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16/03/2015

         

Porto Alegre, 16 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.226

 

    Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em fevereiro de 2016 e a projeção dos valores de referência para o mês de Março de 2016, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. 

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Março de 2016 é de R$ 1,8447/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleite.com.br/conseleite. (Fonte: Conseleite/PR) 
 
 
  
Laticínios Santa Mônica associa-se ao Sindilat

A Laticínios Santa Mônica, de Esperança do Sul (RS), é a mais nova associada do Sindilat. A parceria com o sindicato teve início em janeiro deste ano. Segundo o diretor da empresa, Luciano Possebon, a adesão é uma importante oportunidade para se aproximar do mercado e das novidades do setor.

Fundada em outubro de 2009, a empresa está localizada na região noroeste do Rio Grande do Sul e possui capacidade de processamento de 150 mil litros/dia. A indústria gaúcha atua na produção de queijo do tipo prato e é responsável pelo emprego direto de mais de 75 funcionários. Com a associação ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, a Santa Mônica pretende consolidar-se como marca e aumentar a qualidade da sua produção. "Há mais de seis anos trabalhamos para se destacar no mercado de queijos e agora, ao lado do sindicato, buscamos fortalecer nossa imagem junto ao mercado e o consumidor", salientou Possebon. 

Além da indústria em solo gaúcho, a Laticínios Santa Mônica também possui uma fábrica em Catanduva (PR). No estado paranaense, dedica-se à produção de queijo mussarela. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Languiru reelege diretoria para a gestão 2016/2020

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 12 de março, a Cooperativa Languiru, de Teutônia, reelegeu a atual diretoria da empresa. O presidente Dirceu Bayer e o vice-presidente Renato Kreimeier permanecem à frente da cooperativa até 2020. "Assumimos com a responsabilidade de buscar uma Languiru cada vez mais saudável. Temos um futuro promissor para a cooperativa e apostamos muito na sucessão na Languiru e nas propriedades rurais de nossos associados", destacou Bayer.

 
Presidente reeleito, Dirceu Bayer, agradeceu a confiança. Foto: Leandro Augusto Hamester

Como secretário foi eleito o associado Roque Silvio Schneider. Os conselheiros efetivos são Aldo Bortolo Pedrussi, Flávio João Walter, Erni Germano Lautert e Lotario Dickel, tendo como suplentes Diego Augusto Dickel, Renato Aschebrock, Jonas Rafael Schneider e Jair Duarte de Vargas. O Conselho Fiscal eleito é composto pelos efetivos Eliseu Wahlbrinck, Valério Trapp e Zilmar Rutz, tendo como suplentes Valmir Günter Osterkamp, Marco Alexandre Klafke e Romeu Drebes. 

Durante a assembleia, que contou com a participação de 200 pessoas, entre associados, colaboradores e autoridades, também foi apresentado demonstrativo econômico da Languiru. Em 2015, a cooperativa alcançou um faturamento bruto de 1,128 bilhão, consolidando-se como a terceira maior cooperativa de produção do Rio Grande do Sul. A expectativa para 2016 é de que o percentual de crescimento fique em torno de 10%, chegando a R$ 1,2 bilhões em faturamento bruto. (Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat, com informações da Cooperativa Languiru)

Nove entre dez brasileiros compraram leite condensado em 2015 e produto segue estável na crise
 
Enquanto muitos produtos deixaram de marcar presença nos lares brasileiros em 2015, o leite condensado seguiu sendo consumido pela população. Nove em cada dez domicílios compraram o produto ao menos uma vez no ano passado. A média de consumo foi de mais de uma embalagem de 395 gramas por mês. As informações são da Kantar Worldpanel.

O levantamento aponta ainda que o crescimento do mercado do item se estabilizou, com uma retração de 0,2% tanto em volume quando em valor, em relação a 2014. O gasto médio com o ingrediente básico de doces como o brigadeiro foi de R$ 5,82 por ida ao ponto de venda, com compra de 830 gramas em cada visita.

Outra conclusão do estudo é que o Grande Rio de Janeiro é a região com maior frequência de compra e volume de leite condensado por ocasião - 7,6 vezes e 913 gramas médias por viagem. Além disso, os dados dão conta de que o crescimento dos atacadistas impede a retração da categoria, uma vez que o canal tem volume por ocasião 20% maior que os demais.

