorização do real, já que a conta do BC mede esse indicador em dólar. Para economistas, esse ganho é muito pequeno e apenas "arranha" a perda acumulada nos últimos anos. Pela série do Banco Central, esse custo subiu expressivos 54% no acumulado de 2009 a 2012. A conta mais simples que pode ser feita para indicar a produtividade do trabalho na indústria mostra que ela cresceu 2,5% no ano passado, resultado de um aumento de 1,4% na produção feito com volume 1,1 menor de horas pagas. O pesquisador Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), minimiza os impactos positivos que possam vir dessa recuperação do custo do trabalho. Para ele, o câmbio explica boa parte da queda do custo, porque os salários ainda sobem acima da produtividade. Olhando apenas para os salários na indústria, a pesquisa do IBGE mostrou que, de janeiro a novembro, o rendimento médio real do trabalhador assalariado aumentou 2,8% (abaixo da produtividade), enquanto o custo total da folha salarial subiu 1,7% (abaixo da produtividade).
Rabobank vê maior consolidação do setor de lácteos no Brasil
Em relatório, o banco destaca que a concentração do mercado do leite no país é baixa na comparação com outros países da América Latina Os recentes investimentos e transações das companhias de lácteos no Brasil sugerem uma maior consolidação do setor no futuro, avalia o Rabobank. Em relatório, o banco destaca que a concentração do mercado do leite no país é baixa na comparação com outros países da América Latina. Enquanto as dez maiores companhias brasileiras do setor detêm uma participação de 33% no mercado nacional, nos demais países da região esse porcentual supera os 60%. A diferença, segundo a instituição, faz do Brasil um mercado estratégico. “Negócios recentes no mercado brasileiro – incluindo a aquisição das operações de lácteos da BRF pela Lactalis, a reestruturação e venda de diversos ativos da LBR, bem como a aquisição de 50% da Itambé pela Vigor – sinalizam um aumento gradual na consolidação”, explica o analista André Padilla. Segundo ele, as pequenas e médias empresas do setor enfrentam dificuldades para aumentar suas margens e competir com grandes companhias, o que deve abrir espaço para que empresas como Lactalis, Nestlé, Vigor e Danone aumentem suas fatias de mercado. O banco, no entanto, destaca que o aumento de capital (não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina) demandará mais garantias do poder público.
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Sindilat diz que problemas no Estado são transitórios
Entidade que representa indústrias lácteas alega que cenário atual é reflexo dos baixos resultados econômicos obtidos no ano passado. O novo presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Alexandre Guerra , assumiu a direção da entidade em meio a um cenário preocupante, segundo produtores e dirigentes sindicais. De acordo com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), mais de 20 mil famílias que fornecem leite para a indústria estão com pagamentos atrasados e com dificuldade para vender a produção aos laticínios. Guerra responde afirmando que os casos de inadimplência são pontuais. Quanto à compra do produto, o presidente do Sindilat também não vê problemas generalizados. “Na verdade, a maioria dos nossos associados estão operando dentro das suas capacidades”, detalha.