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22/04/2016

         

Porto Alegre, 22 de abril de 2016                                                Ano 10- N° 2.251

 

   Lácteos/NZ
Temperaturas amenas e umidade em todas as regiões proporcionam boas taxas de crescimento do volumoso e a produção está melhor do que a prevista inicialmente, principalmente no Norte. No Sul, as noites frias impactam sobre a temperatura do solo, afetando o desenvolvimento dos pastos.

A taxa de vacas secas está maior do que o normal, em torno de 15-16% em Canterbury. Acrescente-se as mastites, e os produtores não têm novilhas suficientes para repor o rebanho. A cadeia de carne bovina está comprometida até maio com o abate de vacas leiteiras. Cresce o número de fazendas à venda entre aqueles que não possuem alimentação excedente que lhes permita esperar. O bem-estar animal foi para consulta pública e depois da exposição por anos, os cuidados com os bezerros estão em julgamento. O resultado do globalDairyTrade na madrugada trouxe um alívio muito necessário para os preços do leite, com elevação de 7% nos preços do leite em pó integral liderando a alta. Analistas sugerem que a demanda pode estar crescendo, mas o mercado ainda é frágil. 

A Fonterra propôs reduzir suas diretorias, de 13 para 11, e 6, incluindo o presidente, devem ser agricultores. Não é o suficiente para os críticos, mas é um passo na direção certa. Com a pressão dos acionistas, no futuro a redução pode ser ainda maior. A Cooperativa continua perdendo fatias de mercado para suas principais concorrentes, Syblait, Open Country Dairy e Westland. Se não ouvir os produtores, poderá perdê-los. Aumentam os indícios de que em 2017, antes mesmo de qualquer recuperação de preços, muitas fazendas fecharão, sendo um teste para os altamente endividados. O ASB continua com previsões mais otimistas que os outros bancos, sugerindo que a próxima temporada poderá iniciar com o preço a NZ$ 5/kgMS e terminar em NZ$ 6/kgMS.

A Westland abriu uma nova planta de leite UHT em Rolleston com perspectivas de agregar valor ao leite fluido, produzindo leite fresco. Com isto o novo relatório já adicionou NZ$ 0,20/kgMS ao pagamento dos fornecedores. (interest.co.nz - Tradução livre: Terra Viva)
 
Produção/AR 

Mauricio Minetti, produtor de leite de Esperanza, Santa Fe, disse que a crise provocada pelas chuvas no setor produtivo, que inundaram os campos da região, "é desesperadora". "Choveu até 700 mm em algumas regiões. Isto é insustentável para qualquer tipo de produção", declarou Minetti a Radio 10.

"Não somente as fazendas de leite são afetadas, mas também o complexo soja. A soja apodreceu na terra", lamentou. Ainda assim, é preciso ordenhar as vacas todos os dias, mesmo que as estradas estejam interrompidas, e o leite não pode ser coletado. Esclareceu que "ordenham 50% do que teria que ser ordenhado". Minetti adiantou que a situação é crítica e que "os animais permanecem o dia todo no barro e na água", pois precisamos encontrar lugares onde não tenha água para que eles possam descansar à noite. Acrescentou que Esperanza tem pouca infraestrutura, e se bem que ainda não estejam incomunicáveis, advertiu que "não falta muito" para que isto aconteça. Lembrou, contudo, que as estradas estão "intransitáveis" e que muitas vezes "as crianças nem podem ir à escola". (Ãmbito.com - Tradução livre: Terra Viva)


Produção/UE 

Alguns países da União Europeia estudam se aplicam ou não a redução de produção de leite com base no artigo 222, enquanto algumas cooperativas já adotaram a medida. Este é o caso da austríaca Gmundner Dairy, que decidiu pagar um prêmio aos produtores que entregarem menos leite e multar que entregar mais. O preço base que paga a cooperativa está em torno de € 0,295/litro.