O estudo revela ainda que a tradicional latinha de leite condensado segue perdendo espaço ano após ano, abrindo espaço para as caixinhas. Em 2011, por exemplo, a embalagem de metal respondia por 40,2%, enquanto a cartonada registrava 59,8%. No ano passado, os números passaram, respectivamente, para 19,9% e 80,1%. (As informações são da Kantar Worldpanel e do MaxPress)

 
Lucro da Vigor mais que dobrou em 2015

A Vigor Alimentos, empresa controlada pela holding J&F, encerrou 2015 com um lucro líquido consolidado de R$ 242,8 milhões, mais do que o dobro dos R$ 120,031 milhões do ano anterior. No período, a receita líquida consolidada da empresa de lácteos alcançou R$ 5,219 bilhões, incremento de 18,8% sobre 2014. O avanço se deve à expansão das vendas para outras regiões do Brasil ¬ como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Estados do Norte ¬, o que levou ao aumento de 25% na base de clientes, para 72 mil pontos de venda no país. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado da Vigor também teve crescimento expressivo, de 28,6%, no ano passado, para R$ 456,4 milhões. Esse número exclui efeito do ganho de ágio da aquisição da Danúbio pela Vigor no primeiro semestre de 2015. A margem Ebtida da Vigor subiu 0,7 ponto percentual, para 8,7% no ano que passou. Os dados consolidados da Vigor incluem a participação de 50% na mineira Itambé Alimentos. O diretor-¬presidente da Vigor, Gilberto Xandó, disse que os resultados refletem a estratégia, definida nos últimos dois anos, de ampliar as vendas para regiões além do Estado de São Paulo, do crescimento da base de clientes e do investimento em "inovação", especialmente com a categoria de iogurte grego. Ele afirmou ainda que nos últimos dois anos a Vigor investiu na melhoria da qualidade de seus produtos, com reposicionamento da marca, o que permitiu "reprecificar" a companhia. 

O forte investimento em publicidade em 2015 também contribuiu para o desempenho. "Nada é surpresa. Vemos, sucessivamente, oito a 10 trimestres com evolução gradual dos resultados", disse Xandó. De acordo com o executivo, a Vigor continuou crescendo na categoria grego em 2015 e num ritmo mais forte do que o mercado. Citando dados Nielsen, ele afirmou que enquanto o mercado de grego cresceu 35% em valor no ano passado no país, o avanço da categoria para a Vigor foi de 60%. Os volumes comercializados pela Vigor (consolidados) totalizaram 921,9 mil toneladas em 2015, alta de 11,8%. A categoria de lácteos, que concentra os produtos de maior valor agregado, teve vendas de 261,3 mil toneladas, aumento de 12,7%. Embora tenha melhorado o desempenho, a Vigor enfrentou alta de custos em 2015, principalmente dos chamados preços administrados, e tomou medidas para ampliar a eficiência em suas fábricas, segundo Xandó. "Tivemos de repassar [ a alta para os produtos finais]", afirmou. Em média, o aumento de preços foi de 9% a 12% ao longo de 2015. O custo dos produtos vendidos (CPV) no consolidado da Vigor somou R$ 3,642 bilhões em 2015, ou 69,8% da receita líquida. O CPV havia sido equivalente a 72,3% no ano anterior, segundo a Vigor. Graças sobretudo à melhora operacional, a Vigor Alimentos conseguiu reduzir sua alavancagem financeira (relação entre a dívida líquida e o Ebitda) no ano passado. No fim de 2015, ela era de 1,7 vez; havia encerrado 2014, em 2,2 vezes. 

O endividamento líquido consolidado no fim de 2015 ficou em R$ 753,4 milhões, R$ 13,9 milhões a menos que em dezembro de 2014. Segundo o diretor¬presidente da Vigor, a dívida caiu pouco porque, além dos investimentos em 2015 ¬ tanto em Capex quanto em marketing ¬, a empresa optou por terminar o ano com o "caixa reforçado". Para isso, fez captações financeiras, alongando o prazo médio da dívida e reduzindo seu custo médio. No fim de dezembro de 2015, o caixa da Vigor alcançou R$ 561,7 milhões, equivalente a 94,2% da dívida bruta de curto prazo da empresa. Os investimentos da Vigor somaram R$ 200 milhões em 2015, conforme Xandó, sendo cerca de R$ 90 milhões na unidade em construção em Barra do Piraí (RJ), que deve começar a operar neste semestre. Os resultados consolidados da Vigor no último trimestre de 2015 também melhoraram na comparação com o mesmo intervalo um ano antes. A empresa fechou o período com lucro líquido de R$ 50,436 milhões, alta de 26,9% sobre o mesmo intervalo de 2014. Já a receita líquida somou R$ 1,476 bilhão, aumento de 27,4%, e o Ebitda alcançou R$ 145,256 milhões (alta de 42,2%). (Valor Econômico)

 
 

Leite: melhorar a qualidade é o desafio do Brasil
A melhoria da qualidade do leite é um grande desafio no Brasil. Esse foi um dos principais enfoques do Fórum Estadual do Leite, que aconteceu nesta quarta-feira, dia 9, durante a Expodireto, em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul.  Para acessar o vídeo, CLIQUE AQUI. (Canal Rural)


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