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Laticínios pedem urgência em solução para bloqueio de caminhões

O Sindicato da Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat) vem a público solicitar uma rápida resposta do governo ao pleito dos caminhoneiros que realizam manifestação nas estradas gaúchas e de todo o Brasil pela redução do preço do óleo diesel. O ato está represando cargas de produtos perecíveis da cadeia produtiva nas vias gaúchas e já compromete a atividade fabril nesta terça-feira (22/5).

Sem a liberação dos veículos, os laticínios gaúchos ficam impossibilitados de realizar a captação de 12,6 milhões de litros de cru em 65 mil propriedades rurais do Rio Grande do Sul. O leite é um produto vivo e sujeito a rígidas normas de captação. Se os veículos não chegarem às propriedades dentro do prazo, os produtores terão sua produção descartada, um prejuízo gigantesco para um setor que vive momento de dificuldade ímpar em sua história.

O Sindilat compreende a legitimidade da manifestação e se solidarizam com o movimento dos caminhoneiros, mas, em caráter emergencial, solicita que o governo e as autoridades competentes negociem com os manifestantes a flexibilização para o livre trânsito de caminhões de leite carregados ou não, até porque estes estão devidamente identificados para essa finalidade conforme prevê a Lei do Leite.

Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil 

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