Foi estabelecido que os sócios que entreguem entre 5 e 10% menos em relação ao mesmo mês do ano passado, receberão um prêmio entre € 0,008 e € 0,022/litro. Mas aqueles que entregarem de 5 a 10% mais, na mesma comparação, serão descontados entre € 0,023/litro e € 0,045/litro, ou seja, a multa será superior ao prêmio. Gmundner Dairy é a terceira indústria de laticínio mais importante da Áustria, com um faturamento de 205 milhões de euros, com 2.800 sócios e 330 empregados. Coleta 900.000 litros de leite diariamente, para transformar em leite de consumo e queijo. Cerca de 50% de sua produção é exportada para mais de 15 países. A cooperativa holandesa FrieslandCampina já adotou essa política de premiar a redução, em janeiro passado. A cooperativa pagou um prêmio de € 0,02/kg de leite no período compreendido entre 1º de janeiro a 11 de fevereiro de 2016, aos pecuaristas que não aumentaram ou reduziram suas entregas de leite. Tomaram como período de referência a média das entregas diárias entre 13 e 17 de dezembro de 2015. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)


Nestlé 

A lealdade do consumidor brasileiro aponta Nestlé e Nescafé entre as marcas mais fortes do Brasil em 2015. O ranking foi elaborado a partir de pesquisa com 14 mil consumidores brasileiros, em iniciativa da revista IstoÉ Dinheiro em parceria com a Kantar Vermeer, consultoria do grupo britânico WPP.

A premiação foi realizada nessa sexta-feira, 15, em São Paulo, e apresentou o resultado de duas pesquisas: "A Marca Mais Forte do Brasil" e a "A Marca Mais Valiosa do Brasil". A Nestlé conquistou o 15ª lugar no prêmio "A Marca Mais Forte do Brasil" e Nescafé ficou na 8º posição. Nescafé também aparece com destaque no ranking das marcas mais fortes da última década, na 8ª colocação, à frente de marcas como Google e Facebook. Desde seu lançamento, NESCAFÉ® sempre foi líder no mercado brasileiro de café solúvel. No âmbito mundial, a marca é a mais valiosa da Nestlé e quarta mais valiosa no segmento de alimentos. A Nestlé está presente no Brasil desde 1921, quando inaugurou sua primeira fábrica, na cidade paulista de Araras. Hoje, a Nestlé Brasil e suas empresas coligadas estão presentes em 99% dos lares brasileiros, segundo pesquisa realizada pela KantarWorldpanel. (Cidade Marketing)


Consumo 

O agravamento da crise econômica brasileira tem mudado os hábitos de consumo da população. As compras de bens duráveis já vinham sendo adiadas há algum tempo. Mas, agora, os consumidores já estão alterando até mesmo a relação com os produtos essenciais, uma vez que 74% deles admitem uma piora na qualidade das compras em supermercado.

A mudança se deu via troca de marcas pelas mais baratas, redução, ou até mesmo abandono de consumo de determinados produtos. Os dados compõem a pesquisa Pulso Brasil, da Ipsos, realizada por meio de entrevistas com 1.200 pessoas em 72 municípios brasileiros. "As pessoas já vinham mudando o comportamento com relação às compras de bens como automóveis e imóveis. Mas decidimos investigar como é o impacto da crise no dia a dia dos brasileiros e quais as perspectivas em médio e longo prazos", explica o diretor de contas da Public Affair da Ipsos no Brasil, responsável pela pesquisa Pulso Brasil, Danilo Cersosimo. Dentre aqueles que admitiram ter piorado a qualidade das compras nos supermercados, 72% estão trocando o que compravam por marcas mais baratas, 61% estão comprando menos produtos e 41% estão deixando de comprar certos produtos que antes faziam parte da cesta familiar. (Diário do Comércio)
 

Aprovado o PL dos Integrados
O Projeto de Lei dos Integrados foi aprovado dia 20/04 no Senado. O texto cria um padrão contratual para sanar divergências nos litígios que se referem a fornecimento de insumos aos produtores de aves e suínos integrados, valores devidos, responsabilidades em caso de problema na atividade ou prazos, entre outros. A matéria havia sido encaminhada para a Câmara dos Deputados, onde foi alterada na forma de substitutivo, que agora foi confirmado pelos senadores e segue para a sanção presidencial. "Na economia brasileira, a suinocultura, a avicultura, laticínios e setor de tabaco funcionam muito bem com esse sistema de integrados, só que havia um vazio legal", observou a senadora Ana Amélia Lemos, autora da proposta. "Não havia nenhuma regulamentação para estabelecer direitos e deveres dessas relações". (Correio do Povo)
 

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